28/04/2008

o que há de novo

Uma semana.
Uma semana foi o tempo que o meu congelador se manteve limpo.
A 'Coisa' fez o favor de entornar uma merda qualquer lá dentro... e deixou congelar.
No outro dia cheguei a casa e topei uma bola amarela envolta em gelo.
Tipo... "Mas que merda é esta...???".
Obviamente, o animal negou que tivesse feito alguma coisa. Logicamente, o porco sujo cá de casa que se mata a trabalhar, sou eu. Como tal, durante a noite levantei-me e entornei algo no congelador. É esse o espírito...
Gosto especialmente quando a conversa se desenvolve em torno do seu sofrimento.
Gosto ainda mais quando, sem motivo aparente, sou o responsável por todos os males do mundo (que, claramente, convergem no seu sofrimento único e individual...).
Há malta que 'come e cala'. Eu limito-me a 'limpar e a calar'. Congeladores, essencialmente.
Isto hoje está a ser especialmente divertido. Ela está particularmente inspirada... eu começo a encher.
Nunca há uma caçadeira por perto quando precisamos.
Decidi-me, finalmente... e o upgrade ao computador vai para a frente.
Dentro de duas, três semanas, devo ter a máquina pronta a libertar as frustrações acumuladas do dono.
Ceifam-se cabeças, arrancam-se hipotálamos, esmagam-se fígados...
Pode ser que assim me venha o sono.
Entretanto, um gajo foi espancado dentro de uma esquadra.
Seria normal se tivesse sido por polícias, mas desta feita parece que não. Um gajo entra e, enquanto se queixa, é espancado.
Parece-me bem. Ao menos queixa-se com razão.
Hoje, no meu local de trabalho, reparei em algo muito interessante.
O extintor de incêndio mais próximo de mim tem uma etiqueta que refere qualquer coisa como a necessidade de manter o objecto longe de fontes de calor... Certo... Terei de me lembrar disso na eventualidade de o ter de usar.
Apagar fogos sim, mas só se forem frios...
Podia ser chato e estragar a já imbecil piada, dizendo que a cena das fontes de calor é idiota porque se um cubo de gelo a 0ºC se encostar a outro a -1ºC, há transferência de energia na forma de calor... mas enfim, guardemos o geekismo para outro dia em que não me apeteça fazer explodir o prédio.

Amanhã... pretendo ir à FIL, ao Salão Automóvel.
Versão oficial: problemas nos servidores, terei de ficar a trabalhar até mais tarde.
FODA-SE!!!!! MAS NÃO É POSSÍVEL TER UMA VIDA NORMAL, COMO TANTAS OUTRAS PESSOAS??? NAMORADA, CASA E FAMÍLIA???? CUSTA ASSIM TANTO????????? O QUE É QUE QUEREM MAIS AÍ EM CIMA?
PENITÊNCIA? VELAS? ORAÇÕES? RECLUSA NUM CONVENTO?
VIVER NO INFERNO COMEÇA A TORNAR-SE UM BOCADO CHATO!

Encarar a vida com optimismo:
Nem tudo é mau. Sporting vai à frente... SLB arrasta-se... Porreiro.

27/04/2008

c++

Estava aqui sentadinho a fazer nada de útil, quando me lembrei que há uns tempos que não brincava um bocadito com consolas.
Nostalgia dos tempos da faculdade, eventualmente. Ou não.
Então, abri o Visual Studio 2005 e estive um nadinha entretido com o comando printf do C++.
Obviamente que o programa é claramente parvo e simples, o output é que deu mais trabalho a configurar.

Portanto, o que têm de escrever é qualquer coisa como isto:

int _tmain(int argc, _TCHAR* argv[]) { printf("011011110000110101001\n11110 01100 01010\n111 0 001\n100 0 011\n01 10\n101 111\n0101 1000\n11011 11001\n010111 111011\n1010101 1101101\n01011110 10011110\n010110111 110101101\n0011111101 0110011101\n110101101101011101010\n"); return 0; }

(Lamento se os espaços não estão correctos... sejam criativos)
O resultado do programa original é este:

E assim se consegue manter um informático entretido durante uns minutos... :S

26/04/2008

chaminés

Ding-dong...
Melhor dizendo, seria qualquer coisa como "ding-dong-duuuuuuuung"; pelo menos desde que instalaram as novas campainhas o som é bastante mais parecido a um hipopótamo com dores de dentes ou algo bastante semelhante. É sempre agradável acordar a pensar quem poderá estar a enrabar o elefante... "ah, ok, é a campainha..."
Voltando ao meu "ding-dong-
duuuuuuuung", rapidamente percebi o que se passava.
Libertei o meu frustrado "Fodaaaaaaa-se" matinal e lembrei-me que o condomínio ia limpar hoje as chaminés do prédio.
Aproveitei para recordar aquilo em que mal podia pensar. Iam cagar-me toda a cozinha.
Lá entraram para o ninho dos petiscos e enfiram uma vara gigantesca pela chaminé acima.
Foi triste. O ar feliz e profissional deles agarrando na vara, só me fazia pensar que a minha chaminé estava a ser violada. Senti-me sujo... Enfim, após a primeira 'enfiada' da vara ocorreu-me: "Pronto, já está tudo fodido...".
E com razão.
De imediato começaram a chover pedaços de chaminé. E, como a gravidade e as pequenas partículas têm destas coisas, a merda não se conteve na área da chaminé, sendo libertada por toda a cozinha.
E eles foram enfiando a vara e sujando cada vez mais a porra da cozinha. Depois foram buscar um aspirador tamanho industrial e fizeram o favor de limpar a merda que tinham feito. É um facto, mas não aspiram como eu.
Basicamente, tiraram a maior parte... o resto ficou para eu depois aspirar com o meu pequeno Rowenta :(
Ah, e as varas estavam todas nojentas e fizeram o favor de me deixar uma lista negra nos velhinhos azulejos brancos da chaminé (algo que também já tive de andar a resolver).
Também já percebi que nos próximos dias, os detritos que não cairam hoje com a vara, vão-se soltando; os tipos já se foram, eu já limpei, mas logo à tarde vou ter de andar novamente a aspirar.
Pelo meio, a poeira que foi projectada está a dar cabo da minha alergia.
Sinto que vou parir os pulmões pelo umbigo enquanto me desfaço em muco nasal.

25/04/2008

gelo

Ao que parece, abriram mais um bar em Viseu.
É um bar especial porque se convive a -5ºC...
Tipo... para se entrar, é preciso roupa especial, todo o mobiliário é feito de gelo de um glaciar qualquer, e até os copos são de gelo. Ah, e um detalhe importante, só se lá pode ficar 30 min.
Isto levanta uma série de detalhes importantes.

Um bar de gelo?
Bem, para bar de engate, não serve certamente... a não ser que só andem por lá as Senhoras do Gelo, lol. E sempre se pode tentar levar lá companhia naqueles encontros mais 'frios'.
De resto, 30 min não dá sequer para aquecer.
E se quiser apanhar uma bezana??? Como vou conseguir em apenas meia-hora???
Dizem os manuais de sobrevivência que quando estamos gelados, o ideal é colocar os pés do parceiro nos nossos sovacos (chulé ou sovacum... o que será melhor) ou virilhas, visto ser uma zona que se mantém normalmente mais quente. Epa, isto até daria para uma frase de engate porreira... qualquer coisa relativamente ao facto de ela estar com as mãos frias e ter um sovaco quentinho para aquecer. Ou virilhas... A desvantagem é que outras zonas podem arrefecer.
E também é óptimo para as tampas.
"Posso oferecer-te um copo?"
"Só quando o Inferno gelar..."
"Óptimo, a cinco graus negativos vou considerar isso um SIM"

O que é chato é que se a moda do mobiliário de gelo começa a pegar, ainda temos a IKEA a querer abrir um megacentro no Alasca... É um facto que ia gerar bastante emprego, mas eu é que não gostaria mesmo nada de comprar lá um balde que abriria ao chegar a casa e onde teria os móveis para montar em pequenos cubos de gelo.
Para além de gastar um balúrdio em ar condicionado para conseguir manter os móveis, não nos podemos esquecer que o gelo, por norma, tem aquela particularidade de se colar ao corpo.
Nem me quero imaginar a ficar com a mochila de pano colada ao rebordo da sanita.

Sugiro a abertura de um bar no formato inverso.
Arranje-se um a 45ºC e depois é só meter as frangas na chapa...

feriados

Bom, bom, era ser transportado para uma qualquer realidade paralela onde não existissem feriados.
Melhor ainda, um qualquer local no universo onde não fosse necessário parar de trabalhar para descansar. Tipo, se o dia tem 24 horas, passavam-se 24 horas a trabalhar.
Simplificava tanto as coisas... não seria necessário ter-se casa para habitar; poderíamos morar até ao fim dos dias sentados na nossa secretária a trabalhar.
E, assim sendo, não teríamos também o conceito de fim-de-semana. Para quê ficar em casa sozinhos a ver o tempo a passar, quando poderíamos estar a trabalhar nesses dois dias...?
Vistas bem as coisas, se não existissem horas de lazer, também não faria qualquer sentido a existência de amigos e família. Menos preocupações, menos mil e um detalhes.
E já que estamos com a corda toda, nesse Universo paralelo poderíamos ser como os caracóis. Epa, se deixassem de existir as definições de 'macho' e 'fêmea', muitas coisas tornar-se-iam menos complexas, problemáticas e... nem sei.
Suponho que se possa dever ao facto de estar a apenas 10 horas a tratar da "família" e já estar a levar pontapés a torto e a direito; suponho que possa ser devido ao facto deste animal que se apodera do sofá viver apenas para me foder os cornos; suponho que possa ser devido a uma incoerente sequência de situações que nem me atrevo a tentar explicar... mas o facto é que começo a acreditar que um mundozito à Orwell seria altamente eficaz.
Viver apenas para o trabalho e para a opressão liberta-nos; basicamente, se eu conseguisse passar todo o dia a pensar apenas em meter os cornos no forno e o rabo no frigorífico, certamente que muita coisa se tornaria mais simples.
Simplesmente, não consigo.

Bom feriado, cumprimentos patinos

24/04/2008

9

qsf

Creio que talvez seja melhor falar já acerca disto para poder ficar a ruminar no assunto o resto da semana.
Começo a ter alguma vontade de espancar brutalmente os anormais que me enviam emails acerca das prendas que devo oferecer à minha Mãe no próximo Dia da Mãe... E, embora não tenham culpa nenhuma, fico com uma certa vontade de agredir os tipos que andam a meter anúncios em tudo quanto é local: "E você, já comprou a prenda da sua Mãe?".
Fico com alguma vontade de vomitar, mas domino-a.
Gosto de pensar que vou ser diferente e que vou comprar-lhe flores. Ou não... vistas bem as coisas, o 'para quê' cai aqui sempre bem. Até porque o espaço já começa a faltar no pequeno altar cá de casa.
Estou a tentar ser sarcástico, mas até já nem isso consigo.
A vontade é mesmo de vomitar as entranhas. E ainda tenho uma semana à frente a aturar estas merdas.

22/04/2008

o fraldinhas

Quando um tipo tem o seu email espalhado por tudo o que é website, minisite, blog e todos os restantes seres que habitam as profundezas da web, arrisca-se a receber todo o tipo de emails.
Chateia-me, mas compreendo que me enviem emails de Noivas Russas, Viagras, Produtos de Farmácia, Contos do Vigário, os famosos emails dos miúdos na Etiópia, cenas maradas e outros que tais.
O que começa a raspar o limite do ridículo foi o email que recebi hoje.

Dia a dia, o bebé que tem dentro de si vai-se desenvolvendo e preparando-se para a sua chegada ao mundo. Entretanto, experimentará alterações no seu corpo, descobrirá novas sensações e pode ser que tenha alguma dúvida.

Para a ajudar, a
XXXX, em colaboração com o Instituto YYYY, enviar-lhe-á periodicamente por e-mail informações personalizadas sobre a sua gravidez e sobre o cuidado e o desenvolvimento do seu bebé. Estas informações foram elaboradas por prestigiosos especialistas internacionais.

De seguida, damos-lhe um exemplo que permitirá dar-lhe uma ideia da informação que oferecemos neste serviço. Lembre-se que se trata de um exemplo despersonalizado da sua etapa de gravidez.


Bem... analisando isto...
Tipo... eu sou um gajo, não tenho útero nem ovários.
Mesmo sabendo que o frio por vezes me dá sensibilidade nos mamilos, a única coisa que tinha no ventre acabou enterrada na sanita às 07:30 de hoje. E não tinha membros.
Entendo que um bom pai e marido até deva "partilhar" a gravidez com a sua mulher, mas isto é assustador.
E que merda é esta?? Vou descobrir novas sensações? E vou ter dúvidas com isso? Agora também já só faltava dizer que todos os meses vou ter alguns dias difíceis... Ah, não, mas não nos próximos meses porque, aparentemente, estou grávido!
Estou grávido???

1. Onde é que a criança se estará a desenvolver?? Naquele pequeno recanto entre o meu fígado e os rins?
2. A criança não irá estranhar a decoração?
3. No meio de tanta asneira, hoje tive um pequeno desejo de comer fast-food.
4. Por onde pensarão que a criança irá sair??? Não fiz nenhuma operação nos últimos tempos e, da última vez que reparei, ainda não era suficientemente largo e elástico para sair por ali qualquer coisa sólida...

Estes gajos estão doidos???
(e foi uma empresa bem conhecida a enviar-me este email)

18/04/2008

congeladores

A senhora que me limpa a casa está de férias.
Hoje, tive mesmo de limpar o congelador.
Já começava a ficar estranho... com pequenas gotas de sangue congeladas e as paredes com 2 cm de gelo...
Bom, é um desafio.
Primeiro, como descongelar o congelador, sem descongelar o frigorífico?
O meu pequeno cérebro masculino lá conseguiu chegar ao "deixar a porta do congelador aberta durante umas horas". Não sei se existe outra forma de fazer isto, mas resultou.
Deixei a porta do congelador encostada de manhã e, à tarde, tinha o congelador descongelado.
A questão mais interessante que se coloca é que, os pedaços de gelo no topo de um congelador, à medida que passam ao estado líquido, vão caindo na base.
Assim, ao chegar à tarde... percebi que todo o gelo que tinha caído do 'tecto' do congelador estava novamente congelado no 'chão' deste.
O mesmo acontecia com as paredes do congelador... 'limpas' no topo, e completamente congeladas na base.
"Foda-se... deve haver alguma forma lógica de tirar daqui o gelo"
Então fui tentar encontrar o manual técnico do frigorífico... descobri que numa prateleira refundida do mesmo, tinha uma espécie de pá de plástico para tirar de lá o gelo.
"Certo" - pensei - "estamos em pleno século XXI, mas para tirar o gelo acumulado nas paredes do congelador, tenho de andar a martelar o gelo com uma pá de plástico..."; é um conceito interessante.
Ao fim de uma hora a limpar e a raspar gelo, ocorre-me outra coisa. Agora, tenho um monte de gelo picado dentro do congelador. Onde é que vou meter esta merda? E como a vou tirar daqui?
É que o estúpido é que se metesse tudo num saco de plástico, aquela merda ia derreter e cagar-me o chão da cozinha...!
"Ok, então vou tirar o gelo daqui à pazada para dentro do lava-loiças"
Mas o lava-loiças está a transbordar com todas as coisas que estavam dentro do congelador!!! ARGGHHHHHH!!!!!!
"Onde é que meto o gelo, onde meto o gelo????"
Neste ponto, compreendi que limpar o congelador é como aquele enigma do gajo que quer atravessar uma galinha, um saco de milho e um cão para o outro lado do rio... mas só consegue levar uma coisa de cada vez.
É de doidos.
Louvo a paciência das mulheres e a habilidade para este tipo de tarefas.
O congelador está limpo. Consegui.
Contudo, da próxima vez, pego numa marreta e desfaço o congelador à paulada. Sempre se tira de lá o gelo mais facilmente...

impossíveis

Até hoje, a palavra "impossível" não existia no meu dicionário.
É irritante, ter de se dizer que não é possível fazer algo.
Assim, e ainda para mais na profissão que tenho, habituei-me a considerar que não havia impossíveis.
Desta forma, tudo é possível. Não há nada que não se consiga fazer; e, nesta visão, não há impossíveis.
Parece ser uma lógica razoável.

Hoje, ou melhor, ontem... ocorreu-me subitamente, que há de facto uma coisa neste mundo que não é exequível e, consequentemente, é impossível.
Uma vez mais, este tipo de coisas lixam os dados adquiridos. Pronto, vão-se a rotina e os alicerces existenciais.

É impossível esquecer alguém que não desejamos esquecer.
Melhor dizendo... se existe alguém que se encontra sempre presente no nosso pensamento, como a poderemos esquecer? Não a queremos esquecer!! Nem sequer se pensa nisso!
Então, lamento informar, que é de facto uma acção impossível.
Os impossíveis existem. Fica registado.
A partir de hoje, sempre que me perguntarem algo, vou deixar de responder "claro, tudo é possível".
Seria uma afirmação falsa. Uma vez mais, pequenos detalhes mudam a vida a um gajo.

17/04/2008

salvar uma vida

parabéns

Pode ser um bocado parvo, mas achei que, à imagem do ano passado, devias ter um cantinho no blog só para ti... comemorando o dia de hoje.
Creio que o ano passado era um beijo. Este ano pode ser outro. E umas flores, eventualmente.



reinicia o servidor que isso passa

O blogger está com problemas e não deixa fazer upload de imagens.
Logo hoje que queria fazer upload de uma.
Espero ansiosamente a resolução do problema.

14/04/2008

virar a vida de pernas para o ar

Uma das coisas excelentes na informática é o facto de podermos trabalhar remotamente.
Tirando um ou dois casos pontuais, não é efectivamente necessário ir até aos computadores para resolver um problema. Baseia-se tudo em unidades de espaço e memória.
Servidor 1 no apontador k, utilizador 7 no bloco 3-i, router 3 no bastidor B...
Se soubermos as localizações e endereços exactos do material, acede-se a tudo em remoto.
É fixe. Menos contacto, menos emoções, menos sola dos sapastos gasta e... o melhor de tudo, podemos estar 8 horas por dia enrolados no cabo do mp3, sem termos de tirar os headphones dos ouvidos a não ser para comer e ir à casinha.
Bom, vidas tristes à parte, é então possível ouvir a mesma música vezes e vezes sem conta. A minha playlist habitual... devo conseguir ouvi-la 1,5 vezes por dia. No final da semana há uma série de letras que se conseguem decorar...
Suponho que já devam ter ouvido a do 'pequeno T2'.
Confesso que acho tudo ligeiramente curioso. Começa pelo facto do gajo dizer que quer um pequeno T2.
Ok, quem não quer, acho que as coisas boas da vida estão nos pequenos detalhes... o pequeno T2 parece ser um deles. E, nessa perspectiva, até parece ser algo fácil de alcançar, eventualmente com uma prestação que demorará o resto da vida para pagar, mas pronto, é aceitável.
Contudo, e com alguma razão, chega a um momento em que o T2 (pequenino, claro) já não chega... e migramos então para o carrinho com tecto de abrir.
Bom, para um ordenado médio, uma casa em Lisboa e carro com tecto de abrir... não sei... quando comprei (aliás... vistas bem as coisas, ainda estou a comprar... todos os meses) o meu carrinho, lembro-me perfeitamente que o tecto de abrir era um extra que me fodia o orçamento. A não ser que o gajo estivesse a pensar num 2 cavalos ou merda semelhante.
Assim, ainda a música não chega a meio e já o gajo quer a casinha, o carro com tecto de abrir e... há o detalhe da casa ter de possuir obrigatoriamente vista para o mar... Tipo... de onde vens tu, pá? A malta aqui não tem carteira para essas merdas!
Começo então a pensar no que poderá o gajo fazer. Quer dizer... eu sou um licenciado e os trocos ja se contam... o que fará o gajo para sonhar assim...?
Quase no fim da música a malta percebe.
'Agora só me falta arranjar um emprego'. Ahhhhh, bom, mas então isso explica tudo!
O rapaz está é a sofrer de parvoíce aguda. Ou então é parvo e não sabe no que se está a meter.
Ora vejamos, 1º emprego, vais entrar como estagiário (os gajos que se situam abaixo dos cães), depois vais subindo gradualmente na carreira... bem, ou arranjas dois empregos ou estás fodido. Assim bem podes sonhar.
E, quando pensamos que todo o esquema já tinha terminado, eis que surge a afirmação chave. "Só me falta arranjar um emprego para estar contigo"... Opahh, são os dois desempregados? Ou querem trabalhar no mesmo sítio?? E deve ser um emprego do caraças, para teres tempo para estar com ela durante o horário de trabalho...!
Jovem, não te esqueças do teorema fundamental da cueca: onde ganhas o pão, não comes a carne! Senão dá merda... depois nem T2, nem tecto de abrir, nem vista para o mar.
Aliás, vistas as coisas por outro prisma... para que queres tu virar a vidinha de pernas para o ar? És doido? Ganha juízo, pá!
Não brinques com merdas sérias. Não queiras ter a tua vidinha de pernas para o ar!


sabem

Sabem aquelas coisas que nos dizem e que nos deixam fodidos?
Sabem aquelas merdas que ouvimos e nos deixam passados?
Sabem aquelas cenas que vemos e nos fazem ter vontade de rebentar com os pés e as pernas dando biqueiradas brutais nos postes e bocas de incêndio?

Hoje apercebi-me que há mais uma para a colecção:

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Não é irritante???

teoria avançada de qualquer coisa

Tecnicamente, os maiores problemas da Humanidade encontram sempre resposta na solução mais simples.
Pelo menos, foi sempre esse o peixe que me venderam.
Se houver um grande problema que deixe a malta com dúvidas existenciais devido à multiplicidade de soluções, a resposta encontra-se sempre na solução mais básica.
Gosto especialmente da explicação afirmativa, aquela que suporta toda a teoria do Universo.
Por que é que o mar é azul? Porque pode.
Por que brilham as estrelas? Porque podem.
Por que nos afogamos em lagoas de merda? Porque podemos.

Epa, é brilhante!
Contudo, e infelizmente, nunca consegui encontrar a resposta às perguntas da minha vida na Teoria Avançada de Suporte Universal.
Nunca consegui responder a uma questão ou dar resposta a um problema com um simples 'porque pode'.
Isto, porque "poderiam ser" muitas coisas. Eventualmente todas demasiadamente simples ou, por outro lado, estupidamente complicadas. Embora eu acredite que a balança evolua sempre mais rapidamente para o lado da complexidade, não gosto propriamente de perder a esperança nas respostas simples.
Contudo, estatisticamente, nunca consegui encontrar a resposta simples. Talvez não exista. Talvez não passe de um mito urbano. Não sei. Acho que é uma merda.
Ao menos uma vez em todas as nossas vidas, deveríamos ter direito a uma solução básica, a um princípio de suporte fundamental.
Custa assim tanto???
É assim tão pecaminoso que, uma vez, mas só uma vez, não possam facilitar as coisas? Parar só por uns instantes os movimentos de rotação e translação do planeta! Isolem o Sol, tirem a Lua dali para não influenciar as marés, eliminem os movimentos continentais, arrefeçam os desertos e aqueçam as planícies geladas, deixem a malta mover montanhas, coloquem os semáforos todos a vermelho, eliminem as baixas e altas pressões, mantenham o pôr e o nascer do Sol em paralelo... mas, só por instantes, segundos que sejam, simplifiquem.
Não parece ser coerente.
Passei cinco anos a simplificar expressões matemáticas.
Não podem simplificar em apenas uma unidade de tempo a matriz dos problemas?

13/04/2008

just say that you need me

terapia de grupo

Descobri finalmente algo que alivia o stress.
(momento em que peço para evitarem piadas idiotas)
Tipo... informático, computador... jogos de computador.
Anda por aí um jogo com alguns anos, daqueles cuja venda até nem foi permitida em alguns países.
Penso que Portugal fazia parte da lista, o jogo era violento demais, não vou pensar sequer em revelar o nome.
A ideia base é a de sermos um carteiro com um azar tremendo.
Só esta frase já fascina.
Como escrevia, o jogo resume a vida de um carteiro muito especial, ao longo da semana que antecede um diz que é uma espécie de fim do mundo.
Há um certo número de entregas/missões para cumprir, sendo que a roupa e maleta habitual dos carteiros é substituída por um arsenal estupidamente destruidor, no qual se incluem gatos (cujo traseiro, enfiado numa caçadeira, funciona como silenciador), granadas, tesouras e (my favorite...) uma pá que usamos para ir ceifando a malta.
À boa maneira americana, gosto especialmente do facto de estar disponível um mod que permite que todas as personagens femininas no jogo se encontrem totalmente descascadas mas, se a personagem principal tirar as calças e se meter à frente de um espelho (sim, é possível), aparece uma mancha negra nas virilhas dizendo que é conteúdo censurado...
O jogo apesar de estupidamente violento, é altamente relaxante.
Apesar dos dias e noites continuarem a ser uma grande merda, consigo andar mais calminho como aliás, se consegue verificar pelo nível dos posts que tenho colocado por aqui.

No outro dia, saí de casa atrasado para o trabalho.
Uma cena altamente estúpida é o facto da insónia que dura toooooda a noite, só passar no período de tempo entre as 06:00 (altura em que ferro no sono) e as 07:20 (opaahh, já 'tá na hora?).
No dia em causa, decidi fechar os olhinhos 'só cinco minutos' e acabei por acordar às 08:00, altura em que já deveria estar a tomar o pequeno-almoço.
Assim, 'cortei' em actividades essenciais, limitando-me ao banho, dentes e roupa. Como tinha o carro estacionado em frente à padaria, achei boa ideia comprar qualquer coisa por lá para ir comendo pelo caminho.
Entrei na loja, com uma senhora a rondar os 50 anos atrás de mim. Tipo, ela estava mesmo atrás de mim!!! Entrou atrás de mim, não à frente!
Ao ser atendido, ela achou boa ideia afirmar-se como cliente habitual e jurou a pés juntos que estava à minha frente.
O curioso nisto tudo, é que estavam mais três clientes atrás dela que diziam que eu estava à frente...
Bom, mas a mulher chorou e gritou tanto que, acabei por compreendê-la. Naquela onda... eu também acho que sou normal e que todo o restante universo é que está doido... Se ela acreditava mesmo que tinha entrado à minha frente (mesmo situando-se atrás de mim), epa... fazer o quê??

O interessante nisto tudo, é mesmo a minha questão do 'fazer o quê??'
Caso não me tivesse mantido na minha pseudo-terapia durante essa madrugada, ceifando cães e seres-humanos à pazada, o mais provável teria sido eu começar a manhã a mandar uma jovem senhora levar na peida. Isso seria chato porque, como fervo em pouca água, ia passar-me completamente o que iria estragar o dia ainda mais. Ficaria bem vermelhinho, completamente passado, com o coração a flipar ainda mais que o habitual.
Ficar nervoso faz mal à saúde.
O que salvou a senhora e a minha saúde, foram as pazadas que mandei à malta nesse começo de manhã.
Ainda dizem que os jogos não fazem bem à saúde...

(detalhe importante: o facto de jogar este tipo de jogos não faz de mim um tarado sexual psicótico capaz de convidar jovens para sair e depois enfiá-las às postas na mala do carro. Pareceu-me bem referir isto...)

12/04/2008

another day in paradise...

versões

Nunca entendi os fumadores.
Cada um mete no organismo o que deseja, é um facto... mas não entendo o que leva alguém a injectar oralmente doses de alcatrão brutais.
Enfim...
Hoje vinha no carrinho, reparando em dois condutores que se deslocavam mais à frente.
Achei piada à forma como os homens se distinguem das mulheres enquanto fumam ao volante...
Ele, procurava uma versão mais 'cowboy', agarrando no touro pelos cornos enquanto colocava o cotovelo e a mão do lado de fora. O cigarro era colocado estrategicamente virado para baixo, sendo que esta versão obrigava à descida completa do vidro. No fundo, é um bocado o estilo de afirmação... "o carjacking anda a aumentar, mas eu não tenho medo de nada".
Ela, por outro lado, encontrava uma simplicidade mais delicada. Vidro meio aberto, todo o braço encostado à borracha da porta e apenas o pulso inclinava para o lado de fora da janela, com a palma da mão voltada para cima. Esta, um bocado mais na onda... "ai, sou tão engraçada a agarrar nisto...".
Como sou tarado, achei que poderia extrapolar isto.
Afinal, sou um pato que não fuma, mas come.
Fiquei pensando em como poderia fazer o mesmo com uma sandes.
Versão masculina: vidro totalmente aberto, todo o braço fora da porta, sendo que apenas a mão (segurando a sandes o mais ao centro possível) inclinava para o lado de dentro do carro. Afinal, antes uma migalha no assento, ou um pedaço de queijo no tapete, que fora da porta. Tudo o que cai dentro do carro, come-se... não é assim?
Versão feminina: vidro semi-aberto, segurando o mais possível na extremidade da sandes (que teria de estar dividida em duas partes), sendo que esta ficaria do lado de fora da janela, para não sujar o carro ou a roupa (sim, a roupa seria o mais importante). Quanto menos recheada fosse a sandes, melhor... afinal, a deslocação do vento acabaria por levar os tomates e restantes legumes...
Pareceu-me algo interessante. Agora que olho para isto parece-me mais um post de merda... acabei de perder mais 10 minutos da minha vida.

pme's

Há muitas coisinhas que me deixam lixado.
Bom, deixando os eufemismos de lado, há mesmo muita coisa que me deixa completamente fodido.
Como todos já devem ter lido ao longo de dois anos de existência, sou um tipo que se passa facilmente, ferve em pouca água e delira com o mais pequeno detalhe.
Paciência.
Algo que me lixa profundamente, é a hipocrisia inerente ao profissionalismo e à competência dos técnicos que trabalham em grandes, médias e pequenas empresas.
A ideia é algo como: podes ser um profissional de merda mas, desde que trabalhes numa empresa grande e conhecida, és o gajo mais competente e inteligente...; se és um tipo relativamente esperto e competente, mas se optas por trabalhar numa empresa de média dimensão... bom aí, eventualmente, já não és um profissional tão bom.
Mas o que se passa com esta malta??
Tipo... há muito mais no mundo para além de bancos, construtores de automóveis e fabricantes de software!!!
São as pequenas e médias empresas espalhadas um pouco por todo o mundo que servem de alicerce às grandes companhias. Não interessa ter uma grande empresa que faz tudo, se depois não existirem as empresas mais pequenas, que se especializam em determinados nichos de mercado, fazendo a ligação entre o 'tudo' e o 'nada'. E, curiosamente, imaginem... nessas pequenas empresas é necessário efectivamente haver técnicos competentes, com bons currículos académicos e profissionais, e que fazem o melhor que sabem todos os dias sem excepção, sem olhar à sua própria pessoa.
Há bons e maus profissionais em tooodos os locais. Não interessa se a companhia é grande ou pequena!
Não é por trabalhar numa PME que se é melhor ou pior... é um trabalho, nada mais. E os profissionais técnicos sabem que, independentemente da dimensão e facturação da empresa, o seu trabalho é dos mais importantes.
Acham que o tipo que lava o chão na Microsoft é mais importante que o que lava o chão no LIDL??? Na volta devem achar que a malta que trabalha na Microsoft não vai também ao LIDL... quando a merda se começar a acumular no supermercado, vão ver como ela começa a crescer para todos os lados...!
Por favor, respeitem a malta que trabalha...

Recentemente ouvi o gajo do PSD a falar acerca da licenciatura do Engenheiro prime...
O génio social-democrata referia que não era como o Scrótes, porque até tinha tirado o curso de medicina numa universidade do Estado...
Epa, vamos a ver uma cena.
Não estou aqui a defender ninguém. Detesto o Scrótes e não morro de amores pelo outro.
Por mim, podiam ir os dois morrer longe.
Mas expliquem-me que merda quis o Menezes dizer com o facto de ter tirado o curso numa 'universidade do Estado...'??? A ideia era desvalorizar o outro, por ter feito o curso numa privada???
Jovem, vê se atinas. Vai meter os corninhos de molho ou coisa parecida.
Badalhoquices orçamentais e burocráticas fazem-se em todas as universidades. Públicas ou privadas.
A merda fede em ambos os lados. Uma vez mais, a bosta de uma vaca não é muito diferente da de um cavalo... mas ambas vão servindo para adubar o solo.
O mesmo acontece com alguns políticos. Não interessa de onde vêm... cheiram ao mesmo!

Cumprimentos

09/04/2008

aqui há gato

Vou ser franco. Há mais animais na sociedade para além dos Patos.
Obviamente que os mais conhecidos caminham a duas patas e não têm penas mas, normalmente, o facto é que os Patos a sério são raros.
Diz o senso comum que ao atirar um gato de uma qualquer altura, ele irá cair 'de pé', com as patas a apontar para o chão.
Considerando que já vi o gato da minha porteira a voar várias vezes, projectado pela frente do autocarro que passa aqui na rua, vou considerar a afirmação anterior como sendo verdadeira.
Devo dizer que me pergunto como às vezes aparecem gatos aqui na rua com as entranhas desfeitas mas, vou acreditar que tal não aconteceu pela altura da queda, mas sim pela intensidade do embate.
Bom, dizem as Leis de Murphy que, quando tudo já está na merda, é altamente provável que ainda nos afoguemos, não só em merda, mas em algo bastante pior.
Faz algum sentido. Garanto que este tipo de teoria é realmente verdadeira. Assim, considera-se aprovada.
Então, as Leis de Murphy explicam em parte que, ao deixar cair uma torrada, seja o lado que contém a manteiga a cair voltado para baixo.
Desta forma, e mantendo a coerência das afirmações, se barrarmos a lombar de um gato com manteiga, ele tenderá a cair com as costas para baixo; contudo, esta afirmação não é verdadeira porque a manteiga fica sempre para o lado do chão. Mas para isto acontecer, as patas do gato teriam de ficar voltadas para cima, o que vai contrariar a outra teoria.
Neste impasse, não podendo o gato ficar numa situação nem na outra, ficará a flutuar no vazio da eternidade.

Questão a colocar: isto com os patos também funciona?
Vou barrar manteiga nas costas e atirar-me pela janela. Se resultar, amanhã a malta conversa.

08/04/2008

o guarda-chuva

Uma cena deveras irritante é a merda dos chapéus de chuva guardados nas casas de banho.
Um tipo tenta ir ao seu momento privado de libertação renal e lá estão aqueles espetos espalhados pela casa de banho.
Começa por se perder a vontade, que a malta é tímida e fica logo intimidada com tanto chapéu. Depois é a vontade que aperta e, a custo, lá se consegue fazer. Mas é necessário um cuidado imenso para não salpicar o tecido dos chapéus, porque é foleiro ser o mijão da zona.
O que chateia a sério é o facto do chapéu não ser mais que uma invasão à privacidade das zonas mais interiores do nosso Ser. Há ainda aqueles chapéus de bom-gosto, com bonecos de olhos gigantescos que ficam a olhar para nós, qual observador tarado na praia de nudistas.
E as vozes, as vozes que não param na minha cabeça...!!!
As vozes na cabeça que dizem 'faz isto', 'faz aquilo', 'não faças isso', 'não faças aquilo'... Epa...
São as vozes que não param de ecoar e os chapéus nas casas de banho que dão comigo em doido. Também.

07/04/2008

away from the sun

de uma só vez

Volto do trabalho e tenho a caixa de correio atulhada de tralha.
Note-se que não me refiro à caixa de correio electrónico, mas sim aquelas físicas, que ainda existem à entrada dos prédios.
No meio das Dicas, Pizzas, Canalizadores, Contas (snif, snif...) e outras papeladas desagradáveis, lá encontro um papel que chama à atenção. Trata-se de um panfleto de uma imobiliária conhecida e que tem imóveis para venda aqui na zona.
"Porreiro", penso. "Vamos a ver se isto tem alguma coisa de jeito..."; viro o papel e apresentam-se algumas propostas de qualidade, com um preço aceitável. Ao lado de cada fotografia aparece um balãozinho dizendo "Vendido".
Tipo... não que perceba muito de marketing e publicidade... mas para quê gastarem dinheiro a mandarem-me um papel, dizendo que há uma casa para venda, mas que já foi vendida!? Não me parece nada coerente.
Cada um faz o que quer ao dinheiro, é um facto... mas acho um desperdício. É como quando um gajo vai ao restaurante e nos dizem... "Olhe, o prato do dia hoje está fantástico! Infelizmente já não há...".
Às vezes dá vontade de mandar esta malta às urtigas.
Banho.
Atenção, não falo de banhadas...
É mesmo o banhinho que se toma. Refrescante, calmo enfim... fofo.
Antes de mais, gostaria que entendessem uma coisa. A minha casa de banho, está montada ao comprido.
Isto quer dizer que um gajo entra e tem tudo de um só lado da parede. Lavatório, seguido de bidé, seguido de sanita, seguido de chuveiro. É importante referir que estrategicamente colocada logo a seguir ao chuveiro, há uma daquelas merdas que sugam o ar para a rua... penso que se denominam "ventax" ou coisa parecida. Tem um nome parecido com artigos de higiene...
Bom, o facto é que, ligando a ventax e o chuveiro, o ar quente é enviado para o exterior, evitando a formação de humidade. Porreiro, certo?
Parte-se do princípio que tooooodo o ar que está na casa de banho, vai passando gradualmente pela cabine de duche, antes de passar na ventax.
Falava eu do banho refrescante...
Mas... que cheiro é este? Pelos vidros batidos e opacos da cabine de duche noto que há algo na casa de banho. Um vulto? E o que está a fazer sentado na sanita? Merda... adivinhem quem decidiu invadir a casinha? Está explicado o cheiro... Eis a "Coisa" no seu melhor! "Sou eu..." - geme finalmente - "desculpa, mas estava mesmo a precisar de vir aqui"; "No prob... ninguém reparou no cheiro a merda que inunda as profundezas do gel de banho com aroma de papaia...".
A alegria vem toda no fim, quando puxa o autoclismo e lava as mãos. Primeiro, uma quebra na pressão da água fria, e apanho um escaldão nos rebites; logo de seguida, uma quebra na água quente, e levo com um choque térmico no rabo.
Agradável.
Assim de repente, não sei se são grandes clientes de uma loja de roupa muito conhecida e de origem espanhola.
Um gajo tem o cartão de cliente. O cartão de cliente acumula pontos. Os pontos convertem-se em vales de desconto que enviam para casa.
Faz sentido. Fixe.
Em média, o preço de uma camisa rondará os 60€.
Mandam-me um vale de desconto de 15€ mas só para compras superiores a 75€.
Isto perfaz, na minha matemática, uma compra de 60€.
Mas, para poder efectuar esta transacção, terei de comprar no minímo duas camisas. E o preço final já não ficará nos 60€ mas sim algures entre os 80€.
Considerando que não preciso de comprar duas camisas, não é mais fácil comprar apenas uma e meter o talão de desconto no EcoPonto? Parece-me a mim que ainda poupo... mas são pontos de vista, claro está.
À hora de almoço, ocorreu-me algo importante.
Só há duas formas de nos conseguirmos ver.
De forma real, usando um espelho, por exemplo, ou de forma virtual, tirando uma foto ou fazendo um vídeo.
Sadicamente, poderíamos arrancar um dos olhos e ver-nos assim, mas parece-me que seria algo marado.
Assim, para nos conseguirmos ver de forma real, apenas podemos usar o reflexo. Num espelho, ou até mesmo nos olhos de outra pessoa. Acontece que num reflexo, a imagem aparece tecnicamente invertida. Desta forma, nem através dos olhos de outra pessoa nos conseguímos ver verdadeiramente. Apenas podemos esperar que as outras pessoas nos vejam como somos realmente.
O que quero dizer é que não é possível de todo dizer que tenho cabelo castanho, olhos castanhos, e coisas do género, se eu não me consigo ver verdadeiramente. Parece mais simples dizer: "Olha para mim!".
Por falar em descrições físicas, hoje fui dar uma vista de olhos na minha área de gestão da conta do Hi5.
É um pequeno pesadelo. Estou a um passo de fechar o meu perfil no Hi5. Ao que parece, nos últimos tempos, somente gajos visitam o meu perfil.
Verifiquei atentamente o perfil, para ver se me tinha enganado em alguma das opções... mas não. Simplesmente, andam gajos a ver o meu perfil e isso irrita-me um bocad0. Se seleccionei a opção "Hetero" por algum motivo foi... ou não?
Para último pensamento da noite (ou não) deixaria uma observação: afinal, a minha teoria, aquela que desenvolvi há algum tempo atrás, parece funcionar mesmo.
Só mais um detalhe.
Tipo... no sábado o blog fez anos. Agradeço os contactos de quem me telefonou a dar os parabéns. Apercebi-me que a malta estava confusa... Gostaria apenas de esclarecer que não fui eu que fiz anos. Foi o Blog, o Pato, não o escritor... ok?

Cumprimentos

05/04/2008

2 Anos!!!

Aí está... 5 de Abril.
2 anos de Pato M@rques Online.

Agradeço aos leitores que têm contribuído para que o blog se mantenha na primeira página de pesquisas do google ;)

Obrigado,

Cumprimentos Patinos!

04/04/2008

afirmações do dia

Tipo... não estava à espera.
A afirmação do dia, baseia-se mesmo no reconhecimento dos utilizadores após se prestar o apoio técnico.
É verdade que o comum dos mortais nunca se lembra muitas vezes da malta da IT... excepto quando tem problemas... mas, ocasionalmente, ouvimos uma daquelas expressões que nos fazem imprimir uma folha A4 com a afirmação e colar na parte traseira da cadeira.
É verdade que é raro mas... às vezes ganhamos o dia, lol.

"Adoro-te, és um anjo!"

Epa, agradeço, mas só fiz um backup, lololol.
De qualquer forma, é algo que impresso em Tahoma 22, numa folha A4, fica óptimo na cadeira.
É agradável!
Mas devo dizer que fica mais porreiro ainda quando estamos a gravar (vídeo + áudio) toda a service call e, colocando o telefone em alta voz, ficam gravadas as palavras do utilizador do lado de lá da linha, dizendo que nos adora... lolol.

Relativamente à segunda pérola do dia...
Tenho uma vida social anormal..???? Eu...???
A malta diz que me adora e eu tenho uma vida social anormal...????

pffff...

impostos

Que felicidade... ena... iupii... chegou finalmente o mês da entrega do IRS.
Basicamente funciona assim: pegam em todos os ganhos que tiveram no ano passado, e esses contam como lucros a 100%; depois pegam em todas as despesas... e essas são contabilizadas com tectos máximos de valores. Metem num papel e entregam ou então preenchem através do mecanismo mais inovador que se conhece, e bastante recente, e enviam via internet...
Daqui a uns meses, recebem um papelinho em casa que diz que não vão receber nada, ou que ainda vão ter de pagar, porque o país está de tanga e é preciso fazer mais uma ponte em Lisboa...
Analisemos agora outra situação.
Futebolistas vs Malta que Trabalha.
Concordo inteiramente que um jogador de futebol tenha toda a atenção que merece.
Aliás, quando as coisas dão para o torto, anda a malta toda a correr de um lado para o outro em pânico, nada funciona, telecomunicações e sistemas down... quem é que chamamos? O super-futebolista, que se mete debaixo de um bastidor de routers e servidores e resolve o problema.
Então, por um lado, temos o jogador de futebol.
Vamos fazer uma pequena comparação com um informático (foi a primeira profissão que me veio à cabeça, vá-se lá saber porquê...).

a. Rendimento Mensal:
Jogador, uma pequena fortuna
Informático, salário + subsídio de refeição

b. Veículo 'de trabalho'
Jogador, qualquer coisa de alta gama e alta cilindrada
Informático, utilitário (considera-se objecto de luxo)

c. Risco no trabalho
Jogador, aos 35 está acabadinho dos joelhos
Informático, depois de anos a levar com radiação e a gerir situações de caos, é uma sorte chegar aos 35

d. Saúde
Jogador, acesso aos melhores hospitais e médicos de especialidade
Informático, estou há 3 anos à espera daquela consulta de cardiologia...

e. Utilidade Pública
Jogador, só um mete 50000 pessoas num recinto fechado
Informático, só um garante que 50000 pessoas conseguem comunicar com outras tantas

f. Educação
Jogador, anos e anos a correr e a treinar 'no recreio'
Informático, anos e anos a estudar dentro de salas enterradas numa cave

g. Disponibilidade
Jogador, sujeito às convocatórias do 'mister'...
Informático, 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo sábados, domingos e feriados

(...)
O porquê de tudo isto?
O amigo Soares Franco, do Sporting, acha que as autarquias devem baixar o IRS dos jogadores de 42% para 35%.
E a Malta que Trabalha que pague as pontes e aeroportos, certo????
Tipo... só arranjo uma palavra para isto: suguem-mos!

02/04/2008

pérolas (literalmente)

Normalmente seria o tipo de post a colocar no blog da javardice... aquele que partilho com o meu bom amigo Pato Afonso (já agora... ele existe mesmo... o Pato Afonso não é uma personagem criada por mim, como alguns já pensaram); contudo, achei que era uma pérola literária tão... tão... nem sei... que decidi publicar aqui.
Doeu-me só de ler; por outro lado, não consigo parar de rir.


A depilação masculina

Via eu televisão numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada para fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando a minha esposa se deitou ao meu lado e começou a brincar com minhas 'partes'.
Após alguns minutos ela veio com a seguinte ideia:
- Por que não depilamos os seus ovinhos? Assim eu poderia fazer 'outras coisas' com eles.
Aquela frase foi como um sino na minha cabeça.
Por alguns segundos imaginei o que seriam 'outras coisas'.
Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu, imaginando as 'outras coisas' não tive como negar.
Concordei.
Ela pediu-me que tirasse a roupa enquanto iria buscar os equipamentos necessários para tal feito.
Fiquei a olhar para a TV porém, a minha mente vagueava pelas novas sensações... e só acordei quando ouvi o beep do microondas.
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico.
Achei estranho aqueles equipamentos... mas ela estava com um ar tal de 'dona da situação' que deixaria qualquer médico urologista a sentir-se como um aspirante.
Acalmei e autorizei o restante processo.
Pediu-me para que ficasse numa posição de quase-frango-assado e que libertasse o aceso à zona do agrião.
Pegou nos meus ovinhos como quem pega em duas bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna.
Achei aquela sensação maravilhosa!! O Sr. Pinto já estava todo contente como quem diz: 'sou o próximo da fila'!!
Inicialmente imaginei quais seriam as 'outras coisas' que viriam.
Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los de viagem.
Imaginei onde ela teria aprendido aquela técnica de prazer: na Tailândia, na China ou mesmo na Internet.
Alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino.
Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUUUUTA QUEEEE O PARIUUUUUUU.
Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado agarrado.
Ela disse que ainda restavam alguns pelinhos e que precisava de passar de novo.
Respondi prontamente: "Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!!"
Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito nas minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção e fui para a banheira.
Sentia o coração bater nos ovos.
Abri o chuveiro e foi a primeira vez que molhei o saco antes de molhar a cabeça.
Deixei a água gelada escorrer pelo corpo durante alguns minutos.
Saí do banho mas, nesses momentos de dor qualquer homem se transforma num bebé: faz merda atrás de merda.
Peguei no gel pós-barba com camomila 'que acalma a pele', enchi as mãos e passei nos ovos.
Foi como se tivesse passado molho de pimenta.
Sentei-me no bidé na posição de 'lava tcheca' e deixei o chuveirinho acalmar os Drs; com a toalha de rosto abanei os ovos como quem abana um boxeur no 10° round.
Olhei para meu pinto. Ele estava tão feliz há minutos atrás, e agora estava tão pequeno que mais parecia irmão gemeo de meu umbigo.
Nesse momento, a minha esposa bate na porta da casa de banho e pergunta se eu estou bem.
Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual à de uma gralha.
Saí e voltei para o quarto.
Ela argumentava que os pintelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam a voltar a nascer.
"Pela espessura da pele do meu saco, aqui não nasce nem penugem" - respondi.
Vesti a camisa do pijama e fui dormir (somente de camisa).
Naquele momento, sexo para mim, nem que fosse para perpetuar a espécie humana.
No outro dia pela manhã vesti-me para ir trabalhar.
Os ovos estavam mais calmos porém, mais vermelhos que tomates maduros.
Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados.
Tentei vestir as cuecas, mas nada feito.
Vesti a calça mais folgada que encontrei no armário e fui trabalhar sem cuecas.
Entrei na minha secção a andar como um cowboy.
Dei os bons dias a todos, mas sem os olhar nos olhos.
E passei o dia inteiro a trabalhar em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.
Conclusão: certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres.

Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino.

01/04/2008

notícias do dia

...e, uma vez mais, um gajo qualquer passou-se.
Foi a um restaurante matar o cozinheiro, mas acabou por matar a mulher; de seguida foi ao café matar o cunhado e no final suicidou-se.
Dizem que foi um crime passional.
Bom, vamos a ver... cozinheiro, restaurante, café... isto não foi crime passional; foi crime culinário, lol.
A ASAE devia investigar. A caçadeira estaria de acordo com as normas em vigor?