31/08/2010

aqui sem ti

trabalhando no estrangeiro

A vista paradisíaca da piscina:




















Ahhhh, o mar...















O tecto do quarto















O meu LCD















Área de Descanso:















Uma mancha de nhanha no cortinado...
















Também tirei uma foto ao fundo da sanita depois de ter comido uma caixa de figos.

vibrações

Agora no Facebook toda a gente me manda "boas vibrações".
Pessoalmente, podem meter as boas vibrações no caralho.
Fui destacado para trabalhar uma semana no Algarve; seria interessante, não fosse o pequeno detalhe de não ter um pintelho de um corno para fazer aqui. Ainda para mais, estou sozinho.
Hoje de manhã fui ao multibanco. Assim que me despachei fui abordado por uma mulherzinha que me perguntou se era em determinado sentido que se colocava o cartão na ranhura. Apeteceu-me dizer-lhe que o metesse no rêgo.
Voltei há pouco tempo de férias. Estive em Curral de Moinas sem internet ou GPRS durante 15 dias. Curiosamente, não me apeteceu morrer; em contrapartida, consegui atravessar uma espinha de 2 cm no fundo da gargante e fui de cana para o hospital de campanha de lá do sítio.
Não tinham espátulas para baixar a língua, não tinham pinças e ainda me perguntaram se eu sabia montar um laringoscópio (será assim que se escreve?). Em alternativa, e como tinha pressa de voltar para casa porque a minha santa sogra estava a fritar alheiras caseiras para o jantar, aceitei que a doutora me repuxasse a língua até foder o freio à mesma - isto enquanto uma enfermeira em pânico me sacava a espinha com uma pinça da grossura de um dedo.
Voltando ao Allgarve... o hotel onde me colocaram deve ser o must cá do sítio.
Tem 4 estrelas e um bordel em frente da porta principal. Só isto diria muita coisa, não fosse o facto do meu quarto ter o tecto carregado de manchas de humidade, a alcatifa estar mais cagada que o meu rabo depois de comer figos e ter uma teia de aranha a servir de tecto na varanda. Ah, se a isso juntarmos a merda do ar condicionado que faz mais barulho que os vizinhos do quarto ao lado a dar a trancada e a casa de banho que deve ter sido importada da área de descanso da A2... estou no paraíso.
Este post não foi escrito ao abrigo do acordo ortográfico. O motivo é simples: considerando que os meus antepassados ensinaram os brasileiros, angolanos e afins a falar a nossa língua, não me parece lógico falar a língua deles sendo que ainda para mais, é uma derivação da nossa.