31/12/2007

2007

Um ano de merda...
Era simpático que 2008 fosse melhor. Fofo, diria mesmo.

última anotação

Estava aqui a lembrar-me.
O Popeye.
O gajo comia espinafres porque eram saudáveis. Por outro lado, estava sempre de cachimbo na boca, a fumar.

Adoro cenas coerentes.

a caminho do ano novo

A 'coisa' já ronca.
Qual dragão fedorento, hiberna ruidosamente no sofá.
Pergunto-me onde está a Bela Adormecida e a minha montada.
Começo a sentir-me o Shreck; só falta mesmo o Burro.

O Pato bloga...
Venha a meia-noite rapidamente para abrir a garrafa.

Sempre o último...

Aí está...
Com o novo ano a chegar, começa-se a ouvir todo o tipo de merdas na televisão.
É o último telejornal do ano, o último episódio do Friends do ano, o último episódio da novela do ano, o último filme porno do ano... sem contar com as merdas que nos passam pela cabeça ao longo de todo o dia!
Hoje fiz a minha última intervenção num servidor deste ano, fiz o último reset a uma password este ano, dei o meu último suporte técnico do ano, enviei o último email deste ano, peguei pela última vez no carro este ano, fiz o último jantar do ano, lavei a loiça pela última vez este ano... foda-se... é um bocado irritante...
Será este o último post do ano?
Quem sabe...
Nesta altura do ano fomenta-se a estratégia do último. O importante é que seja o último, como se fosse diferente do próximo ano. É um bocado naquela onda... ok, ena, iupii, configurei uma das impressoras da empresa pela última vez este ano... o mais certo é aquela merda dar outra vez buraco e tenho de repetir o procedimento daqui a quinze dias... ya, a primeira vez do próximo ano, lol.
E não, não vou usar a piada fácil do último esgalhanço do ano; seria demasiado fácil. No fundo, seria uma piada própria de malta com programas na televisão... não é coisa de Patos.

Casamento de Sonho

É verdade... outra vez a velha piada.
Hoje à noite, não percam na TVI, um "Casamento de Sonho" em directo do Campo Pequeno.
Eu explico.
É um programa que se baseia numa série de Vacas, a competir entre si pelo mesmo Boi.
Faz sentido terem escolhido o Campo Pequeno como palco deste espectáculo...

28/12/2007

Festividades de Ano Novo

Parte 1 - a reclamação

Considerando que este ano que agora termina foi o que vulgarmente se designa por bela foda, o mínimo que se pode esperar do próximo é que não seja um balde de merda completo pelos meus cornos de pato abaixo.
Nunca percebi a alegria de comemorar um novo ano.
Na realidade, comemora-se uma ponta de corno, visto que nunca sabemos ao certo o que nos vai acontecer no ano seguinte. Pelo contrário, no último dia de cada ano, um gajo sempre se pode sentar sozinho no sofá, com uma garrafa não mão e, enquanto espera pela batida das 24:00, dá um último suspiro no ano que passa e pensa: "foda-se".
O que é estúpido é comemorar a passagem de uma data. Tipo... podíamos comemorar a passagem dos meses. Todo o final de mês, a malta juntava-se para emborcar e ver o fogo no Terreiro do Paço. "Ehhhh, viva o mês novo!".
Ou então comemorar a passagem das semanas. Temos 52, o que dava 52 rambóias para facturar.
Porque comemorar a passagem do ano, é assim como que um pormenor administrativo e burocrático. "Ehhhh! Vai acabar o ano!" Emborcas meia garrafa de espumante. "Ehhhh! Vai começar o ano!" Pimba, emborca-se o resto.
Parece fofo. E depois a malta volta toda a casa completamente tocada e no dia seguinte já nem sequer se lembra da passagem do ano.

Parte 2: a constatação da realidade

De qualquer forma, a entrada do ano será uma bela merda tal como o Natal.
No fundo divide-se o ninho em duas partes diferentes. Eu, o portátil e a mesa; a 'coisa' e o sofá. A diferença brutal é que no ano novo não vou ter de acordá-la à meia-noite para trocar presentes.
Assim como assim, calada e a dormir sempre está melhor que a foder-me os cornos a toda a hora.
Por vezes até fico bastante contente com as alcunhas que me arranjam no trabalho... sempre é mais fofo do que em casa, onde me gastam o nome com lamúrias e queixumes.
O ideal é um gajo andar sempre a rir, contando piadas e dizendo merda. Entre o percurso trabalho-casa há sempre tempo suficiente para mandar o mundo para o caralho, pontapeando gatos e caixotes de lixo. Em casa, lembra-me os tempos de pinguim... ajeitar a gravata e ficar calado.
Sim, porque afinal, há sempre algo que não está bem. O comer sem sal, o comer com sal, a casa-de-banho arrumada, a casa-de-banho desarrumada ou até mesmo o dia que está de chuva quando deveria estar de sol. No fundo, o culpado é sempre o mesmo: o macaco. Ou melhor, o pato.
Tem sorte. Ainda tem quem lhe faça o comer e arrume minimamente a casa. Eu por exemplo, não tenho.

Parte 3: previsões

Como sempre, prognósticos só após o resultado.
Este ano foi tão negro que a Lei de Murphy aqui já nem sequer tem efeito.
Tenho sérias dúvidas que o próximo ano seja pior. Pode até ser igual, mas dificilmente pior. Mas nunca fiando.
Pode ser desta que seja ceifado por um tractor ou uma merda assim.
A única coisa que prevejo que seja minimamente fofa é o facto de vir aí mais um aninho de pato. Algures a meio do ano, estarei um ano mais velho. Até aos 50 não me queixo... depois logo se verá se preciso de medicação.
Mais previsões... sim, muito possivelmente deverei ter de meter o meu carro na oficina mais duas ou três vezes (não comprem as primeiras séries... a sério) e deverei continuar a reclamar durante mais 12 meses, pelo que os meus leitores poderão sempre continuar a acompanhar online a minha conversa de merda.

Finalmente, as afirmações que me marcaram este ano:

"És um cebola mole" (esta foi altamente)
"És um fofinho" (não perguntem nada...)
"És estranho!" (sim, sou...)
"És uma rena" (ok, mas esquecendo o facto das renas terem cornos)
"És um cabrão" (o gajo da distribuição do pão aqui da zona quando retirei a cadeira que lhe tinham posto na rua a marcar lugar e estacionei nesse mesmo lugar)

Cumprimentos patinos!
De certeza que ainda aqui voltarei antes do final do ano.

26/12/2007

Finalmente!!!

É dia 26.
Já não é Natal. Fixe!
Até para o ano!

25/12/2007

quase, quase

Por falar em Natal, até me parece estranho que não tenhamos especialistas natalícios para comentar o Natal na televisão...
Acho que soava bem, uma vez por outra, termos um elfo ou um gnomo no telejornal defendendo compulsivamente a sua opinião acerca do Pai Natal ter passado primeiro pela Rússia ou pelo Reino Unido. E já que somos tão generosos, por que não uma rena, de nariz vermelho e grandes chifres, comentando a sua posição acerca dos abusos contra o Sindicato das Renas?
De facto, com tanto técnico e especialista, espanta-me mesmo que não haja um a estabelecer a ponte entre o comum mortal e o verdadeiro Natal, inatingível e inacessível. Gostava de ver um especialista em Natal. A sério. Seria fofo.
Como um amigo meu, por exemplo, que comprou um ninho novo há pouco tempo.
Precisamente por ser um ninho novo, o meu amigo vai detectando aos poucos pequenos defeitos que de melhor ou pior forma, o construtor vai tentando remediar.
Em duas das ocasiões em que estive em casa dele, tive o prazer de contactar com mais um especialista, daqueles que têm uma profissão tão inacessível ao mais comum dos engenheiros, que tive de me controlar para não morrer a rir.
O rapaz era um especialista em silicone, enviado pelo construtor.
Colocou silicone nos rodapés, silicone no pavimento flutuante, silicone nos lavabos, silicone no exaustor... às tantas o meu amigo questionou-o acerca de uma racha na parede. A primeira coisa que me veio aos cornos foi que o gajo iria tapar a racha com silicone... rotfl.
Mas é bom saber que há profissões como a do especialista em silicone. Essa e a do especialista em tirar bicas. Ou fazer bicos. lol
Dentro de muito, muito pouco tempo, o Natal vai acabar. Só me chateia o facto de saber que daqui a uma semana são as festividades do Ano Novo. Que, já agora, espero que seja melhor que este, que foi uma boa merda. Aliás, ainda está a ser.

Mais contente que saber que amanhã é dia de trabalho e que dentro de menos de três horas terminará este dia, só mesmo a felicidade de saber que dentro de minutos terminará o 'Natal do Ruca' na 2:... também já está a dar comigo em doido...
Aliás... já viram os desenhos animados do Ruca? É uma idiotice do início ao fim! E o puto, praí com 5 anos, todo careca... o Ruca tem leucemia ou os pais gostam que o filho seja espancado na escola?

Assustador...

marca 9999 no teu telemóvel

Marca 9 9 9 9 no teu telemóvel e envia o teu nome e o nome daquela pessoa especial para saberes se são compatíveis.

Já pensaram o quão imbecil esta merda é?
Tipo... vão dizer-me que a Joaquina nunca será compatível com o Leonardo. Ou que o Filomeno nunca terá a mínima hipótese com a Helena.
Chega a ser tão idiota que eu, na minha habitual diarreia mental, proponho mais um tema.
Verifiquem também se os pombinhos têm profissões compatíveis.
Podem sempre verificar que os médicos nunca terão hipóteses com motoristas, que as polícias devem esquecer qualquer relação com cozinheiros, ou até mesmo que os informáticos dão bons solteiros.
É um bocado estúpido acreditar que os nomes, astrologia, numerologia, matemática e afins possam ter alguma influência nas relações afectivas.
Afinal, o principal não se baseia em nada do referido atrás.
Não eram os grandes Xutos que diziam "se gosto de ti | se gostas de mim | se isso não chega | tens o mundo ao contrário"??? Pois é. Parece-me que pelo andar da carrugem, andará muito boa gente por este mundo fora que tem efectivamente o mundo ao contrário.
O que interessa se o nome dele começa com K e o dela com A? Importa assim tanto que ele ganhe X e ela Y? Ou que ela tenha uma profissão Z e ele seja completamente dedicado aos B?
Na realidade, ao iniciar uma relação, estamos a pensar em relacionar-nos com outra profissão, outra família, outra conta bancária ou, pura e simplesmente, com outra pessoa?
Mas concordo.
Continuem a ligar para o 9999, o 6666 ou até mesmo o 3333. Enviem os mais idiotas e espatafúrdios dados acerca dos pombinhos. Gastem fortunas em sms's e deixem mais uns quantos idiotas milionários.
Enquanto isso, esqueçam o que é realmente importante. Parece que é isso que realmente interessa.

Cumprimentos Patinos.

Feliz Natal

Apesar de tudo, não poderia deixar de passar por aqui para desejar aos meus poucos e fiéis leitores (se é que os tenho) um Feliz Natal.
O dia está quase quase a terminar, pelo que já só terei de passar novamente por isto dentro de 1 ano.
Há que encarar tudo com optimismo...

ano novo

Ah, claro.
E agora começamos com o 'já só faltam'.
Aqueles anúncios nojentos da Super Bock indicando o número de dias que faltam para o ano acabar.
Como se eu estivesse interessado em apanhar uma valente bebedeira com cerveja... ya, devem estar com sorte.
Não sei o que é pior, se o 'já só faltam' ou o 'há coisas fantásticas, não há?'.
Sim, porque pior que apanhar uma piela com cerveja, só mesmo três coisinhas sem sal a querem exibir a escassa inteligência no formato de cú e tetas... por que não se junta a fome à vontade de comer? Mais que as jovens parecem três farinheiras prestes a rebentar, façam um anúncio em conjunto.
As três meninas completamente bêbedas (a levar nalgum sítio em particular, ou em vários de uma forma geral) dizendo: 'Faltam 7 dias para o ano novo... há coisas fantásticas, não há?'.
O meu maior medo é que me entre um gajo pelo quarto e me puxe pela asa enquanto vai berrando: 'Pato Marques, estás pronto para arrasar?'

Até já.

24/12/2007

countdown

Faltam exactamente 24 horas e 20 minutos para o Natal de 2007 terminar.
Agora sim, tenho um bom motivo para celebrar.

mais Natal... :@

Como se não bastasse o Natal e tudo o que de mau acarreta, ainda tenho de levar com os filmes fofos na televisão.
Tipo... qual é a ideia da malta em passar só cenas com princesas e princípes encantados?
Pura imaginação!
Histórias fofas e finais felizes... tenham dó...
Mais valia enfiarem-me num contentor e atirarem-no para algum sítio fundo e inacessível. Sem televisão.

Essas merdas não existem!!! Atinem!!!
Foda-se.

e ainda mais Natal

Pois bem. As fases 1 e 2 (compras e jantar) foram concluídas com um mínimo de sucesso.
Relativamente à fase 1 consegui receber duas prendas e não ter nada para oferecer, o que é sempre fofo. Não que me tivesse esquecido, visto tratarem-se de grandes amigos. Simplesmente não pensei que quisessem trocar prendas... pelo que fiz figura de urso durante dois dias seguidos com duas pessoas diferentes.
Fica registado. Para o ano que vem, serei um tipo mais prático e comprarei presentes para todos os amigos. Considerem-no uma resolução de Ano Novo. Falando em resoluções, estava a pensar numa cena do 'Diário de Bridget Jones'... imaginava-me vestido de coelha a escrever num diário, ou melhor, num blog. rotfl.
Enfim.
Quanto à fase 2, sinto-me particularmente orgulhoso de mim mesmo.
Mesmo trabalhando de manhã e feito compras de última hora consegui fazer um bacalhau gratinado com bróculos fantástico. E lavar a loiça e arrumar a cozinha, o que é um grande feito.
Mas o bacalhau estava excelente. Se tivesse patas à mesa, hoje facturava. Ou não.
Claro que o bacalhau não é propriamente um afrodisíaco, mas gratinadinho e com o meu tempero... fantástico!
Por outro lado, e voltando à realidade, não tenho patas à mesa. Aliás, a bem dizer, não tenho ninguém à mesa.
A 'Coisa' continua para ali no sofá, libertando assim a mesa para os doces e o portátil.
Resta-me então inspirar bem fundo e passar à Fase 3 do Natal: sentar-me, abrir uma garrafinha do que quer que seja e tentar aguentar a merda de programas de Natal que vão passando na televisão.
Se sobreviver às primeiras horas, talvez ainda venha publicar mais qualquer coisa por aqui.

O bacalhau estava brutal. A sério.

Cumprimentos patinos.

23/12/2007

excelente...

é Natal, é Natal...

Foda-se.
Gosto sempre de arranjar algo com impacto para quando falo acerca do Natal.
Portanto, foda-se.
Espero que amanhã à noite dê algo de jeito na televisão. De qualquer forma, tenho já à mão a série especial do Lord of The Rings (10 horas, iupiii) para passar a Noite de Natal.
Ainda não decidi se é este ano que apanho uma valente piela. Mas penso que seria chato.
Por um lado, como tenciono blogar um bocado durante a noite, acabaria a dizer ainda mais merda que a que costumo dizer - não seria justo para os meus leitores (como se eu tivesse leitores, lol); por outro lado (na outra mão) como as pessoas que fazem o jantar, arrumam tudo e ainda têm de fazer o almoço do dia seguinte estão todas concentradas na minha pessoa, convém estar minimamente sóbrio.
Embora uma garrafa que me ofereceram há pouco tempo numa festa de Natal me ande a tentar bastante.
Confesso que se fosse um leitor deste blog ficaria a pensar no tarado que este Pato Marques deveria ser.
Muito possivelmente deixar-lhe-ia um comment qualquer com algo ofensivo.
Para dizer a verdade, não odeio propriamente o Natal de uma forma geral. Só o meu em particular. O que é porreiro. Assim, posso continuar a desejar com toda a sinceridade um Feliz Natal aos outros e sentar-me na mesa com o portátil a celebrar o meu Natal. Não me chateio assim tanto porque, na verdade, há malta que nem sequer a mesa e o portátil têm. Muitos vão curtir o Natal junto ao caixote de lixo.
Parece-me que o facto de sabermos que há sempre alguém pior que nós tem, no ser-humano, algo de quase terapêutico. Naquela onda... 'estou na merda', 'a sério? eu também', 'fixe, de repente fiquei porreiro'.
De manhã estava a ler nas notícias que umas associações de diabéticos andaram na Baixa a oferecer bolos-rei confeccionados com produtos que os diabéticos podem comer. A ideia a passar era a de que os diabéticos também mereciam ter Natal... e comer.
Fiquei a pensar no que diriam os putos que tomavam banho na Fonte Luminosa e que por ali dormiam... ah, mas esses que se fodam... não são diabéticos! lol.
O Conto de Natal, do Dickens, também calha aqui na maior.
Na história, o velho Scrooge era atormentado por três fantasmas. Curiosamente, eu, sou atormentado por apenas um, que se encontra deitado no sofá, gemendo, dormindo e fodendo-me os cornos.
De qualquer forma, não me queixo mesmo. Sou dos poucos priveligiados que conseguiu poupar no Natal. Comprei uma unica prenda. Ironicamente, para a prenda que tenho no sofá. lololol.
Felizmente, ando sempre muito bem humorado. Ou não.
Com sorte o Pai Natal aparece por cá amanhã para levar nos cornos.

22/12/2007

Só para que conste... afinal não limpei o rabo à conta do telefone. Encontrei-a.
Estava presente (e limpa) no fundo da mala, fazendo-me pagar 12MB numa ligação que só atinge os 8MB.
É como digo... fdp's...

Prometo não falar mais no Natal

Sim, eu prometo.
Ok, já que insistem... não prometo e vou continuar a bater no ceguinho.
Ou melhor, no Pai Natal.

Entretanto hoje passei no Olivais Shopping, essa grande maravilha lisboeta, paraíso da malta de fato de treino que passeia os Puntos amarelos com jantes de 17''...
Enfim, no átrio central lá estava o Pai Natal (ou um dos seus sósias, nunca sei) a querer dar comigo em doido.
Desde pequeno que tenho esta tara e ninguém me convence do contrário... o Pai Natal é um velhinho rebarbado, que passa o ano inteiro com anõezinhos pequeninos que 'trabalham' para ele e sempre que o vemos anda com criancinhas ao colo. O gajo deve ser pedófilo... Mais! Lembram-se do Bibi, da Casa Pia? Andava sempre com um casaco vermelho... há aqui demasiadas coincidências.
Mas hoje, de facto, tive pena de já não ser criança.
Andava por lá à solta uma ajudante do Pai Natal que pegava nas criancinhas.
Já não tinha idade para ser uma 'Filha Natal'... mas também não era uma 'Mãe Natal'.
Era... digamos... uma 'Sobrinha Natal' e muito bem fornecida.
O fatinho caía bem... mesmo na onda de Alheira de Mirandela. Nunca se sabe ao certo quando vai rebentar e deitar o recheio todo cá para fora. Fiquei com uma certa vontade de ir para o colinho dela. Há putos com sorte.
Se o Natal fosse mesmo assim, soando um bocado a orgia natalícia com Sobrinhas Natal até poderia ser que fosse mais suportável. Assim não.
Ironicamente, nos últimos dias, há algo que não me sai da cabeça. Sendo o Natal uma época de Paz, Amor e Felicidade, não me parece muito lógico que tenha de passar o meu no Inferno. Cada um tem o que merece, é um facto. Resta apenas fechar os olhos, aguentar sozinho metade do dia 24 e o dia 25 e (alegria) no dia 26 estarei novamente a trabalhar! Outside Hell...
Há que ser optimista.
Ainda ando a pensar em escrever ao Pai Natal. Ou ao Menino Jesus, quem sabe.
É um facto que já é tarde para enviar cartas mas, como bom informático, sempre posso optar pelo email.
Não ia pedir nada de especial. Pelo contrário. Como sou um bom patinho, queria apenas agradecer a prenda do ano passado. Sim, porque o Pai Natal é um amor e, como tal, decidiu dar-me uma foda de ano. E nem sequer foi uma foda de ano no sentido literal; andamos mesmo a apontar para a metáfora.
É como lhe queiramos chamar. Foda de ano, caralho de ano, merda de ano... enfim...
Portanto, não queria perder a oportunidade.
Pai Natal, para mim, foste como um Pai. Exactamente como o caralho do meu pai. De facto, começo a acreditar que o meu pai e o Pai Natal devem realmente ser a mesma pessoa.
Portanto, Pai Natal, este ano, se decidires voltar a descer pela chaminé da cozinha para me dares um saquinho de prendas igual ao do ano passado, estarei à tua espera. Espero-te com um pratinho de biscoitos feitos pela minha prendada pessoa, um copinho de leite e a minha faca preferida para arranjar a carne. És um fofo, beijinhos fofos. Metes as patas cá em casa e fodes-te.

Agora que penso nisso... carne de rena será alguma coisa de jeito?
Há carne de cavalo, de avestruz, de crocodilo... por que não de rena? Deve ser algo interessante.
De qualquer forma a dúvida paira sobre a minha pessoa.
Serei capaz de resistir a este Natal sem me atirar a mim ou ao animal da minha santa avó da janela do meu terceiro andar? É uma pena o Pai Natal não aparecer por cá. Sempre podia relembrar os meus tempos do judo e espancar o gajo... só pelo gozo.
O que me chateia é que se me atiro a mim do terceiro andar, para o ano não estarei por aqui a reclamar da puta de vida que tenho (que já se torna um hábito e, consequentemente, rotineira); se atiro a minha santa e infernal avó, para o ano estarei a ser enrabado por três gajos em Vale de Judeus; e se espanco o Pai Natal, ainda sou é espancado por milhares de putos... embora os africanos e os asiáticos fiquem adoravelmente contentes... e é sempre bom fazer alguém feliz.
Também me pergunto acerca da conta do telefone que já não sei onde a meti... mas estava capaz de jurar que expirava no dia 24 (imagine-se...). O mais provável é ter limpo o rabo a ela e agora tenho de esperar pelo 2º aviso... mas também, é o que merecem! Fdp's...

Cumprimentos patinos.

21/12/2007

mais Natal

Este ano estou de todo.
Vamos supor, mas apenas por breves instantes, que de facto o Natal até é algo fofo.
Imaginemos Unicórnios brancos e pequenas renas que pastam nas margens de um lago. Alegres duendes que correm aos pulos atrás das elfas que por sua vez tentam violar os gnomos. Criancinhas a rir num mundo sem desgastes consumistas.
Imaginaram?
Fixe!
Foda-se, então se é possível, por que raio é que é só um dia no ano?
Pelo que um gajo vê na televisão, até parece que o puto na Somália vai passar um dia excelente... sim, porque é Natal e, tal como dizia o cavaleiro da Dinamarca, 'hoje é noite de tréguas, hoje é noite de Natal'.
Este Natal, o puto na Etiópia não vai morrer. Vai comer 3 gramas de arroz bichado em vez dos habituais 2... ah, e de presente ainda leva um gafanhoto altamente nutritivo.
O Pai Natal deve ser Europeu ou Americano... só visita as casas dos brancos.
Ya, até parece... Um bacano vai a dobrar a esquina e encontra dois carecas que lhe querem fazer a folha; enquanto tem a bota de um enfiada no focinho e a ponta e mola do outro a atravessar-lhe as entranhas lembra-se de que 'é noite de tréguas, é noite de natal'. E fica logo tudo bem, os macacos até o levam ao hospital...
Mas o que é curioso é que as cenas não se processam assim.
O Natal é mais uma daquelas merdas que a malta estuda em engenharia. Um transístor será sempre um transístor, até ao dia em que deixa de ser transístor para ser outra cagada qualquer.
E assim, o preto na Somália continuará a ser o preto na Somália que mais cedo ou mais tarde irá embarcar numa barcaça no Senegal e afundar-se ao largo de Espanha; o bacano a dobrar a esquina será sempre o bacano a dobrar a esquina e a malta que tem sempre Natais de merda continuará a ser sempre a malta que tem Natais de merda. O Senegal é o Senegal, a esquina é a esquina, e a merda será sempre a mesma merda.
Isto porque o Natal vai e vem... mas a merda é eterna.
Depois há sempre uma coisa que me faz confusão.
O Natal celebra-se a 25, correcto? Mas a malta faz a festa sempre a 24. Um gajo nunca pergunta 'então pá, onde é que passas o Natal?'; pergunta-se é onde se irá passar a Consoada.
Muito raramente se consegue reunir o pessoal todo a 25... a malta junta-se a 24 e despede-se no dia 25, porque 26 é dia de trabalho.
E assim, o dia 25 de Dezembro não é mais que um dia para curtir a ressaca da noite anterior.
Assim de repente esta merda está a fazer-me imenso sentido.

Um último pensamento.
É este ano que no dia 25 a malta vem toda para a janela cantar o Parabéns a Você ao menino Jesus?

20/12/2007

em grande

Os juízes do tribunal constitucional, declararam inconstitucional três artigos da lei laboral relativa à carreira de juiz.

Sou só eu ou mais alguém nota aqui qualquer coisa estranha?


(já que falamos nisso, gostaria de me congratular com o 300º post deste ano neste blog nojento e miserável)

outra vez o Natal

Já toda a gente sabe que não morro de amores pelo Natal.
Aliás, não morro de amores por qualquer tipo de festa.
Simplesmente o Natal é ligeiramente mais irritante que tudo o resto.
Mas mais irritante que o Natal é a hipocrisia consumista associada a toda a época.
Sim, porque desde os três bacanos montados nos camelos - ou lá o que quer que fosse - se terem lembrado de oferecer o incenso, a mirra e outra merda qualquer (era ouro, não era?) ao puto acabado de nascer que a malta tem vindo a delirar com isto.
E como se não bastasse a hipocrisia consumista, ainda temos de aturar a lavagem ao cérebro dos putos como se nada fosse.
É verdade que sou um pato estranho. Sim, já se sabe que se fosse um pato-rena só poderia ser o Rudolfo. Nariz vermelho (o problema de pele não ajuda) e anti-social.
Enquanto a malta normal vê o telejornal enquanto faz o jantar, este pato vê os desenhos animados mais estúpidos possíveis na 2:. Antes ainda passavam o Dartacão, mas como também não interessa ter putos minimamente inteligentes...
Há um tipo irritante no programa dos putos que consegue estar meia hora numa conversa de merda. De facto, consegue ter uma conversa ainda mais merdosa que a minha! E garanto que a minha é sempre de merda.
O gajo faz papel de fantasma, de professor, de computador (sim, isso é lindo), de monge e de parvo, na sua própria pessoa.
No programa de hoje estava o génio a fazer a lista do que ia comprar aos amigos...
"Ora para o fantasma... um DVD do Gato Fedorento"; "para o raio que o parta, uma t-shirt do nosso programa"; "para o monge... ah, claro, um CD com as músicas do nosso show...".
Posso ser eu que sou paranóico, mas deu-me a leve sensação que o gajo só sugeriu presentes com o logo do canal público de televisão.
E assim se faz a cabeça dos putos. E assim os paizinhos ficam com os cornos em água porque as criancinhas querem ter a merda que aquele cabrãozinho andou a apregoar. E assim é o serviço público de televisão.
Só não percebo é que se estes canais de TV até têm destas estratégias de marketing, por que raio é que eu continuo a pagar a contribuição audiovisual na conta da Luz???

Engraçado, diria mesmo fofo, no meio de tudo isto, é que se os paizinhos apanham o filho no quarto a dar uma, a culpa é dos programas com conteúdo pornográfico na televisão; se os filhinhos decidem pegar numa caçadeira e começar a dizimar os amigos, a culpa é dos jogos de computador; mas se ficarem em frente da televisão a ver um palhaço a berrar "compra, compra, compra!" aí já não há problema...

16/12/2007

mais uma pedrada no charco

Só naquela... apeteceu-me mandar mais uma pedrada no charco da vida e dos/as desaparecidos/as...


15/12/2007

Internet People

Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Ou não.

Alertas

Certo, irritante começa a ser uma palavra demasiado suave para definir toda esta merda.
Já soa a eufemismo. Um pouco como o fofo.
De há uns tempos a esta parte, a malta começou a delirar com os alertas.
Está quente? Espeta-lhe com um alerta laranja que isso passa; está frio? alerta amarelo; não está de todo? alerta verde; foram ao rabo ao Sócrates? uhhhh... alerta vermelho...
Ya, compreendo que esteja um frio de rachar.
De facto, basta-me afastar um pouco do aquecedor para perceber que o frio faz-me fazer tremer até partes do corpo que eu nem sequer sabia que tinha... Assustador... bom, não tão assustador como ser atirado para uma mesa de fêmeas... mas é assustador q.b.
É um bocado naquela onda: está frio, ok. Já toda a gente percebeu que levantar o rabo de cama de manhã cedo para trabalhar é um pesadelo; até o meu concessionário já me mandou uma carta para levar o carro a uma inspecção extraordinária porque detectaram um problema no arranque a frio...; é um pesadelo do caraças adormecer numa cama meio-vazia porque não há mais um par de pés para partilhar calor humano...; mas o que é que esperavam??? Estamos a meio de Dezembro!!! Queriam temperaturas de Verão?
Na minha terra, um gajo lança um alerta quando há algo de anormal em determinado período espacio-temporal...
Mas não!!!! Não há aqui nada de anormal!!! Está um frio de fazer gelar o mais quente dos sovacos mas é o que acontece todos os anos, ano após ano, nesta altura do ano!!!

Mas sempre podemos lançar novo alerta.
Amanhã é domingo. Uhh... Alerta amarelo de véspera de dia de trabalho. Foda-se.

O que vale é que por estas bandas há sempre algo para comentar.
No fundo são modas.
Há uns tempos lançaram a moda das rotundas. Foi fixe. Já em Lisboa começa a ser uma cena marada mas basta que se afastem do centro urbano para perceberem que não fazem 100m sem aparecer uma rotunda. Deve ser rotundite crónica... degenerou em alertice imbecil.
Boa! Até podíamos criar um alerta para quando houvesse um espaço superior a 150m sem rotundas. E um novo sinal de trânsito: "Alerta: zona sem rotundas!".
Mais porreiro ainda é que normalmente as rotundas não se limitam a ser rotundas. São mais do que isso. São expositores para as maiores e mais imbecis merdas que se possam imaginar. Jardins, candeeiros, esculturas, fontes... é uma cena útil! Um gajo quer entrar na rotunda e não sabe ao certo o que se passa nas restantes entradas. É um 'pare, escute e olhe' ligeiramente distorcido: 'pare, escute e foda aí o carro todo'.

Também parece que em breve vamos aderir ao sistema de carta por pontos.
Basicamente, temos um plafond de pontos que podemos ir gastando a fazer merda nas estradas.
Um gajo gasta o quê... 1000 € para comprar a carta... e oferecem-lhe um cartão com pontos para ir trocando por asneirada nas estradas.
E um gajo que não faça merda? Melhor! Será que as atitudes de excelência são premiadas com mais pontos?
No outro dia ia a passar muito bem num cruzamento e um palhaço passou o vermelho e ia-me comendo a frente do carro. Como travei e consegui evitar o acidente... teria direito a mais pontos?
É que era altamente! E depois a malta podia usar os pontos no Continente.
Parece que estou a ver-me parado na 2ª circular à frente de um carro da bófia. "Sr. Agente, será que me podia descontar uns pontos na carta por um vale-refeição no MacDrive ali da frente?".
Até porque o sistema de pontos não é novo.
Aos anos que eu faço essa merda no jogo Need For Speed... a ideia é fazer merda e não ser apanhado. Se apanham um gajo, vão descontando pontos.
Na realidade é um bom sistema.
A ideia não é conduzir bem. O objectivo é não ser apanhado quando se conduz mal.
Falando nisso... a carta terá juros? No final do ano despejam alguns pontitos? E onde é que podemos levantar o catálogo dos ditos cujos? Só naquela... para saber o que se pode ganhar com isso.

Cumprimentos patinos!

12/12/2007

Natal

Mais um Natal a chegar.
Uma vez por ano, até o maior dos rábanos se torna rabino e tudo é paz e amor.
Devo dizer que é uma merda um bocado para o irritante. Passa ali mesmo ao lado da hipocrisia.
Mas a malta gosta e as criancinhas também. Aliás, só mesmo para elas é que deve ter piada.
Ainda não fiz a minha árvore mas só penso que quando a fizer vou andar até Janeiro a aspirar a sala de estar... é o dourado das bolinhas, os fiozinhos do raio que o parta, as pontas da árvore... tudo espalhado a sujar o chão e a dar comigo em doido (ainda mais).
E depois não se aspira só a sala.
É que a merda reside no facto de um gajo pisar aquilo tudo e andar a largar lixo pela casa toda.
Depois é fácil: ou se vive na merda ou se limpa.
Infelizmente, sou mais virado para a segunda opção.
Mas um gajo mete as patas num centro comercial e é só putos, mães, pais, uma azáfama...
Basicamente, habituei-me ao seguinte: não vou à Fnac, à Vobis, à Worten, onde quer que seja nesta época; evito as livrarias e as lojas de roupa; os cafés estão fora de questão, assim como a zona da restauração que, nestes dias, só serve para nos palmarem a carteira.
Ah, e os pais natais?
Tipo... Centenas de Pais Natais... Mães Natal, népia. Para além de soar um bocado apaneleirado, fico a pensar no que os Pais Natais podem fazer para... pronto... "aliviar a questão". Caímos então na onda das renas e fica explicado o facto de terem um rabo gigantesco.
"Oh rena, por que tens uma bunda tão grande?".
O Pai Natal do Centro Comercial do Campo Pequeno anda a começar a chatear-me valentemente. Começo a acreditar que se o gajo volta a meter-se comigo e a perguntar o que quero para o Natal, leva com uma marreta nos cornos que fica a ver coelhinhos da Páscoa até ao Ano Novo.
Até porque eu já não tenho idade para pedir nada ao Pai Natal; o Pai Natal já devia ter idade suficiente para perceber que nunca conseguiria atender ao meu desejo, por muito mais simples e básico que seja.

Mas vamos ter assunto para discutir até ao Ano Novo.
O meu sarcasmo relativamente às festas (aliás... que festas?) ainda vai durar algum tempo... até ao Dia de Reis, eventualmente!

Cumprimentos Patinos

10/12/2007

Universos Paralelos

A esta exacta hora, neste preciso momento, num outro qualquer canto do mundo, encontra-se alguém que se está sob o mesmo céu que eu.
Sob as mesmas estrelas, debaixo do mesmo luar, com pensamentos divergentes e ideias aproximadas.
Um outro eu que grasna graciosamente algures num lago brilhante e possivelmente gelado.
Com penas macias (certo... definitivamente, não exactamente como eu) e asas suaves, aguardando não se sabe ao certo o quê.
Mas as coisas são mesmo assim e, na realidade, nem sequer outro eu se poderá chamar, pois inevitavelmente tenderá a apontar para cisne.
Opinião pessoal, é um facto.
O meu outro eu, tão teimoso quanto eu e, muito provavelmente, bastante mais agradável que eu. O que é bom. Nada como as pequenas grandes diferenças que geram atracção como os pólos de um íman. Ou não. O problema do eu é que o deixamos de controlar e passa ele a controlar-nos a nós. O eu aproxima-se perigosamente dos heterónimos do meu eu, sendo cada eu um eu muito diferente do eu inicial.
Mas é desse eu que gosto.
Convicção é tudo, acho. Se não lutar pelo eu, de que vale a pena ser eu?
O interessante no meio disto tudo, é que com um pouco de sorte, o meu outro eu poderá estar também pensando neste meu eu... tal como este eu pensa nele.

Registo da noite: passei-me.

Eis a questão!

A malta não está habituada a estas coisas... mas garanto que o Pato Marques não passou para o outro lado.
Embora não tenha o hábito de publicar poesia neste blog, decidi abrir uma excepção.
Está realmente brutal.

É um poema do livro
Momentos Catárticos de Fátima Irene Pinto.

Há pessoas que nos libertam...
há outras que nos aprisionam e asfixiam.

Há pessoas capazes de extrair de nós o que há de melhor e mais bonito...
há outras que colocam em evidência toda a nossa imperfeição.

Há pessoas que nos tomam pela mão e nos conduzem...
há outras que nos empurram para o abismo da desorientação.

Há pessoas que semeiam flores de esperança e luz...
há outras que vão colocando espinhos na nossa cruz.

Há pessoas que nos injetam vida, otimismo, confiança...
há outras que aniquilam nosso equilíbrio e temperança.

Há pessoas que nos fazem multiplicar nossos poucos talentos...
há outras que nos fazem enterrar os poucos que supúnhamos ter.

Há pessoas que são balsâmicas em nossas vidas...
há outras que tornam completamente inócua a nossa lida.

Há pessoas que nos estruturam e nos levantam...
há outras que nos fragmentam e nos desmontam.

Assim posto, até onde o destino o permitir,
que possamos ficar longe daqueles que nos são corrosivos,
e que possamos ficar perto daqueles que nos são benfazejos.

Mas às vezes, por uma destas razões incompreensíveis da natureza humana,
descobrimos com espanto que há pessoas que simultaneamente nos elevam e nos abatem... nos levantam e nos derrubam...
nos apedrejam e deitam bálsamo nas nossas feridas.

E, mais perplexos ainda ficamos, quando constatamos que por um capricho
da Criação, ou quem sabe, da nossa mísera condição,
não somos vítimas passivas deste processo, e que vivendo e interagindo,
vamos nós também distribuindo (querendo ou não querendo) alegrias e dores, mágoas e alentos, luz e escuridão... Como se dançássemos em perfeita simetria
Ou como se contracenássemos em perfeita sintonia com os nossos
"balsâmicos algozes".
Tal é a humana condição... eis a questão!

Biografia da autora

Cumprimentos poéticos

09/12/2007

Pode ser que me engane (era excelente) mas estou com a leve sensação de que estamos fodidos...

08/12/2007

Preconceito

Expliquem-me somente uma coisa.
É um facto que não tenho grande cuidado com o meu aspecto e que deixo a barba por fazer durante semanas (homicida style); é também verdade que ando sempre com blusões ou casacos escuros (mas é um princípio básico de aquecimento... uso casacos quando tenho frio, e as roupas escuras retêm mais facilmente o calor... parece-me lógico); e finalmente, precisamente por ser um informático e o computador ser o meu objecto de trabalho, ando sempre com a minha fiel e confidente mochila com o meu fiel e confidente portátil...
Pareço um pato normal, certo?

Então por que raio, sempre que vou ao Pingo Doce com um casaco escuro, mochila às costas e a barba por fazer, o cabrão do segurança decide vigiar-me de perto? Tipo... já ando todos os dias com 4Kg às costas! O gajo acha que eu era capaz de meter mais alguma coisa na mochila?!!!
Pode ser paranóia, mas é altamente irritante. Vou ao corredor do leite e lá está ele a olhar para mim. O mesmo nas massas, no talho (ya... ia meter um bife ao bolso...), na padaria... é de loucos!!!
Ou é doente, ou então quer algo que não lhe vou dar.

06/12/2007

São quase 11 da noite...
Está um cheiro a caldeirada no prédio brutal. Quem será o doido a cozinhar a esta hora?

Patacoadas, parte 434

De facto, não compreendo a malta que acha que falar é bom e há que expor os problemas de uma forma clara e sucinta.
Na realidade, dá sempre merda. Ou então é o emissor que não tem jeito nenhum para isto.
O grande problema é quando se é demasiado teimoso ou, eventualmente, quando as certezas são de tal forma certas que se tornam mais definidas que o que seria normal. E depois sim, pareço um tarado. Mas não, é só a certeza absoluta a falar por mim.
O que gera mais uma cena complexa. Na faculdade sempre me disseram que não havia resultados com valores absolutos. Na realidade, tudo apresentava uma certa dose de incerteza. Tipo... 2+2 = 4 (considerando um erro de 6%)... merdas assim. É isso e o gajo da orbital de electrões... O electrão não está lá; existe é uma determinada possibilidade de ele existir. Mas mesmo não estando lá, a malta faz à mesma o cálculo como se ele lá estivesse e acaba tudo por ir parar ao cano no exame. Mas não faz mal. Enquanto são só os electrões, não há espiga.
Já na realidade mais real (aquela onde há dúvidas e certezas, mas onde cai sempre tudo na incerteza) começo a perceber que afinal as dúvidas, não sou eu que as tenho.
Mas o problema deve ser meu.
Há pouco tempo referiram algures que é uma pena eu não me rir mais vezes (ou pelo menos seria qualquer coisa assim)... (suspiro) mas a malta ainda não percebeu que não há motivos para???
O 'parte 434' é porque parece que é o meu 434º post neste recanto oculto da pseudo-humanidade patada (ou depenada).

29/11/2007

Best of IT

Como bom informático, não podia deixar passar isto.
Apesar de já ter uns meses, só hoje me decidi a publicar o vídeo.
(é normalmente o problema... demorar muito tempo a decidir o que quer que seja)
A Google, através do seu serviço de email (GMail) lançou o desafio a todos os seus utilizadores para filmarem uma pequena cena com o símbolo do GMail.
O resultado final, com as melhores cenas, foi este:


a quem quiser ouvir

É um facto que, muitas das vezes, o mundo desaba sobre nós.
É também um facto que, quando vemos tudo aquilo que fomos, somos, e desejamos conquistar, preso por um fino fio de linho ou a cair sob o efeito dominó, deixamos de acreditar que as coisas possam melhorar.
Uma realidade é que, quando a sensação que temos é que estamos enterrados na merda, ficamos irritantemente pessimistas, achando que já não vale a pena lutar por nada... nem por ninguém.
E, quando nos tornamos pessimistas a esse nível, não só pioramos tudo, como tentamos afastar aqueles que nos rodeiam e que efectivamente se preocupam connosco, com a ideia tola que se estiverem mais afastados, deixam de partilhar dos nossos problemas.
As frases e distâncias não fazem os outros ficar mais ou menos indiferentes.
É um pensamento próprio de um pessimista. E um pessimista sozinho é um perigo. Por esse mesmo motivo, estão lá os outros para ajudar. Não é um fardo; não é pena; as pessoas nutrem sentimentos umas pelas outras e, quando esses sentimentos são verdadeiros, não se olha a pessimismos.
Há que lembrar o Sam Wise... o Frodo tentou afastá-lo, tentou demovê-lo... mas o Sam, teimosamente, manteve-se ao se lado. E ambos conseguiram superar a prova.
O fundamental: quanto mais difícil parece ser a prova que nos é colocada à frente, mais gozo dá depois de a superarmos. Por muito cruel, estúpida ou injusta que tenha sido a situação. Há que olhar o problema de frente, e não desistir. Por muito cansados que estejamos.
É isso que faz de nós Patos(as).
Quando tudo parece negro... está sempre por lá alguém disposto(a) a partilhar e a ajudar. Mesmo as grandes dificuldades têm gozo é quando no final de tudo, muitos anos depois, nos sentamos com os patos netos (ou netos patos?) ao pé da lareira, e contamos o que se passou com um sorriso no bico. Sem nunca esquecer que, se conseguimos, foi por não desistirmos, por muito forte que fosse a vontade.
E podemos sempre lembrar quem não arredou pé e acreditou em nós.
No fundo, é disso que se trata.

Hoje, não parece o Pato Marques a falar. Ou melhor, a escrever.
Achei que já era hora de sair do meu sarcasmo e habitual pessimismo e tentar fazer entender algumas coisas a cabeças teimosas.

21/11/2007

raindrops keep falling on my head...

Penso que hoje não estou a 100% para escrever.
Por muito que tente, só me consigo lembrar de merda.
É verdade que, na maior parte das vezes, também este é um blog de merda. Simplesmente não estou a conseguir fazer evoluir as ideias na minha mente criativa.
Mas há uma coisa que me chateia um bocado.
A cena dos jornais gratuitos. Sim, é algo fofo.
Um gajo de manhã, está no carro a caminho do trabalho e, ao parar no semáforo, dão-lhe logo um jornal. Estaciona o carro e, ao atravessar a rua, lá estão os carrinhos dos jornais... ou a malta a dar os ditos cujos.
Detalhe: pode ser um bocado de paranóia, mas eu gosto mesmo é de ler o Destak.
Contudo, no semáforo, dão-me o Global. Ao atravessar a rua, levo com uma outra merda qualquer. E Destak... nada. Ou melhor, ele está lá. Na maioria das vezes, ou o carrinho do jornal já está vazio, ou então está à saída do metro no lado oposto da praça.
Começo a sentir-me "desperseguido". Afinal, a porra do jornal foge de quê? De mim, eventualmente e do azar que magnetizo? De certa forma até o compreendo. Eu se fosse o jornal faria o mesmo.
Só que os jornais não pensam. Na realidade, há sempre é alguém que pensa por eles. E, consequentemente, pensa também pelas massas. Não as italianas, mas sim as populacionais.
Mas se fosse uma massa, ao menos gostaria de ser penne. Tricolor, preferencialmente. Sempre achei alguma graça aqueles canudinhos coloridos... A isso e a elefantes cor-de-rosa com bolinhas amarelas.
Uma questão existencial... serei só eu ou o Murphy está mesmo correcto? Quando estão numa fila de trânsito, já repararam que a fila do lado anda sempre mais depressa? É que não há volta a dar. E se mudarem de fila... pumba, a outra começa a andar mais depressa. É algo marado, mesmo. De facto, existe até uma explicação científica que li algures num livro de curiosidades matemáticas. Mas seria demasiado maçador.
Tenho saudades do parabolóide hiperbólico. Era algo animado. Isso e o ponto sela...
Mas sinto ainda mais falta do rosmarinus officinalis. Muito possivelmente não estarei a fazer sentido nenhum. Mas também, já é hábito.

Cumprimentos Patinos

Revelações Obscuras

Agora que as cadeiras da licenciatura já estão mortas e enterradas...
Agora que já não tenho nada a perder, em todos os mais variados sentidos...
Agora, posso começar a revelar algum do meu dark side.
É um facto que tenho uma pancada valente nestes cornos. É também verdade que, como bom informático, há cenas que me fazem vibrar. Sim, vibrar nesse sentido, também.
Não sou homossexual, nem tenho nada contra esse pessoal. Na realidade, gosto até bastante de tudo o que seja sexo oposto. Sou selectivo, é verdade... mas um pato também olha. Um pato olha sempre, mesmo que não esteja minimamente interessado. Acabo de me enterrar em grande... mas sou honesto: olho para as patas de uma forma geral, mas apenas para uma Pata com um interesse particular.
Mas mudando de assunto. Dizia eu que não era homossexual. Isto só para esclarecer eventuais dúvidas das linhas seguintes.
Descobri nos primeiros anos de faculdade que, uma cena altamente "vibrante" eram as aulas de matemática. Em particular, as de Matemática Discreta.
Tipo... uma turma só com gajos, e um tipo com erecções durante as aulas. E não, não era uma professora.
A cena dos Grafos e dos Métodos de Cálculo é que me enchiam de... felicidade!
Felizmente nunca chegou a extremos mas, foi q.b. para me ter de dobrar na carteira.
Já sei que sou um gajo altamente passado... e com esta devo revelação devo estar prestes a ser internado.
Mas a sério. Aquela merda era brutal. E quando se chegava ao final da demonstração de um teorema, era uma sensação de leveza... bons tempos!
Façam-me só um pequeno favor. Nunca mais vamos falar disto, ok?

19/11/2007

trovoada

Sim, troveja.
Troveja bastante. E a antena gigantesca do Regimento de Transmissões mesmo aqui ao lado não ajuda nada a afastar os relâmpagos.
Enfim, o que vou dizer a seguir vai ser altamente marado.
Muito possivelmente deveria ser internado por isto.
Na realidade, era um comentário digno do outro blog, o Pato Preto Pato Branco... mas aquilo está tão fraco de leitores que dá muito mais gozo fazê-lo aqui.
Portanto.
Com a trovoada brutal que lá vai fora, o que era capaz de ter bastante piada, era enrolar um fio de cobre à volta do... bem, vocês sabem... deixar uma ponta de fora (uma ponta do fio...) a fazer de antena e ir correr todo nú para a rua só para ver o que acontecia.
Altamente...

18/11/2007

americanos no seu melhor

Mr. Bean no Inferno

Passividade

Estou diferente, creio.
Ando a perder a minha impulsividade patina e, o grande problema, é que ainda não consegui perceber se tal perda de impulsividade é ou não benéfica.
Por um lado, penso que era um pato demasiado nervoso, pronto a atirar-me da ponte caso fosse necessário; por outro lado, a calma tem o seu quê de relaxante. Temo apenas que a diminuição da impulsividade se possa reflectir num aumento de passividade. E isso não é de todo agradável. Nós, os patos, somos animais activos! (evitem as piadas manhosas, por favor).
Todos os meses, tenho o hábito de me ir prostituir ao Continente. Vou lá, faço as compras, raramente encontro o produto que quero, levo com filas gigantescas e malta nas caixas com um quociente de inteligência muito abaixo do que seria de esperar. Mas enfim, vou lá pagar o dízimo em troca de um talão que me dá uns cêntimos de desconto no gasóleo da Galp.
Hoje, como é hábito, fui abastecer com o dito talão. E hoje, o talão lembrou-se de teimar em não passar no leitor de códigos de barras.
Ora, estava um puto a atender que se lembrou de ser engraçado. Mais velho que este pato, mas com metade da vida... Bem, dizer que aquele palhaço estava a ser engraçado é já ser bastante simpático. De facto, o gajo estava era a armar-se em imbecil.
- Ah, sabe... o seu talão não está a querer passar... será que é falso?
- É... possivelmente... - respondi relaxadamente.
Então, o gajo começa com um monólogo tal, que quase poderia criar um blog com aquela merda. OBimboDaGalp.blogspot.com... seria só um exemplo.
- Pois, pode ser falso; sabe, não seria o primeiro que me aparecia aqui com um talão fotocopiado... ah, mas afinal já está a passar. Sempre é verdadeiro, eh eh. Mas há mesmo muita gente que aparece aqui a tentar enganar-me. Na maioria são mesmo os talões fotocopiados. Poderia ser o seu caso. Por acaso não foi, mas poderia ser.
De facto, há algum tempo atrás, teria ofendido a mãe dele seguindo-se um bom 'vai à merda'; mas achei que não valeria a pena. Ocorreu-me que sou eu o gajo instruído, o engenheiro informático... ele era o caixa da bomba da Galp. Pedi-lhe apenas o meu cartão de volta e deixei-o no seu alegre monólogo. Não da vagina, certamente, mas do cara de cú.
Tenho mais que fazer e em que pensar do que estar a perder tempo em mandar um imbecil à merda. É como dizem... não adianta discutir com um estúpido; para além de nos rebaixar ao seu nível, acaba por ganhar-nos em experiência.
Mas o gajo estava mesmo a pedir uma chave de rodas nos cornos...

back to work

Estava a desesperar... o fim de semana nunca mais terminava...
Felizmente, chega mais uma segunda-feira e com ela, menos 12 horas de Inferno diário.

ficam as saudades

Já perto da 1 hora... vou olhando para a cama gelada pelo canto do olho.
Como tantas vezes referi, o fiel cobertor continua por ali, observando-me com um olhar estranho. Ou então sou eu, que penso que é ele a olhar para mim. Afinal, o cobertor é apenas um cobertor...
Estão 11º C por estes lados, mas depois de umas horas sentado ao portátil, sinto apenas as pontas dos dedos, semi-aquecidas pela emanação calorífica do disco rígido a trabalhar... ou não. Pensando em Alguém consigo sempre aquecer um pouco mais. Mas não me sinto no direito de reclamar que está frio em Lx... afinal, por outras bandas mais a norte, embora no mesmo meridiano, deve estar bastante pior.
Vão-se os cobertores eléctricos, os post-its, portáteis e afins. Ficam as saudades. Ficam perguntas no ar, questões por resolver e/ou para serem resolvidas... e ficam também as saudades. Ficam demasiadas situações pendentes, ironicamente, e fica o momento mais impróprio para tudo desacontecer. E ficam as saudades.
Fica quase tudo, basicamente. Apenas o esquecimento desaparece porque há coisas que não se esquecem. E por muito irónico que possa parecer isto tudo, tem um certo retoque de malvadez... 'equilíbrio universal', dizem... acho que foi apenas uma grande sacanice de todo o conjunto para tentarem desiquilibrar os pratos da balança. Penso que se deram mal. Um dos pratos é demasiado teimosa para se deixar ir abaixo; o outro... sim, também é teimoso, mas para além disso é um informático... e os informáticos não desistem assim.
Passa o tempo, o pensamento mantém-se. E ficam as saudades. Até ao regresso. :'(
(Se calhar ainda não referi... mas tenho férias para gozar. E o Natal e o Ano Novo estão à porta... se quiseres, claro...)


Uma mensagem totalmente diferente.
Carissímos amigos: conhecem as regras. O que se escreve no blog, comenta-se no blog. O que é comentado sem necessidade, censura-se.

17/11/2007

Popóta

Se a malta comprar os livros da Popóta, vendidos algures numa conhecida superfície comercial, a Popóta ajuda os pobrezinhos; isto porque a Popóta quer que este ano, todos tenham um Feliz Natal.

1. Isto soa-me a chantagem;
2. Todos + Feliz Natal... para não variar, os patos não devem estar incluídos...
3. Popóta, mete é o teu livro pela peida acima...

Math...

Pergunto-me muitas vezes por que motivo têm de ser as coisas tão complicadas.
Tipo... se tivermos um rectângulo cuja razão entre os lados é o número de ouro, será sempre possível dividir esse rectângulo num quadrado e num outro rectângulo cuja razão entre os lados continuará a ser o número de ouro. Isto é uma coisa simples.
Pelo menos, nunca levantei grandes questões existenciais acerca disto.
Mas toda a malta acha a matemática uma questão demasiado complexa.
Por outro lado, situações simples, que se resolveriam com uma simples multiplexação de sinais segundo uma série de linhas de cobre e satélite, conseguiu transformar-se num autêntico Teorema Chinês dos Restos.
Nem isso... o Teorema Chinês dos Restos eu resolvia na boa. É mais um enigma do Caixeiro Viajante. E a própria contextualização do nome do enigma acaba por fazer um certo sentido.
Mesmo sem o desejar, acabo por achar uma certa piada.
Claro que os contextos variam... dependem de uma série de factores.
Ainda no seguimento da exponenciação das variáveis, parece-me a mim que o benefício da complicação dos factores convergirá numa certeza absoluta da qual inicialmente poderiam haver dúvidas. O grande problema dos teoremas é a certeza de que quando terminados e prontos a ser implementados, geram grandes vagas de confusão... na maior parte das vezes porque parece ser demasiado tarde para os implementar.
No fundo, a vida é como um grande exame de matemática... daqueles que o pessoal fazia na faculdade. Só quando faltam 5 minutos para o exame terminar é que a malta se lembra de que podia ter usado o Teorema XPTO, ou até mesmo o RTFM... Depois, ou somos mesmo muito habilidosos e arrotamos o teorema nos tais 5 minutos ou, metemos os pés pelas mãos e encalhamos tudo.
Falando nisso, o termo 'encalhar' entra aqui muito bem em toda esta problemática.
Em suma, o teorema que não se usou, a expressão algébrica não simplificada e o simples erro simpático na descrição do axioma, lixam esta merda toda.
Diferenças básicas: no exame, a malta podia sempre contar com a época de Setembro, a de trabalhador-estudante e cenas assim; @real_life muito raramente podemos ir à época especial para corrigir as asneiras do passado.
Questão fundamental (ainda por provar): será possível termos a nossa segunda oportunidade?
Gostaria mesmo de conseguir provar isto.
Gostaria de conseguir resolver isto pela afirmativa de forma a poder colocar a tão desejada label no meu Problema predilecto: c.q.d., como queríamos demonstrar.

16/11/2007

lições

No contexto dos últimos dias, o que se aprendeu:
  1. Se um gajo é sensível, é paneleiro;
  2. Se um gajo tem ideias a rondar aquela cena tabu, que é o romantismo, é paneleiro;
  3. Se um gajo se refere a alguma situação como 'fofa', é paneleiro;
  4. Se um gajo precisa de concentração para trabalhar, é paneleiro;
  5. Piadas estranhas são sinónimo de paneleirice;
  6. Se um gajo é diferente, de certeza que é paneleiro.
Como de facto tenho a certeza de que não sou paneleiro... nem me chateia assim tanto.

Silogismo do Ano:

Todos os patos marques são românticos e sensíveis;
O Pato Marques é um pato marques,
O Pato Marques é paneleiro.

Aí está... um silogismo fofo.

15/11/2007

brincadeiras


good news

Estou agora mesmo a ouvir no telejornal:

"os patos importados do Reino Unido não se encontram contaminados com a gripe das aves"

Fico contente. O mesmo aplica-se às patas?
Mesmo que não... também não me importo de ficar contaminado. Eventualmente até já estarei.

14/11/2007

beijos

Creio que já referi a problemática dos beijos algures. 'Algures' no sentido bloguesco. Felizmente a minha memória é boa e tenho uma excelente capacidade de me fazer de parvo. Assim, sei exactamente onde o referi. Mas, para quase todos os efeitos, não me lembro.
Como tal, esta noite, gostaria de focar um pouco mais esta situação.
Sou um pato dos novos tempos. Quando andava na escola, a malta tinha o hábito de cumprimentar as meninas com um beijo. Sempre foi uma cena que me fez alguma confusão. Muitas das vezes (o melhor seria dizer sempre) eu simplesmente fazia-me de desentendido e 'não percebia' que estavam a aproximar a cara para levarem mais um beijo. E, muitas das vezes, a sempre atenciosa malta fez questão de me chamar paneleiro...
Reparem... um beijo, e embora muitas vezes desprezemos isso, é algo único. Reparem ainda que, por muito que tentem, nunca conseguem dar dois beijos iguais. É algo que não é de todo possível.
Assim, um beijo, nunca é sempre o mesmo beijo. E por isso mesmo, é único. Indivisível.
Mas, estupidamente, o mais vulgar é uma pessoa encontrar alguém na rua e, mesmo que se cruzem apenas uma ou duas vezes ao dia, mesmo sem nenhum tipo de ligação afectiva, toca a cumprimentar com um beijo. E, ao atendermos o telefone, um beijo. E vemos aquela vizinha irritante que aparece no prédio duas vezes por ano... e também ela quer um beijo. E nos emails, e nas sms's... e a malta está sempre a mandar beijos. E o mais chato é que se nos mandam um beijo e depois não retribuímos, os tarados somos nós.
Um beijo, é algo muito nosso. Independentemente do tipo de beijo e da localização do mesmo, é um pouco de nós que concedemos a alguém por quem efectivamente temos afecto. Afecto, nos vários sentidos. Pode ser um afecto familiar, o afecto que temos por um(a) amigo(a) ou até mesmo um sentimento bastante mais profundo. O facto é que, um beijo nunca é simplesmente um beijo. E normalmente tendemos a trocá-los como se de sacos de supermercado se tratassem.
É um pouco hipócrita. Mandamos beijos mas não os sentimos verdadeiramente. Então, para quê mandá-los? Se é algo assim tão superficial, mandem-se cumprimentos, respeitos, o que quer que seja. Mas paremos com a história dos beijos.
Afinal, quem nunca quis dar ou receber aquele beijo especial da pessoa especial. É mais do que uma questão de lábios, pele e saliva (ou mesmo língua... como preferirem). A ideologia do beijo é uma questão bastante mais complexa. E, na realidade, ao atribuírmos beijos à toa, sem qualquer tipo de significado, caímos no erro de banalizar o conceito.
Os conceitos que se tornam banais são um perigo. Na verdade, deixam de ter qualquer tipo de significado.
O Carolino (o psicopata da 'Aparição') tinha alguma razão quando referia ao Professor que, se repetirmos várias vezes a mesma palavra, a mesma deixa de fazer sentido.
Vai um teste. Procurem dentro do vosso eu o mais profundo significado que conseguirem para um beijo. Agora comecem a repetir para vocês mesmos a palavra 'beijo'. Beijo, beijo, beijo, beijo... estranho, não é? As letras começam a confundir-se e a deixar de gerar a palavra no seu todo.
O mesmo acontece com o fabrico de beijos em série.
Penso que há que encarar um beijo não como algo abundante, mas sim como um recurso raro, que é necessário gerir muito bem.
Aconteceu há algum tempo com a expressão 'amo-te'. Ya... telenovelas, restaurantes... palavras ditas sem qualquer sentido para aqui e para ali. E agora não é mais que um amontoado de letras que normalmente se diz sem se sentir verdadeiramente o que seria suposto sentir.
E consigo lembrar-me de mais um ou dois termos que perderam totalmente toda a veracidade de factos.
Ainda os beijos. Tipo... ok, não me chateio que a malta não compreenda. O que me chateia é que, no final de contas, quando quero enviar um beijo a Alguém mesmo especial, sinto muitas vezes que o que estou a fazer é enviar algo tão banal, como se fosse um simples 'bom dia'. E não é de todo esse o sentimento enviado.
Neste ponto do post muito provavelmente já estarei a ser chamado de doido... é o habitual. Eventualmente um(a) ou dois(uas) leitores(as) compreenderão o que quero dizer (espero...). Mas a grande maioria achará simplesmente que sou doido.
Não condeno ninguém. Quero apenas fazer valer a minha opinião e reforçar que, um beijo enviado por mim, não é apenas um beijo. É algo que só ofereço a quem tem realmente um significado especial para mim.
Mas é somente uma opinião. Não passo de mais um doido que anda por aí...

Cumprimentos Patinos!
(já agora, lokj4U)

12/11/2007

...

Bem, vejamos então o estado das coisas.
Há muita coisa que dá que pensar.
Ando francamente assustado. Sim, por esse motivo também.
Acontece que começo a ficar viciado em mp3. E no Call of Duty 4... Ya, ainda não o comprei, mas já torci a demo até ao limite. Em todos os graus de dificuldade.
O que é de passar um bocado dos cornos, é que nunca parto do princípio básico que estou a meter balázios com uma Dragunov num qualquer gajo de uma democracia não-americana (estes detalhes ficam para o Pato Afonso... ele é que gosta de meter a CIA em estado de alerta); o facto é que, na minha posição de sniper, atrás de uma janela, vou desgastando o rato, mirando sucessivos alvos. Olha... a minha santa avó; olha, olha, o cabrãozinho que me fez chegar atrasado porque estacionou à minha frente; ena... um filho da puta da EMEL... não, são dois!! ena...; e, os que mais adoro: YUPIII, OLHA TANTOS CABRÕES DO HANDLING A SAIREM DAQUELE PRÉDIO!!! NÃO, ESTES MERECEM A G3... parecem aqueles patinhos no antigo tiro ao alvo da também antiga Feira Popular...
Sim, sejamos francos... não fossem aqueles filhos da puta que se queixam por acartar com malas... queixam-se de quê? Com uma taxa de desemprego brutal num país governado por inúteis, e queixam-se porque acartam com mais malas do que o que deviam? Queriam o quê? Subsídio? Tipo... por uma semana... bastava adiarem a merda da greve por uma semana... ou não a fazerem de todo!!! Filhos da puta, filhos da puta, filhos da puta! Seria fofo era terem sido vocês!
Bem, a minha tensão está outra vez a atingir valores assustadores. Sinto-o no meu pulso e nas veias prestes a estoirar nos meus cornos.
Agora já nada se pode fazer, e resta apenas esperar pacientemente.
Falando em EMEL (referi-os algures)... já repararam no focinho daqueles duendes de merda?
Estou convencido que a Autarquia deve ter pegado em todos os gajos mais reles que existiam nas cidades-dormitório da Grande Lisboa e meteu-os a multar. Autoridade? Que se fodam, também! Um fiscal da EMEL nunca fica bem na cidade... espanta os turistas. O melhor local para colocar um desses duendes verdes da merda é entre a borracha do pneu e o asfalto.
A sério. Olhem bem para as trombas de um desses cabrões. Parece mesmo que vieram da casa de chuto mais próxima...
E o mp3? Sim, assustador. O mp3 anda a devorar-me vivo. E o mais grave é que depois há músicas às quais vou fazendo loop... e ouço-as vezes e vezes e vezes sem fim. Devo estar prestes a ir para o manicómio... o meu cérebro caminha lentamente para uma fina camada viscosa prestes a escoar-se completamente pelas fossas nasais.
Para dizer a verdade, já nem sei ao certo o que estou para aqui a escrever.
Para não variar, ando para aqui a enrolar.
Acho que devo ser uma desonra para os antepassados patos que tão corajosamente viveram as suas vidinhas. Merda... estou outra vez a passar-me. E esta doida não se cala.
Será pedir muito, felicidade e sossego?
Deve ser... rendo-me! Venha mais uma sessão de COD4.

no one told me life was gonna be this way

Vá-se lá saber porquê... mas apeteceu-me fazer um post só com isto:

"No one could ever know me
No one could ever see me
Seems you're the only one who knows
What it's like to be me
Someone to face the day with
Make it through all the rest with
Someone I'll always laugh with
Even at my worst I'm best with you, yeah"

fofos

O meu actual chefe não acredita que, no meu anterior trabalho, eu tinha o vício do 'fofo'.
Pois... se o dia corria como merda, era um dia 'fofo'; ao atender um telefonema, por pior que fosse, seria um telefonema 'fofo'; as jovens que acorriam ao meu departamento... bom, essas eram as 'fofinhas' (calma... nunca tratei nenhuma assim); os trabalhos eram 'fofos', a vidinha era 'fofa' (e ainda é... foda-se), e até eu, era um 'fofinho'. Evitem piadas apaneleiradas... não é 'fofinho' nesse sentido.
Na realidade, penso que utilizei apenas uma vez o termo 'fofo' (ou melhor, 'fofa') no verdadeiro sentido da palavra. Embora me pareça que acabou por não ter grande efeito... pelo menos acabámos por nunca falar muito acerca disso... na verdade acabámos por nunca falar acerca de muita coisa de que deveríamos ter falado. Enfim, é mais um dos motivos para a vida 'fofa' que tenho.
Bom, histórias paralelas - que acabam por não ser paralelas, porque se interesectaram (e ainda interesectam) na vida deste pato - à parte e cruzando-se no infinito... agradecia apenas que os meus ex-colegas e amigos que 'sobreviveram' à minha fase do 'fofo', revelem aqui a verdade... para eu não andar a passar a imagem de tarado dos cornos no trabalho...

Cumprimentos e agradecimentos fofos!

(já agora... a fase do 'fofo' parece mesmo que vai voltar... foda-se...)


So no one told you life was gonna be this way
Your job's a joke, you're broke, your love life's D.O.A.

It's like you're always stuck in second gear
And it hasn't been your day, your week, your month,
or even your year
but..

I'll be there for you
When the rain starts to pour
I'll be there for you
Like I've been there before
I'll be there for you
'Cuz you're there for me too...

You're still in bed at ten
And work began at eight
You've burned your breakfast
So far... things are goin' great

Your mother warned you there'd be days like these
Oh but she didn't tell you when the world has brought
You down to your knees that...

I'll be there for you
When the rain starts to pour
I'll be there for you
Like I've been there before
I'll be there for you
'Cuz you're there for me too...

No one could ever know me
No one could ever see me
Seems you're the only one who knows
What it's like to be me
Someone to face the day with
Make it through all the rest with
Someone I'll always laugh with
Even at my worst I'm best with you, yeah

It's like you're always stuck in second gear
And it hasn't been your day, your week, your month,
or even your year...

I'll be there for you
When the rain starts to pour
I'll be there for you
Like I've been there before
I'll be there for you
'Cuz you're there for me too...

I'll be there for you
I'll be there for you
I'll be there for you
'Cuz you're there for me too...

11/11/2007

here without You

An hundred days had made me older
since the last time that I've saw your pretty face

A thousand lights had made me colder and I don’t think I can look at this the same

But all the miles had separate
They disappear now when I’m dreaming of your face

I’m here without you baby
but your still on my lonely mind
I think about you baby
and I dream about you all the time
I’m here without you baby
but your still with me in my dreams
And tonight it’s only you and me

The miles just keep rollin
as the people either way to say hello
I've heard this life is overrated
but I hope that it gets better as we go

I’m here without you baby
but your still on my lonely mind
I think about you baby
and I dream about you all the time
I’m here without you baby
but your still with me in my dreams
And tonight girl it’s only you and me

Everything I know,
and anywhere I go
it gets hard but it won’t take away my love
And when the last one falls,
when it’s all said and done
it get hard but it won’t take away my love

I’m here without you baby
but your still on my lonely mind
I think about you baby
and I dream about you all the time
I’m here without you baby
but your still with me in my dreams
And tonight girl it’s only you and me

s.martinho

Chegou mais um S.Martinho. Uma vez mais, juntamos a família e, reunidos e felizes à mesa, comemos as castanhas... ih ih, engraçado não é? Eu e o meu humor negro somos demais.
Bom, com ou sem família, as castanhas já estão compradas. Ainda pensei em apanhar uma valente tosga com vinho de Setúbal ou outra merda do género. Mas nem sou Pato para isso, nem para beber para esquecer. E, de qualquer forma, segunda-feira é dia de trabalho, e não convém andar de ressaca. Dores de cabeça já eu tenho, mesmo sem beber... Até porque também não me passa pela cabeça esquecer nada nem ninguém.
Até porque os dias já se passam na merda... as noites não são melhores... e uma vez por outra recobramos o ânimo. Lá está... tem dias.
Parece que o tal Martinho era um cavaleiro romano. Bom, acho que é um bocado estranho. No fundo, acho que cai sempre muito bem nas histórias haver um gajo romano. Até eu, descobri há uns tempos, que o meu nome (não Pato Marques... o outro) tem um significado latino qualquer. Ya, basta juntar um 'A' antes do meu nome e parece que significa 'aquele que luta com a lança'.
Devo dizer que andava mortinho por uma oportunidade destas. Tipo... aquele que luta com a lança? Sim, podia ir já pelos maus caminhos, e lançar mais uma entrada obscura no blog.
É chato. Se até tenho uma leitora de nível, não vejo por que deva colocar este género de bacoradas no blog. Ficamos pelo humor negro. Esqueçamos a piada da lança.
Ah, íamos no cavaleiro romano.
Tenho as minhas dúvidas que o gajo se chamasse mesmo Martinho. Quando muito Martinhus, Martinius, Martius... uma merda assim... terminada em 'us', à boa maneira do Astérix ou do Rome. Engraçado, agora que reparo nisso... basta trocar uma letra... enfim...
Mas vamos lá supor que o gajo era romano e se chamava Martinho.
Bem, parece que o cavaleiro andava a fazer a ronda e viu um mendigo cheio de fome e de frio. Como estava um dia chuvoso, sacou da espada e cortou a sua capa ao meio, dando metade ao mendigo.
É fofo.
E para comer, não lhe deu nada?
Sejamos francos... um soldado a fazer a ronda e não leva nada para comer? A sandocha do meio-dia? O mata-rato da tarde? Ok, ok... não levava nada para comer. Mas onde entram as castanhas no meio disto tudo?
Andava alguém a comer castanhas?
Duvido... Naquele tempo davam-se as castanhas era aos porcos.
Falando nisso, ainda hoje se dão as castanhas aos porcos.
Aliás, dá-se muita coisa aos porcos para comerem. Há até quem dê os familiares que assassinou. Ah, não... isso é só depois de ser espancado pela polícia...
Mas faz algum sentido. Já até me disseram que eu grunhia... como qualquer IT Guy que se preze... Se um gajo grunhe e come castanhas, é um porco. Ya, é isso.
O engraçado na história do Martinho, é que pouco depois de ter dado metade da capa ao mendigo, a chuva cessou e o sol começou a brilhar.
Aposto que o gajo pensou: "Foda-se... se soubesse não lhe tinha dado a capa."

10/11/2007

LOKJ4Y

Pois... era este que faltava...
Na realidade, sou um pato um bocado tímido; sim, disfarço bem a contar umas piadas aporcalhadas mas, na realidade, fico sempre um pouco nervoso quando falo com alguém. Ainda para mais quando falo com uma pessoa em particular. E se falar para uma pessoa em particular, tendo o meu pequeno universo de leitores a ouvir, ainda mais complicado se torna.
Contudo, sou demasiado passado dos cornos para não aproveitar esta oportunidade.
De resto, se algum dos fofos que se deparar com isto decidir comentar... tipo, a chave de rodas do meu carro é grande e pesada.
De facto, não parece o sítio mais adequado... também preferia uma mesinha num recanto mais simpático.
A ironia nisto tudo, prende-se com o facto de não ter apanhado os últimos comments. Naquela... enviei o meu e fui ver se ronhava. Hoje de manhã olhei para o email e vi mais duas respostas.
Enfim, a animalidade típica da minha pessoa.
De facto (esta minha deficiência é brutal), percebo agora o motivo pelo qual não tive resposta aos últimos 50 emails diários enviados...
Portanto, e uma coisa de cada vez, porque há muito para escrever, embora não seja um sítio muito privado, que se lixe. O meu blog, as minhas regras. Eu, tu e o blog chega perfeitamente. Os outros que vão para o Samoco... Assim, não vou apagar nada. ;)
É também verdade que, tarde ou cedo, acabarás por ler os emails... ou não. Os botões de 'delete' fazem milagres. E desde que inventaram o 'select all and delete', ui... é uma alegria.
Bom, mas tenho alguma esperança que os meus emails sejam lidos. Podemos esquecer os e-cards - dois ou três - cujo prazo de validade já deve ter expirado... acho que só ficam online por 15 dias, ou coisa assim.
Os emails e os e-cards vão e vêm mas, os blogs são eternos.
Como referi algures no tempo, num qualquer email enviado, isto teria muito mais piada (ou não) se dito durante um qualquer cafézinho ou passeio. Consigo lembrar-me de uma boa dúzia de locais interessantes; na realidade, tive também muito tempo para pensar nisso. Mesmo muito tempo, aliás.
Inevitavelmente, e repetindo-me, gosto de ti o suficiente para te preferir ter longe mas a ser bem tratada, do que perto mas enfiada no infernal Serviço Nacional de Saúde.
Enfim, não estou particularmente feliz. Melhor dizendo, o que há de felicidade no meio disto tudo. Ena... iupi... é um bocado estúpido mesmo.
Irritante no meio disto é também pensar que só acontecem este tipo de coisas às pessoas de quem gosto muito. É verdade que há por aí muitos casos semelhantes, ou não... mas a verdade é que é contigo que eu me preocupo. Com os problemas dos outros posso eu bem.
Ok, és especial. Bastante, até. Percebi isso faz hoje exactamente um ano. (ya... 10 de Novembro de 2006... a Pata tombou do beiral da janela e caiu-me em cima)
Infelizmente, e apesar de tudo, consegui ser suficientemente estúpido para só dizer agora o que já deveria ter dito há muito, mas muito tempo.
As grandes revelações da nossa vida surgem quando, no espaço de 10 minutos, nos dizem algo que tem o mesmo efeito que um piano a cair-nos em cima. O grande problema surge quando, à medida que nos dizem as coisas, o coração começa a bater estupidamente sem sabermos exactamente porquê. Ah, mais grave ainda é sabermos, mas não querermos entender. Contudo, o acordar para a realidade ocorre quando, após passarmos essa noite exacta em claro, a pensar no que foi dito, percebemos quantas oportunidades desperdiçadas tivémos, quantas vezes se podia ter dito algo e não disse, e ainda pior... caso queiramos agora dizê-lo, poderá ser tarde demais.
Obviamente, poder-se-à afirmar que o meu caso está a tornar-se bastante grave. Começo mesmo a ver as pessoas na rua e por vezes parece-me que todas têm a cabeça inclinada levemente sobre o ombro esquerdo... arrepiante. Bem, na realidade, parecem-se quase todas com Alguém em particular.
No dia seguinte ainda te pedi a morada... sempre poderia ir aí ver-te. Parece-me que nunca deves ter chegado a abrir a mailbox desde essa altura.
Claro que seria mesmo de Pato era atirar-me para aí num fim-de-semana... simplesmente já dei conta que isso é bastante grande. Um fim-de-semana talvez não chegasse para te encontrar. Se eu por vezes nem o carro na rua consigo encontrar...
Bom, ainda vamos a tempo. Caso queiras, claro.
Por vezes estas coisas são unidireccionais. Um quer, o outro não... Da minha parte, creio que és a Daisy por que esperava; resta saber se sou ou não o Donald.
De resto, vais continuar a receber o teu presente diário. Assim que tiveres hipótese, tenta ver a tua mailbox... acho que vais gostar.
A propósito do comment... claro que quero saber como estás, onde estás, quando voltas, se voltas, o que se passa concretamente. Coisas assim, percebes? Pode não parecer... mas preocupo-me.

Alguém muito inteligente publicou isto algures. Deves saber quem foi.
Love is patient; love is kind and envies no one. Love is never boastful, nor conceited, nor rude; never selfish, not quick to take offence. There is nothing love cannot face; there is no limit to its faith, its hope, and endurance. In a word, there are three things that last forever: faith, hope, and love; but the greatest of them all is love.


LOKJ4U, IWYWH

Ainda bem que está divertido(a).

Patos ao serviço da comunidade

Achei que poderia ser interessante...

AAMOF as a matter of fact
ADN any day now
AFAIC as far as I’m concerned
AFAICS as far as I can see
AFAICT as far as I can tell
AFAIK as far as I know
AFAIR as far as I remember
AFK away from keyboard
AISB as I said before
AISI as I see it
AIUI as I understand it
AKA also known as
ANFAWFOS and now for a word from our sponsor
ANFSCD And now for something completely different…
ASAP as soon as possible
ATLA another three letter acronym
AWGTHTGTATA Are we going to have to go through all this again?
AWGTHTGTTA Are we going to have to go through this again?
AYOR at your own risc
B4 before
BAK back at keyboard
BB Bye Bye
BBL be back later
BBS be back soon
BCNU be seeing you
BF boyfriend
BFN bye for now
BOT back on topic
BRB be right back
BSF but seriously folks
BST but seriously though
BTAIM be that as it may
BTDT been there done that
BTHOM Beats the hell outta me!
BTSOOM Beats the shit out of me!
BTW by the way
BTWBO Be there with bells on.
CMIIW Correct me if I’m wrong.
COTFLGOHAHA Crawling on the floor laughing guts out and having a heart attack.
CU See you.
CUA commonly used acronym
CUL See you later.
CUL8R See you later.
CWYL Chat with you later.
CYA Cover your ass.
DILLIGAD Do I look like I give a darn?!
DILLIGAF Do I look like I give a fuck!
DIY Do It Yourself
DNPM darn near pissed myself
DUCWIC Do you see what I see?
DWISNWID Do what I say not what I do.
DYHWIH Do you hear what I hear?
DYJHIW Don’t You just hate it when…
E2EG ear to ear grin
EOD end of discussion
EOF end of file
EOS end of show
ESAD Eat shit and die!
ESAL Eat shit and live!
ETLA extended three letter acronym
FAAK falling asleep at keyboard
FAFWOA for a friend without access
FIFO first in first out
FITB Fill in the blank.
FOAD Fuck off and die.
FOAF friend of a friend
FOAFOAG father of a friend of a girlfriend
FOAG father of a girlfriend
FOC free of charge
FTASB faster than a speeding bullet
FTL faster than light
FU fucked up
FUBAR fucked up beyond all recognition
FUBB fouled up beyond belief
FUD fear, uncertainty, and disinformation
FWIW for what it’s worth
FYA for Your amusement
FYE for Your entertainment
FYI for your information
GA go ahead
GAFIA get away from it all
GAL get a life
GF girlfriend
GFAK go fly a kite
GG Good Game
GGN gotta go now
GIGO garbage in, garbage out
GIWIST Gee, I wish I’d said that.
GL Good Luck
GLA Good Luck All
GMTA great minds think alike
GTFOOMF Get the fuck out of my face.
H&K or HAK hugs and kisses
HAND have a nice day
HF Have Fun
HL High Level
HLOL hysterically laughing out loud
HLOLARAWCHAWMP hysterically laughing out loud and rolling around while clapping hands and wetting my pants
HOMPR Hang on, mobile phone’s ringing.
HTH hope this helps
HWS husband wants sex
HWTHKE he who thinks he knows everything
HWTHMBO he who thinks he must be obeyed
IAC in any case
IAE in any event
IANAL I am not a lawyer
IANALBIPOOTV I am not a lawyer, but I play one on TV
IARTPFWTSIOWIM I am repeating this parrot-fashion with out the slightest idea of what it means.
IBC inadequate, but cute
IBTD I beg to differ.
IC I see
IDGAD I don’t give a damn.
IDGAS I don’t give a shit.
IDK I don’t know
IGP I gotta pee
IIRC If I recall correctly
IITYWIMWYBMAD If I tell you what it means will you buy me a drink?
IITYWTMWYKM If I tell you what this means will you kiss me?
IIWM if it were me
ILIWTPCT I love it when the plan comes together
ILSHIBAMF I laughed so hard I broke all my furniture!
ILSHIBATF I laughed so hard I broke all the furniture.
IMBO in my biased opinion
IMCAO in my completely arrogant opinion
IMCO in my considered opinion
IME in my experience
IMHO in my humble opinion
IMNSHO in my not so humble opinion
IMO in my opinion
INPO in no particular order
IOW in other words
IRL in real life
ISTM it seems to me
ISTR I seem to recall
ITA I totally agree
IWCB I will Come Back
IYSWIM If You see what I mean.
J/K: just kidding
JAM Just a minute.
K: OK
KEWL cool
KISS keep it simple, stupid
KIT keep in touch
L8R later
LIFO last in first out
LLTA Lots and lots of thunderous applause!
LMAO Laughing My Ass Off
LMFAO Laughing my fucking ass off.
LOL lots of luck or laughing out loud or lots of laughes
LSHMSH laughing so hard my side hurts
LTIP laughing till I puke
MFG more friendly garbage
MFTL my favorite toy language
MHOTY my hat’s off to you
MMIF my mouth is full
MTF Mother Fucker
MTFBWY May the force be with you!
MYOB Mind your own business!
NALOPKT Not a lot of people know that.
NBD no big deal
NFI no friggin’ idea
NFW no fucking way
NIMBY not in my back yard
NN No Noise
NRN no reply necessary
NTL nevertheless
NTTAWWT not that there’s anything wrong with that
OAO over and out
OATUS on a totally unrelated subject
OAUS on an unrelated subject
OBTW oh, by the way
OIC Oh, I see!
OMFG Oh My Fucking God
OMG Oh My God
ONNA Oh no, not again!
ONNTA Oh no, not this again!
OOTB out of the box
OOTC obligatory on-topic comment
OTC Over the counter
OTOH on the other hand
OTOOH on the other other hand
OTT over the top
OTTH on the third hand
OTTOMH off the top of my head
OTTOMHAROOB off the top of my head and rolling out of bounds
OTW on the whole
OWTTE or words to that effect
PD public domain
PITA pain in the ass
PMFJI pardon me for jumping in
PMIGBOM Put mind in gear, before opening mouth!
PMYMHMMFSWGAD Pardon me, you must have mistaken me for some one who gives a damn
POV point of view
RAEBNC Read and enjoyed, but no comment.
ROTBA reality on the blink again
ROTFFNAR rolling on the floor for no apparent reason
ROTFL rolling on the floor laughing
ROTFLAHMS … and holding my sides
ROTFLASTC … and scaring the cat
ROTFLBTC … biting the carpet
ROTFLBTCACTC … … and scaring the cat
ROTFLBTCASTCIIHO … … … if I had one
ROTFLBTCDICAJTTWADBSIHPWTRHITSBKABAYB … … dancing in circles and jumping through the window almost dieing by smashing into HP who’s then running horrified into the street beeing killed accidentally by a yellow bulldozer
ROTFLBTCUTS … … unable to stop
ROTFLGO … guts out
ROTFLMAO … my ass off
ROTFLOL … out loud
ROTFLOLVH … out loud very hard
ROTFLSTC … scaring the cat
ROTFTPOF … trying to put out flames
ROTFWTIME rolling on the floor with tears in my eyes
RSN real soon now
RTFAQ read the FAQ
RTFI read the fucking instructions
RTFM read the fucking manual
RTFMA read the fucking manual, again
RTFMS Read the fucking manual, sir!
RUOK Are You OK?
SBCN Sitting behind the computer naked.
SCNR Sorry, couldn`t resist.
SHM Shit happens, mate.
SICS sitting in chair snickering
SIMCA sitting in my chair amused
SITD still in the dark
SMOP small matter of programming
SNAFU situation normal, all fucked up
SNR signal to noise ratio
SO significant other
SOI stunk on ice
STFU Shut The Fuck Up
STFW Search The fucking Web
SWMBO wife
TAFN that’s all for now
TANJ there ain’t no justice
TANSTAAFL there ain’t no such thing as a free lunch
TARFU things are really fouled up
TGAL think globally, act locally
TGIF thanks god it’s friday
TIA thanks in advance
TIC tongue in cheek
TINALO this is not a legal opinion
TINAR this is not a recommendation
TINWIS that is not what I said
TLA three-letter acronym
TMTOWTDI there’s more than one way to do it
TNOTVS theres nothing on TV so,….
TNX thanks
TPS this program sucks
TPTB the powers that be
TRDMC tears running down my cheeks
TSOHF total sense of humor failure
TTBOMK to the best of my knowledge
TTFN ta ta for now
TTYL talk to you later
TTYRS talk to you real soon
TUFD the user file died
TVM thanks very much
TYCLO Turn your CAPS LOCK off.
TYVM thank you very much
U2 You Too
UBD user brain damage
UPGS unfinished project guilt syndrome
UTC under the counter
UTT under the table
VETLA very enhanced TLA
VR virtual reality
WAB? What another bill?
WAG wild ass guess
WB Welcome Back
WDYMBT What do you mean by that?
WGAS Who gives a shit?
WIBAMU Well, I’ll be a monkey’s uncle.
WIBNI would it be nice if
WMMOWS Wash my mouth out with soap!
WNOHGB where no one has gone before
WRT with regard to
WT without thinking
WTF what the fuck
WTFDYTYA Who the fuck do you think you are?
WTFWT What the fuck was that?
WTH what the hell
WTTM without thinking too much
WWS wife wants sex
WYLABOCTGWTR Would you like a bowl of cream to go with that remark?
WYLASOMWTC Would you like a saucer of milk with that comment?
WYSIWYG What You See Is What You Get
WYTYSYDG What you thought you saw, you didn’t get.
YAOTM yet another off-topic message
YHGASP You have got a serious problem
YKINMK Your Kink Is Not My Kink
YKINOK Your Kink Is Not Okay
YKIOK,IJNMK Your Kink is OK, It’s Just Not My Kink
YMBJ You Must Be Joking
YMMV Your mileage may vary
YSS You suck severely
YWSYLS You win some, you lose some

Existe ainda um outro... mas guardo para um(a) leitor(a) em particular.