10/11/2007

LOKJ4Y

Pois... era este que faltava...
Na realidade, sou um pato um bocado tímido; sim, disfarço bem a contar umas piadas aporcalhadas mas, na realidade, fico sempre um pouco nervoso quando falo com alguém. Ainda para mais quando falo com uma pessoa em particular. E se falar para uma pessoa em particular, tendo o meu pequeno universo de leitores a ouvir, ainda mais complicado se torna.
Contudo, sou demasiado passado dos cornos para não aproveitar esta oportunidade.
De resto, se algum dos fofos que se deparar com isto decidir comentar... tipo, a chave de rodas do meu carro é grande e pesada.
De facto, não parece o sítio mais adequado... também preferia uma mesinha num recanto mais simpático.
A ironia nisto tudo, prende-se com o facto de não ter apanhado os últimos comments. Naquela... enviei o meu e fui ver se ronhava. Hoje de manhã olhei para o email e vi mais duas respostas.
Enfim, a animalidade típica da minha pessoa.
De facto (esta minha deficiência é brutal), percebo agora o motivo pelo qual não tive resposta aos últimos 50 emails diários enviados...
Portanto, e uma coisa de cada vez, porque há muito para escrever, embora não seja um sítio muito privado, que se lixe. O meu blog, as minhas regras. Eu, tu e o blog chega perfeitamente. Os outros que vão para o Samoco... Assim, não vou apagar nada. ;)
É também verdade que, tarde ou cedo, acabarás por ler os emails... ou não. Os botões de 'delete' fazem milagres. E desde que inventaram o 'select all and delete', ui... é uma alegria.
Bom, mas tenho alguma esperança que os meus emails sejam lidos. Podemos esquecer os e-cards - dois ou três - cujo prazo de validade já deve ter expirado... acho que só ficam online por 15 dias, ou coisa assim.
Os emails e os e-cards vão e vêm mas, os blogs são eternos.
Como referi algures no tempo, num qualquer email enviado, isto teria muito mais piada (ou não) se dito durante um qualquer cafézinho ou passeio. Consigo lembrar-me de uma boa dúzia de locais interessantes; na realidade, tive também muito tempo para pensar nisso. Mesmo muito tempo, aliás.
Inevitavelmente, e repetindo-me, gosto de ti o suficiente para te preferir ter longe mas a ser bem tratada, do que perto mas enfiada no infernal Serviço Nacional de Saúde.
Enfim, não estou particularmente feliz. Melhor dizendo, o que há de felicidade no meio disto tudo. Ena... iupi... é um bocado estúpido mesmo.
Irritante no meio disto é também pensar que só acontecem este tipo de coisas às pessoas de quem gosto muito. É verdade que há por aí muitos casos semelhantes, ou não... mas a verdade é que é contigo que eu me preocupo. Com os problemas dos outros posso eu bem.
Ok, és especial. Bastante, até. Percebi isso faz hoje exactamente um ano. (ya... 10 de Novembro de 2006... a Pata tombou do beiral da janela e caiu-me em cima)
Infelizmente, e apesar de tudo, consegui ser suficientemente estúpido para só dizer agora o que já deveria ter dito há muito, mas muito tempo.
As grandes revelações da nossa vida surgem quando, no espaço de 10 minutos, nos dizem algo que tem o mesmo efeito que um piano a cair-nos em cima. O grande problema surge quando, à medida que nos dizem as coisas, o coração começa a bater estupidamente sem sabermos exactamente porquê. Ah, mais grave ainda é sabermos, mas não querermos entender. Contudo, o acordar para a realidade ocorre quando, após passarmos essa noite exacta em claro, a pensar no que foi dito, percebemos quantas oportunidades desperdiçadas tivémos, quantas vezes se podia ter dito algo e não disse, e ainda pior... caso queiramos agora dizê-lo, poderá ser tarde demais.
Obviamente, poder-se-à afirmar que o meu caso está a tornar-se bastante grave. Começo mesmo a ver as pessoas na rua e por vezes parece-me que todas têm a cabeça inclinada levemente sobre o ombro esquerdo... arrepiante. Bem, na realidade, parecem-se quase todas com Alguém em particular.
No dia seguinte ainda te pedi a morada... sempre poderia ir aí ver-te. Parece-me que nunca deves ter chegado a abrir a mailbox desde essa altura.
Claro que seria mesmo de Pato era atirar-me para aí num fim-de-semana... simplesmente já dei conta que isso é bastante grande. Um fim-de-semana talvez não chegasse para te encontrar. Se eu por vezes nem o carro na rua consigo encontrar...
Bom, ainda vamos a tempo. Caso queiras, claro.
Por vezes estas coisas são unidireccionais. Um quer, o outro não... Da minha parte, creio que és a Daisy por que esperava; resta saber se sou ou não o Donald.
De resto, vais continuar a receber o teu presente diário. Assim que tiveres hipótese, tenta ver a tua mailbox... acho que vais gostar.
A propósito do comment... claro que quero saber como estás, onde estás, quando voltas, se voltas, o que se passa concretamente. Coisas assim, percebes? Pode não parecer... mas preocupo-me.

Alguém muito inteligente publicou isto algures. Deves saber quem foi.
Love is patient; love is kind and envies no one. Love is never boastful, nor conceited, nor rude; never selfish, not quick to take offence. There is nothing love cannot face; there is no limit to its faith, its hope, and endurance. In a word, there are three things that last forever: faith, hope, and love; but the greatest of them all is love.


LOKJ4U, IWYWH

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