29/11/2007

Best of IT

Como bom informático, não podia deixar passar isto.
Apesar de já ter uns meses, só hoje me decidi a publicar o vídeo.
(é normalmente o problema... demorar muito tempo a decidir o que quer que seja)
A Google, através do seu serviço de email (GMail) lançou o desafio a todos os seus utilizadores para filmarem uma pequena cena com o símbolo do GMail.
O resultado final, com as melhores cenas, foi este:


a quem quiser ouvir

É um facto que, muitas das vezes, o mundo desaba sobre nós.
É também um facto que, quando vemos tudo aquilo que fomos, somos, e desejamos conquistar, preso por um fino fio de linho ou a cair sob o efeito dominó, deixamos de acreditar que as coisas possam melhorar.
Uma realidade é que, quando a sensação que temos é que estamos enterrados na merda, ficamos irritantemente pessimistas, achando que já não vale a pena lutar por nada... nem por ninguém.
E, quando nos tornamos pessimistas a esse nível, não só pioramos tudo, como tentamos afastar aqueles que nos rodeiam e que efectivamente se preocupam connosco, com a ideia tola que se estiverem mais afastados, deixam de partilhar dos nossos problemas.
As frases e distâncias não fazem os outros ficar mais ou menos indiferentes.
É um pensamento próprio de um pessimista. E um pessimista sozinho é um perigo. Por esse mesmo motivo, estão lá os outros para ajudar. Não é um fardo; não é pena; as pessoas nutrem sentimentos umas pelas outras e, quando esses sentimentos são verdadeiros, não se olha a pessimismos.
Há que lembrar o Sam Wise... o Frodo tentou afastá-lo, tentou demovê-lo... mas o Sam, teimosamente, manteve-se ao se lado. E ambos conseguiram superar a prova.
O fundamental: quanto mais difícil parece ser a prova que nos é colocada à frente, mais gozo dá depois de a superarmos. Por muito cruel, estúpida ou injusta que tenha sido a situação. Há que olhar o problema de frente, e não desistir. Por muito cansados que estejamos.
É isso que faz de nós Patos(as).
Quando tudo parece negro... está sempre por lá alguém disposto(a) a partilhar e a ajudar. Mesmo as grandes dificuldades têm gozo é quando no final de tudo, muitos anos depois, nos sentamos com os patos netos (ou netos patos?) ao pé da lareira, e contamos o que se passou com um sorriso no bico. Sem nunca esquecer que, se conseguimos, foi por não desistirmos, por muito forte que fosse a vontade.
E podemos sempre lembrar quem não arredou pé e acreditou em nós.
No fundo, é disso que se trata.

Hoje, não parece o Pato Marques a falar. Ou melhor, a escrever.
Achei que já era hora de sair do meu sarcasmo e habitual pessimismo e tentar fazer entender algumas coisas a cabeças teimosas.

21/11/2007

raindrops keep falling on my head...

Penso que hoje não estou a 100% para escrever.
Por muito que tente, só me consigo lembrar de merda.
É verdade que, na maior parte das vezes, também este é um blog de merda. Simplesmente não estou a conseguir fazer evoluir as ideias na minha mente criativa.
Mas há uma coisa que me chateia um bocado.
A cena dos jornais gratuitos. Sim, é algo fofo.
Um gajo de manhã, está no carro a caminho do trabalho e, ao parar no semáforo, dão-lhe logo um jornal. Estaciona o carro e, ao atravessar a rua, lá estão os carrinhos dos jornais... ou a malta a dar os ditos cujos.
Detalhe: pode ser um bocado de paranóia, mas eu gosto mesmo é de ler o Destak.
Contudo, no semáforo, dão-me o Global. Ao atravessar a rua, levo com uma outra merda qualquer. E Destak... nada. Ou melhor, ele está lá. Na maioria das vezes, ou o carrinho do jornal já está vazio, ou então está à saída do metro no lado oposto da praça.
Começo a sentir-me "desperseguido". Afinal, a porra do jornal foge de quê? De mim, eventualmente e do azar que magnetizo? De certa forma até o compreendo. Eu se fosse o jornal faria o mesmo.
Só que os jornais não pensam. Na realidade, há sempre é alguém que pensa por eles. E, consequentemente, pensa também pelas massas. Não as italianas, mas sim as populacionais.
Mas se fosse uma massa, ao menos gostaria de ser penne. Tricolor, preferencialmente. Sempre achei alguma graça aqueles canudinhos coloridos... A isso e a elefantes cor-de-rosa com bolinhas amarelas.
Uma questão existencial... serei só eu ou o Murphy está mesmo correcto? Quando estão numa fila de trânsito, já repararam que a fila do lado anda sempre mais depressa? É que não há volta a dar. E se mudarem de fila... pumba, a outra começa a andar mais depressa. É algo marado, mesmo. De facto, existe até uma explicação científica que li algures num livro de curiosidades matemáticas. Mas seria demasiado maçador.
Tenho saudades do parabolóide hiperbólico. Era algo animado. Isso e o ponto sela...
Mas sinto ainda mais falta do rosmarinus officinalis. Muito possivelmente não estarei a fazer sentido nenhum. Mas também, já é hábito.

Cumprimentos Patinos

Revelações Obscuras

Agora que as cadeiras da licenciatura já estão mortas e enterradas...
Agora que já não tenho nada a perder, em todos os mais variados sentidos...
Agora, posso começar a revelar algum do meu dark side.
É um facto que tenho uma pancada valente nestes cornos. É também verdade que, como bom informático, há cenas que me fazem vibrar. Sim, vibrar nesse sentido, também.
Não sou homossexual, nem tenho nada contra esse pessoal. Na realidade, gosto até bastante de tudo o que seja sexo oposto. Sou selectivo, é verdade... mas um pato também olha. Um pato olha sempre, mesmo que não esteja minimamente interessado. Acabo de me enterrar em grande... mas sou honesto: olho para as patas de uma forma geral, mas apenas para uma Pata com um interesse particular.
Mas mudando de assunto. Dizia eu que não era homossexual. Isto só para esclarecer eventuais dúvidas das linhas seguintes.
Descobri nos primeiros anos de faculdade que, uma cena altamente "vibrante" eram as aulas de matemática. Em particular, as de Matemática Discreta.
Tipo... uma turma só com gajos, e um tipo com erecções durante as aulas. E não, não era uma professora.
A cena dos Grafos e dos Métodos de Cálculo é que me enchiam de... felicidade!
Felizmente nunca chegou a extremos mas, foi q.b. para me ter de dobrar na carteira.
Já sei que sou um gajo altamente passado... e com esta devo revelação devo estar prestes a ser internado.
Mas a sério. Aquela merda era brutal. E quando se chegava ao final da demonstração de um teorema, era uma sensação de leveza... bons tempos!
Façam-me só um pequeno favor. Nunca mais vamos falar disto, ok?

19/11/2007

trovoada

Sim, troveja.
Troveja bastante. E a antena gigantesca do Regimento de Transmissões mesmo aqui ao lado não ajuda nada a afastar os relâmpagos.
Enfim, o que vou dizer a seguir vai ser altamente marado.
Muito possivelmente deveria ser internado por isto.
Na realidade, era um comentário digno do outro blog, o Pato Preto Pato Branco... mas aquilo está tão fraco de leitores que dá muito mais gozo fazê-lo aqui.
Portanto.
Com a trovoada brutal que lá vai fora, o que era capaz de ter bastante piada, era enrolar um fio de cobre à volta do... bem, vocês sabem... deixar uma ponta de fora (uma ponta do fio...) a fazer de antena e ir correr todo nú para a rua só para ver o que acontecia.
Altamente...

18/11/2007

americanos no seu melhor

Mr. Bean no Inferno

Passividade

Estou diferente, creio.
Ando a perder a minha impulsividade patina e, o grande problema, é que ainda não consegui perceber se tal perda de impulsividade é ou não benéfica.
Por um lado, penso que era um pato demasiado nervoso, pronto a atirar-me da ponte caso fosse necessário; por outro lado, a calma tem o seu quê de relaxante. Temo apenas que a diminuição da impulsividade se possa reflectir num aumento de passividade. E isso não é de todo agradável. Nós, os patos, somos animais activos! (evitem as piadas manhosas, por favor).
Todos os meses, tenho o hábito de me ir prostituir ao Continente. Vou lá, faço as compras, raramente encontro o produto que quero, levo com filas gigantescas e malta nas caixas com um quociente de inteligência muito abaixo do que seria de esperar. Mas enfim, vou lá pagar o dízimo em troca de um talão que me dá uns cêntimos de desconto no gasóleo da Galp.
Hoje, como é hábito, fui abastecer com o dito talão. E hoje, o talão lembrou-se de teimar em não passar no leitor de códigos de barras.
Ora, estava um puto a atender que se lembrou de ser engraçado. Mais velho que este pato, mas com metade da vida... Bem, dizer que aquele palhaço estava a ser engraçado é já ser bastante simpático. De facto, o gajo estava era a armar-se em imbecil.
- Ah, sabe... o seu talão não está a querer passar... será que é falso?
- É... possivelmente... - respondi relaxadamente.
Então, o gajo começa com um monólogo tal, que quase poderia criar um blog com aquela merda. OBimboDaGalp.blogspot.com... seria só um exemplo.
- Pois, pode ser falso; sabe, não seria o primeiro que me aparecia aqui com um talão fotocopiado... ah, mas afinal já está a passar. Sempre é verdadeiro, eh eh. Mas há mesmo muita gente que aparece aqui a tentar enganar-me. Na maioria são mesmo os talões fotocopiados. Poderia ser o seu caso. Por acaso não foi, mas poderia ser.
De facto, há algum tempo atrás, teria ofendido a mãe dele seguindo-se um bom 'vai à merda'; mas achei que não valeria a pena. Ocorreu-me que sou eu o gajo instruído, o engenheiro informático... ele era o caixa da bomba da Galp. Pedi-lhe apenas o meu cartão de volta e deixei-o no seu alegre monólogo. Não da vagina, certamente, mas do cara de cú.
Tenho mais que fazer e em que pensar do que estar a perder tempo em mandar um imbecil à merda. É como dizem... não adianta discutir com um estúpido; para além de nos rebaixar ao seu nível, acaba por ganhar-nos em experiência.
Mas o gajo estava mesmo a pedir uma chave de rodas nos cornos...

back to work

Estava a desesperar... o fim de semana nunca mais terminava...
Felizmente, chega mais uma segunda-feira e com ela, menos 12 horas de Inferno diário.

ficam as saudades

Já perto da 1 hora... vou olhando para a cama gelada pelo canto do olho.
Como tantas vezes referi, o fiel cobertor continua por ali, observando-me com um olhar estranho. Ou então sou eu, que penso que é ele a olhar para mim. Afinal, o cobertor é apenas um cobertor...
Estão 11º C por estes lados, mas depois de umas horas sentado ao portátil, sinto apenas as pontas dos dedos, semi-aquecidas pela emanação calorífica do disco rígido a trabalhar... ou não. Pensando em Alguém consigo sempre aquecer um pouco mais. Mas não me sinto no direito de reclamar que está frio em Lx... afinal, por outras bandas mais a norte, embora no mesmo meridiano, deve estar bastante pior.
Vão-se os cobertores eléctricos, os post-its, portáteis e afins. Ficam as saudades. Ficam perguntas no ar, questões por resolver e/ou para serem resolvidas... e ficam também as saudades. Ficam demasiadas situações pendentes, ironicamente, e fica o momento mais impróprio para tudo desacontecer. E ficam as saudades.
Fica quase tudo, basicamente. Apenas o esquecimento desaparece porque há coisas que não se esquecem. E por muito irónico que possa parecer isto tudo, tem um certo retoque de malvadez... 'equilíbrio universal', dizem... acho que foi apenas uma grande sacanice de todo o conjunto para tentarem desiquilibrar os pratos da balança. Penso que se deram mal. Um dos pratos é demasiado teimosa para se deixar ir abaixo; o outro... sim, também é teimoso, mas para além disso é um informático... e os informáticos não desistem assim.
Passa o tempo, o pensamento mantém-se. E ficam as saudades. Até ao regresso. :'(
(Se calhar ainda não referi... mas tenho férias para gozar. E o Natal e o Ano Novo estão à porta... se quiseres, claro...)


Uma mensagem totalmente diferente.
Carissímos amigos: conhecem as regras. O que se escreve no blog, comenta-se no blog. O que é comentado sem necessidade, censura-se.

17/11/2007

Popóta

Se a malta comprar os livros da Popóta, vendidos algures numa conhecida superfície comercial, a Popóta ajuda os pobrezinhos; isto porque a Popóta quer que este ano, todos tenham um Feliz Natal.

1. Isto soa-me a chantagem;
2. Todos + Feliz Natal... para não variar, os patos não devem estar incluídos...
3. Popóta, mete é o teu livro pela peida acima...

Math...

Pergunto-me muitas vezes por que motivo têm de ser as coisas tão complicadas.
Tipo... se tivermos um rectângulo cuja razão entre os lados é o número de ouro, será sempre possível dividir esse rectângulo num quadrado e num outro rectângulo cuja razão entre os lados continuará a ser o número de ouro. Isto é uma coisa simples.
Pelo menos, nunca levantei grandes questões existenciais acerca disto.
Mas toda a malta acha a matemática uma questão demasiado complexa.
Por outro lado, situações simples, que se resolveriam com uma simples multiplexação de sinais segundo uma série de linhas de cobre e satélite, conseguiu transformar-se num autêntico Teorema Chinês dos Restos.
Nem isso... o Teorema Chinês dos Restos eu resolvia na boa. É mais um enigma do Caixeiro Viajante. E a própria contextualização do nome do enigma acaba por fazer um certo sentido.
Mesmo sem o desejar, acabo por achar uma certa piada.
Claro que os contextos variam... dependem de uma série de factores.
Ainda no seguimento da exponenciação das variáveis, parece-me a mim que o benefício da complicação dos factores convergirá numa certeza absoluta da qual inicialmente poderiam haver dúvidas. O grande problema dos teoremas é a certeza de que quando terminados e prontos a ser implementados, geram grandes vagas de confusão... na maior parte das vezes porque parece ser demasiado tarde para os implementar.
No fundo, a vida é como um grande exame de matemática... daqueles que o pessoal fazia na faculdade. Só quando faltam 5 minutos para o exame terminar é que a malta se lembra de que podia ter usado o Teorema XPTO, ou até mesmo o RTFM... Depois, ou somos mesmo muito habilidosos e arrotamos o teorema nos tais 5 minutos ou, metemos os pés pelas mãos e encalhamos tudo.
Falando nisso, o termo 'encalhar' entra aqui muito bem em toda esta problemática.
Em suma, o teorema que não se usou, a expressão algébrica não simplificada e o simples erro simpático na descrição do axioma, lixam esta merda toda.
Diferenças básicas: no exame, a malta podia sempre contar com a época de Setembro, a de trabalhador-estudante e cenas assim; @real_life muito raramente podemos ir à época especial para corrigir as asneiras do passado.
Questão fundamental (ainda por provar): será possível termos a nossa segunda oportunidade?
Gostaria mesmo de conseguir provar isto.
Gostaria de conseguir resolver isto pela afirmativa de forma a poder colocar a tão desejada label no meu Problema predilecto: c.q.d., como queríamos demonstrar.

16/11/2007

lições

No contexto dos últimos dias, o que se aprendeu:
  1. Se um gajo é sensível, é paneleiro;
  2. Se um gajo tem ideias a rondar aquela cena tabu, que é o romantismo, é paneleiro;
  3. Se um gajo se refere a alguma situação como 'fofa', é paneleiro;
  4. Se um gajo precisa de concentração para trabalhar, é paneleiro;
  5. Piadas estranhas são sinónimo de paneleirice;
  6. Se um gajo é diferente, de certeza que é paneleiro.
Como de facto tenho a certeza de que não sou paneleiro... nem me chateia assim tanto.

Silogismo do Ano:

Todos os patos marques são românticos e sensíveis;
O Pato Marques é um pato marques,
O Pato Marques é paneleiro.

Aí está... um silogismo fofo.

15/11/2007

brincadeiras


good news

Estou agora mesmo a ouvir no telejornal:

"os patos importados do Reino Unido não se encontram contaminados com a gripe das aves"

Fico contente. O mesmo aplica-se às patas?
Mesmo que não... também não me importo de ficar contaminado. Eventualmente até já estarei.

14/11/2007

beijos

Creio que já referi a problemática dos beijos algures. 'Algures' no sentido bloguesco. Felizmente a minha memória é boa e tenho uma excelente capacidade de me fazer de parvo. Assim, sei exactamente onde o referi. Mas, para quase todos os efeitos, não me lembro.
Como tal, esta noite, gostaria de focar um pouco mais esta situação.
Sou um pato dos novos tempos. Quando andava na escola, a malta tinha o hábito de cumprimentar as meninas com um beijo. Sempre foi uma cena que me fez alguma confusão. Muitas das vezes (o melhor seria dizer sempre) eu simplesmente fazia-me de desentendido e 'não percebia' que estavam a aproximar a cara para levarem mais um beijo. E, muitas das vezes, a sempre atenciosa malta fez questão de me chamar paneleiro...
Reparem... um beijo, e embora muitas vezes desprezemos isso, é algo único. Reparem ainda que, por muito que tentem, nunca conseguem dar dois beijos iguais. É algo que não é de todo possível.
Assim, um beijo, nunca é sempre o mesmo beijo. E por isso mesmo, é único. Indivisível.
Mas, estupidamente, o mais vulgar é uma pessoa encontrar alguém na rua e, mesmo que se cruzem apenas uma ou duas vezes ao dia, mesmo sem nenhum tipo de ligação afectiva, toca a cumprimentar com um beijo. E, ao atendermos o telefone, um beijo. E vemos aquela vizinha irritante que aparece no prédio duas vezes por ano... e também ela quer um beijo. E nos emails, e nas sms's... e a malta está sempre a mandar beijos. E o mais chato é que se nos mandam um beijo e depois não retribuímos, os tarados somos nós.
Um beijo, é algo muito nosso. Independentemente do tipo de beijo e da localização do mesmo, é um pouco de nós que concedemos a alguém por quem efectivamente temos afecto. Afecto, nos vários sentidos. Pode ser um afecto familiar, o afecto que temos por um(a) amigo(a) ou até mesmo um sentimento bastante mais profundo. O facto é que, um beijo nunca é simplesmente um beijo. E normalmente tendemos a trocá-los como se de sacos de supermercado se tratassem.
É um pouco hipócrita. Mandamos beijos mas não os sentimos verdadeiramente. Então, para quê mandá-los? Se é algo assim tão superficial, mandem-se cumprimentos, respeitos, o que quer que seja. Mas paremos com a história dos beijos.
Afinal, quem nunca quis dar ou receber aquele beijo especial da pessoa especial. É mais do que uma questão de lábios, pele e saliva (ou mesmo língua... como preferirem). A ideologia do beijo é uma questão bastante mais complexa. E, na realidade, ao atribuírmos beijos à toa, sem qualquer tipo de significado, caímos no erro de banalizar o conceito.
Os conceitos que se tornam banais são um perigo. Na verdade, deixam de ter qualquer tipo de significado.
O Carolino (o psicopata da 'Aparição') tinha alguma razão quando referia ao Professor que, se repetirmos várias vezes a mesma palavra, a mesma deixa de fazer sentido.
Vai um teste. Procurem dentro do vosso eu o mais profundo significado que conseguirem para um beijo. Agora comecem a repetir para vocês mesmos a palavra 'beijo'. Beijo, beijo, beijo, beijo... estranho, não é? As letras começam a confundir-se e a deixar de gerar a palavra no seu todo.
O mesmo acontece com o fabrico de beijos em série.
Penso que há que encarar um beijo não como algo abundante, mas sim como um recurso raro, que é necessário gerir muito bem.
Aconteceu há algum tempo com a expressão 'amo-te'. Ya... telenovelas, restaurantes... palavras ditas sem qualquer sentido para aqui e para ali. E agora não é mais que um amontoado de letras que normalmente se diz sem se sentir verdadeiramente o que seria suposto sentir.
E consigo lembrar-me de mais um ou dois termos que perderam totalmente toda a veracidade de factos.
Ainda os beijos. Tipo... ok, não me chateio que a malta não compreenda. O que me chateia é que, no final de contas, quando quero enviar um beijo a Alguém mesmo especial, sinto muitas vezes que o que estou a fazer é enviar algo tão banal, como se fosse um simples 'bom dia'. E não é de todo esse o sentimento enviado.
Neste ponto do post muito provavelmente já estarei a ser chamado de doido... é o habitual. Eventualmente um(a) ou dois(uas) leitores(as) compreenderão o que quero dizer (espero...). Mas a grande maioria achará simplesmente que sou doido.
Não condeno ninguém. Quero apenas fazer valer a minha opinião e reforçar que, um beijo enviado por mim, não é apenas um beijo. É algo que só ofereço a quem tem realmente um significado especial para mim.
Mas é somente uma opinião. Não passo de mais um doido que anda por aí...

Cumprimentos Patinos!
(já agora, lokj4U)

12/11/2007

...

Bem, vejamos então o estado das coisas.
Há muita coisa que dá que pensar.
Ando francamente assustado. Sim, por esse motivo também.
Acontece que começo a ficar viciado em mp3. E no Call of Duty 4... Ya, ainda não o comprei, mas já torci a demo até ao limite. Em todos os graus de dificuldade.
O que é de passar um bocado dos cornos, é que nunca parto do princípio básico que estou a meter balázios com uma Dragunov num qualquer gajo de uma democracia não-americana (estes detalhes ficam para o Pato Afonso... ele é que gosta de meter a CIA em estado de alerta); o facto é que, na minha posição de sniper, atrás de uma janela, vou desgastando o rato, mirando sucessivos alvos. Olha... a minha santa avó; olha, olha, o cabrãozinho que me fez chegar atrasado porque estacionou à minha frente; ena... um filho da puta da EMEL... não, são dois!! ena...; e, os que mais adoro: YUPIII, OLHA TANTOS CABRÕES DO HANDLING A SAIREM DAQUELE PRÉDIO!!! NÃO, ESTES MERECEM A G3... parecem aqueles patinhos no antigo tiro ao alvo da também antiga Feira Popular...
Sim, sejamos francos... não fossem aqueles filhos da puta que se queixam por acartar com malas... queixam-se de quê? Com uma taxa de desemprego brutal num país governado por inúteis, e queixam-se porque acartam com mais malas do que o que deviam? Queriam o quê? Subsídio? Tipo... por uma semana... bastava adiarem a merda da greve por uma semana... ou não a fazerem de todo!!! Filhos da puta, filhos da puta, filhos da puta! Seria fofo era terem sido vocês!
Bem, a minha tensão está outra vez a atingir valores assustadores. Sinto-o no meu pulso e nas veias prestes a estoirar nos meus cornos.
Agora já nada se pode fazer, e resta apenas esperar pacientemente.
Falando em EMEL (referi-os algures)... já repararam no focinho daqueles duendes de merda?
Estou convencido que a Autarquia deve ter pegado em todos os gajos mais reles que existiam nas cidades-dormitório da Grande Lisboa e meteu-os a multar. Autoridade? Que se fodam, também! Um fiscal da EMEL nunca fica bem na cidade... espanta os turistas. O melhor local para colocar um desses duendes verdes da merda é entre a borracha do pneu e o asfalto.
A sério. Olhem bem para as trombas de um desses cabrões. Parece mesmo que vieram da casa de chuto mais próxima...
E o mp3? Sim, assustador. O mp3 anda a devorar-me vivo. E o mais grave é que depois há músicas às quais vou fazendo loop... e ouço-as vezes e vezes e vezes sem fim. Devo estar prestes a ir para o manicómio... o meu cérebro caminha lentamente para uma fina camada viscosa prestes a escoar-se completamente pelas fossas nasais.
Para dizer a verdade, já nem sei ao certo o que estou para aqui a escrever.
Para não variar, ando para aqui a enrolar.
Acho que devo ser uma desonra para os antepassados patos que tão corajosamente viveram as suas vidinhas. Merda... estou outra vez a passar-me. E esta doida não se cala.
Será pedir muito, felicidade e sossego?
Deve ser... rendo-me! Venha mais uma sessão de COD4.

no one told me life was gonna be this way

Vá-se lá saber porquê... mas apeteceu-me fazer um post só com isto:

"No one could ever know me
No one could ever see me
Seems you're the only one who knows
What it's like to be me
Someone to face the day with
Make it through all the rest with
Someone I'll always laugh with
Even at my worst I'm best with you, yeah"

fofos

O meu actual chefe não acredita que, no meu anterior trabalho, eu tinha o vício do 'fofo'.
Pois... se o dia corria como merda, era um dia 'fofo'; ao atender um telefonema, por pior que fosse, seria um telefonema 'fofo'; as jovens que acorriam ao meu departamento... bom, essas eram as 'fofinhas' (calma... nunca tratei nenhuma assim); os trabalhos eram 'fofos', a vidinha era 'fofa' (e ainda é... foda-se), e até eu, era um 'fofinho'. Evitem piadas apaneleiradas... não é 'fofinho' nesse sentido.
Na realidade, penso que utilizei apenas uma vez o termo 'fofo' (ou melhor, 'fofa') no verdadeiro sentido da palavra. Embora me pareça que acabou por não ter grande efeito... pelo menos acabámos por nunca falar muito acerca disso... na verdade acabámos por nunca falar acerca de muita coisa de que deveríamos ter falado. Enfim, é mais um dos motivos para a vida 'fofa' que tenho.
Bom, histórias paralelas - que acabam por não ser paralelas, porque se interesectaram (e ainda interesectam) na vida deste pato - à parte e cruzando-se no infinito... agradecia apenas que os meus ex-colegas e amigos que 'sobreviveram' à minha fase do 'fofo', revelem aqui a verdade... para eu não andar a passar a imagem de tarado dos cornos no trabalho...

Cumprimentos e agradecimentos fofos!

(já agora... a fase do 'fofo' parece mesmo que vai voltar... foda-se...)


So no one told you life was gonna be this way
Your job's a joke, you're broke, your love life's D.O.A.

It's like you're always stuck in second gear
And it hasn't been your day, your week, your month,
or even your year
but..

I'll be there for you
When the rain starts to pour
I'll be there for you
Like I've been there before
I'll be there for you
'Cuz you're there for me too...

You're still in bed at ten
And work began at eight
You've burned your breakfast
So far... things are goin' great

Your mother warned you there'd be days like these
Oh but she didn't tell you when the world has brought
You down to your knees that...

I'll be there for you
When the rain starts to pour
I'll be there for you
Like I've been there before
I'll be there for you
'Cuz you're there for me too...

No one could ever know me
No one could ever see me
Seems you're the only one who knows
What it's like to be me
Someone to face the day with
Make it through all the rest with
Someone I'll always laugh with
Even at my worst I'm best with you, yeah

It's like you're always stuck in second gear
And it hasn't been your day, your week, your month,
or even your year...

I'll be there for you
When the rain starts to pour
I'll be there for you
Like I've been there before
I'll be there for you
'Cuz you're there for me too...

I'll be there for you
I'll be there for you
I'll be there for you
'Cuz you're there for me too...

11/11/2007

here without You

An hundred days had made me older
since the last time that I've saw your pretty face

A thousand lights had made me colder and I don’t think I can look at this the same

But all the miles had separate
They disappear now when I’m dreaming of your face

I’m here without you baby
but your still on my lonely mind
I think about you baby
and I dream about you all the time
I’m here without you baby
but your still with me in my dreams
And tonight it’s only you and me

The miles just keep rollin
as the people either way to say hello
I've heard this life is overrated
but I hope that it gets better as we go

I’m here without you baby
but your still on my lonely mind
I think about you baby
and I dream about you all the time
I’m here without you baby
but your still with me in my dreams
And tonight girl it’s only you and me

Everything I know,
and anywhere I go
it gets hard but it won’t take away my love
And when the last one falls,
when it’s all said and done
it get hard but it won’t take away my love

I’m here without you baby
but your still on my lonely mind
I think about you baby
and I dream about you all the time
I’m here without you baby
but your still with me in my dreams
And tonight girl it’s only you and me

s.martinho

Chegou mais um S.Martinho. Uma vez mais, juntamos a família e, reunidos e felizes à mesa, comemos as castanhas... ih ih, engraçado não é? Eu e o meu humor negro somos demais.
Bom, com ou sem família, as castanhas já estão compradas. Ainda pensei em apanhar uma valente tosga com vinho de Setúbal ou outra merda do género. Mas nem sou Pato para isso, nem para beber para esquecer. E, de qualquer forma, segunda-feira é dia de trabalho, e não convém andar de ressaca. Dores de cabeça já eu tenho, mesmo sem beber... Até porque também não me passa pela cabeça esquecer nada nem ninguém.
Até porque os dias já se passam na merda... as noites não são melhores... e uma vez por outra recobramos o ânimo. Lá está... tem dias.
Parece que o tal Martinho era um cavaleiro romano. Bom, acho que é um bocado estranho. No fundo, acho que cai sempre muito bem nas histórias haver um gajo romano. Até eu, descobri há uns tempos, que o meu nome (não Pato Marques... o outro) tem um significado latino qualquer. Ya, basta juntar um 'A' antes do meu nome e parece que significa 'aquele que luta com a lança'.
Devo dizer que andava mortinho por uma oportunidade destas. Tipo... aquele que luta com a lança? Sim, podia ir já pelos maus caminhos, e lançar mais uma entrada obscura no blog.
É chato. Se até tenho uma leitora de nível, não vejo por que deva colocar este género de bacoradas no blog. Ficamos pelo humor negro. Esqueçamos a piada da lança.
Ah, íamos no cavaleiro romano.
Tenho as minhas dúvidas que o gajo se chamasse mesmo Martinho. Quando muito Martinhus, Martinius, Martius... uma merda assim... terminada em 'us', à boa maneira do Astérix ou do Rome. Engraçado, agora que reparo nisso... basta trocar uma letra... enfim...
Mas vamos lá supor que o gajo era romano e se chamava Martinho.
Bem, parece que o cavaleiro andava a fazer a ronda e viu um mendigo cheio de fome e de frio. Como estava um dia chuvoso, sacou da espada e cortou a sua capa ao meio, dando metade ao mendigo.
É fofo.
E para comer, não lhe deu nada?
Sejamos francos... um soldado a fazer a ronda e não leva nada para comer? A sandocha do meio-dia? O mata-rato da tarde? Ok, ok... não levava nada para comer. Mas onde entram as castanhas no meio disto tudo?
Andava alguém a comer castanhas?
Duvido... Naquele tempo davam-se as castanhas era aos porcos.
Falando nisso, ainda hoje se dão as castanhas aos porcos.
Aliás, dá-se muita coisa aos porcos para comerem. Há até quem dê os familiares que assassinou. Ah, não... isso é só depois de ser espancado pela polícia...
Mas faz algum sentido. Já até me disseram que eu grunhia... como qualquer IT Guy que se preze... Se um gajo grunhe e come castanhas, é um porco. Ya, é isso.
O engraçado na história do Martinho, é que pouco depois de ter dado metade da capa ao mendigo, a chuva cessou e o sol começou a brilhar.
Aposto que o gajo pensou: "Foda-se... se soubesse não lhe tinha dado a capa."

10/11/2007

LOKJ4Y

Pois... era este que faltava...
Na realidade, sou um pato um bocado tímido; sim, disfarço bem a contar umas piadas aporcalhadas mas, na realidade, fico sempre um pouco nervoso quando falo com alguém. Ainda para mais quando falo com uma pessoa em particular. E se falar para uma pessoa em particular, tendo o meu pequeno universo de leitores a ouvir, ainda mais complicado se torna.
Contudo, sou demasiado passado dos cornos para não aproveitar esta oportunidade.
De resto, se algum dos fofos que se deparar com isto decidir comentar... tipo, a chave de rodas do meu carro é grande e pesada.
De facto, não parece o sítio mais adequado... também preferia uma mesinha num recanto mais simpático.
A ironia nisto tudo, prende-se com o facto de não ter apanhado os últimos comments. Naquela... enviei o meu e fui ver se ronhava. Hoje de manhã olhei para o email e vi mais duas respostas.
Enfim, a animalidade típica da minha pessoa.
De facto (esta minha deficiência é brutal), percebo agora o motivo pelo qual não tive resposta aos últimos 50 emails diários enviados...
Portanto, e uma coisa de cada vez, porque há muito para escrever, embora não seja um sítio muito privado, que se lixe. O meu blog, as minhas regras. Eu, tu e o blog chega perfeitamente. Os outros que vão para o Samoco... Assim, não vou apagar nada. ;)
É também verdade que, tarde ou cedo, acabarás por ler os emails... ou não. Os botões de 'delete' fazem milagres. E desde que inventaram o 'select all and delete', ui... é uma alegria.
Bom, mas tenho alguma esperança que os meus emails sejam lidos. Podemos esquecer os e-cards - dois ou três - cujo prazo de validade já deve ter expirado... acho que só ficam online por 15 dias, ou coisa assim.
Os emails e os e-cards vão e vêm mas, os blogs são eternos.
Como referi algures no tempo, num qualquer email enviado, isto teria muito mais piada (ou não) se dito durante um qualquer cafézinho ou passeio. Consigo lembrar-me de uma boa dúzia de locais interessantes; na realidade, tive também muito tempo para pensar nisso. Mesmo muito tempo, aliás.
Inevitavelmente, e repetindo-me, gosto de ti o suficiente para te preferir ter longe mas a ser bem tratada, do que perto mas enfiada no infernal Serviço Nacional de Saúde.
Enfim, não estou particularmente feliz. Melhor dizendo, o que há de felicidade no meio disto tudo. Ena... iupi... é um bocado estúpido mesmo.
Irritante no meio disto é também pensar que só acontecem este tipo de coisas às pessoas de quem gosto muito. É verdade que há por aí muitos casos semelhantes, ou não... mas a verdade é que é contigo que eu me preocupo. Com os problemas dos outros posso eu bem.
Ok, és especial. Bastante, até. Percebi isso faz hoje exactamente um ano. (ya... 10 de Novembro de 2006... a Pata tombou do beiral da janela e caiu-me em cima)
Infelizmente, e apesar de tudo, consegui ser suficientemente estúpido para só dizer agora o que já deveria ter dito há muito, mas muito tempo.
As grandes revelações da nossa vida surgem quando, no espaço de 10 minutos, nos dizem algo que tem o mesmo efeito que um piano a cair-nos em cima. O grande problema surge quando, à medida que nos dizem as coisas, o coração começa a bater estupidamente sem sabermos exactamente porquê. Ah, mais grave ainda é sabermos, mas não querermos entender. Contudo, o acordar para a realidade ocorre quando, após passarmos essa noite exacta em claro, a pensar no que foi dito, percebemos quantas oportunidades desperdiçadas tivémos, quantas vezes se podia ter dito algo e não disse, e ainda pior... caso queiramos agora dizê-lo, poderá ser tarde demais.
Obviamente, poder-se-à afirmar que o meu caso está a tornar-se bastante grave. Começo mesmo a ver as pessoas na rua e por vezes parece-me que todas têm a cabeça inclinada levemente sobre o ombro esquerdo... arrepiante. Bem, na realidade, parecem-se quase todas com Alguém em particular.
No dia seguinte ainda te pedi a morada... sempre poderia ir aí ver-te. Parece-me que nunca deves ter chegado a abrir a mailbox desde essa altura.
Claro que seria mesmo de Pato era atirar-me para aí num fim-de-semana... simplesmente já dei conta que isso é bastante grande. Um fim-de-semana talvez não chegasse para te encontrar. Se eu por vezes nem o carro na rua consigo encontrar...
Bom, ainda vamos a tempo. Caso queiras, claro.
Por vezes estas coisas são unidireccionais. Um quer, o outro não... Da minha parte, creio que és a Daisy por que esperava; resta saber se sou ou não o Donald.
De resto, vais continuar a receber o teu presente diário. Assim que tiveres hipótese, tenta ver a tua mailbox... acho que vais gostar.
A propósito do comment... claro que quero saber como estás, onde estás, quando voltas, se voltas, o que se passa concretamente. Coisas assim, percebes? Pode não parecer... mas preocupo-me.

Alguém muito inteligente publicou isto algures. Deves saber quem foi.
Love is patient; love is kind and envies no one. Love is never boastful, nor conceited, nor rude; never selfish, not quick to take offence. There is nothing love cannot face; there is no limit to its faith, its hope, and endurance. In a word, there are three things that last forever: faith, hope, and love; but the greatest of them all is love.


LOKJ4U, IWYWH

Ainda bem que está divertido(a).

Patos ao serviço da comunidade

Achei que poderia ser interessante...

AAMOF as a matter of fact
ADN any day now
AFAIC as far as I’m concerned
AFAICS as far as I can see
AFAICT as far as I can tell
AFAIK as far as I know
AFAIR as far as I remember
AFK away from keyboard
AISB as I said before
AISI as I see it
AIUI as I understand it
AKA also known as
ANFAWFOS and now for a word from our sponsor
ANFSCD And now for something completely different…
ASAP as soon as possible
ATLA another three letter acronym
AWGTHTGTATA Are we going to have to go through all this again?
AWGTHTGTTA Are we going to have to go through this again?
AYOR at your own risc
B4 before
BAK back at keyboard
BB Bye Bye
BBL be back later
BBS be back soon
BCNU be seeing you
BF boyfriend
BFN bye for now
BOT back on topic
BRB be right back
BSF but seriously folks
BST but seriously though
BTAIM be that as it may
BTDT been there done that
BTHOM Beats the hell outta me!
BTSOOM Beats the shit out of me!
BTW by the way
BTWBO Be there with bells on.
CMIIW Correct me if I’m wrong.
COTFLGOHAHA Crawling on the floor laughing guts out and having a heart attack.
CU See you.
CUA commonly used acronym
CUL See you later.
CUL8R See you later.
CWYL Chat with you later.
CYA Cover your ass.
DILLIGAD Do I look like I give a darn?!
DILLIGAF Do I look like I give a fuck!
DIY Do It Yourself
DNPM darn near pissed myself
DUCWIC Do you see what I see?
DWISNWID Do what I say not what I do.
DYHWIH Do you hear what I hear?
DYJHIW Don’t You just hate it when…
E2EG ear to ear grin
EOD end of discussion
EOF end of file
EOS end of show
ESAD Eat shit and die!
ESAL Eat shit and live!
ETLA extended three letter acronym
FAAK falling asleep at keyboard
FAFWOA for a friend without access
FIFO first in first out
FITB Fill in the blank.
FOAD Fuck off and die.
FOAF friend of a friend
FOAFOAG father of a friend of a girlfriend
FOAG father of a girlfriend
FOC free of charge
FTASB faster than a speeding bullet
FTL faster than light
FU fucked up
FUBAR fucked up beyond all recognition
FUBB fouled up beyond belief
FUD fear, uncertainty, and disinformation
FWIW for what it’s worth
FYA for Your amusement
FYE for Your entertainment
FYI for your information
GA go ahead
GAFIA get away from it all
GAL get a life
GF girlfriend
GFAK go fly a kite
GG Good Game
GGN gotta go now
GIGO garbage in, garbage out
GIWIST Gee, I wish I’d said that.
GL Good Luck
GLA Good Luck All
GMTA great minds think alike
GTFOOMF Get the fuck out of my face.
H&K or HAK hugs and kisses
HAND have a nice day
HF Have Fun
HL High Level
HLOL hysterically laughing out loud
HLOLARAWCHAWMP hysterically laughing out loud and rolling around while clapping hands and wetting my pants
HOMPR Hang on, mobile phone’s ringing.
HTH hope this helps
HWS husband wants sex
HWTHKE he who thinks he knows everything
HWTHMBO he who thinks he must be obeyed
IAC in any case
IAE in any event
IANAL I am not a lawyer
IANALBIPOOTV I am not a lawyer, but I play one on TV
IARTPFWTSIOWIM I am repeating this parrot-fashion with out the slightest idea of what it means.
IBC inadequate, but cute
IBTD I beg to differ.
IC I see
IDGAD I don’t give a damn.
IDGAS I don’t give a shit.
IDK I don’t know
IGP I gotta pee
IIRC If I recall correctly
IITYWIMWYBMAD If I tell you what it means will you buy me a drink?
IITYWTMWYKM If I tell you what this means will you kiss me?
IIWM if it were me
ILIWTPCT I love it when the plan comes together
ILSHIBAMF I laughed so hard I broke all my furniture!
ILSHIBATF I laughed so hard I broke all the furniture.
IMBO in my biased opinion
IMCAO in my completely arrogant opinion
IMCO in my considered opinion
IME in my experience
IMHO in my humble opinion
IMNSHO in my not so humble opinion
IMO in my opinion
INPO in no particular order
IOW in other words
IRL in real life
ISTM it seems to me
ISTR I seem to recall
ITA I totally agree
IWCB I will Come Back
IYSWIM If You see what I mean.
J/K: just kidding
JAM Just a minute.
K: OK
KEWL cool
KISS keep it simple, stupid
KIT keep in touch
L8R later
LIFO last in first out
LLTA Lots and lots of thunderous applause!
LMAO Laughing My Ass Off
LMFAO Laughing my fucking ass off.
LOL lots of luck or laughing out loud or lots of laughes
LSHMSH laughing so hard my side hurts
LTIP laughing till I puke
MFG more friendly garbage
MFTL my favorite toy language
MHOTY my hat’s off to you
MMIF my mouth is full
MTF Mother Fucker
MTFBWY May the force be with you!
MYOB Mind your own business!
NALOPKT Not a lot of people know that.
NBD no big deal
NFI no friggin’ idea
NFW no fucking way
NIMBY not in my back yard
NN No Noise
NRN no reply necessary
NTL nevertheless
NTTAWWT not that there’s anything wrong with that
OAO over and out
OATUS on a totally unrelated subject
OAUS on an unrelated subject
OBTW oh, by the way
OIC Oh, I see!
OMFG Oh My Fucking God
OMG Oh My God
ONNA Oh no, not again!
ONNTA Oh no, not this again!
OOTB out of the box
OOTC obligatory on-topic comment
OTC Over the counter
OTOH on the other hand
OTOOH on the other other hand
OTT over the top
OTTH on the third hand
OTTOMH off the top of my head
OTTOMHAROOB off the top of my head and rolling out of bounds
OTW on the whole
OWTTE or words to that effect
PD public domain
PITA pain in the ass
PMFJI pardon me for jumping in
PMIGBOM Put mind in gear, before opening mouth!
PMYMHMMFSWGAD Pardon me, you must have mistaken me for some one who gives a damn
POV point of view
RAEBNC Read and enjoyed, but no comment.
ROTBA reality on the blink again
ROTFFNAR rolling on the floor for no apparent reason
ROTFL rolling on the floor laughing
ROTFLAHMS … and holding my sides
ROTFLASTC … and scaring the cat
ROTFLBTC … biting the carpet
ROTFLBTCACTC … … and scaring the cat
ROTFLBTCASTCIIHO … … … if I had one
ROTFLBTCDICAJTTWADBSIHPWTRHITSBKABAYB … … dancing in circles and jumping through the window almost dieing by smashing into HP who’s then running horrified into the street beeing killed accidentally by a yellow bulldozer
ROTFLBTCUTS … … unable to stop
ROTFLGO … guts out
ROTFLMAO … my ass off
ROTFLOL … out loud
ROTFLOLVH … out loud very hard
ROTFLSTC … scaring the cat
ROTFTPOF … trying to put out flames
ROTFWTIME rolling on the floor with tears in my eyes
RSN real soon now
RTFAQ read the FAQ
RTFI read the fucking instructions
RTFM read the fucking manual
RTFMA read the fucking manual, again
RTFMS Read the fucking manual, sir!
RUOK Are You OK?
SBCN Sitting behind the computer naked.
SCNR Sorry, couldn`t resist.
SHM Shit happens, mate.
SICS sitting in chair snickering
SIMCA sitting in my chair amused
SITD still in the dark
SMOP small matter of programming
SNAFU situation normal, all fucked up
SNR signal to noise ratio
SO significant other
SOI stunk on ice
STFU Shut The Fuck Up
STFW Search The fucking Web
SWMBO wife
TAFN that’s all for now
TANJ there ain’t no justice
TANSTAAFL there ain’t no such thing as a free lunch
TARFU things are really fouled up
TGAL think globally, act locally
TGIF thanks god it’s friday
TIA thanks in advance
TIC tongue in cheek
TINALO this is not a legal opinion
TINAR this is not a recommendation
TINWIS that is not what I said
TLA three-letter acronym
TMTOWTDI there’s more than one way to do it
TNOTVS theres nothing on TV so,….
TNX thanks
TPS this program sucks
TPTB the powers that be
TRDMC tears running down my cheeks
TSOHF total sense of humor failure
TTBOMK to the best of my knowledge
TTFN ta ta for now
TTYL talk to you later
TTYRS talk to you real soon
TUFD the user file died
TVM thanks very much
TYCLO Turn your CAPS LOCK off.
TYVM thank you very much
U2 You Too
UBD user brain damage
UPGS unfinished project guilt syndrome
UTC under the counter
UTT under the table
VETLA very enhanced TLA
VR virtual reality
WAB? What another bill?
WAG wild ass guess
WB Welcome Back
WDYMBT What do you mean by that?
WGAS Who gives a shit?
WIBAMU Well, I’ll be a monkey’s uncle.
WIBNI would it be nice if
WMMOWS Wash my mouth out with soap!
WNOHGB where no one has gone before
WRT with regard to
WT without thinking
WTF what the fuck
WTFDYTYA Who the fuck do you think you are?
WTFWT What the fuck was that?
WTH what the hell
WTTM without thinking too much
WWS wife wants sex
WYLABOCTGWTR Would you like a bowl of cream to go with that remark?
WYLASOMWTC Would you like a saucer of milk with that comment?
WYSIWYG What You See Is What You Get
WYTYSYDG What you thought you saw, you didn’t get.
YAOTM yet another off-topic message
YHGASP You have got a serious problem
YKINMK Your Kink Is Not My Kink
YKINOK Your Kink Is Not Okay
YKIOK,IJNMK Your Kink is OK, It’s Just Not My Kink
YMBJ You Must Be Joking
YMMV Your mileage may vary
YSS You suck severely
YWSYLS You win some, you lose some

Existe ainda um outro... mas guardo para um(a) leitor(a) em particular.

Ora, ora

E eu a pensar que a malta que escrevia posts no meu blog era uma cambada de infoexcluídos...
Fico contente que o pessoal se rebole todo de tanto rir... e ainda mais contente por voltarem a visitar este ninho...
Quanto a recomendar essas brincadeiras apenas aos meus leitores... creio que só os meus leitores são inteligentes q.b. para perceber as piadas.
Relativamente aos outros leitores (os que não lêem esta pérola que escrevo), esses sim, podem ir para vários sítios em particular, convergindo num único de uma forma geral.

É uma ideia errada a de que este Pato tenha capacidades impressionantes para navegar na web... hoje em dia, putos bem mais novos que eu fazem muito mais; e o Google faz milagres!
Não é uma qualidade, é defeito profissional. Sim, dá jeito aos informáticos saber uma ou outra coisita. Mas não é de todo uma qualidade.
Repare, caro(o) leitor(a). São 00.23 e ando aqui imensamente divertido na escuridão do quarto a escrever e a pesquisar coisitas no Google e em muitos outros links que guardo religiosamente no meu histórico de websites.
Parece-lhe normal? É sexta à noite, consigo lembrar-me de mil e uma coisas mais interessantes para se fazer. Mas mantenho-me aqui, de vigília ao computador.
Qualidade? Não... sou simplesmente passado dos cornos.

09/11/2007

Feeling Lucky?

Recomendo vivamente aos(às) meus(minhas) fiéis e letrados(as) leitores(as) o seguinte exercício:

Vão ao google.pt;
Escrevam 'político honesto';
Carreguem em 'sinto-me com sorte'.

Está muito fofo, mesmo...

PITA

wikipedia...
"Pita (also called pitta or pita bread and pronounced "pitta" in Greek) is an often round, brown, wheat flatbread made with yeast.
Similar to other double-layered flat or pocket breads, pita is traditional in many Middle EasternMediterranean cuisines. It is prevalent from North Africa through the Levant and the Arabian Peninsula to India and Afghanistan, coinciding with the spread of the Hellenistic world. The original pita is cooked flat without any rising. This type, known as the Greek pita, is the most well known and universal type; others include Indian pitas."

netlingo...
As in, "What a PITA," it is an acronym used in online chat, e-mail, or newsgroup postings.

urban dictionary...
Acronym for Pain In The Ass, a major annoyance.


Calculo que seja o último...

Subida de nível

Os meus leitores estão cada vez mais inteligentes...
Agora para além de publicarem comentários como 'Anónimos', dão-se ao luxo de escrever nos dois géneros. Gostei especialmente do 'um(a) pato(a)'... naquela onda... "agora toma, já não mandas piadas parvas acerca de leitores e leitoras".
Creio que a subida do nível do QI dos leitores poderá estar relacionado com o facto de andarem a ler bastante este blog... :)
Ah, e também porque devem andar a ver menos jogos do Benfica :)))

De qualquer forma, e relativamente à questão colocada algures... talvez...
Talvez sim, talvez não, talvez seja apenas louco, talvez goste apenas da música... talvez ;)

The Llama Song

Segundo um amigo meu, foi assim que me tornei Pato.
Lavagem cerebral...


07/11/2007

Eventualmente

Após alguns meses - creio que foram três - o papá lembrou-se novamente que tinha um filho.
Há merdas que me dão vómitos, mas no limite fico mesmo fodido dos cornos.
"Então filho, estás mais magro... andas a fazer ginástica?"
Fofo, não é?
Não, cabrão, não é ginástica.
Eventualmente, caso não tenhas reparado, há mais de meio ano que tenho vindo a perder um quilo por mês.
Eventualmente, tal situação poderá estar relacionada com o que se passou há mais de meio ano, certo?
Eventualmente, caso não te lembres, aquela senhora que vivia comigo... tipo, a minha Mãe... passou-se para o Outro Lado...
Eventualmente, visto que desde essa altura tenho sido eu a tratar de tudo porque não fazes um caralho, existe alguma possibilidade em estar mais magro.
Eventualmente porque a cabra da minha santa avó me faz a vida num Inferno... mas também te estás a cagar para isso...
Eventualmente porque desconheço totalmente como e onde esteja quem procuro...
Eventualmente porque tenho o emprego do dia e o emprego de enfermeiro e 'homem a dias'...
Mas só eventualmente...
Sim, sou capaz de estar mais magro.
Mas não, não tenho feito ginástica.
FDP...

Entretanto, estando eu à espera da 'obra' que se diz pai, ia vendo a montra de uma loja.
Ainda não tinha reparado, mas já fazem papel higiénico com banda desenhada impressa.
É uma merda mesmo estranha. Anti-natura, diria mesmo.
Reparem... o normal é um gajo ler a banda desenhada enquanto caga e depois limpar-se ao papel higiénico.
Se me ponho a ler o papel higiénico, onde me limpo? E se o próprio papel é banda desenhada, onde está a banda desenhada?
Já limpei o rabo a muito sítios, mas nunca pensei em usar o Homem Aranha.
O que virá a seguir? Playboy a cores? E vou limpar o quê? É pecado sujar as moças...
Sugeria que imprimissem o focinho de alguns ministros, ou até mesmo deputados, no papel higiénico.
Sempre que me pedissem para votar, sempre poderia dar outro uso à expressão: "Estou-me a cagar para essa merda".

Cumprimentos fofos

06/11/2007

"Diarreia Mental" Hour

Esta hora da noite é fixe.
Um tipo já nem sequer está bem acordado e continua a escrever. É agradável na medida em que é uma espécie de enfrascamento controlado... se bem que sentado na cama com o portátil e o sono, já começe a ficar um bocado para o tonto. Já vejo dois teclados e nem sei ao certo o que estou a escrever.
Penso que fiquei viciado no blog. Devo ser o primeiro bloggodependente. É o meu fiel e silencioso confidente.
O primeiro pensamento da noite é referir que por vezes só me dá vontade de mandar tudo para o caralho e ir-me. Não vir-me... ir-me.
Cada vez penso mais em como fiz bem em seguir esta profissão.
Gosto das máquinas. Acalmam-me. Depois há aquela grande vantagem de serem completamente previsíveis. Mantemos o nosso mundo sob controlo. E se alguma máquina se passar... que se lixe, é só um monte de bits... caguei. Por outro lado estabeleço uma relação amor-ódio com os computadores. São a minha vida e a minha desgraça.
Não é saudável, esta vidinha. Comer computadores ao pequeno-almoço, almoço e jantar. Mas fazer o quê?
Não geram preocupações e, consequentemente, não nutro um corno de sentimentos por eles. Que se fodam.
O script não funciona? Azar do Boda!
Mas são também eles que me acompanham e tornam este poço todo um pouco mais suportável. Ou não.
Também já não sei ao certo.
Sei que os seres humanos em geral e a vida em particular, são algo de incerto. E, ao contactarmos com seres humanos e, ao tentarmos enquadrá-los na nossa existência, acabamos por cair na merda dos sentimentos. O que é uma merda, porque levam apenas a um sítio... a mais sofrimento e mais sentimentos.
As máquinas são um conforto.
Sabemos com o que contar.
É uma merda monótona, é verdade... mas muito bem gerida.
Pensar que há malta que não gosta de computadores...
É óptimo, não comporta nenhum risco!
Sossegado.
Solitário.
Triste.
Sem risco.

Deve ser este o lado bom da merda, de que falava o Brian.

Até os electrodomésticos???

Devo atrair estas merdas. Não me quero armar em Rui Veloso, mas o mundo deve mesmo unir-se para me chatear os corninhos...
Agora, o meu adorado esquentador, só funciona correctamente após as 10 da manhã. Até às 10, o arrancador electrónico não funciona, tendo de utilizar o método antigo... um fósforo; depois das 10 da manhã, carrego no botão, a pilha dispara e o cabrãozinho liga.
É de doidos...
Ainda para mais, já é a segunda vez que ele espera exactamente pelo momento da manhã (algures pelas 7.30) em que estou ensaboado até ao fundo do... bom, também não interessa... para se desligar.
Creio que se atirar a víbora residente pela janela, o esquentador vai atrás. Fdp!

05/11/2007

Como dobrar cuecas de renda

Agora que já atraí a vossa atenção, posso continuar a dizer as minhas coisitas sem sentido.
Hoje, já no final da tarde (ou seria no início da noite?) andei pelos lados do Calvário para me encontrar com um amigo.
E isto há merdas que deixam um gajo mesmo queimadinho dos cornos.
Ia eu descendo uma rua qualquer que vem desde uma rua que desce da Ajuda até ao Calvário (ignorem... caguei no nome da rua) quando vejo uma idosa subindo a rua. À hora a que passei ali já estava frio para caralho, não tanto como dentro da sala de servidores, mas já era um frio razoável. E a mulher lá ia, rua acima, mais devagar que um caracol, com uma canadiana (e por que chamam a essas merdas 'canadianas'?) enfiada num dos braços e a mala do outro lado.
Epa, é que parecem seres tão frágeis... tipo crianças. Não faz sentido que pessoas assim sejam obrigadas a andar sozinhas. A solidão é um castigo mesmo fodido. É certo que há muita gente que poderia merecer alguns castigos. Falo no condicional, porque não me cabe a mim julgar ou deixar de julgar as pessoas. Talvez mereçam... ou talvez não. Talvez perto do fim, todos se apercebam das asneiras que fizeram ao longo da vida. Será sofrimento que baste? E se não for? E será justo castigar aqueles que fazem sofrer, com mais sofrimento? Assim sendo, o que somos nós?
Todas estas merdas me passam pela cabeça enquanto estou parado na passadeira e a ver a velha a subir a rua.
Como a 'santa' que tenho por aqui.
Terá já sofrido o bastante? Deveria ter sofrido? Não levou já com o castigo todo? E valeria a pena ser assim castigada? Mesmo fazendo-me a vida num inferno a pontos de só me dar vontade, todos os dias sem excepção, de me atirar para a frente de um camião ou da janela abaixo, é um ser humano, certo? E eu também não sou nenhum santo. Nunca fui.
Fui um puto fodido quando era mais pequeno. Fui um tipo arrogante durante a adolescência. Devo mesmo dizer que em muitas ocasiões fui um verdadeiro cabrãozinho. Eventualmente está por aí um bom motivo para só ter guardado dois ou três bons amigos ao terminar o secundário. Eventualmente, não tivesse eu atinado e alterado um pouco o meu feitio e não tinha ganho os amigos que tenho agora. Eventualmente, a merda que fiz durante uns 18 anos, poderá ser o motivo para algumas penitências que ando agora a pagar.
Mas a grande questão, é que durante breves instantes, até a cabra que tenho caída no sofá me parece tão insignificante, sofrida, castigada, que... tenho pena dela.
Há pessoal que não entende. Atrás de um pato normalmente calado, que sempre que abre a boca diz um disparate qualquer, está um pato que tem os seus problemas. Conta piadas porque de outra forma não conseguiria sobreviver ao dia-a-dia. A rotina é saudável, tranquila e controlada. Mas, por outro lado, o saber todas as manhãs, o que me espera até ao final do dia, deixa-me completamente doido. Todas as manhãs me levanto e sei o que vou fazer; sei o que me espera, as surpresas que não vou ter, aquilo que vou jantar. Sei ainda, que terminarei o meu dia algures por aqui, neste meu recanto isolado do mundo, a 'bloggar' mais um bocado. A escrever histórias que nem ao menino Jesus interessam... há de facto pessoal que não entende muitas coisas. Se calhar também eu nunca procurei ser entendido. Um gajo erra muitas vezes. As consequências dos nossos actos podem até demorar a chegar, mas chegam. E quando chegam, lixam-nos. Os patos não gostam de ter um ar sisudo, os patos não gostam de passar três quartos do dia sem abrir a boca, os patos não gostam de solidão e mantém o seu ar duro e inabalável por um único motivo: o mundo é uma merda onde viemos cair; os nossos pontos fracos são analisados pelos que nos rodeiam até ao extremo. Se detectam uma falha na nossa pessoa, aproveitam-na para a corroerem totalmente. Não vou nisso. Poucos me conhecem, ainda menos me entendem. Os patos são assim.

04/11/2007

Roupa Suja

A máquina de lavar roupa tem o seu quê de hipnótico.
Roda oito vezes para um lado, roda oito vezes para o outro.
Enche de água, esvazia a água. Centrifuga e já está.
Não necessariamente nesta ordem. Ou neste número de vezes.
Mas o amaciador é fofo, como aliás convém. E cheira bem.
Uma merda qualquer cor-de-rosa e com um cheiro ainda não identificado. Mas agradável.
Contrasta muito bem com o verde do detergente. Este, por seu turno, não cheira a nada.
O chato nisto tudo é o facto de um gajo meter amaciador com 'aromas florais', o que quer que seja que queiram dizer com isso. Lava a roupa, estende a roupa... e lava novamente a roupa porque os filhos da puta dos pombos adoram cagar na roupa com aromas florais.
Fofo.
Está neste momento a dar uma cena surreal na televisão. Prefiro nem sequer comentar. A BritCom está cada vez mais estranha.
Voltando à roupa.
Se não são os pombos, são as molas. As molas têm o efeito fantástico de conseguir marcar a roupa toda que está estendida. 'Ah, o que é isso no teu ombro?'; 'Nada, é a porra da marca das molas'.
Mas a espuma no interior da máquina é espantosa.
Um gajo fica a olhar e imagina no que estarão a pensar as peças de roupa que convivem connosco (comigo...) diariamente. Mergulhadas, em água, amaciador e detergente, rodando que nem umas doidas...
Esperem! É um jacuzzi! É o jacuzzi da roupa suja. Até bolhinhas faz.
Às vezes olho para a máquina e penso que gostaria de ser um par de meias ou cuecas usadas. Mas usadas por mim, que sou esquisito.
E depois andaria lá dentro às voltas, enrolado entre calças e camisas.
Isto está a ficar demasiado bizarro.
Esqueçamos este post.
Devo estar a delirar.
Novamente.

caquinha

Todo o ser humano de uma forma geral e alguns patos em particular têm a tendência para a estupidez crónica.
A estupidez crónica é algo que ou nos mata, ou nos deixa perfeitamente imbecis.
Sei disso porque já sofri de estupidez crónica. De facto, tem dias que ainda penso que sofro dessa maleita.
Mas enfim, a história também não é acerca de estupidez crónica, senão ficaria aqui o resto da noite a escrever... o que não seria grande ideia em vários aspectos. Não poderia escrever a mais ninguém ainda antes de amanhã; o texto ficaria imensamente extenso pelo que perderia o único leitor que ainda me resta; depois, porque com o apetite que me está a dar para ir fazer uma visita à retrete, ainda aconteceria uma desgraça algures entre a cadeira e as calças...; bom, e na realidade, a estupidez crónica é também um tema a ser tratado com alguma calma... descascado e analisado pois, na maior parte das vezes, a explicação para um ataque de estupidez crónica deriva na chamada 'caca', ou 'caquinha'... isto quando um pato não se enterra num belo monte de merda.
Sim, patos marques são bons a fazer merda...
Falando em merda, devo dizer que uma das melhores coisas que tomei a liberdade de fazer em minha casa durante este ano foi finalmente meter o router wi-fi a funcionar em condições. Pois, dizem que casa de ferreiro, espeto de pau... e é verdade. Mas o facto de ter acesso à internet em toda a casa, permite-me passar os solitários jantares acompanhado pelo Google e até levar o portátil para a casa de banho para ver um filme. E há filmes com um argumento de merda, próprios para essas situações.
Bom, mas acho que já estou é a dizer merda a mais. Não que para mim, a quantidade de merda que consiga dizer tenha limites... simplesmente também fico com um pouco de pena da malta que possa vir a ler este post. O que é complicado... o counter já se encontra há alguns dias em 1261 e não há maneira de sair de lá... logo se vê.
Ora, o Natal está a chegar, e com ele, começam-se a ver as carinhas de felicidade a circular pelas ruas.
Não que isso me chateie. Tipo, é só um bocado irritante.
Afinal, um gajo vai às compras sozinho, cozinha a Ceia sozinho, passa a 'folga' do Natal (já para não falar na do Ano Novo) a aturar qualquer coisa parecida com um ser maléfico no sofá... e ainda tem de se rir com um arzinho de felicidade?
Francamente...
Este ano cantemos apenas o 'Parabéns a Você' ao puto que faz anos e mais nada.
Enfim... fossem os patos gajos que resolvem as situações 'matando a sede' e podia despachar umas quantas garrafas... mas os patos ruminam os seus problemas escrevendo. Este ano, como o animal deve querer comer no sofá, conto com a mesa só para mim. É fixe. Posso invocar os meus amigos imaginários e reservar um espacinho para o portátil. Ya, porque a internet é um mundo... e o wi-fi também.
Mas afinal, continuo sem dizer o que queria... é também um grande defeito deste pato.
O facto, é que já nem sequer me lembro do que ia escrever...
Bom, passemos para o envio de emails e visualização da BritCom... se me lembrar, volto.

voltando ao mesmo

Voltamos ao mesmo.
Tudo fodido na terra dos patos.
A coca-cola continua a saber ao mesmo, o prédio mantém os seus três andares, a informática continua a ser uma batata e os patos continuam à espera.
Afinal a Terra não é redonda, os medalhões de pescada são o dobro do preço no Campo Pequeno comparativamente com o Vasco da Gama e as putas das camisas continuam a aparecer com a marca das molas junto dos ombros. O rosmaninho mantém aquele gostinho misterioso e, decididamente, não tentem fritar óregãos... ficam colados à frigideira e é um caralho para os tirar de lá.
O 'The IT Crowd'" teima em não passar na televisão portuguesa e as notícias não são notícias de jeito. De facto, nem sequer notícias são.
Continuamos a ter de carregar no 'Iniciar' para desligar o Windows e o tempo continua a passar.
A malta não dorme à noite e durante o dia também não pode.
Continua-se à espera de tudo e de nada e nem sequer sabemos se sabemos algo.
Não estou a falar de nada em geral, estou a falar de tudo em particular.

Ah... e continuo sem comentários e leitores ocasionais;

foda-se...

01/11/2007

dias e dias e dias

Os dias vão passando. Passam-se segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e vamos contando as suas unidades de tempo uma a uma. Registamos toda a rotatividade temporal num caderninho que guardamos religiosamente nas penas, convenientemente protegido pela cavidade torácica.
O ETA (não, não é nada com o País Basco, é mesmo o 'expected time of arrival') deixou há muito de fazer sentido, dando lugar ao ASAP. Este, por seu turno, também tem deficiências crónicas ao nível da 'possibilidade'; o 'as soon as possible' deixa um bocado a desejar...
Dizia o anúncio da Swatch, há uns anos, que 'tempo é o que fazemos com ele'.
Nem mais...
Falando pelo meu clã de Patos, os Patos Marques Urbanos, devo afirmar que só fazemos é merda.
Se o tempo é mesmo aquilo que nós fazemos com ele, então nós temos uma tendência para o exagero que será algo de fenomenal... coisas simples, que se dizem e fazem em minutos, conseguimos prolongá-las aos fusos horários mais alargados.
Cenas que, curiosamente, têm dois cenários possíveis. Sim ou Não. Raramente há espaço para o Talvez. Coisas que podemos adiantar mas que, covardemente, alargamos por períodos indeterminados.
Quando, por outro lado, percebemos que aparentemente já nada há a fazer, tomamos a atitude e dizemos coisas que eventualmente não teríamos o direito de dizer em dado momento. Soa um bocado a canalha...
É outra das coisas em que somos bons... o timing é sempre perfeito.
Ficamos sem saber ao certo o que fazer. Isto porque depois há sempre um terceiro cenário... o 'none', o 'conjunto vazio', o 'vazio absoluto', a 'ausência de cenário', como queiramos chamar-lhe...
É fodido, mas compreendemos que afinal, todos temos as nossas oportunidades. E, conjuntamente com as oportunidades, é-nos atribuído um espaço de tempo bem delineado para gerirmos essas oportunidades. E o que é chato, é que esse espaço de tempo é mesmo uma coisa exacta (ou exacto...). Se nos atiramos de cabeça às oportunidades, acaba tudo por rachar, porque somos demasiado impulsivos; se demoramos demais, em breve percebemos que tudo à nossa volta começa a trabalhar segundo engrenagens mecânica e efectivamente sincronizadas que nos deita tudo por terra. É um bocado quando caímos. Só que aqui é diferente, porque logo após caírmos aparece logo um tractor ou coisa parecida que nos trata de enfiar ainda mais no buraco e cobrir com terra. E adicionar alcatrão. E colocar uma camada de betão em cima.
Não que seja impossível contornarmos a situação.
Nada é impossível.
Simplesmente, pode é não ser humanamente possível. Ou patinamente possível.
Tudo tem um timing, até as oportunidades.
E o tempo, afinal, não volta atrás.
O tempo é implacável. Não existe lugar a segundas oportunidades, não há forma de voltarmos atrás.
É assim e pronto.
E os patos Marques são exímios em perder oportunidades.
Ficam sempre fora da circunferência ou dentro da circunferência. Nunca na circunferência.
Depois fazem blogs e vão para o raio que os parta.
Os patos Marques fazem merda, os patos Marques fodem-se.

Tendo em conta que muito dificilmente os meus leitores estejam a perceber um boi do que estou para aqui a escrever, considerem isto como mais um daqueles textos que só eu entendo.
Poupem a vossa saúde mental e não tentem compreender.
Vou voltar à zona inferior do parapeito da janela e esperar.
Esperar pelo tempo, esperar pelas segundas oportunidades.
Sei que não existem, mas também sei que não devemos negar totalmente uma dada hipótese. Por muito sentido que a sua negação possa fazer.
A vida não é matemática. Uns demoram é mais tempo a aprender essa lição.

Frase do mês

"Este gajo passou-se... este gajo chegou ao fim do curso e passou-se!"

Obviamente, o dito gajo... é o Pato Marques.

Recordações de Domingo à Tarde


Ok pessoal, quem é que não se importa de ter uma foto comigo publicada aqui no blog?
Válido apenas para malta sem nada a perder e sem ambições políticas.
É chato meter fotos do almoço sem o pessoal ;)


Correcção... :(

Ya, os patos também se enganam...
Mas é isso... o Dia de Finados é amanhã, não hoje...
Claro que podia dizer que não me enganei, porque publiquei o post depois da meia-noite... eh eh eh
Mas não, enganei-me mesmo :p

Previsibilidades

31 de Outubro, véspera do dia de finados.
Dia dos Mortos, dia dos falecidos, enfim... tanto nome diferente para a mesma merda.
Sou um tipo previsível (lol).
Seria de esperar que fizesse para aqui algum comentário macabro.
Este ano vai ser diferente e não vou fazer.
Não posso é deixar de referir a hipocrisia de mais um diazinho dos mortos.
Naquela onda... os mortos, estão mortos durante todo o ano; teoricamente, são lembrados durante todo o resto da nossa vida até chegar também o dia em que passaremos a ser também uma memória.
Então para que raio é a romaria do costume aos cemitérios no dia 1 de Novembro?
Fica-se com a sensação que o pessoal só se lembra que tem gente no cemitério uma vez por ano.
É hipócrita e macabro.
Ao menos eu evito essas merdas. Os dois potezinhos de cinzas estão em cima da televisão e a 'coisa' vai apodrecendo no sofá. (aí está, não resisti...)
Devo dizer que tenho pensado muito no que me acontece e no que acontece às pessoas de quem gosto. Dá a impressão que tenho uma leve (mas só mesmo leve...) atracção para a catástrofe. Um bocado daquele género... está um tipo ao meu lado no semáforo... dou-lhe os bons dias e logo de seguida o gajo leva com um camião ou cai-lhe um piano nos cornos... algo assim. Claro que estou a exagerar, mas anda lá perto...
Começo a achar que se me acontecer alguma coisa, vou parar à vala comum.
Infelizmente, a minha única família (se é que se pode chamar assim) baseia-se em duas 'coisas' que ainda andam por aí... um borrego alcoólico que se diz pai e uma coisa malvada intitulada de avó...
Mas enfim, cada um tem o que merece.
Vamos supor que no caminho para o trabalho, sou ceifado por um camião... em primeiro lugar, há a remota hipótese de que o meu telemóvel à prova de bala - ya, ainda o 5140i - fique destruído. Quem vão contactar? E se ficar debaixo do rodado do camião nem com o registo dentário lá vão... caso o telemóvel resista, podem tentar contactar a 'família'. O detalhe é que a 'coisa' não abre portas nem atende telefones... conclusão: sem ninguém para me identificar acabo na dita vala comum. E muito provavelmente acabo por nem sequer ir para o cemitério da minha zona. E depois?? Quem trata do meu carrinho e do computador? Foda-se...
Entretanto adicionei uns quantos contactos com o nome 'ECE - em caso de emergência' ao telemóvel. É a última hipótese de não ir para a vala... O que me chateia um bocado com esta merda é o facto de ter de pendurar o meu funeral em amigos. E depois? Quem paga a manutenção da campa onde vou ser roído por bichos até ao tutâno e mais além? Não acredito que peguem nas minhas cinzas e as coloquem em cima de um qualquer televisor... resta atirarem-me ao mar, o que também é chato.
Eventualmente poderiam atirar comigo para uma casa de chuto: acabaria sob a forma de 'linhas' sendo snifado por uma qualquer palhinha. Isso sim, teria piada. Cocaína com ou sem Pato Marques?
De qualquer forma, como me disseram certa vez, que se foda... de qualquer maneira estarei morto logo, não tenho que me preocupar com essas merdas.
Embora um busto até fosse fofo. Na faculdade, talvez... "Aqui estudou Pato Marques, promissor engenheiro informático (sem diploma emitido a um domingo...)".

Feliz Noite das Bruxas; Feliz Dia dos Mortos...

Cumprimentos patinos!