O título do post não assume nenhuma tendência mais estranha porque, felizmente, não tenho problemas a esses níveis.
O delírio literário deriva apenas numa tendência para a paternidade e consequente eliminação de toda a sanidade mental associada.
Garanto que não há nada mais divertido que três macacos a desenvolverem uma espécie de ASP sádico no último fim de semana de Agosto, enquanto uma criança corre à nossa volta, em pânico (eventualmente por causa do ASP.net) chamando pelo pai.
E enquanto isso, um dos macacos sorri pacientemente, ouvindo uma espécie qualquer de batida bem pesada no seu mp3, sussurando que nunca vai ter filhos; o outro macaco, mais velho, stressa no seu desespero de tentar concluir a sua actividade semi-masoquista enquanto arranja o leitinho da tarde; no final, está este pato, a ver o que o esperará um dia (sem a parte do ASP, espero...).
O acompanhamento, é bafejado por um DVD da Cinderela e um carrinho que toca a música dos palhacinhos.
O que passa ali mesmo no limite da consciência real e nos leva ao plano da alteração lógica dos dados, é mesmo a capacidade que uma criança tem de transformar uma simples argola de Filipinos numa massa castanha inconsistente que lhe barra toda a cara. E as mãos. É assustador, mas é bonito.
Reparei no outro dia, na praia, que já não são os pais que as levam a brincar na areia... são os tios, o que é altamente.
"Oh tio, quero ir à água!", "Tiaaaaa, agora quero água!", "Tio, quero o balde", "Tio, tio, tio, quero a camisooooooolaaaaa"; lol.
Cheira-me que os tios nunca sabem no que se metem.
De qualquer forma, e falando muito a sério, é sempre brutal podermos passar uma tarde a ouvir os ratinhos a cantar que "a Cinderelaaaaa, é a miúda láaaa do baileeeee", enquanto o pai da criança canta baixinho que "a Cinderelaaaa é uma cabra máaaa"; sempre contrasta com a banda sonora dos X-Files que, após duas semanas de séries, já começa a assombrar-me os sonhos. Ou pesadelos.
O brutal nos putos é o facto de serem totalmente imprevisíveis. Conseguimos estar a tarde toda a bater linhas de código num editor de texto, foi algo que aprendemos na faculdade. Contudo, nenhuma faculdade nos ensina qual o próximo passo da criança, mesmo antes de aterrar em cima dos bolinhos de chocolate.
O que queres ser quando fores grande? Papá, sem dúvida.
31/08/2008
(do teu jeito de ser)
Simplesmente genial.
Mais uma que vinha a ouvir na rádio e fez 'click'...
Escrevi o teu nome na linha férrea para que o pudesses ler
Mas tu passaste a 100 à hora e sem tempo para o ver
Fiz outra tentativa e escrevi no alcatrão
Mas nessa tosca avenida não passa o teu avião
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Em poucos dias toda a cidade estava pintada de rosa
E por todos os lugares lia-se o teu nome em prosa
Mas de ti nem um sinal, nem sequer uma notícia
A tua ausência prolongada era já caso de polícia
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Tentei só mais uma vez escrever-te na terra molhada
E, da noite para o dia, eras uma semente germinada
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu...
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Mais uma que vinha a ouvir na rádio e fez 'click'...
Escrevi o teu nome na linha férrea para que o pudesses ler
Mas tu passaste a 100 à hora e sem tempo para o ver
Fiz outra tentativa e escrevi no alcatrão
Mas nessa tosca avenida não passa o teu avião
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Em poucos dias toda a cidade estava pintada de rosa
E por todos os lugares lia-se o teu nome em prosa
Mas de ti nem um sinal, nem sequer uma notícia
A tua ausência prolongada era já caso de polícia
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Tentei só mais uma vez escrever-te na terra molhada
E, da noite para o dia, eras uma semente germinada
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu...
Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser
devaneios
Todos os problemas que nos forçam o delírio existencialista assumem graves proporções literárias a partir do momento em que detectamos que a falha semântica se encontra ao nível do ponto de esforço da cadeia alimentar.
Estamos todos a boiar na profundidade das minhas palavras, certo?
A noite é longa e vamos ter tempo para isto.
O ponto que determina a questão base, fulcral e omnipresente de todo o meio envolvente encontra-se efectivamente em tudo o que não percebemos mas temos a ousadia de comentar.
Aqui e ali, há sempre a oportunidade de enfiarmos tudo na merda, por um pensamento que, por muito estúpido que fosse, abrimos a boca para o referir.
Tipo... o que tem o seu quê de piada nisto tudo é acordarmos um dia pela manhã e dizermos para nós próprios que nunca iremos enganar ninguém, que seremos a partir daquele momento completamente honestos e que honraremos sempre a nossa pessoa e a de todos os outros, dizendo sempre aquilo que pensamos, defendendo a nossa teoria, por muito irracional que seja.
Depois, saímos à rua todos contentes, vemos um agente da autoridade a rondar o nosso carro sem motivo aparente e, julgando que nos vai bloquear a viatura, saltamos-lhe para cima (do agente, não do carro). O resultado é evidente e estará algures entre a prisão preventiva e alguns anos de cadeia.
A cadeia alimentar é algo de surpreendente, no sentido de que não estamos efectivamente no topo da mesma. Estamos no topo da pirâmide, é um facto, mas não nos encontramos no vértice da mesma.
De facto, o objectivo essencial é fazer-nos acreditar que não controlamos nada e que somos meros espectadores num universo (que tem curvatura... Einstein falava disso) mas que por fazer parte de um bem maior que é o universo composto pelos vários universos, deixa de nos deixar reter o poder da situação.
O equilíbrio é o factor-chave para estas cenas.
O facto de existirem opostos para tudo, implica que existam sempre um par de caminhos a tomar.
Dessa forma, nem tudo o que se assume como correcto é o efectivamente certo, nem o que não é certo é completamente errado.
Na obra "Vinte Horas de Liteira", de Camilo Castelo Branco (que, só para que saibam, nasceu em Lisboa, e não em Castelo Branco...), um dos capítulos refere um episódio engraçadíssimo - digo eu - de um cavaleiro que, com a sua dama, decide pernoitar numa estalagem. O casal tem um arrepiante encontro com a morte, quase transformando-os em esqueletos e levando-os a abandonar o descanso o quanto antes, devido a uma praga de percevejos que abundam na cama que lhes é alugada.
O problema que aqui se impõe é o do caveleiro assumir ou não a responsabilidade da paragem, tentando adivinhar o caminho na escuridão profunda, ou arriscar o roer das costas de ambos pelos enviados do mundo das sombras. Não procuro tomar partidos nem arranjar mais teorias sub-desenvolvidas mas, há quem diga, que os percevejos são um exfoliante natural.
O meu portátil anda há já uns tempos em esforço acrescido. Na minha insónia habitual, ouço-o a meio da madrugada (agora, por exemplo) a trabalhar com a ventoinha no máximo... analisando profundamente a situação, reparei que o anti-vírus que tinha instalado estava a processar uma carga de 47.000 K
na memória. Então, desinstalei o dito cujo e tratei de colocar um outro sistema anti-vírus. Efectivamente, a coisa melhorou... agora já só tenho 45.000 K a serem compulsivamente sugados através do On Real Time Scan desta merda. O que importa, não é efectivamente a melhoria de 2.000 K em relação ao sistema anterior, mas sim a possibilidade de oportunidade que dou à nova configuração para que consiga manter os níveis de estabilidade e segurança, sem colocar a ventoinha do cooler da CPU a rolar como se de uma turbina se tratasse.
Recordo-me apenas vagamente das aulas de História com a Dra. Isabel e daquele ano em que estudámos a Civilização Egípcia.
Quando a malta morria, o coração era pesado e comparado com a massa de uma pena... se fosse superior, o gajo era devorado por uns tipos da Lacoste que por lá andavam.
Vou compreender a ideia de que se trata de algo superior à nossa valorização física e não tentarei fazer qualquer tipo de observação relativamente ao facto de um gajo que está morto, ir ser devorado por crocodilos do Nilo. Sobretudo quando ele pode ter ido lá parar, efectivamente por ter sido devorado por crocodilos do Nilo... seria estupidamente irónico.
Na visão mais pessimista da verdade, arrancavam-lhe o coração com ele bem vivo, julgavam os seus erros e atiravam-no a um poço bem fundo, ficando a produzir toxinas para as águas do Nilo pelos anos seguintes.
Mesmo para acabar... o Porto empatou com o Benfica. Não pensavam que me esquecia, não...?
Onde anda agora o Ouro Olímpico? (lol)
Estamos todos a boiar na profundidade das minhas palavras, certo?
A noite é longa e vamos ter tempo para isto.
O ponto que determina a questão base, fulcral e omnipresente de todo o meio envolvente encontra-se efectivamente em tudo o que não percebemos mas temos a ousadia de comentar.
Aqui e ali, há sempre a oportunidade de enfiarmos tudo na merda, por um pensamento que, por muito estúpido que fosse, abrimos a boca para o referir.
Tipo... o que tem o seu quê de piada nisto tudo é acordarmos um dia pela manhã e dizermos para nós próprios que nunca iremos enganar ninguém, que seremos a partir daquele momento completamente honestos e que honraremos sempre a nossa pessoa e a de todos os outros, dizendo sempre aquilo que pensamos, defendendo a nossa teoria, por muito irracional que seja.
Depois, saímos à rua todos contentes, vemos um agente da autoridade a rondar o nosso carro sem motivo aparente e, julgando que nos vai bloquear a viatura, saltamos-lhe para cima (do agente, não do carro). O resultado é evidente e estará algures entre a prisão preventiva e alguns anos de cadeia.
A cadeia alimentar é algo de surpreendente, no sentido de que não estamos efectivamente no topo da mesma. Estamos no topo da pirâmide, é um facto, mas não nos encontramos no vértice da mesma.
De facto, o objectivo essencial é fazer-nos acreditar que não controlamos nada e que somos meros espectadores num universo (que tem curvatura... Einstein falava disso) mas que por fazer parte de um bem maior que é o universo composto pelos vários universos, deixa de nos deixar reter o poder da situação.
O equilíbrio é o factor-chave para estas cenas.
O facto de existirem opostos para tudo, implica que existam sempre um par de caminhos a tomar.
Dessa forma, nem tudo o que se assume como correcto é o efectivamente certo, nem o que não é certo é completamente errado.
Na obra "Vinte Horas de Liteira", de Camilo Castelo Branco (que, só para que saibam, nasceu em Lisboa, e não em Castelo Branco...), um dos capítulos refere um episódio engraçadíssimo - digo eu - de um cavaleiro que, com a sua dama, decide pernoitar numa estalagem. O casal tem um arrepiante encontro com a morte, quase transformando-os em esqueletos e levando-os a abandonar o descanso o quanto antes, devido a uma praga de percevejos que abundam na cama que lhes é alugada.
O problema que aqui se impõe é o do caveleiro assumir ou não a responsabilidade da paragem, tentando adivinhar o caminho na escuridão profunda, ou arriscar o roer das costas de ambos pelos enviados do mundo das sombras. Não procuro tomar partidos nem arranjar mais teorias sub-desenvolvidas mas, há quem diga, que os percevejos são um exfoliante natural.
O meu portátil anda há já uns tempos em esforço acrescido. Na minha insónia habitual, ouço-o a meio da madrugada (agora, por exemplo) a trabalhar com a ventoinha no máximo... analisando profundamente a situação, reparei que o anti-vírus que tinha instalado estava a processar uma carga de 47.000 K
na memória. Então, desinstalei o dito cujo e tratei de colocar um outro sistema anti-vírus. Efectivamente, a coisa melhorou... agora já só tenho 45.000 K a serem compulsivamente sugados através do On Real Time Scan desta merda. O que importa, não é efectivamente a melhoria de 2.000 K em relação ao sistema anterior, mas sim a possibilidade de oportunidade que dou à nova configuração para que consiga manter os níveis de estabilidade e segurança, sem colocar a ventoinha do cooler da CPU a rolar como se de uma turbina se tratasse.
Recordo-me apenas vagamente das aulas de História com a Dra. Isabel e daquele ano em que estudámos a Civilização Egípcia.
Quando a malta morria, o coração era pesado e comparado com a massa de uma pena... se fosse superior, o gajo era devorado por uns tipos da Lacoste que por lá andavam.
Vou compreender a ideia de que se trata de algo superior à nossa valorização física e não tentarei fazer qualquer tipo de observação relativamente ao facto de um gajo que está morto, ir ser devorado por crocodilos do Nilo. Sobretudo quando ele pode ter ido lá parar, efectivamente por ter sido devorado por crocodilos do Nilo... seria estupidamente irónico.
Na visão mais pessimista da verdade, arrancavam-lhe o coração com ele bem vivo, julgavam os seus erros e atiravam-no a um poço bem fundo, ficando a produzir toxinas para as águas do Nilo pelos anos seguintes.
Mesmo para acabar... o Porto empatou com o Benfica. Não pensavam que me esquecia, não...?
Onde anda agora o Ouro Olímpico? (lol)
frase do momento
"Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolsam certas leis".
Barra da Costa, criminologista, "Jornal de Notícias", 30-08-2008
Barra da Costa, criminologista, "Jornal de Notícias", 30-08-2008
30/08/2008
fim de tarde no mundo dos patos
Daquelas coisas que só mesmo na santa terrinha patina se encontram.
Ali mesmo, onde termina o Tejo e começa o Atlântico... se tentarem, ainda podem conseguir ver a torre do Porto de Lisboa, quase completamente encoberta pela névoa de uma tarde de Agosto.
Brutal.
lucy
Estava a ver o programa infantil da Luciana Abreu na SIC.
Confesso que inicialmente aquilo até teve piada. Eventualmente por causa do vestido e do formato 'alheira' que não se sabia ao certo quando iria rebentar e deitar tudo cá para fora.
Confesso também que a magia se perdeu toda assim que a música acabou e a Lucy abriu a boca... foda-se... miséria de cérebro...
Confesso que inicialmente aquilo até teve piada. Eventualmente por causa do vestido e do formato 'alheira' que não se sabia ao certo quando iria rebentar e deitar tudo cá para fora.
Confesso também que a magia se perdeu toda assim que a música acabou e a Lucy abriu a boca... foda-se... miséria de cérebro...
29/08/2008
pensando bem
No seguimento do post anterior, estava a lembrar-me daquela linda afirmação que o Pato Afonso disse em tempos...
"O Pato Marques é um gajo com piada, até a gente lhe atirar com qualquer coisa aos cornos"
"O Pato Marques é um gajo com piada, até a gente lhe atirar com qualquer coisa aos cornos"
canal Benfica
Pois é, e parece que vão mesmo lançar o Canal Benfica.
Assumo que deva ser uma versão qualquer baseada no famoso Canal História. Suponho que só mesmo assim, para podermos ver as 'glórias' do Glorioso, perdoem-me a redundância.
Acho que há uma série de programas que serão plagiados de outros canais, pelo que o todo deve ser brutalmente interessante.
Sussurram por aí que teremos uma versão da Tertúlia Cor-de-Rosa logo pela manhã, onde à boa laia de Cláudio Ramos versus Maya, teremos todos os pormenores sórdidos do fabuloso mundo dos balneários relatados pelo Rui Costa (de camisinha bem justa e bermudas...) confrontando-se com o Di Maria.
Isto já para não falar dos programas educativos para os pequenos jovens, onde poderão aprender a apedrejar o autocarro do Porto.
O WildLife Benfica será também um show altamente interessante onde poderemos conhecer a vida sexual da Águia Vitória na época de acasalmento e a história da família de toupeiras que habita o subsolo do relvado da Luz, originando aquelas fabulosas faltas que degeneram sempre em grandes penalidades somente visíveis pelos olhinhos habituados à escuridão...
A não perder também os grandes jogos de futebol, quase sempre empatados mas onde, curiosamente, ganha sempre o proprietário e gerador de nome do dito canal. "0 golos para o Vitória... 0 golaçoooooos para o Benfica!"
Enfim...
Ah, é verdade! E podemos sempre contar com a Benção do Presidente na emissão especial da Véspera de Natal. Afinal, é sempre bom ter a família benfiquista à mesa.
A censura será obviamente bem-vinda, especialmente se referente a tudo o que não seja SLB... "Ora e vai começar o jogo do nosso Grande Benfica, que alinha com o 11 habitual! Podemos ver rapidamente a equipa que vai perder... e os seus miseráveis jogadores. Aí está, e levantem-se todos para o Hino da Nação Benfiquista!"
Nem quero imaginar a programação adulta, após as 02:00... teremos um show erótico com o Nélson Évora e a Vanessa Fernandes?
Medo...
Assumo que deva ser uma versão qualquer baseada no famoso Canal História. Suponho que só mesmo assim, para podermos ver as 'glórias' do Glorioso, perdoem-me a redundância.
Acho que há uma série de programas que serão plagiados de outros canais, pelo que o todo deve ser brutalmente interessante.
Sussurram por aí que teremos uma versão da Tertúlia Cor-de-Rosa logo pela manhã, onde à boa laia de Cláudio Ramos versus Maya, teremos todos os pormenores sórdidos do fabuloso mundo dos balneários relatados pelo Rui Costa (de camisinha bem justa e bermudas...) confrontando-se com o Di Maria.
Isto já para não falar dos programas educativos para os pequenos jovens, onde poderão aprender a apedrejar o autocarro do Porto.
O WildLife Benfica será também um show altamente interessante onde poderemos conhecer a vida sexual da Águia Vitória na época de acasalmento e a história da família de toupeiras que habita o subsolo do relvado da Luz, originando aquelas fabulosas faltas que degeneram sempre em grandes penalidades somente visíveis pelos olhinhos habituados à escuridão...
A não perder também os grandes jogos de futebol, quase sempre empatados mas onde, curiosamente, ganha sempre o proprietário e gerador de nome do dito canal. "0 golos para o Vitória... 0 golaçoooooos para o Benfica!"
Enfim...
Ah, é verdade! E podemos sempre contar com a Benção do Presidente na emissão especial da Véspera de Natal. Afinal, é sempre bom ter a família benfiquista à mesa.
A censura será obviamente bem-vinda, especialmente se referente a tudo o que não seja SLB... "Ora e vai começar o jogo do nosso Grande Benfica, que alinha com o 11 habitual! Podemos ver rapidamente a equipa que vai perder... e os seus miseráveis jogadores. Aí está, e levantem-se todos para o Hino da Nação Benfiquista!"
Nem quero imaginar a programação adulta, após as 02:00... teremos um show erótico com o Nélson Évora e a Vanessa Fernandes?
Medo...
28/08/2008
radio
Estou tão habituado a fazer 'next' quando estou a ouvir as músicas do meu mp3 que, quando não me agrada alguma música na RFM tenho o hábito de fazer também 'next'... indo parar na porra da estação seguinte.
as sete pontes de Königsberg
Segundo ano de engenharia.
Cadeira de Matemática Discreta.
Capítulo dos Grafos.
A cidade de Königsberg, banhada pelo rio Pregel, possui uma pequena ilha (no meio do rio, claro está) que se encontra ligada às margens por sete pontes.
Os habitantes da cidade, nos dias de sol, tentavam efectuar um percurso que os obrigasse a passar por todas as pontes, mas somente uma e uma única vez em cada uma.
Esta história dava depois origem ao Teorema do Caixeiro Viajante, em que se pretendia que o tal vendedor conseguisse percorrer todas as terras do seu percurso, mas nunca passando na mesma terra mais do que uma vez.
O Teorema do Caixeiro Viajante é ainda apresentado num exemplo do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra (lamento, mas já foi há uns anos e tenho de consultar bibliografia para escrever os meus posts) como um plano de viagem, baseado em quatro cidades, onde Lisboa se encontra a 200 km de Coimbra, 150 km de Évora e 383 km de Viana; claro que depois temos Coimbra, que se encontra ainda a 255 km de Évora e 191 km de Viana... para sermos correctos ainda sabemos que Viana está a 432 km de Évora.
A ideia disto seria depois encontrar o caminho de custo mínimo que começa e acaba em Coimbra e que visitaria Lisboa, Évora e Viana uma única vez.
Se ainda não estão a dormir, poderia ainda adiantar que a resolução do problema é possível e pode ser feita com um Ciclo de Hamilton de Custo Mínimo (vão pesquisar esta... não há almoços grátis, lol).
Ignorando a questão dos custos das auto-estradas e do consumo de combustível, que aumenta nas subidas, por exemplo, definimos que a distância é a única variável da nossa definição de custo.
Desta forma, poderíamos desenhar uma árvore, tendo sempre Coimbra como raiz. Saberíamos então que existiriam três percursos iniciais: Coimbra-Lisboa, Coimbra-Évora e Coimbra-Viana.
Depois, caso começássemos pelo percurso Coimbra-Lisboa, teríamos dois novos sub-percursos: Lisboa-Évora ou Lisboa-Viana. No sub-percurso Lisboa-Évora encontraríamos agora um único percurso (Évora-Viana) e concluindo com o sub-sub-sub-percurso Viana-Coimbra.
Finalmente, tendo todos os percursos e respectivas distâncias indicadas, poderíamos verificar o percurso óptimo para a nossa viagem.
Acontece também que as coisas não são assim tão simples e, se para quatro cidades isto ainda vai, no caso de n cidades torna-se intragável.
Usamos então o Princípio Fundamental da Contagem para analisar as opções que temos. Facilmente percebemos que a cidade a ser visitada depois da primeira pode ser escolhida de (n-1) formas diferentes; a cidade a seguir a essa, de (n-2) formas e assim sucessivamente até termos uma única escolha.
Só naquela... existem (n-1)!=(n-1).(n-2)...2.1 percursos.
Façam as contas para um percurso de 10 cidades e vejam como isto fica divertido.
Para quem resistiu a ler toda a merda que publiquei aqui, mesmo só para quem resistiu à fome, sede e vontade de ir à casa de banho para ler esta treta toda sem qualquer nexo, a questão que se impõe é mesmo a pérola que se segue: não seria mais fácil o gajo usar o eBay?
Cadeira de Matemática Discreta.
Capítulo dos Grafos.
A cidade de Königsberg, banhada pelo rio Pregel, possui uma pequena ilha (no meio do rio, claro está) que se encontra ligada às margens por sete pontes.
Os habitantes da cidade, nos dias de sol, tentavam efectuar um percurso que os obrigasse a passar por todas as pontes, mas somente uma e uma única vez em cada uma.
Esta história dava depois origem ao Teorema do Caixeiro Viajante, em que se pretendia que o tal vendedor conseguisse percorrer todas as terras do seu percurso, mas nunca passando na mesma terra mais do que uma vez.
O Teorema do Caixeiro Viajante é ainda apresentado num exemplo do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra (lamento, mas já foi há uns anos e tenho de consultar bibliografia para escrever os meus posts) como um plano de viagem, baseado em quatro cidades, onde Lisboa se encontra a 200 km de Coimbra, 150 km de Évora e 383 km de Viana; claro que depois temos Coimbra, que se encontra ainda a 255 km de Évora e 191 km de Viana... para sermos correctos ainda sabemos que Viana está a 432 km de Évora.
A ideia disto seria depois encontrar o caminho de custo mínimo que começa e acaba em Coimbra e que visitaria Lisboa, Évora e Viana uma única vez.
Se ainda não estão a dormir, poderia ainda adiantar que a resolução do problema é possível e pode ser feita com um Ciclo de Hamilton de Custo Mínimo (vão pesquisar esta... não há almoços grátis, lol).
Ignorando a questão dos custos das auto-estradas e do consumo de combustível, que aumenta nas subidas, por exemplo, definimos que a distância é a única variável da nossa definição de custo.
Desta forma, poderíamos desenhar uma árvore, tendo sempre Coimbra como raiz. Saberíamos então que existiriam três percursos iniciais: Coimbra-Lisboa, Coimbra-Évora e Coimbra-Viana.
Depois, caso começássemos pelo percurso Coimbra-Lisboa, teríamos dois novos sub-percursos: Lisboa-Évora ou Lisboa-Viana. No sub-percurso Lisboa-Évora encontraríamos agora um único percurso (Évora-Viana) e concluindo com o sub-sub-sub-percurso Viana-Coimbra.
Finalmente, tendo todos os percursos e respectivas distâncias indicadas, poderíamos verificar o percurso óptimo para a nossa viagem.
Acontece também que as coisas não são assim tão simples e, se para quatro cidades isto ainda vai, no caso de n cidades torna-se intragável.
Usamos então o Princípio Fundamental da Contagem para analisar as opções que temos. Facilmente percebemos que a cidade a ser visitada depois da primeira pode ser escolhida de (n-1) formas diferentes; a cidade a seguir a essa, de (n-2) formas e assim sucessivamente até termos uma única escolha.
Só naquela... existem (n-1)!=(n-1).(n-2)...2.1 percursos.
Façam as contas para um percurso de 10 cidades e vejam como isto fica divertido.
Para quem resistiu a ler toda a merda que publiquei aqui, mesmo só para quem resistiu à fome, sede e vontade de ir à casa de banho para ler esta treta toda sem qualquer nexo, a questão que se impõe é mesmo a pérola que se segue: não seria mais fácil o gajo usar o eBay?
27/08/2008
novos tempos
Fui há pouco à lojinha aqui da rua comprar umas cenas para o jantar.
Fiquei chocado.
Uma cliente estava a entregar discretamente um carregador de portátil à dona do lugar para que o filho o soldasse porque tinha uma ponta solta...
Epahhh, fico deprimido.
Não bastava ter concorrência no bairro e ainda levo com a concorrência de amadores :(
Já longe vão os tempos em que toda a gente me pedia ajuda para estas cenas.
Os tempos agora são outros. Ele são PC Clinics, PC Medics, filhos da senhora da mercearia... já ninguém quer saber do geek daquele primeiro andar a contar vindo do céu que não cobrava nada a ninguém.
Este técnico já passou à história... há cada vez mais concorrência, e cada vez mais novos. É a geração dos Porquinhos Capitalistas.
O mercado dos profissionais da informática é fodido.
Fiquei chocado.
Uma cliente estava a entregar discretamente um carregador de portátil à dona do lugar para que o filho o soldasse porque tinha uma ponta solta...
Epahhh, fico deprimido.
Não bastava ter concorrência no bairro e ainda levo com a concorrência de amadores :(
Já longe vão os tempos em que toda a gente me pedia ajuda para estas cenas.
Os tempos agora são outros. Ele são PC Clinics, PC Medics, filhos da senhora da mercearia... já ninguém quer saber do geek daquele primeiro andar a contar vindo do céu que não cobrava nada a ninguém.
Este técnico já passou à história... há cada vez mais concorrência, e cada vez mais novos. É a geração dos Porquinhos Capitalistas.
O mercado dos profissionais da informática é fodido.
furúnculos da escrita
O problema dos patos é precisamente o mesmo do Mozilla Firefox.
Durante anos toda a gente usou o Internet Explorer... uns quantos cromos, apelidados de geeks, andavam a usar as betas do Mozilla Firefox - o melhor browser de internet de todos os tempos!
Durante anos, os hackers cagaram no Mozilla e só atacavam o Internet Explorer.
Então o Mozilla Firefox começou a tornar-se conhecido e agora é uma bosta semelhante ao Internet Explorer.
De súbito, todos querem ser patos e comportar-se irreverentemente. Basicamente, todos querem fingir que são passados dos cornos.
Anda um cromo qualquer nos forúns do SAPO a assinar como 'Psico Pato'.
É um bronco qualquer, um escroto que só diz é merda... um furúnculo que não respeita as catástrofes e a condição humana. Basta lerem os comentários dele para chegarem à mesma conclusão.
Queria apenas ressalvar que o Psico Pato não é nenhum colaborador da Patolândia. É apenas um infeliz.
Patos com 'P' maiúsculo só mesmo o Afonso e o Marques. Quem se quiser juntar a este lado do universo é bem vindo, independentemente de raça, sexo ou profissão. Mas o 'Psico', não faz parte desta organização.
Que fiquem esclarecidas quaisquer dúvidas.
Durante anos toda a gente usou o Internet Explorer... uns quantos cromos, apelidados de geeks, andavam a usar as betas do Mozilla Firefox - o melhor browser de internet de todos os tempos!
Durante anos, os hackers cagaram no Mozilla e só atacavam o Internet Explorer.
Então o Mozilla Firefox começou a tornar-se conhecido e agora é uma bosta semelhante ao Internet Explorer.
De súbito, todos querem ser patos e comportar-se irreverentemente. Basicamente, todos querem fingir que são passados dos cornos.
Anda um cromo qualquer nos forúns do SAPO a assinar como 'Psico Pato'.
É um bronco qualquer, um escroto que só diz é merda... um furúnculo que não respeita as catástrofes e a condição humana. Basta lerem os comentários dele para chegarem à mesma conclusão.
Queria apenas ressalvar que o Psico Pato não é nenhum colaborador da Patolândia. É apenas um infeliz.
Patos com 'P' maiúsculo só mesmo o Afonso e o Marques. Quem se quiser juntar a este lado do universo é bem vindo, independentemente de raça, sexo ou profissão. Mas o 'Psico', não faz parte desta organização.
Que fiquem esclarecidas quaisquer dúvidas.
26/08/2008
pós-Jogos
Não sou muito de me preocupar com estas cenas, mas há um erro que me faz passar valentemente dos cornos.
Não sou um sociopata com problemas de afirmação que gosta de corrigir os outros. Só neste erro. É pancada.
Repararam na expressão mais referida depois dos Jogos Olímpicos?
"Ah, eu até valo mais do que isto..."
Foda-se!!! Conjuguem bem a porra do verbo!!! É eu 'VALHO', e não 'VALO'!!!!
EU VALHO!
TU VALES!
ELE/A VALE!!!!
Não sou um sociopata com problemas de afirmação que gosta de corrigir os outros. Só neste erro. É pancada.
Repararam na expressão mais referida depois dos Jogos Olímpicos?
"Ah, eu até valo mais do que isto..."
Foda-se!!! Conjuguem bem a porra do verbo!!! É eu 'VALHO', e não 'VALO'!!!!
EU VALHO!
TU VALES!
ELE/A VALE!!!!
prof. dr.
A pedido de um leitor, aqui vai. É um clássico.
O comentador da TV, Marcelo Rebelo de Sousa, seguia a bordo de um avião de Lisboa para o Porto. Ao seu lado, reparou num garoto de uns 10 anos natural de Amarante, de óculos, com ar sério e compenetrado.Assim que o avião descolou, o miúdo abriu um livro, mas Marcelo Rebelo de Sousa puxou conversa.
- Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro do lado. Gostarias de conversar comigo?
O garoto fechou calmamente o livro e respondeu:
- Talvez seja interessante. Qual o tema que o Sr. gostaria de discutir?
- Ah, que tal política? Achas que devemos dar uma oportunidade à Manuela Ferreira Leite?
O garoto suspirou e replicou:
- Pode ser um bom tema, mas antes preciso de lhe fazer uma pergunta.
- Então manda! - Encorajou Marcelo Rebelo de Sousa.
- Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo? Pasto, ervas, rações. Concorda?
- Sim. - Disse Marcelo Rebelo de Sousa.
- No entanto, os cabritos excrementam bolinhas, as vacas largam placas de bosta e os cavalos grandes bolas... Qual é a razão para isto?
Marcelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas confessou que não sabia a resposta...
E o garoto concluiu:
- Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve governar Portugal se não entende de "merda" nenhuma?
O comentador da TV, Marcelo Rebelo de Sousa, seguia a bordo de um avião de Lisboa para o Porto. Ao seu lado, reparou num garoto de uns 10 anos natural de Amarante, de óculos, com ar sério e compenetrado.Assim que o avião descolou, o miúdo abriu um livro, mas Marcelo Rebelo de Sousa puxou conversa.
- Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro do lado. Gostarias de conversar comigo?
O garoto fechou calmamente o livro e respondeu:
- Talvez seja interessante. Qual o tema que o Sr. gostaria de discutir?
- Ah, que tal política? Achas que devemos dar uma oportunidade à Manuela Ferreira Leite?
O garoto suspirou e replicou:
- Pode ser um bom tema, mas antes preciso de lhe fazer uma pergunta.
- Então manda! - Encorajou Marcelo Rebelo de Sousa.
- Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo? Pasto, ervas, rações. Concorda?
- Sim. - Disse Marcelo Rebelo de Sousa.
- No entanto, os cabritos excrementam bolinhas, as vacas largam placas de bosta e os cavalos grandes bolas... Qual é a razão para isto?
Marcelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas confessou que não sabia a resposta...
E o garoto concluiu:
- Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve governar Portugal se não entende de "merda" nenhuma?
españa marca
Nos confins do universo, sempre há uma voz amiga que se ergue.
Aqui entre nós, odeio os espanhóis. Não a civilização, mas abomino-os em termos de 'cliente'. Ao menos uma vez que se esquecessem do meu número, do meu email.
Bem vistas as coisas... tipo, tanta boa gente que se limita a ignorar-me, por que não os vizinhos da fronteira a fazerem-no também...?
Podiam bloquear-me no messenger, era simpático.
Isolarem-se completamente do serviço de Tech Support.
Deixaria de existir o número de telefone do técnico Pato, o email do técnico Pato, o suporte online do técnico Pato... por que não erguerem também uns muros bem altos, meterem o IT Tech Support lá dentro e encherem de água? Eram capazes de achar piada.
O ser humano é feito de extremos. Somos capazes de morrer à espera de um qualquer sinal, e não temos contacto; depois temos os tipos que dispensávamos e que não nos largam nem para irmos almoçar.
De facto, as cenas dos fusos horários são interessantes. Os castelhanos partem do princípio de que temos a mesma gestão horária deles... Para vivermos no universo paralelo em que habitam, deveríamos começar o dia às 8 da manhã, não almoçar e resolver os problemas até às 15, momento em que se dá a debandada geral em terras de Espanha (horário de verão... cabrones).
O que dá um gozo tremendo é o facto de até existirem técnicos locais; mas o técnico que dá suporte aos técnicos locais, atende remotamente através do seu pequeno mundo. É frequente ter de fazer de ama-seca aos cocós. Invariavelmente, tendo a injectar cafeína em doses brutais para me manter minimamente civilizado, enquanto arranho o castelhano e lhes forço o inglês.
Hoje, tive uma deliciosa supresa.
Pahhhh, logo a seguir ao "Hola, buenos dias. Que tal?", surge uma voz do lado de lá dizendo em perfeito sotaque de Camões: "Podes falar em português...".
Bom, antes de mais, isto até tem um quê de Private Joke que me fez sorrir de imediato. Afinal a expressão (apesar de não ser igual, mas sim semelhante) teve o seu quê de piada quando bem comparada com o episódio exacto.
Seja como for, a voz bem brasileira (ok... a língua é portuguesa... do Brasil, mas é) permitiu-me odiar um bocadinho menos os nossos irmãos de Castela.
Bom, na realidade fez-me odiar um nadinha os irmão também do lado de lá do Oceano. O gajo passou o dia a telefonar-me. Mas do mal o menos.
Mais um exercício giro. Tentem fazer uma viagem de avião, profundamente cansados do trabalho da noite anterior, pensando apenas durante o embarque em sentar na asa e ronhar profundamente. Quando dão por vocês, têm um velhote espanhol ao vosso lado com um gato que não para de miar. E, de uma forma bem extrovertida o gajo começa a falar convosco e a dizer o quão é apaixonado por Lisboa.
Meu Deus... é que por um lado um gajo só quer dormir e descansar os 50 min da viagem; mas por outro o tipo começa a puxar-nos pela língua quando começa a referir-se à linda cidade que habitamos.
E depois quando começa a picar o nosso lado bairrista... bom, aí sim, perdemos completamente o sono. "Alfama?????? Oh desgraçado, mas já alguma vez viste o nascer ou o pôr-do-Sol numa das colinas da Graça????" (aproveito para relembrar que a foto do cabeçalho do blog Selections From Duckland foi tirada no mirante da Igreja da Graça, lol)
Aqui entre nós, odeio os espanhóis. Não a civilização, mas abomino-os em termos de 'cliente'. Ao menos uma vez que se esquecessem do meu número, do meu email.
Bem vistas as coisas... tipo, tanta boa gente que se limita a ignorar-me, por que não os vizinhos da fronteira a fazerem-no também...?
Podiam bloquear-me no messenger, era simpático.
Isolarem-se completamente do serviço de Tech Support.
Deixaria de existir o número de telefone do técnico Pato, o email do técnico Pato, o suporte online do técnico Pato... por que não erguerem também uns muros bem altos, meterem o IT Tech Support lá dentro e encherem de água? Eram capazes de achar piada.
O ser humano é feito de extremos. Somos capazes de morrer à espera de um qualquer sinal, e não temos contacto; depois temos os tipos que dispensávamos e que não nos largam nem para irmos almoçar.
De facto, as cenas dos fusos horários são interessantes. Os castelhanos partem do princípio de que temos a mesma gestão horária deles... Para vivermos no universo paralelo em que habitam, deveríamos começar o dia às 8 da manhã, não almoçar e resolver os problemas até às 15, momento em que se dá a debandada geral em terras de Espanha (horário de verão... cabrones).
O que dá um gozo tremendo é o facto de até existirem técnicos locais; mas o técnico que dá suporte aos técnicos locais, atende remotamente através do seu pequeno mundo. É frequente ter de fazer de ama-seca aos cocós. Invariavelmente, tendo a injectar cafeína em doses brutais para me manter minimamente civilizado, enquanto arranho o castelhano e lhes forço o inglês.
Hoje, tive uma deliciosa supresa.
Pahhhh, logo a seguir ao "Hola, buenos dias. Que tal?", surge uma voz do lado de lá dizendo em perfeito sotaque de Camões: "Podes falar em português...".
Bom, antes de mais, isto até tem um quê de Private Joke que me fez sorrir de imediato. Afinal a expressão (apesar de não ser igual, mas sim semelhante) teve o seu quê de piada quando bem comparada com o episódio exacto.
Seja como for, a voz bem brasileira (ok... a língua é portuguesa... do Brasil, mas é) permitiu-me odiar um bocadinho menos os nossos irmãos de Castela.
Bom, na realidade fez-me odiar um nadinha os irmão também do lado de lá do Oceano. O gajo passou o dia a telefonar-me. Mas do mal o menos.
Mais um exercício giro. Tentem fazer uma viagem de avião, profundamente cansados do trabalho da noite anterior, pensando apenas durante o embarque em sentar na asa e ronhar profundamente. Quando dão por vocês, têm um velhote espanhol ao vosso lado com um gato que não para de miar. E, de uma forma bem extrovertida o gajo começa a falar convosco e a dizer o quão é apaixonado por Lisboa.
Meu Deus... é que por um lado um gajo só quer dormir e descansar os 50 min da viagem; mas por outro o tipo começa a puxar-nos pela língua quando começa a referir-se à linda cidade que habitamos.
E depois quando começa a picar o nosso lado bairrista... bom, aí sim, perdemos completamente o sono. "Alfama?????? Oh desgraçado, mas já alguma vez viste o nascer ou o pôr-do-Sol numa das colinas da Graça????" (aproveito para relembrar que a foto do cabeçalho do blog Selections From Duckland foi tirada no mirante da Igreja da Graça, lol)
anjos num sítio qualquer
Há uns anos passou uma série que se centrava num tipo que tinha SIDA e era homossexual.
Não me recordo bem disto, mas acho que era "Anjos na América" ou "Anjos num sítio qualquer"... enfim, eram Anjos e pronto. (se alguém com boa memória se lembrar... a cena dos comments está mais abaixo)
Havia uma qualquer ponta solta de humor negro que me fazia achar alguma piada a toda a estratégia do argumento associada à morte e ao limite da vida.
Talvez conseguisse encontrar mais piada na busca incessante de um moribundo pelo porquê do seu destino que ao Sete Palmos de Terra.
Afinal, existe sempre um humor semi-cruel na busca pela verdade e na constatação humana de que estamos divinamente fodidos.
Acompanhei fielmente os episódios todos sentado na alcatifa da sala (antes de ter o flutuante) que, de uma forma sádica e masoquista, me ia arranhando e marcando o rabo ao longo de 45 minutos. Era a minha forma de solidariedade com a personagem principal.
Recordo-me vagamente que no final da série, o gajo, já mesmo quase a morrer, lá conseguia uma audiência com Deus. Então, descobria que as merdas no Mundo Terreno andavam todas fodidas porque Deus tinha tirado férias, cagado na malta e deixado tudo a cargo de um Conselho de Anjos que ainda fodiam mais as coisas.
A sério... há um humor mesmo rebuscado latente em toda esta merda.
Compreendo que achem que estou completamente passado dos cornos e que deva ser um sociopata para achar piada ao sofrimento de um gajo. Ahh, mas vá lá... temos de arranjar motivos para eu achar piada a alguma coisa!
Afinal já começa a custar arranjar piadas manhosas para me rir e fazer aquele 'ronc ronc' semi-trongo quando o ar passa a alta velocidade pelas minhas narinas encobertas pela rinite alérgica.
Pergunto-me se não haveria mesmo alguma forma de verdade em toda estrutura criativa do argumentista.
Eventualmente Deus foi mesmo embora. Se até os humanos se cansam e viram costas ao pecador, porque não um tipo que, tecnicamente, tem de carregar sozinho o universo?
Acho apenas que da forma como as coisas caminham na Terra, nem sequer Conselho de Anjos tivemos direito a ter.
Não me recordo bem disto, mas acho que era "Anjos na América" ou "Anjos num sítio qualquer"... enfim, eram Anjos e pronto. (se alguém com boa memória se lembrar... a cena dos comments está mais abaixo)
Havia uma qualquer ponta solta de humor negro que me fazia achar alguma piada a toda a estratégia do argumento associada à morte e ao limite da vida.
Talvez conseguisse encontrar mais piada na busca incessante de um moribundo pelo porquê do seu destino que ao Sete Palmos de Terra.
Afinal, existe sempre um humor semi-cruel na busca pela verdade e na constatação humana de que estamos divinamente fodidos.
Acompanhei fielmente os episódios todos sentado na alcatifa da sala (antes de ter o flutuante) que, de uma forma sádica e masoquista, me ia arranhando e marcando o rabo ao longo de 45 minutos. Era a minha forma de solidariedade com a personagem principal.
Recordo-me vagamente que no final da série, o gajo, já mesmo quase a morrer, lá conseguia uma audiência com Deus. Então, descobria que as merdas no Mundo Terreno andavam todas fodidas porque Deus tinha tirado férias, cagado na malta e deixado tudo a cargo de um Conselho de Anjos que ainda fodiam mais as coisas.
A sério... há um humor mesmo rebuscado latente em toda esta merda.
Compreendo que achem que estou completamente passado dos cornos e que deva ser um sociopata para achar piada ao sofrimento de um gajo. Ahh, mas vá lá... temos de arranjar motivos para eu achar piada a alguma coisa!
Afinal já começa a custar arranjar piadas manhosas para me rir e fazer aquele 'ronc ronc' semi-trongo quando o ar passa a alta velocidade pelas minhas narinas encobertas pela rinite alérgica.
Pergunto-me se não haveria mesmo alguma forma de verdade em toda estrutura criativa do argumentista.
Eventualmente Deus foi mesmo embora. Se até os humanos se cansam e viram costas ao pecador, porque não um tipo que, tecnicamente, tem de carregar sozinho o universo?
Acho apenas que da forma como as coisas caminham na Terra, nem sequer Conselho de Anjos tivemos direito a ter.
2 girls, 1 cup
Este cartoon (mais uma do xkcd) só deve mesmo ser entendido pela malta que teve o privilégio (ou não) de ver o episódio completo do "Two Girls, One Cup" em todo o seu esplendor.
Algo demasiadamente aterrador para ser exposto no YouTube. Algo demasiadamente nojento para ser colocado neste blog. Se estiverem com vontade de vomitar compulsivamente todas as refeições da semana podem sempre mandar-me um email a pedir o link para o vídeo, mas garanto que não é nada complicado de encontrar.
Por vossa conta e risco, façam o que acharem melhor. Espero que não gostem de gelado de chocolate.
Anotação: Com o título deste post acabei de gerar mais 80% de visitantes ocasionais... Google Rules!
25/08/2008
Lisboa menina e moça
E hoje faz 20 anos que o Chiado pegou fogo.
Bem, sinceramente foi algo que não me tocou por aí além... teria cerca de 4 anos, quando aconteceu. Provavelmente nessa altura estaria bem mais ocupado com o desenvolvimento da minha personalidade, algures entre o Estado Anal e o Fálico. Ou então a enfiar Legos no nariz.
Já cresci a ver os estaleiros de construção no Chiado e, tanto quanto me lembro, os Armazéns do Chiado sempre tiveram lá uma Fnac.
É triste.
De qualquer forma, hoje estava a digerir o almoço e a ver as imagens do incêndio na televisão.
Ver aquele cantinho da minha cidade, da velha metrópole onde nasci e tenho vivido, ao sabor das chamas... é algo mesmo muito violento. Algures no tempo da hora de almoço, a ver as imagens,o saco lacrimal começou a dilatar-se e a verter.
Talvez pelo que perdi sem dar conta, talvez por nunca ter podido desfrutar da verdadeira alma, do coração da cidade, do que fosse... talvez por muita coisa.
Reparo hoje que quando vou ao Chiado, ninguém olha para a fachada reconstruída de alguns prédios; ninguém nota o cheirinho aos Maias que ainda por ali anda... o Chiado é agora uma estação de metro, um centro comercial, um outlet. Pode ser mais bonito até, não tenho como comparar.
Mas não deixa de doer.
Bem, sinceramente foi algo que não me tocou por aí além... teria cerca de 4 anos, quando aconteceu. Provavelmente nessa altura estaria bem mais ocupado com o desenvolvimento da minha personalidade, algures entre o Estado Anal e o Fálico. Ou então a enfiar Legos no nariz.
Já cresci a ver os estaleiros de construção no Chiado e, tanto quanto me lembro, os Armazéns do Chiado sempre tiveram lá uma Fnac.
É triste.
De qualquer forma, hoje estava a digerir o almoço e a ver as imagens do incêndio na televisão.
Ver aquele cantinho da minha cidade, da velha metrópole onde nasci e tenho vivido, ao sabor das chamas... é algo mesmo muito violento. Algures no tempo da hora de almoço, a ver as imagens,o saco lacrimal começou a dilatar-se e a verter.
Talvez pelo que perdi sem dar conta, talvez por nunca ter podido desfrutar da verdadeira alma, do coração da cidade, do que fosse... talvez por muita coisa.
Reparo hoje que quando vou ao Chiado, ninguém olha para a fachada reconstruída de alguns prédios; ninguém nota o cheirinho aos Maias que ainda por ali anda... o Chiado é agora uma estação de metro, um centro comercial, um outlet. Pode ser mais bonito até, não tenho como comparar.
Mas não deixa de doer.
24/08/2008
alone in the dark
O que tem de delicioso a escuridão do quarto à noite (para além de uma merda qualquer que me está a picar teimosamente as canelas) é o facto de não ver porra nenhuma à minha volta para além do monitor e da luzinha de presença do rato.
De qualquer forma, é o único momento do dia em que há um pouco mais de calma sepulcral aqui na zona.
A carreira da madrugada já só passa outra vez às 3 da manhã, e o camião do lixo já rondou o quarteirão à meia-noite... são três horas calminhas e fofas para um gajo poder ver os Ficheiros Secretos em paz. Ou bloggar.
Gostava de saber quem foi a mente brilhante que se lembrou de chamar 'preto alentejano' ao Nélson Évora. A sério, li ontem num fórum...
Podiam lembrar-se de melhor... não vou sequer comentar porque não quero ofender ninguém. Mas foi uma expressão interessante.
A única merda que estraga mesmo o silêncio é o raio da ventoinha do cooler da CPU do portátil que faz um arraial tremendo. Já me habituei a este som durante a noite, mas quando estou aqui ao pé é brutalmente irritante.
Isto e a cama de molas dos vizinhos.
Acerca da 'Coisa' andar a ver televisão, recordem-me de ter sempre pilhas no comando (ou pilhas cá por casa)... é que senão é o cão que tem de andar a mudar de canal.
E por favor... evitem a piada já gasta de traduzirem 'pilhas' para o castelhano...
De qualquer forma, é o único momento do dia em que há um pouco mais de calma sepulcral aqui na zona.
A carreira da madrugada já só passa outra vez às 3 da manhã, e o camião do lixo já rondou o quarteirão à meia-noite... são três horas calminhas e fofas para um gajo poder ver os Ficheiros Secretos em paz. Ou bloggar.
Gostava de saber quem foi a mente brilhante que se lembrou de chamar 'preto alentejano' ao Nélson Évora. A sério, li ontem num fórum...
Podiam lembrar-se de melhor... não vou sequer comentar porque não quero ofender ninguém. Mas foi uma expressão interessante.
A única merda que estraga mesmo o silêncio é o raio da ventoinha do cooler da CPU do portátil que faz um arraial tremendo. Já me habituei a este som durante a noite, mas quando estou aqui ao pé é brutalmente irritante.
Isto e a cama de molas dos vizinhos.
Acerca da 'Coisa' andar a ver televisão, recordem-me de ter sempre pilhas no comando (ou pilhas cá por casa)... é que senão é o cão que tem de andar a mudar de canal.
E por favor... evitem a piada já gasta de traduzirem 'pilhas' para o castelhano...
23/08/2008
mais férias
1ª parte das férias está arrumada.
Segunda volta-se ao trabalho (por pouco tempo...).
Não sei como irei viver sem poder assistir às sempre grandes teorias do Cláudio Ramos e companhia na Tertúlia Cor-de-Rosa...
Segunda volta-se ao trabalho (por pouco tempo...).
Não sei como irei viver sem poder assistir às sempre grandes teorias do Cláudio Ramos e companhia na Tertúlia Cor-de-Rosa...
funcionamento da vida
No primeiro dia, Deus criou a vaca. E Deus disse:
"Tens que ir para o campo com o agricultor durante todo o dia e sofrer debaixo do sol, e dar leite para sustentar o agricultor. Eu dar-te-ei uma vida de 60 anos."
A vaca disse:
"É uma vida dura que tu queres que eu viva durante 60 anos. Dá-me somente 20 e eu devolvo-te os outros 40".
E Deus concordou.
No segundo dia, Deus criou o cão. E Deus disse:
"Senta-te todo o dia perto da porta da tua casa e ladra para qualquer pessoa que entre ou que passe por perto. Eu dar-te-ei 20 anos de vida. "
O cão disse:
"Isso é muito tempo para estar a ladrar. Dá-me somente 10 e eu devolvo-te os outros 10".
Deus concordou.
No terceiro dia, Deus criou o macaco. E Deus disse :
"Distrai as pessoas, faz truques de macaco e fá-los rir muito. Eu dar-te-ei 20 anos de vida."
O macaco disse:
"Que cansativo, truques de macaco durante 20 anos!? Acho que não. O cão devolveu-te 10 anos e é o que eu vou fazer também, ok?"
Deus concordou.
No quarto dia, Deus criou o Homem. E Deus disse:
"Come, dorme, brinca, faz sexo, diverte-te. Não faças nada, simplesmente diverte-te. Eu dar-te-ei 20 anos de vida".
O Homem disse:
"O quê!? Só 20 anos? Nem pensar! Vamos fazer o seguinte: eu fico com os 40 anos que a vaca devolveu, com os 10 do cão e os 10 do macaco. Isso faz 80. Pode ser?"
"Ok" - respondeu-lhe Deus. "Negócio fechado."
É por isso que durante os primeiros 20 anos comemos, dormimos, brincamos, praticamos sexo, divertimo-nos e não fazemos nada. Os 40 anos seguintes, sofremos ao sol para sustentar a nossa família, os 10 seguintes fazemos figura de macaco para entreter os nossos netos, e os últimos 10 anos sentamo-nos na varanda e ladramos a toda a gente.
(ok... confesso que a explicação é rebuscada, principalmente a dos primeiros 20 anos; mas vale sempre a pena tentar arranjar uma teoria qualquer que explique a merda em que nos metemos desde que nascemos)
"Tens que ir para o campo com o agricultor durante todo o dia e sofrer debaixo do sol, e dar leite para sustentar o agricultor. Eu dar-te-ei uma vida de 60 anos."
A vaca disse:
"É uma vida dura que tu queres que eu viva durante 60 anos. Dá-me somente 20 e eu devolvo-te os outros 40".
E Deus concordou.
No segundo dia, Deus criou o cão. E Deus disse:
"Senta-te todo o dia perto da porta da tua casa e ladra para qualquer pessoa que entre ou que passe por perto. Eu dar-te-ei 20 anos de vida. "
O cão disse:
"Isso é muito tempo para estar a ladrar. Dá-me somente 10 e eu devolvo-te os outros 10".
Deus concordou.
No terceiro dia, Deus criou o macaco. E Deus disse :
"Distrai as pessoas, faz truques de macaco e fá-los rir muito. Eu dar-te-ei 20 anos de vida."
O macaco disse:
"Que cansativo, truques de macaco durante 20 anos!? Acho que não. O cão devolveu-te 10 anos e é o que eu vou fazer também, ok?"
Deus concordou.
No quarto dia, Deus criou o Homem. E Deus disse:
"Come, dorme, brinca, faz sexo, diverte-te. Não faças nada, simplesmente diverte-te. Eu dar-te-ei 20 anos de vida".
O Homem disse:
"O quê!? Só 20 anos? Nem pensar! Vamos fazer o seguinte: eu fico com os 40 anos que a vaca devolveu, com os 10 do cão e os 10 do macaco. Isso faz 80. Pode ser?"
"Ok" - respondeu-lhe Deus. "Negócio fechado."
É por isso que durante os primeiros 20 anos comemos, dormimos, brincamos, praticamos sexo, divertimo-nos e não fazemos nada. Os 40 anos seguintes, sofremos ao sol para sustentar a nossa família, os 10 seguintes fazemos figura de macaco para entreter os nossos netos, e os últimos 10 anos sentamo-nos na varanda e ladramos a toda a gente.
(ok... confesso que a explicação é rebuscada, principalmente a dos primeiros 20 anos; mas vale sempre a pena tentar arranjar uma teoria qualquer que explique a merda em que nos metemos desde que nascemos)
22/08/2008
o poder
A Coisa, redescobriu finalmente o poder da televisão.
Após um ano, voltou a ligá-la! Será desta que me deixa em paz???
Não percam o próximo episódio porque nós (eu), também não!
Após um ano, voltou a ligá-la! Será desta que me deixa em paz???
Não percam o próximo episódio porque nós (eu), também não!
ainda o tempo
Talvez já tenha abordado esta temática aqui anteriormente.
Contudo, como já todos chegámos à conclusão, o tempo é sempre uma temática intemporal.
A própria unidade do tempo leva-nos a acreditar que quando um determinado milésimo de segundo (e porquê milésimo?) já passou, deixa de ser tecnicamente o tempo presente. Isto porque, de qualquer forma, o tempo presente nunca existe realisticamente. É impossível determinar com exactidão o momento presente, pelo que tal nunca ocorre.
Também interessante é o facto de pensarmos que os anos-luz (precisamente por serem anos), estarem de alguma forma relacionados com tempo, quando são uma distância. Uma distância longinquamente deprimente e distante, mas não deixam de ser uma distância.
O tempo assenta então em três premissas oportunisticamente bem desenvolvidas. Não o presente, passado e futuro, nem o Tempo, Jovem Pai e Velho Filho das histórias fantásticas que habitavam a minha infância povoada de cientistas loucos, gnomos psicopatas e fadas assassinas (e no meio disto entravam o Batman e os Patos...).
O tempo assenta sim na capacidade de nunca se dizer o que efectivamente se quer dizer (mas por algum motivo não se diz) no tempo útil que nos é concedido para tal, na mágica reacção de nunca se dizer de todo o que era suposto dizer-se e, na última mas não menos importante premissa, na capacidade que temos em deixar sempre algo por dizer, mesmo quando tivemos a nova oportunidade de falar, caso não tenha ainda sido tarde demais para isso.
Com a confusão a apoderar-se de todos os cérebros que se dão ao trabalho de ler estas coisas (ou merdas, na opinião de alguns patos), vou continuar a martelar a questão.
O Batman é sempre uma personagem que desafia o tempo.
Talvez por esse motivo seja a figura da juventude, adolescência e vida adulta da maior parte dos Homens.
Eventualmente pela capacidade de suportar a morte dos pais enquanto criança, talvez por ter de gerir um império, possivelmente por optar pela solidão para assumir o papel de protector de Gotham City ou então pelo carro, que é muito fixe.
O facto é que o Batman não envelhece. Desde pequenino que acompanhei os filmes, a série, os desenhos animados, os novos filmes, os novos desenhos animados, e o Morcego continua a surgir sempre como no primeiro dia.
Ou então pela parca capacidade de confiança nos outros, que leva a que trabalhe maioritariamente sozinho, também o Batman só faz asneira na maior parte das vezes.
Para que comecei a falar do Batman? Por nada em especial, foi apenas para encher chouriço porque os posts andam cada vez mais pequenos. Ou então não e até existe alguma metáfora manhosa no meio disto, mesmo que ainda não me tenha apercebido de tal.
Algo curioso relativamente ao tempo é também o tempo enquanto motivador da gestão de tempo.
O caminho que seguimos, querendo fazer as coisas de determinada forma ou não, torna-se o fantasma das nossas capacidades.
Fazer desta forma... ocupa menos tempo mas dá mais trabalho? Ou dá menos trabalho mas demora mais tempo? E se dá mais trabalho, por que demora menos tempo? Isto faz algum sentido ou já são apenas migalhas horárias naquilo que pretendemos fazer?
Depois temos a definição de tempo em relação ao universo comum.
A minha avó ainda não deve ter topado que já não temos tempos em comum.
O meu tempo não é o tempo dela.
Mas continua a querer que sacrifique o meu tempo em prol do dela. Ainda não entendeu que o tempo dela já deveria ter acabado. Ainda não entendeu que já não está incluída na minha definição de tempo. É um mero ponteiro de segundos no relógio que retrata a minha vida.
Mas a Coisa continua a querer todo o tempo do meu mundo só para ela, como se de qualquer canção do Rui Veloso se tratasse, não entendendo que já só tenho para cantar uma "125 Azul".
Enfim.
Ultima anotação relativamente ao tempo...
Já repararam na velocidade com que os jamaicanos correm?
Estou a pensar em trocar o meu cdti de 90cv por uma carroça de 5 jamaicanos-vapor... (só para terminar, foi a piada da noite)
Contudo, como já todos chegámos à conclusão, o tempo é sempre uma temática intemporal.
A própria unidade do tempo leva-nos a acreditar que quando um determinado milésimo de segundo (e porquê milésimo?) já passou, deixa de ser tecnicamente o tempo presente. Isto porque, de qualquer forma, o tempo presente nunca existe realisticamente. É impossível determinar com exactidão o momento presente, pelo que tal nunca ocorre.
Também interessante é o facto de pensarmos que os anos-luz (precisamente por serem anos), estarem de alguma forma relacionados com tempo, quando são uma distância. Uma distância longinquamente deprimente e distante, mas não deixam de ser uma distância.
O tempo assenta então em três premissas oportunisticamente bem desenvolvidas. Não o presente, passado e futuro, nem o Tempo, Jovem Pai e Velho Filho das histórias fantásticas que habitavam a minha infância povoada de cientistas loucos, gnomos psicopatas e fadas assassinas (e no meio disto entravam o Batman e os Patos...).
O tempo assenta sim na capacidade de nunca se dizer o que efectivamente se quer dizer (mas por algum motivo não se diz) no tempo útil que nos é concedido para tal, na mágica reacção de nunca se dizer de todo o que era suposto dizer-se e, na última mas não menos importante premissa, na capacidade que temos em deixar sempre algo por dizer, mesmo quando tivemos a nova oportunidade de falar, caso não tenha ainda sido tarde demais para isso.
Com a confusão a apoderar-se de todos os cérebros que se dão ao trabalho de ler estas coisas (ou merdas, na opinião de alguns patos), vou continuar a martelar a questão.
O Batman é sempre uma personagem que desafia o tempo.
Talvez por esse motivo seja a figura da juventude, adolescência e vida adulta da maior parte dos Homens.
Eventualmente pela capacidade de suportar a morte dos pais enquanto criança, talvez por ter de gerir um império, possivelmente por optar pela solidão para assumir o papel de protector de Gotham City ou então pelo carro, que é muito fixe.
O facto é que o Batman não envelhece. Desde pequenino que acompanhei os filmes, a série, os desenhos animados, os novos filmes, os novos desenhos animados, e o Morcego continua a surgir sempre como no primeiro dia.
Ou então pela parca capacidade de confiança nos outros, que leva a que trabalhe maioritariamente sozinho, também o Batman só faz asneira na maior parte das vezes.
Para que comecei a falar do Batman? Por nada em especial, foi apenas para encher chouriço porque os posts andam cada vez mais pequenos. Ou então não e até existe alguma metáfora manhosa no meio disto, mesmo que ainda não me tenha apercebido de tal.
Algo curioso relativamente ao tempo é também o tempo enquanto motivador da gestão de tempo.
O caminho que seguimos, querendo fazer as coisas de determinada forma ou não, torna-se o fantasma das nossas capacidades.
Fazer desta forma... ocupa menos tempo mas dá mais trabalho? Ou dá menos trabalho mas demora mais tempo? E se dá mais trabalho, por que demora menos tempo? Isto faz algum sentido ou já são apenas migalhas horárias naquilo que pretendemos fazer?
Depois temos a definição de tempo em relação ao universo comum.
A minha avó ainda não deve ter topado que já não temos tempos em comum.
O meu tempo não é o tempo dela.
Mas continua a querer que sacrifique o meu tempo em prol do dela. Ainda não entendeu que o tempo dela já deveria ter acabado. Ainda não entendeu que já não está incluída na minha definição de tempo. É um mero ponteiro de segundos no relógio que retrata a minha vida.
Mas a Coisa continua a querer todo o tempo do meu mundo só para ela, como se de qualquer canção do Rui Veloso se tratasse, não entendendo que já só tenho para cantar uma "125 Azul".
Enfim.
Ultima anotação relativamente ao tempo...
Já repararam na velocidade com que os jamaicanos correm?
Estou a pensar em trocar o meu cdti de 90cv por uma carroça de 5 jamaicanos-vapor... (só para terminar, foi a piada da noite)
pintos da costa
A Presidência do Conselho de Ministros proíbe, com carácter definitivo, a criação, junto ao mar, de galinhas poedeiras, para que elas não ponham ovos nas praias, obviando, pelo seu carácter epidémico, ao nascimento de Pintos da Costa.
lisboetas
Segundo os noticiários, o gajo que ontem assaltou uma área de serviço no Algarve, "era branco, tinha 1.80 m e sotaque de Lisboa".
Vamos a ver... os algarvios têm sotaque, os alentejanos têm sotaque, os nortenhos têm sotaque... mas os lisboetas não!!!
Tipo, nós somos a malta com menos sotaque no país! Aliás, o nosso sotaque é mesmo nenhum!
Quando vão parar de nos discriminar relativamente às tribos que habitam o nosso cantinho à beira-mar plantado???
Vamos a ver... os algarvios têm sotaque, os alentejanos têm sotaque, os nortenhos têm sotaque... mas os lisboetas não!!!
Tipo, nós somos a malta com menos sotaque no país! Aliás, o nosso sotaque é mesmo nenhum!
Quando vão parar de nos discriminar relativamente às tribos que habitam o nosso cantinho à beira-mar plantado???
the best x-files ending ever...
Perdoem a redundância... mas as tardes com a mente brilhante do meu semelhante Afonso trazem destas coisas.
21/08/2008
fofices
Nunca deixa de ser curioso quando uma atleta (refiro... 'uma') brasileira de voleibol tem o nome de 'Fofão'.
É fofo.
É fofo.
20/08/2008
e é assim que ele ajuda à festa...
Discurso do Pato Afonso:
"Se não comes, obrigo-te a passar a tarde com o Pato Marques"
Parece que resultou. Vou começar a vender fotos minhas com a inscrição "O Papão Marques está a ver-te!!" aos pais desesperados...
"Se não comes, obrigo-te a passar a tarde com o Pato Marques"
Parece que resultou. Vou começar a vender fotos minhas com a inscrição "O Papão Marques está a ver-te!!" aos pais desesperados...
give a little bit
Give a little bit
Give a little bit of your love to me
Give a little bit
I'll give a little bit of my love to you
There's so much that we need to share
So send a smile and show you care
I'll give a little bit
I'll give a little bit of my life for you
So give a little bit
Give a little bit of your time to me
See the man with the lonely eyes
Take his hand, you'll be surprised
Give a little bit
Give a little bit of your love to me
I'll give a little bit of my life for you
Now's the time that we need to share
So find yourself, we're on our way back home
desentupimentos profissionais
Contaram-me hoje uma história arrepiante.
Uma jovem mãe, em plena época de fabricação de leite, ficara com os canais mamários de amamentação (lamento, não sei o termo técnico para eles) completamente entupidos.
Em sofrimento, deslocou-se ao hospital, onde a trataram da seguinte forma (parte assustadora): colocaram-lhe umas borrachas nos mamilos ligadas a uma bomba de vácuo... e foram sugando, sugando, sugando, até ao desentupimento.
Relatos médicos referem que não é algo raro de acontecer.
Agora vivo com o medo de ficar com o Nabo entupido.
Eventualmente, muito boa gente ficaria entusiasmada com a sucção no local... sim, seria simpático, mas não com vácuo.
Uma vez experimentei com o aspirador por cima da roupa e as coisas não correram bem... nem quero imaginar a bomba de vácuo a suprimir directamente o inchaço.
Já para não dizer que ficaria com a zona completamente descontrolada durante uns três dias...
Uma jovem mãe, em plena época de fabricação de leite, ficara com os canais mamários de amamentação (lamento, não sei o termo técnico para eles) completamente entupidos.
Em sofrimento, deslocou-se ao hospital, onde a trataram da seguinte forma (parte assustadora): colocaram-lhe umas borrachas nos mamilos ligadas a uma bomba de vácuo... e foram sugando, sugando, sugando, até ao desentupimento.
Relatos médicos referem que não é algo raro de acontecer.
Agora vivo com o medo de ficar com o Nabo entupido.
Eventualmente, muito boa gente ficaria entusiasmada com a sucção no local... sim, seria simpático, mas não com vácuo.
Uma vez experimentei com o aspirador por cima da roupa e as coisas não correram bem... nem quero imaginar a bomba de vácuo a suprimir directamente o inchaço.
Já para não dizer que ficaria com a zona completamente descontrolada durante uns três dias...
'socas
Serei só eu a sentir imensa repulsa pelo nosso Prime?
Sempre que o gajo abre a boca, tenho náuseas, gases, sentindo-me prestes a largar vómito em toda a televisão...
Acho que é o tom de voz dele. Irrita-me seriamente...
Sempre que o gajo abre a boca, tenho náuseas, gases, sentindo-me prestes a largar vómito em toda a televisão...
Acho que é o tom de voz dele. Irrita-me seriamente...
bombas
Afinal, não estou prestes a morrer.
O Pato Afonso esclareceu-me relativamente aos níveis de colesterol que surgem nas minhas análises recentes.
Parece que estou no nível correcto... e eu que pensava ter apenas mais umas semaninhas de vida...
Ainda não é desta que deixo de encher os cofres ao Estado.
O Pato Afonso esclareceu-me relativamente aos níveis de colesterol que surgem nas minhas análises recentes.
Parece que estou no nível correcto... e eu que pensava ter apenas mais umas semaninhas de vida...
Ainda não é desta que deixo de encher os cofres ao Estado.
ódiozinhos
Afonso, deves estar a ler isto não tarda...
Esconde a criança que o Papão Marques já está a sair de casa :(
Esconde a criança que o Papão Marques já está a sair de casa :(
sopa de pato
Descobri num site marado que uma iguaria vietnamita é mesmo a Sopa de Sangue de Pato...
Basicamente, é sangue de pato frio, temperado com alguns vegetais. Fica tipo gelatina.
Nota mental: Nunca visitar o Vietname.
futebol olímpico
O momento mais marcante do Argentina-Brasil ocorreu logo durante o hino nacional brasileiro...
Barra horizontal vermelha e a informação "Signal Loss Detected" enquanto se podia examinar a dentuça do Ronaldinho como background; brutal!
Agora não consigo tirar a imagem da cabeça...
Barra horizontal vermelha e a informação "Signal Loss Detected" enquanto se podia examinar a dentuça do Ronaldinho como background; brutal!
Agora não consigo tirar a imagem da cabeça...
19/08/2008
o ovo odeia-me
É tremendo, quando um ovinho tão pequenino morre de medo de nós...
"Paaaaaai!!!! É outra vez o Pato Marques!!!!! Tenho meeeeeeeedooooooo!"
Tipo... já lhe explicaste que fui eu que a adormeci em Vila Boim, quando ela era mesmo, mesmo pequenina, com a história do Sharepoint Portal Server?
"Paaaaaai!!!! É outra vez o Pato Marques!!!!! Tenho meeeeeeeedooooooo!"
Tipo... já lhe explicaste que fui eu que a adormeci em Vila Boim, quando ela era mesmo, mesmo pequenina, com a história do Sharepoint Portal Server?
virtua (girls?)
Valham as aulas que a malta teve de Inteligência Artificial.
Já repararam que quando o Avô Cantigas começou a ficar sem focinho para aparecer, trocaram a sua presença física por um boneco virtual?
De um momento para o outro, o Avô Cantigas tornou-se um desenho animado.
De facto, foi a mutação mais rápida que já vi até hoje... melhor mesmo que a cena do Chupacabras que anda a circular no YouTube.
Realmente, as novas tecnologias fascinam-me (não sei porquê...).
Para quem ainda não sabe, os japoneses andam a desenvolver um novo tipo de pornografia, baseada em animação tridimensional.
Eu acho toda esta problemática deveras injusta.
Um tipo cresceu com aqules calendários de bolso em que elas se descascavam em presença da humidade proveniente das glândulas salivares (ok, basicamente, tínhamos 8 anos e andávamos a lamber calendários nas casas de banho da escola) e estes putos agora têm pornografia animada tridimensionalmente.
Não me parece certo.
E toda esta cena da animação também assusta um bocado. Começo a imaginar o Nabo a ser substituído por um qualquer holograma marado... aliás, começo a imaginar TUDO a ser substituído por hologramas manhosos.
Querem tirar-nos tudo! Só faltava mudarem o nome de Playboy para ProLog...
Mais um detalhe... é apenas impressão minha, que sou esquisito como o caraças, ou a Ruth Marlene, depois de ter feito a operação plástica, ainda ficou mais intragável? Tipo... meu Deus, parece uma Lili Caneças em versão sub-90 anos.
Pergunto-me que tipo de delírio leva alguém a puxar pele, limar osso e enfiar blocos de silicone no corpo...
Vamos a ver... tenho um azulejo solto na cozinha há dois meses e ainda não lhe meti cimento-cola; o que levará uma mulher a pensar que nos importamos com mais ou menos 3 cm na copa?
Certo, isto induz agora outra teoria... a de que estamos sempre queimados com este tipo de perguntas...
"Achas que tenho o rabo grande?"
"Ora, que disparate..."
"Buhhhhhhh, não reparas em mim... se reparasses vias que ele está gigantesco..."
"Não, quer dizer, não é isso... claro que está grande... mas está bem assim"
"Buhhhhhhh, achas que tenho o rabo grande!!! Buhhhhhh"
"Não... espera! Não é isso! (pânico) Ele não é grande, é simplesmente maior que os que vejo normalmente, mas é lindo"
"Espera lá... que outros rabos vês normalmente?? És um verme! Traidor!"
Voltando à parte da virtualização de conteúdos, tinha um professor de matemática no secundário que afirmava que o melhor local para se colocar o aparelho reprodutor era mesmo no lugar do nariz. As razões que o levavam a dizer isso, nem sequer as vou expor... são repugnantes demais (e ainda queria tentar almoçar).
Contudo, e para que fique registado em acta pública, gostava apenas de reforçar a ideia de que ter os Jardins Suspensos da Babilónia no meio da tromba é algo que não deve ser muito agradável...
Teria de meter os cornos dentro da sanita a cada 3, 4 horas (vida deprimente); sempre que ficasse contente, ganharia um acessório tipo corno, espetado no focinho; um gajo deixaria de poder usar o método de virar as cuecas ao contrário assim que ganhassem colorações distintas na frente (o mesmo para os pijamas...); considerando que sempre que faço a barba, consigo cortar-me em seis ou sete sítios diferentes, nem quero pensar no que ficaria feito o saco do pão... e depois... se o Zé ia para o lugar do nariz, o nariz iria ficar a centímetros da cavidade rectal? Não me parece viável. O prof estava completamente passado.
E nem vou fazer comentários ao assoar-me...
Já repararam que quando o Avô Cantigas começou a ficar sem focinho para aparecer, trocaram a sua presença física por um boneco virtual?
De um momento para o outro, o Avô Cantigas tornou-se um desenho animado.
De facto, foi a mutação mais rápida que já vi até hoje... melhor mesmo que a cena do Chupacabras que anda a circular no YouTube.
Realmente, as novas tecnologias fascinam-me (não sei porquê...).
Para quem ainda não sabe, os japoneses andam a desenvolver um novo tipo de pornografia, baseada em animação tridimensional.
Eu acho toda esta problemática deveras injusta.
Um tipo cresceu com aqules calendários de bolso em que elas se descascavam em presença da humidade proveniente das glândulas salivares (ok, basicamente, tínhamos 8 anos e andávamos a lamber calendários nas casas de banho da escola) e estes putos agora têm pornografia animada tridimensionalmente.
Não me parece certo.
E toda esta cena da animação também assusta um bocado. Começo a imaginar o Nabo a ser substituído por um qualquer holograma marado... aliás, começo a imaginar TUDO a ser substituído por hologramas manhosos.
Querem tirar-nos tudo! Só faltava mudarem o nome de Playboy para ProLog...
Mais um detalhe... é apenas impressão minha, que sou esquisito como o caraças, ou a Ruth Marlene, depois de ter feito a operação plástica, ainda ficou mais intragável? Tipo... meu Deus, parece uma Lili Caneças em versão sub-90 anos.
Pergunto-me que tipo de delírio leva alguém a puxar pele, limar osso e enfiar blocos de silicone no corpo...
Vamos a ver... tenho um azulejo solto na cozinha há dois meses e ainda não lhe meti cimento-cola; o que levará uma mulher a pensar que nos importamos com mais ou menos 3 cm na copa?
Certo, isto induz agora outra teoria... a de que estamos sempre queimados com este tipo de perguntas...
"Achas que tenho o rabo grande?"
"Ora, que disparate..."
"Buhhhhhhh, não reparas em mim... se reparasses vias que ele está gigantesco..."
"Não, quer dizer, não é isso... claro que está grande... mas está bem assim"
"Buhhhhhhh, achas que tenho o rabo grande!!! Buhhhhhh"
"Não... espera! Não é isso! (pânico) Ele não é grande, é simplesmente maior que os que vejo normalmente, mas é lindo"
"Espera lá... que outros rabos vês normalmente?? És um verme! Traidor!"
Voltando à parte da virtualização de conteúdos, tinha um professor de matemática no secundário que afirmava que o melhor local para se colocar o aparelho reprodutor era mesmo no lugar do nariz. As razões que o levavam a dizer isso, nem sequer as vou expor... são repugnantes demais (e ainda queria tentar almoçar).
Contudo, e para que fique registado em acta pública, gostava apenas de reforçar a ideia de que ter os Jardins Suspensos da Babilónia no meio da tromba é algo que não deve ser muito agradável...
Teria de meter os cornos dentro da sanita a cada 3, 4 horas (vida deprimente); sempre que ficasse contente, ganharia um acessório tipo corno, espetado no focinho; um gajo deixaria de poder usar o método de virar as cuecas ao contrário assim que ganhassem colorações distintas na frente (o mesmo para os pijamas...); considerando que sempre que faço a barba, consigo cortar-me em seis ou sete sítios diferentes, nem quero pensar no que ficaria feito o saco do pão... e depois... se o Zé ia para o lugar do nariz, o nariz iria ficar a centímetros da cavidade rectal? Não me parece viável. O prof estava completamente passado.
E nem vou fazer comentários ao assoar-me...
18/08/2008
dúvidas, parte II
Agradeço a preocupação, mas acabei de descobrir...
Há um adaptador USB que permite ligar a Nintendo 64 ao PC... porreiro, já posso voltar ao velhinho Mário 64.
Há um adaptador USB que permite ligar a Nintendo 64 ao PC... porreiro, já posso voltar ao velhinho Mário 64.
dúvidas
Considerando que é através deste blog que recebo sempre as informações e notícias todas (parece o 'meu diário', versão de 99), pergunto-me se alguma boa alma me poderia dizer como posso ligar a minha velhinha Nintendo 64 ao computador... Já andei a googlar isto mas não tive grande sorte...
o pós-prova
E após a prova, a reacção de Vanessa Fernandes foi:
"Ahhhh, carago! Fogo! Já está..."
Epa, se era para representar a 'prata' da casa, ao menos soltasse um "Ahhhh, caralho! Foda-se! Já está..."
"Ahhhh, carago! Fogo! Já está..."
Epa, se era para representar a 'prata' da casa, ao menos soltasse um "Ahhhh, caralho! Foda-se! Já está..."
medo infantil
Deprimente, deprimente, é quando a pequena filha de um amigo pergunta ao seu pai:
"Paaaaaai, Paaaaaaai! O Pato Marques morde?"
(isto enquanto reage defensivamente a todo e qualquer gesto que este pato execute e se esconde camuflada num canto do quarto...)
"Paaaaaai, Paaaaaaai! O Pato Marques morde?"
(isto enquanto reage defensivamente a todo e qualquer gesto que este pato execute e se esconde camuflada num canto do quarto...)
denial of service
A coisa mais estúpida que nos podemos lembrar de fazer é alterar o DNS.
Tudo se desenvolve correctamente, somos indexados pelo motor de busca mais importante da rede.
Então, decidimos que é um excelente momento para alterar o DNS... curiosamente é algo que se faz em minutos, mas normalmente dá merda e afunda tudo.
Todos os técnicos sabem que não é grande ideia alterar o DNS, sobretudo porque provoca danos irreparáveis. Raros são os casos em que se consegue repor tudo como estava... mas normalmente o indexador extermina-nos.
Nessa perspectiva, o melhor mesmo a fazer é retirar o site do ar e recolocá-lo. Isto se o servidor permitir, assim como o indexador.
Actividades de risco e falta de bom-senso e inteligência do técnico, geram cagadas brutais.
A recomendação técnica da noite assenta num princípio muito simples e nada complicado (sem ponta de sarcasmo): façam o que fizerem, nunca tentem alterar o DNS.
Para além de ser das maiores merdas que podem fazer, o mais certo é ficarem com o domínio completamente lixado e terem a sensação que se o arrependimento matasse, já teriam tido um acidente na sala dos bastidores de rede.
Infelizmente, não mata; mas, como se diz por aí, mói. O site, o técnico e o indexador.
Tudo se desenvolve correctamente, somos indexados pelo motor de busca mais importante da rede.
Então, decidimos que é um excelente momento para alterar o DNS... curiosamente é algo que se faz em minutos, mas normalmente dá merda e afunda tudo.
Todos os técnicos sabem que não é grande ideia alterar o DNS, sobretudo porque provoca danos irreparáveis. Raros são os casos em que se consegue repor tudo como estava... mas normalmente o indexador extermina-nos.
Nessa perspectiva, o melhor mesmo a fazer é retirar o site do ar e recolocá-lo. Isto se o servidor permitir, assim como o indexador.
Actividades de risco e falta de bom-senso e inteligência do técnico, geram cagadas brutais.
A recomendação técnica da noite assenta num princípio muito simples e nada complicado (sem ponta de sarcasmo): façam o que fizerem, nunca tentem alterar o DNS.
Para além de ser das maiores merdas que podem fazer, o mais certo é ficarem com o domínio completamente lixado e terem a sensação que se o arrependimento matasse, já teriam tido um acidente na sala dos bastidores de rede.
Infelizmente, não mata; mas, como se diz por aí, mói. O site, o técnico e o indexador.
17/08/2008
vale 1 ponto
Pergunto-me se já alguém terá reparado nas embalagens que usamos diariamente.
Pergunto-me também para que raio servirão os rectângulozinhos na lateral que indicam que a minha compra "vale 1 ponto".
Um ponto de quê?
Há alguma promoção em vigor para os esfregões amarelos e verdes? Se há, por que não há publicidade a respeito? Não havendo, que merda me interessa que os esfregões valham um, dois ou mais pontos?
É suposto guardar religiosamente todas as embalagens para que um dia, quando tal promoção for iniciada, poder contemplar contentíssimo a minha colecção de pontos acumulados?
As garrafas de coca-cola são como a marmelada. Duram rabos de tempo.
Ok, é um facto que vão perdendo o gás mas, se deixarmos aquela merda um ano no frigorífico, continua a saber a coca-cola.
As embalagens de sumo são de cartão, mas têm uma tampa roscada. Assim, posso ter uma garrafa de sumo (adoro a inscrição: "esta embalagem tem o equivalente ao néctar de dez laranjas") aberta durante um mês.
Curiosamente, os pacotes de leite vêm numa simples embalagem de cartão. Não duram um mês, é um facto. Se aguentarem quinze dias já é um milagre.
Por que raio não fazem os pacotes de leite também com aquelas fantásticas e fofas tampinhas roscadas? Era agradável!
Por outro lado, aqueles frasquinhos de vidro com doce, trazem apenas a tampa roscada. Tipo, os pacotes de manteiga trazem uma protecção de alumínio entre a caixa e a tampa, mas os de doce não... Acontece que um pacote de manteiga não ganha bolor; mas se abrir o frasco do doce, vai começar a ganhar pequenas bolinhas emboloradas no seu interior. Falando nisso, o mesmo acontece com a marmelada.
Estupidamente, as caixas de gelado trazem uma protecção de plástico. Para quê? Aquela merda logo que é aberta enrola-se no gelado todo e depois é preciso andar a lamber a tampa da tampa de plástico!
Depois temos os cubos de gelo embalados e que são rechados com água mineral.
Já é um bocado imbecil usar gelo feito a partir de água mineral (quem nota o sabor?) mas mais grave é o facto de os pacotinhos de gelo serem assustadoramente complexos de abrir. De facto, assim que se consegue abrir a merda do pacote, já metade do gelo derreteu.
Há alguns países em que trocam o habitual pacotinho de açúcar por um torrão de açúcar embalado. Torrões de açúcar? É uma forma simpática de chamarem cavalo a um gajo? (foi um aparte)
As pastilhas da máquina da roupa vêm também embaladas... é alguma forma sádica de me obrigarem a estar mais tempo para conseguir meter o raio da máquina a lavar? As pastilhas de detergente (refiro-me às sólidas) derretem? Nunca me tinha apercebido dessa...
Um pacote é apenas um pacote, interessando apenas o recheio.
Assim, para que foda tanta preocupação com a porra da embalagem? É uma ideia masoquista, a de se embalar tudo.
Arrepia-me a ideia de comprar um pacote de amendoins e ter cada um em seu saquinho. E em cada saquinho, contendo um amendoim, ter a famosa inscrição: "O seu amendoim vale 1 ponto".
Pergunto-me também para que raio servirão os rectângulozinhos na lateral que indicam que a minha compra "vale 1 ponto".
Um ponto de quê?
Há alguma promoção em vigor para os esfregões amarelos e verdes? Se há, por que não há publicidade a respeito? Não havendo, que merda me interessa que os esfregões valham um, dois ou mais pontos?
É suposto guardar religiosamente todas as embalagens para que um dia, quando tal promoção for iniciada, poder contemplar contentíssimo a minha colecção de pontos acumulados?
As garrafas de coca-cola são como a marmelada. Duram rabos de tempo.
Ok, é um facto que vão perdendo o gás mas, se deixarmos aquela merda um ano no frigorífico, continua a saber a coca-cola.
As embalagens de sumo são de cartão, mas têm uma tampa roscada. Assim, posso ter uma garrafa de sumo (adoro a inscrição: "esta embalagem tem o equivalente ao néctar de dez laranjas") aberta durante um mês.
Curiosamente, os pacotes de leite vêm numa simples embalagem de cartão. Não duram um mês, é um facto. Se aguentarem quinze dias já é um milagre.
Por que raio não fazem os pacotes de leite também com aquelas fantásticas e fofas tampinhas roscadas? Era agradável!
Por outro lado, aqueles frasquinhos de vidro com doce, trazem apenas a tampa roscada. Tipo, os pacotes de manteiga trazem uma protecção de alumínio entre a caixa e a tampa, mas os de doce não... Acontece que um pacote de manteiga não ganha bolor; mas se abrir o frasco do doce, vai começar a ganhar pequenas bolinhas emboloradas no seu interior. Falando nisso, o mesmo acontece com a marmelada.
Estupidamente, as caixas de gelado trazem uma protecção de plástico. Para quê? Aquela merda logo que é aberta enrola-se no gelado todo e depois é preciso andar a lamber a tampa da tampa de plástico!
Depois temos os cubos de gelo embalados e que são rechados com água mineral.
Já é um bocado imbecil usar gelo feito a partir de água mineral (quem nota o sabor?) mas mais grave é o facto de os pacotinhos de gelo serem assustadoramente complexos de abrir. De facto, assim que se consegue abrir a merda do pacote, já metade do gelo derreteu.
Há alguns países em que trocam o habitual pacotinho de açúcar por um torrão de açúcar embalado. Torrões de açúcar? É uma forma simpática de chamarem cavalo a um gajo? (foi um aparte)
As pastilhas da máquina da roupa vêm também embaladas... é alguma forma sádica de me obrigarem a estar mais tempo para conseguir meter o raio da máquina a lavar? As pastilhas de detergente (refiro-me às sólidas) derretem? Nunca me tinha apercebido dessa...
Um pacote é apenas um pacote, interessando apenas o recheio.
Assim, para que foda tanta preocupação com a porra da embalagem? É uma ideia masoquista, a de se embalar tudo.
Arrepia-me a ideia de comprar um pacote de amendoins e ter cada um em seu saquinho. E em cada saquinho, contendo um amendoim, ter a famosa inscrição: "O seu amendoim vale 1 ponto".
16/08/2008
a imensidão
Ainda não consegui perceber se é a vida que é injusta, se somos nós que somos injustos com a vida ou se são as pessoas das nossas vidas que promovem alguma injustiça nas injustiças da vida.
Não podemos ser o que somos ou fazer o que fazemos mas, acima de tudo, não podemos é conseguir o que queremos, o que torna tudo complicado e enervante.
Parece ser simplesmente inaceitável para a sociedade e para a vida ou para as pessoas. Sobretudo, porque somos capazes de fazer tudo pela vida mas, na realidade, estamos é enfiados no poço, cobertos de merda até à ponta dos cabelos.
A ideia base é deixarmos de existir e passarmos a ser espectros que vagueiam nesta imensidão procurando algo em concreto mas afastando-se sempre que se alcança qualquer coisa. Isto não visa ser nada de filosófico (e também não bebi nada marado).
Preocupante é a semelhança com a merda em que o Tântalo se meteu. Ou o outro gajo da pedra que rolava monte abaixo e do qual não me recordo do nome porque estou demasiado velho ou queimado.
O peluche que tenho no carro começou esta semana a falar comigo.
Anda com os olhos esbugalhados e grasna qualquer coisa da chapeleira.
Até aqui tudo normal. Pelo menos, o gajo até ajuda a estacionar o carro.
Grave é o facto de eu ter também começado a falar com ele.
Sim, porque toda a problemática é, não bidireccional (como as antenas receptoras-emissoras wi-fi) mas sim unidireccional, sendo que a cena deixa de gozar da comutatividade.
Serei louco? Estarei passado?
É possível, mas apenas o peluche o poderá afirmar. Ou não.
Não podemos ser o que somos ou fazer o que fazemos mas, acima de tudo, não podemos é conseguir o que queremos, o que torna tudo complicado e enervante.
Parece ser simplesmente inaceitável para a sociedade e para a vida ou para as pessoas. Sobretudo, porque somos capazes de fazer tudo pela vida mas, na realidade, estamos é enfiados no poço, cobertos de merda até à ponta dos cabelos.
A ideia base é deixarmos de existir e passarmos a ser espectros que vagueiam nesta imensidão procurando algo em concreto mas afastando-se sempre que se alcança qualquer coisa. Isto não visa ser nada de filosófico (e também não bebi nada marado).
Preocupante é a semelhança com a merda em que o Tântalo se meteu. Ou o outro gajo da pedra que rolava monte abaixo e do qual não me recordo do nome porque estou demasiado velho ou queimado.
O peluche que tenho no carro começou esta semana a falar comigo.
Anda com os olhos esbugalhados e grasna qualquer coisa da chapeleira.
Até aqui tudo normal. Pelo menos, o gajo até ajuda a estacionar o carro.
Grave é o facto de eu ter também começado a falar com ele.
Sim, porque toda a problemática é, não bidireccional (como as antenas receptoras-emissoras wi-fi) mas sim unidireccional, sendo que a cena deixa de gozar da comutatividade.
Serei louco? Estarei passado?
É possível, mas apenas o peluche o poderá afirmar. Ou não.
Teorema da Pá
Ontem tive uma visão, e na visão vi o Porto a levar na pá...
A profecia concretizou-se.
A profecia concretizou-se.
cenas que admiro nas tags do YouTube
Algo fascinante é o motor de busca do YouTube...
Pesquisa: "The Corrs + Runaway"
Relacionados: "Runaway"
Clique em "Runaway"
Relacionados: "Red Velvet Girls"
Clique em "Red Velvet Girls"
Relacionados: "Lesbian Girls French Kissing"
(os "relacionados" seguintes são facilmente previsíveis, mesmo para a malta com escassa imaginação)
Incrível! De um videoclip à pornografia fazem-se apenas dois cliques. Brutal!
Pesquisa: "The Corrs + Runaway"
Relacionados: "Runaway"
Clique em "Runaway"
Relacionados: "Red Velvet Girls"
Clique em "Red Velvet Girls"
Relacionados: "Lesbian Girls French Kissing"
(os "relacionados" seguintes são facilmente previsíveis, mesmo para a malta com escassa imaginação)
Incrível! De um videoclip à pornografia fazem-se apenas dois cliques. Brutal!
o que é
Falta de jeito é partir a tigela de vidro com a água a ferver e plantar a gelatina de morango um pouco por toda a cozinha;
Resistência é aguentar meia hora de chuva na praia com a certeza de que "daqui a pouco isto passa";
Estupidez é lavar o carro antes de começar a chover e estacioná-lo logo de seguida debaixo de uma árvore carregada de pombos;
Teimosia é continuar a estacionar debaixo da mesma árvore;
Loucura é acreditar que se formos optimistas, a tigela não parte, a gelatina são solidifica no chão da cozinha, não chove em Agosto e os pombos de determinada árvore morrem subitamente ou são comidos pelas gaivotas.
Delírio era pensar que o Benfica ganharia ao Inter... tolos!
Resistência é aguentar meia hora de chuva na praia com a certeza de que "daqui a pouco isto passa";
Estupidez é lavar o carro antes de começar a chover e estacioná-lo logo de seguida debaixo de uma árvore carregada de pombos;
Teimosia é continuar a estacionar debaixo da mesma árvore;
Loucura é acreditar que se formos optimistas, a tigela não parte, a gelatina são solidifica no chão da cozinha, não chove em Agosto e os pombos de determinada árvore morrem subitamente ou são comidos pelas gaivotas.
Delírio era pensar que o Benfica ganharia ao Inter... tolos!
chamem a polícia
O verdadeiro espírito olímpico é qualquer coisa parecida com um atleta que refere que as provas de manhã não são muito boas, porque de manhã só consegue estar na caminha...
Compreendo a preocupação do moço. Afinal, deve ser agradável estar na camita até às tantas, com uma ou duas chinesas no dorso.
Gostava de poder ter este tipo de explicação: "Lamento, não ha comunicações porque é de manhã cedo e, como tal, eu não funciono bem... a partir do meio-dia sou capaz de fazer qualquer coisita mas até lá vou coçar a micose"
A pedido de muitas famílias, segue a análise dos acontecimentos policiais... (para não dizerem que só critico os Papa-Multas).
Agora que os gajos aprenderam que a merda que têm à cintura funciona e serve para limpar minimamente a sociedade dos indesejáveis, logo se levantam os defensores dos direitos sociais e humanos.
Epa, vamos ver uma merda... um gajo que viola uma criança, um anormal que quer enfiar um balázio nos cornos de uma mãe ou pai de família, um estronço que vive a gozar a sociedade que trabalha e a malta que a protege, não pode de todo ser considerado um cidadão, humano ou animal racional. Como tal, toda a teoria de direitos sociais e humanos deixa de se aplicar.
Por favor, deixem lá os agentes trabalhar e não se metam com merdas de relatórios que referem que a Polícia portuguesa não está preparada para usar armas.
Nas últimas duas semanas tivemos as provas de que os gajos estão efectivamente preparados para usá-las.
De facto, começo a sentir-me mais seguro, sabendo que a malta perdeu o medo de usar as armas durante o serviço.
As prisões andam à pinha, os criminosos são tratados pelos juízes e advogados como inocentes e colocados à solta... epa, é justo que se começe a dar a liberdade necessária aos polícias para começarem a limpar esses gajos.
Deixem trabalhar o Mantorras e o Agente Josefino!
Em última análise, se têm assim tantos problemas em aceitar a Lei da Bala, façam-lhes uns cortes simpáticos no abdómen, deitem-lhes sal e metam-nos a secar na praia de Algés! As gaivotas fazem o resto...
Um último pensamento.
Os gajos que defendem que os criminosos são seres-humanos frágeis e incompreendidos, de certeza que nunca tiveram um familiar seu com uma arma apontada à cabeça, esperando em directo que os miolos fossem projectados contra a montra. Se assim fosse, estariam a torcer para que o GOE não tivesse morto um e ferido o outro... torceriam sim para que tivessem limpo os dois. Não com três balas, mas sim com duas.
Dois pombos, duas balas.
Compreendo a preocupação do moço. Afinal, deve ser agradável estar na camita até às tantas, com uma ou duas chinesas no dorso.
Gostava de poder ter este tipo de explicação: "Lamento, não ha comunicações porque é de manhã cedo e, como tal, eu não funciono bem... a partir do meio-dia sou capaz de fazer qualquer coisita mas até lá vou coçar a micose"
A pedido de muitas famílias, segue a análise dos acontecimentos policiais... (para não dizerem que só critico os Papa-Multas).
Agora que os gajos aprenderam que a merda que têm à cintura funciona e serve para limpar minimamente a sociedade dos indesejáveis, logo se levantam os defensores dos direitos sociais e humanos.
Epa, vamos ver uma merda... um gajo que viola uma criança, um anormal que quer enfiar um balázio nos cornos de uma mãe ou pai de família, um estronço que vive a gozar a sociedade que trabalha e a malta que a protege, não pode de todo ser considerado um cidadão, humano ou animal racional. Como tal, toda a teoria de direitos sociais e humanos deixa de se aplicar.
Por favor, deixem lá os agentes trabalhar e não se metam com merdas de relatórios que referem que a Polícia portuguesa não está preparada para usar armas.
Nas últimas duas semanas tivemos as provas de que os gajos estão efectivamente preparados para usá-las.
De facto, começo a sentir-me mais seguro, sabendo que a malta perdeu o medo de usar as armas durante o serviço.
As prisões andam à pinha, os criminosos são tratados pelos juízes e advogados como inocentes e colocados à solta... epa, é justo que se começe a dar a liberdade necessária aos polícias para começarem a limpar esses gajos.
Deixem trabalhar o Mantorras e o Agente Josefino!
Em última análise, se têm assim tantos problemas em aceitar a Lei da Bala, façam-lhes uns cortes simpáticos no abdómen, deitem-lhes sal e metam-nos a secar na praia de Algés! As gaivotas fazem o resto...
Um último pensamento.
Os gajos que defendem que os criminosos são seres-humanos frágeis e incompreendidos, de certeza que nunca tiveram um familiar seu com uma arma apontada à cabeça, esperando em directo que os miolos fossem projectados contra a montra. Se assim fosse, estariam a torcer para que o GOE não tivesse morto um e ferido o outro... torceriam sim para que tivessem limpo os dois. Não com três balas, mas sim com duas.
Dois pombos, duas balas.
14/08/2008
normal
Tenho a leve sensação que, assim que as férias terminarem, vou precisar de férias das férias.
Mesmo em frente ao computador, as férias arrastam-se entre uma peculiaridade de uma pseudo-incursão na profissão de enfermeiro, misturado com serial-killer.
Se por um lado se tem de viver com o pesadelo da Coisa mais as suas diárias enfermidades, por outro imagina-se a cena dela a deslizar escadas ou janela abaixo, qual pombo sem asas, desfazendo-se debaixo da carreira 12 da Carris.
A indiferença assume proporções Gulliverianas (enquanto em Liliput, claro está) quando nos apercebemos da felicidade da malta por amanhã ser feriado. Eu penso apenas: "foda-se...".
De qualquer forma, a semana está quase, quase a terminar. Em breve, faltará somente mais uma semana para voltar à guerra diária dos serviços de informática (fora de casa, pelo amor de Deus).
Tenho pena de não ter amigos a estudar medicina (pelo menos acho que não tenho... espero não me estar a esquecer de ninguém :S)... ou amigas... a cena das fardas continua a suscitar o meu particular interesse. Gémeas. E batas de médicas. Ou enfermeiras. Enfim, voltando à história.
Sempre poderia doar a Coisa à ciência. Eventualmente para testes de risco ou uma merda semelhante.
De facto, o leque de doenças que a senhora consegue ter é fantástico. Constipação à segunda, prisão de ventre à terça de manhã, vómitos à terça à tarde, ciática à quarta e cólica renal na madrugada de quinta. Brutal! Mal posso esperar por sexta... O mais engraçado nisto tudo é que a doença vai e vem no espaço de 12 horas e, em todas elas, assume que vai sempre morrer.
Chega-se ao cúmulo do grito de pânico "ahhhhh, vou morrer, sinto o frio da morte a gelar-me as costas!!!!"; mas não, era apenas o saco de água morna que tinha aquecido (por causa da cólica renal) que entretanto arrefeceu...
Não adianta fazer comentários.
Já pensei em fazer uns filmes disto, à laia de sit-com, e meter no YouTube. Um informático que mora com a avó, sem vida e com a noção que o Inferno não é debaixo da terra mas sim num terceiro andar algures.
Chateia um bocadinho. É ligeiramente desagradável. Ter uma pessoa que se dirige a nós tratando-nos por "animal", "monstro", "besta", "paneleiro" e que pede o mais variado número de merdas no menor espaço de tempo. Água quente, "Animal, vou morreeeeeer", pãozinho, "Animal, vou morreeeeeer", água fria, "Animal, vou morreeeeeer", peixe frito, "Animal, vou morreeeeeer", chá, "Animal, vou morreeeeeer", sopa, "Animal, vou morreeeeeer", pão, "Animal, vou morreeeeeer", janela aberta, "Animal, vou morreeeeeer", água quente, "Animal, vou morreeeeeer", janela fechada, "Animal, vou morreeeeeer", robe, "Animal, vou morreeeeeer", carne assada, "Animal, vou morreeeeeer", afinal era carne grelhada, "Animal, vou morreeeeeer", entretanto o comer está uma merda, "Animal, vou morreeeeeer", o caralho que a foda... anseio pelo dia em que me peça uma marretada nos cornos.
Saudável, é um gajo conformar-se. Pelos meus cálculos, e comprovando a minha teoria, já não faltará tudo.
De acordo com a profecia, tendo ido o meu Avô aos 70, e a minha Mãe aos 50 (notam o delay dos 20 anos?), será expectável que eu me desfaça algures aos 30.
Depois, no Purgatório (mesmo sendo sodomizado por gnomos), hei-de rir, enquanto acaba de se foder toda cá na Terra. Sozinha.
Mesmo em frente ao computador, as férias arrastam-se entre uma peculiaridade de uma pseudo-incursão na profissão de enfermeiro, misturado com serial-killer.
Se por um lado se tem de viver com o pesadelo da Coisa mais as suas diárias enfermidades, por outro imagina-se a cena dela a deslizar escadas ou janela abaixo, qual pombo sem asas, desfazendo-se debaixo da carreira 12 da Carris.
A indiferença assume proporções Gulliverianas (enquanto em Liliput, claro está) quando nos apercebemos da felicidade da malta por amanhã ser feriado. Eu penso apenas: "foda-se...".
De qualquer forma, a semana está quase, quase a terminar. Em breve, faltará somente mais uma semana para voltar à guerra diária dos serviços de informática (fora de casa, pelo amor de Deus).
Tenho pena de não ter amigos a estudar medicina (pelo menos acho que não tenho... espero não me estar a esquecer de ninguém :S)... ou amigas... a cena das fardas continua a suscitar o meu particular interesse. Gémeas. E batas de médicas. Ou enfermeiras. Enfim, voltando à história.
Sempre poderia doar a Coisa à ciência. Eventualmente para testes de risco ou uma merda semelhante.
De facto, o leque de doenças que a senhora consegue ter é fantástico. Constipação à segunda, prisão de ventre à terça de manhã, vómitos à terça à tarde, ciática à quarta e cólica renal na madrugada de quinta. Brutal! Mal posso esperar por sexta... O mais engraçado nisto tudo é que a doença vai e vem no espaço de 12 horas e, em todas elas, assume que vai sempre morrer.
Chega-se ao cúmulo do grito de pânico "ahhhhh, vou morrer, sinto o frio da morte a gelar-me as costas!!!!"; mas não, era apenas o saco de água morna que tinha aquecido (por causa da cólica renal) que entretanto arrefeceu...
Não adianta fazer comentários.
Já pensei em fazer uns filmes disto, à laia de sit-com, e meter no YouTube. Um informático que mora com a avó, sem vida e com a noção que o Inferno não é debaixo da terra mas sim num terceiro andar algures.
Chateia um bocadinho. É ligeiramente desagradável. Ter uma pessoa que se dirige a nós tratando-nos por "animal", "monstro", "besta", "paneleiro" e que pede o mais variado número de merdas no menor espaço de tempo. Água quente, "Animal, vou morreeeeeer", pãozinho, "Animal, vou morreeeeeer", água fria, "Animal, vou morreeeeeer", peixe frito, "Animal, vou morreeeeeer", chá, "Animal, vou morreeeeeer", sopa, "Animal, vou morreeeeeer", pão, "Animal, vou morreeeeeer", janela aberta, "Animal, vou morreeeeeer", água quente, "Animal, vou morreeeeeer", janela fechada, "Animal, vou morreeeeeer", robe, "Animal, vou morreeeeeer", carne assada, "Animal, vou morreeeeeer", afinal era carne grelhada, "Animal, vou morreeeeeer", entretanto o comer está uma merda, "Animal, vou morreeeeeer", o caralho que a foda... anseio pelo dia em que me peça uma marretada nos cornos.
Saudável, é um gajo conformar-se. Pelos meus cálculos, e comprovando a minha teoria, já não faltará tudo.
De acordo com a profecia, tendo ido o meu Avô aos 70, e a minha Mãe aos 50 (notam o delay dos 20 anos?), será expectável que eu me desfaça algures aos 30.
Depois, no Purgatório (mesmo sendo sodomizado por gnomos), hei-de rir, enquanto acaba de se foder toda cá na Terra. Sozinha.
13/08/2008
emoções
Infelizmente, por estar de férias, vejo-me obrigado a acompanhar mais atentamente as merdas que vão passando na antena da minha televisão.
Na manhã passada, assisti incrédulo à modalidade mais fascinante e emocionante dos Jogos Olímpicos: o badminton.
A sério... só consigo maior excitação a ver o Campeonato Internacional de Olhar Fixo. Ora, ele lança o volante e... lá vai ele a subir... fantástico! Sim... continua a subir... mais um pouco... ok, está agora a descer... hum... era capaz de dar para ir dar a mijinha... ah, lá está, mais um toque! Aí vai ele novamente a subir...
É simplesmente brutal! Porreiro mesmo era trocarem o volante por um balão e andarem por ali a dar toques.
Quinze minutos depois (e dez toques) e a malta encontra-se a dormir.
Desde segunda-feira que tenho apanhado uns desenhos animados porreiros na 2:. Contudo, ainda não consegui topar a hora a que aquela merda passa logo, nunca vejo a abertura e não sei o nome do programa.
Se alguém quiser ajudar a esclarecer-me, há um gajo tipo monge, um macaco que voa chamado Simão, um porco que fala e um outro bacano barbudo. Pelo que percebi, andam em peregrinação algures pelo Oriente.
Até aqui tudo bem. Creio é que o autor dos bonecos deve ter sérios traumas com o sexo feminino. É que já é o terceiro episódio que vejo e o vilão é sempre uma mulher. Temos a Bruxa-Escorpião, a Rainha Aranha, as irmãs maléficas da Rainha Aranha, as mulheres más da Cidade das Mulheres... tipo... o gajo tem mesmo problemas. Ou então é rabeta.
Já os telejornais são bem mais interessantes. Aparentemente, continua a ser bem mais porreiro falar do gajo que assaltou o BES e que, subitamente, passou a ser uma vítima inocente da maldade da sociedade do país de acolhimento que da guerra que bate à porta da Europa.
Mas o que fascina mesmo são as estatísticas. A morbidez associada à contagem diária... bem, quase que dava para fazer apostas. "E para amanhã, quantos mortos?"
Ainda não apanhei um dia em que não façam a habitual contagem de Agosto de mortos e a comparação com "igual período do ano passado".
Outro sinal da mudança dos tempos é a Volta a Portugal.
Será impressão minha ou a Volta a Portugal em Bicicleta já é tudo menos Volta a Portugal e em bicicleta?
Para começar, o conceito de 'volta' implicaria que se desse a volta efectiva a Portugal, o que não acontece; depois, é maior o tempo ocupado a ver o Zé Manel a cantar com as Marias Ermelindas a dançar semi-nuas (com a celulite e umbigada a voar) que efectivamente a ver rabos no ar e pés a pedalar; finalmente, ficamos sem saber ao certo quais as equipas, quais os ciclistas e quais os percursos... em contrapartida, toda a gente sabe que o patrocinador da peitaça das moças que por lá andam é mesmo a EDP. Aquelas camisolas vermelhas devem contar muitas histórias...
É deprimente.
Quando eu era mesmo, mesmo, pequenino, passavam a Ana Malhoa na televisão; depois, em plena puberdade, mudaram de apresentadora e tínhamos a Marisa Cruz a dar espectáculo... agora que um gajo já é crescido, levamos com o Manuel Luís Goucha e com o gajo narigudo na RTP. Não é justo.
Andam anos a fermentarem-nos as hormonas e depois obrigam-nos a ficar agarrados ao pau. Ou ao comando da televisão... por aí...
Última referência da tarde: devo ficar preocupado com o facto do enfermeiro do posto de enfermagem cá do sítio, piscar-me os olhos em demasia e lançar-me um olharzinho carinhoso e uma vozinha melada? Ando com uma dúvida existencial do caraças... aquela merda assusta-me e sempre que lá vou só penso em partir-lhe o focinho.
Na manhã passada, assisti incrédulo à modalidade mais fascinante e emocionante dos Jogos Olímpicos: o badminton.
A sério... só consigo maior excitação a ver o Campeonato Internacional de Olhar Fixo. Ora, ele lança o volante e... lá vai ele a subir... fantástico! Sim... continua a subir... mais um pouco... ok, está agora a descer... hum... era capaz de dar para ir dar a mijinha... ah, lá está, mais um toque! Aí vai ele novamente a subir...
É simplesmente brutal! Porreiro mesmo era trocarem o volante por um balão e andarem por ali a dar toques.
Quinze minutos depois (e dez toques) e a malta encontra-se a dormir.
Desde segunda-feira que tenho apanhado uns desenhos animados porreiros na 2:. Contudo, ainda não consegui topar a hora a que aquela merda passa logo, nunca vejo a abertura e não sei o nome do programa.
Se alguém quiser ajudar a esclarecer-me, há um gajo tipo monge, um macaco que voa chamado Simão, um porco que fala e um outro bacano barbudo. Pelo que percebi, andam em peregrinação algures pelo Oriente.
Até aqui tudo bem. Creio é que o autor dos bonecos deve ter sérios traumas com o sexo feminino. É que já é o terceiro episódio que vejo e o vilão é sempre uma mulher. Temos a Bruxa-Escorpião, a Rainha Aranha, as irmãs maléficas da Rainha Aranha, as mulheres más da Cidade das Mulheres... tipo... o gajo tem mesmo problemas. Ou então é rabeta.
Já os telejornais são bem mais interessantes. Aparentemente, continua a ser bem mais porreiro falar do gajo que assaltou o BES e que, subitamente, passou a ser uma vítima inocente da maldade da sociedade do país de acolhimento que da guerra que bate à porta da Europa.
Mas o que fascina mesmo são as estatísticas. A morbidez associada à contagem diária... bem, quase que dava para fazer apostas. "E para amanhã, quantos mortos?"
Ainda não apanhei um dia em que não façam a habitual contagem de Agosto de mortos e a comparação com "igual período do ano passado".
Outro sinal da mudança dos tempos é a Volta a Portugal.
Será impressão minha ou a Volta a Portugal em Bicicleta já é tudo menos Volta a Portugal e em bicicleta?
Para começar, o conceito de 'volta' implicaria que se desse a volta efectiva a Portugal, o que não acontece; depois, é maior o tempo ocupado a ver o Zé Manel a cantar com as Marias Ermelindas a dançar semi-nuas (com a celulite e umbigada a voar) que efectivamente a ver rabos no ar e pés a pedalar; finalmente, ficamos sem saber ao certo quais as equipas, quais os ciclistas e quais os percursos... em contrapartida, toda a gente sabe que o patrocinador da peitaça das moças que por lá andam é mesmo a EDP. Aquelas camisolas vermelhas devem contar muitas histórias...
É deprimente.
Quando eu era mesmo, mesmo, pequenino, passavam a Ana Malhoa na televisão; depois, em plena puberdade, mudaram de apresentadora e tínhamos a Marisa Cruz a dar espectáculo... agora que um gajo já é crescido, levamos com o Manuel Luís Goucha e com o gajo narigudo na RTP. Não é justo.
Andam anos a fermentarem-nos as hormonas e depois obrigam-nos a ficar agarrados ao pau. Ou ao comando da televisão... por aí...
Última referência da tarde: devo ficar preocupado com o facto do enfermeiro do posto de enfermagem cá do sítio, piscar-me os olhos em demasia e lançar-me um olharzinho carinhoso e uma vozinha melada? Ando com uma dúvida existencial do caraças... aquela merda assusta-me e sempre que lá vou só penso em partir-lhe o focinho.
12/08/2008
empregos
E hoje, como já é hábito ao segundo dia útil da semana, de todas as semanas, recebi no email o conjunto de ofertas de emprego seleccionadas especificamente para mim. Deve...
Enfim, gostei especialmente da oferta de uma cadeia de lojas de roupa, muito conhecida a nível ibérico, que solicitava um técnico de informática, para trabalhar na sede (Lisboa), com conhecimentos de castelhano e, preferencialmente, "licensiatura" em Informática.
Fiquei a pensar se seria de bom tom mandar um email aos recursos humanos dos gajos apenas para dizer que tinham escrito mal a palavra "licenciatura".
É melhor não... já tanta gente me acha um porco arrogante, não preciso de me enfiar mais na pocinha de merda.
Enfim, gostei especialmente da oferta de uma cadeia de lojas de roupa, muito conhecida a nível ibérico, que solicitava um técnico de informática, para trabalhar na sede (Lisboa), com conhecimentos de castelhano e, preferencialmente, "licensiatura" em Informática.
Fiquei a pensar se seria de bom tom mandar um email aos recursos humanos dos gajos apenas para dizer que tinham escrito mal a palavra "licenciatura".
É melhor não... já tanta gente me acha um porco arrogante, não preciso de me enfiar mais na pocinha de merda.
férias
Foi preciso tirar 15 dias de férias para o tempo ficar uma merda.
Nem a roupa seca convenientemente no estendal.
Foda-se.
Deve ser perseguição.
Nem a roupa seca convenientemente no estendal.
Foda-se.
Deve ser perseguição.
pescado
Previsivelmente, e como já é hábito, a partir do momento em que as autoridades se tornam mais duras, também os criminosos passam a vítimas inocentes da sociedade que os rodeia.
A defesa da sociedade livre passa a ser encarada como um crime de racismo e, os próprios criminosos reservam-se no direito de processar corporações e polícias.
Na realidade, não é nada de novo. Simplesmente, até agora, era atitude reservada aos grandes tubarões da corrupção. Nos dias que correm, até os pequenos carapaus querem o mesmo.
Solução? Chumbo neles.
A defesa da sociedade livre passa a ser encarada como um crime de racismo e, os próprios criminosos reservam-se no direito de processar corporações e polícias.
Na realidade, não é nada de novo. Simplesmente, até agora, era atitude reservada aos grandes tubarões da corrupção. Nos dias que correm, até os pequenos carapaus querem o mesmo.
Solução? Chumbo neles.
Pato à Pequim
Está tudo chocado com os fracos resultados de Portugal nos Jogos Olímpicos.
Epa, vamos a ver uma cena... o que esperam de um país onde 80% do ano apenas se pensa em futebol como desporto e nos restantes 20% em futebol de praia?
Parece lógico. Digo eu.
Epa, vamos a ver uma cena... o que esperam de um país onde 80% do ano apenas se pensa em futebol como desporto e nos restantes 20% em futebol de praia?
Parece lógico. Digo eu.
11/08/2008
morangos, rebeldes, afins.
Giro no meio disto tudo é equacionar-se sempre que as criancinhas andam todas naquele mundo perfeito cor-de-rosa, onde elefantes azuis habitam a imensidão dos céus.
Já repararam que em todas as novelas com putos, a acção se desenrola sempre numa escola altamente equipada, de nível médio-alto ou superior e onde há campos de férias brutais espalhados pelos quatro cantos do país?
De facto, não queria ser desagradável, mas se calhar já avisávamos os putos que vão para uma escola pública a cair de podre e onde vão levar na tromba ou então para uma escola privada a cair de podre e onde vão levar na tromba.
É que as cenas amorangadas e rebeldes não existem propriamente por estas bandas.
Era capaz de ser mais interessante relatar a vida de um grupo de alunos de classe média, com amigos que se metiam na droga, outros que bebiam até cair para o lado (antes da aula de matemática), com raparigas perfeitamente normais que, na sua normalidade, viviam encantadas pelos gajos que não existiam e onde ser um aluno médio era sinónimo de levar nos cornos quando fossem ao pátio.
Uma escola que apesar de privada, não tinha ginásio, e onde a malta tinha de ir ao frio e à chuva, nos dias ainda escuros do Inverno, avenida abaixo e enfrentando em pequenos grupos as prostitutas e traficantes que por ali andavam até se chegar ao ginásio alugado.
Eventualmente, era capaz de ser bastante mais divertido relatar a vida tal como ela é, sem exageros materiais - afinal, os dias que correm não estão para isso - e onde os pais ou mães se matavam a trabalhar para os filhos poderem chegar à faculdade, arranjar emprego e começar a ajudar enquanto estudavam para ter um curso superior.
Digo eu, que até era capaz de ter piada, contar aquelas histórias em que havia sempre um colega ou outro que se fingia de doente no dia da visita de estudo porque não tinha o dinheiro para o transporte... e onde nós, silenciosamente, topávamos tudo e fazíamos aquele silêncio solidário.
Eventualmente, apesar de apregoarmos 'a vida tal como ela é' e fecharmos gajos em directo numa casa, não é efectivamente a vida real que dá audiências, e assim fazemos o nosso teatrinho de marionetas, cor-de-rosa, azul-bebé e sem problemas de maior.
A programação da TV começa a dar-me vómitos.
Já repararam que em todas as novelas com putos, a acção se desenrola sempre numa escola altamente equipada, de nível médio-alto ou superior e onde há campos de férias brutais espalhados pelos quatro cantos do país?
De facto, não queria ser desagradável, mas se calhar já avisávamos os putos que vão para uma escola pública a cair de podre e onde vão levar na tromba ou então para uma escola privada a cair de podre e onde vão levar na tromba.
É que as cenas amorangadas e rebeldes não existem propriamente por estas bandas.
Era capaz de ser mais interessante relatar a vida de um grupo de alunos de classe média, com amigos que se metiam na droga, outros que bebiam até cair para o lado (antes da aula de matemática), com raparigas perfeitamente normais que, na sua normalidade, viviam encantadas pelos gajos que não existiam e onde ser um aluno médio era sinónimo de levar nos cornos quando fossem ao pátio.
Uma escola que apesar de privada, não tinha ginásio, e onde a malta tinha de ir ao frio e à chuva, nos dias ainda escuros do Inverno, avenida abaixo e enfrentando em pequenos grupos as prostitutas e traficantes que por ali andavam até se chegar ao ginásio alugado.
Eventualmente, era capaz de ser bastante mais divertido relatar a vida tal como ela é, sem exageros materiais - afinal, os dias que correm não estão para isso - e onde os pais ou mães se matavam a trabalhar para os filhos poderem chegar à faculdade, arranjar emprego e começar a ajudar enquanto estudavam para ter um curso superior.
Digo eu, que até era capaz de ter piada, contar aquelas histórias em que havia sempre um colega ou outro que se fingia de doente no dia da visita de estudo porque não tinha o dinheiro para o transporte... e onde nós, silenciosamente, topávamos tudo e fazíamos aquele silêncio solidário.
Eventualmente, apesar de apregoarmos 'a vida tal como ela é' e fecharmos gajos em directo numa casa, não é efectivamente a vida real que dá audiências, e assim fazemos o nosso teatrinho de marionetas, cor-de-rosa, azul-bebé e sem problemas de maior.
A programação da TV começa a dar-me vómitos.
admirável mundo novo
Na visão da EDP, posso ter a casa alugada em nome de uma pessoa e o contrato de fornecimento de energia em meu nome; na visão da EPAL, o contrato de aluguer tem de coincidir com o de fornecimento de água e, mesmo assim, é necessário solicitar uma autorização por escrito, de preferência com o conhecimento do antigo arrendatário (que por sinal, está morto) e uma autorização do arrendatário actual (que está no sofá e não se mexe)...
Na perspectiva da EDP, telefonei para lá e alterei a titularidade do contrato. Para a Gás de Lisboa já não é assim tão simples... é necessário fazer uma nova inspecção da canalização (a última foi feita há seis meses, quando renovaram a canalização do prédio) e pagar mais 75€ pelo contador (que é novo, tem seis meses) para ter o contrato em meu nome... foi mais fácil telefonar para lá e alterar apenas o NIB do débito directo para a minha conta.
Na fabulosa visão da EPAL, é tão complexo ter o aluguer da casa em nome da minha avó, o contrato da água em nome do meu avô e o NIB da minha Mãe associado ao contrato que, a melhor forma que me arranjaram para deixar de receber a carta de último aviso de pagamento a cada dois meses (sim, porque também não deixam alterar o NIB pelo telefone e entretanto a conta da minha Mãe foi cancelada) foi mesmo deixar tudo como está e alterar o NIB presencialmente.
É fabuloso, o conceito de simplificação administrativa dos serviços...
Até estou com medo de telefonar ao Internet Service Provider a pedir que mudem a conta da Net para o meu nome...
Na perspectiva da EDP, telefonei para lá e alterei a titularidade do contrato. Para a Gás de Lisboa já não é assim tão simples... é necessário fazer uma nova inspecção da canalização (a última foi feita há seis meses, quando renovaram a canalização do prédio) e pagar mais 75€ pelo contador (que é novo, tem seis meses) para ter o contrato em meu nome... foi mais fácil telefonar para lá e alterar apenas o NIB do débito directo para a minha conta.
Na fabulosa visão da EPAL, é tão complexo ter o aluguer da casa em nome da minha avó, o contrato da água em nome do meu avô e o NIB da minha Mãe associado ao contrato que, a melhor forma que me arranjaram para deixar de receber a carta de último aviso de pagamento a cada dois meses (sim, porque também não deixam alterar o NIB pelo telefone e entretanto a conta da minha Mãe foi cancelada) foi mesmo deixar tudo como está e alterar o NIB presencialmente.
É fabuloso, o conceito de simplificação administrativa dos serviços...
Até estou com medo de telefonar ao Internet Service Provider a pedir que mudem a conta da Net para o meu nome...
10/08/2008
fim de noite no ninho
Foda-se, pró caralho com isto tudo.
Estou farto da senilidade da minha avó e de parecer eu o animal sempre que a levo ao hospital. Pergunto-me por que será que os cabrões dos psiquiatras acham sempre que ela é uma pessoa perfeitamente normal quando vive apenas para me foder a merda da cabeça.
Estou cansado. É chegar todos os dias a casa e aqui ficar trancado a levar com esta merda.
É acordar a meio da noite e ficar de olhos abertos a olhar para o tecto, imaginando talvez que este me vai cair em cima da tromba e terminar com tudo de uma vez.
Fooda-se.
Fooda-se.
Fooda-se.
Só quero rebentar com isto tudo e enfiar os cornos no forno. Só que sou um tipo demasiado prático e agarrado à carteira para gastar um mililitro de gás que seja comigo mesmo.
Definição de felicidade: o poder de ter desconto na cremação caso o forno seja movido a gás natural.
Estou farto da senilidade da minha avó e de parecer eu o animal sempre que a levo ao hospital. Pergunto-me por que será que os cabrões dos psiquiatras acham sempre que ela é uma pessoa perfeitamente normal quando vive apenas para me foder a merda da cabeça.
Estou cansado. É chegar todos os dias a casa e aqui ficar trancado a levar com esta merda.
É acordar a meio da noite e ficar de olhos abertos a olhar para o tecto, imaginando talvez que este me vai cair em cima da tromba e terminar com tudo de uma vez.
Fooda-se.
Fooda-se.
Fooda-se.
Só quero rebentar com isto tudo e enfiar os cornos no forno. Só que sou um tipo demasiado prático e agarrado à carteira para gastar um mililitro de gás que seja comigo mesmo.
Definição de felicidade: o poder de ter desconto na cremação caso o forno seja movido a gás natural.
novidades
E parece que agora, quem anda sozinho no carro, vai ter de pagar mais.
Oooh, lamento mesmo muito que não tenha ninguém para colocar no carro e dar a voltinha saloia de domingo à tarde; é mesmo uma pena não poder fazer as compras do mês a dois; é uma grande foda pegar no carro para ir ao cinema sozinho! Mas é esse o motivo que vos leva a meterem-me a mão ao bolso UMA VEZ MAIS?????
Já agora, se meter o pote com as cinzas da minha Mãe no banco do passageiro, isso conta como uma pessoa no carro? É que se assim for, podemos também levar o meu Avô!
É tão bom viver num país de filhos da puta!!!
Por que raio não vão brincar com a merda que têm entre as pernas e que vos serve de cérebro??? Enrabem-se uns aos outros! Larguem apenas o meu nabo, o meu rabo e a minha conta bancária!
Oooh, lamento mesmo muito que não tenha ninguém para colocar no carro e dar a voltinha saloia de domingo à tarde; é mesmo uma pena não poder fazer as compras do mês a dois; é uma grande foda pegar no carro para ir ao cinema sozinho! Mas é esse o motivo que vos leva a meterem-me a mão ao bolso UMA VEZ MAIS?????
Já agora, se meter o pote com as cinzas da minha Mãe no banco do passageiro, isso conta como uma pessoa no carro? É que se assim for, podemos também levar o meu Avô!
É tão bom viver num país de filhos da puta!!!
Por que raio não vão brincar com a merda que têm entre as pernas e que vos serve de cérebro??? Enrabem-se uns aos outros! Larguem apenas o meu nabo, o meu rabo e a minha conta bancária!
merdas que me dão cabo do juízo
Um domingo à tarde em que estão a dar dois filmes porreiros em dois canais diferentes, mais um documentário brutal online.
Acaba-se sentado com o portátil em frente à televisão, ouvindo o documentário com um headphone espetado no ouvido esquerdo, enquanto se muda de canal a cada 5 minutos para ver os dois filmes em semi-simultâneo.
Acaba-se sentado com o portátil em frente à televisão, ouvindo o documentário com um headphone espetado no ouvido esquerdo, enquanto se muda de canal a cada 5 minutos para ver os dois filmes em semi-simultâneo.
09/08/2008
informação
Alguém colou um papel na parede do meu prédio.
Diz qualquer merda como isto: "Perdeu-se um saco da Loja do Gato Preto durante umas mudanças. O saco tinha objectos pessoais. Caso o encontrem telefonem para este número".
Isto é só por si imensamente imbecil. Tipo... há tantas inconsistências nesta merda toda que nem sei por onde começar.
1. Agradece-se a informação super-hiper-mega-ri-completa. Um saco da Loja do Gato Preto... há poucos por aí, não é? Já usei um desses como saco para o lixo: são fixes, grandes e resistentes;
2. O saco tinha objectos pessoais... definam 'pessoais'. Vibradores? Massajadores Faciais? Tangas? Encontro um saco com um livro... é um objecto pessoal? E quem mete objectos pessoais no saco da Loja do Gato Preto?
3. Hey! Chamando o universo paralelo em que vives, pah! Um saco com objectos pessoais... achas mesmo que alguém te vai telefonar??? "Olhe, faz favor, encontrei um saquinho com dildos, bolas chinesas e uma cuequinha de renda... achei melhor telefonar-lhe... até por causa da carteira recheada e do livro de cheques"; tipo.. atina!
Diz qualquer merda como isto: "Perdeu-se um saco da Loja do Gato Preto durante umas mudanças. O saco tinha objectos pessoais. Caso o encontrem telefonem para este número".
Isto é só por si imensamente imbecil. Tipo... há tantas inconsistências nesta merda toda que nem sei por onde começar.
1. Agradece-se a informação super-hiper-mega-ri-completa. Um saco da Loja do Gato Preto... há poucos por aí, não é? Já usei um desses como saco para o lixo: são fixes, grandes e resistentes;
2. O saco tinha objectos pessoais... definam 'pessoais'. Vibradores? Massajadores Faciais? Tangas? Encontro um saco com um livro... é um objecto pessoal? E quem mete objectos pessoais no saco da Loja do Gato Preto?
3. Hey! Chamando o universo paralelo em que vives, pah! Um saco com objectos pessoais... achas mesmo que alguém te vai telefonar??? "Olhe, faz favor, encontrei um saquinho com dildos, bolas chinesas e uma cuequinha de renda... achei melhor telefonar-lhe... até por causa da carteira recheada e do livro de cheques"; tipo.. atina!
meninos
A mania de me chamarem "menino" começa a irritar.
Quando era obrigado a andar todos os dias de fato e gravata, era o "senhor pato"; agora sou o "menino pato".
De facto estou prestes a passar-me com o senhor Armando da mercearia.
É certo que me conhece desde ovo... mas já mudava o discurso do "menino". "O menino quer batata roxa ou branca?";
E depois é a senhora das mesas do café da superfície comercial. "O menino deixa levantar a mesa, deixa?"; O "menino"??? Fooda-se!
Anda um gajo a estudar e a trabalhar para ser alguém, a sobreviver dia após dia, e sou o "menino"????
E quando um dia me casar? O padre vai perguntar se o "menino" quer casar? Na maternidade vão perguntar se o "menino" quer acompanhar o parto?
Mas que merda é esta?
Estes gajos andam a tomar o quê???
Quando era obrigado a andar todos os dias de fato e gravata, era o "senhor pato"; agora sou o "menino pato".
De facto estou prestes a passar-me com o senhor Armando da mercearia.
É certo que me conhece desde ovo... mas já mudava o discurso do "menino". "O menino quer batata roxa ou branca?";
E depois é a senhora das mesas do café da superfície comercial. "O menino deixa levantar a mesa, deixa?"; O "menino"??? Fooda-se!
Anda um gajo a estudar e a trabalhar para ser alguém, a sobreviver dia após dia, e sou o "menino"????
E quando um dia me casar? O padre vai perguntar se o "menino" quer casar? Na maternidade vão perguntar se o "menino" quer acompanhar o parto?
Mas que merda é esta?
Estes gajos andam a tomar o quê???
tens pais ricos? e pais?
Estou oficialmente e novamente, de férias.
Não sei exactamente o que vou fazer em duas semanas, nem como vou aguentar. De qualquer forma, com muita internet e jogos de computador à mistura (e C# também, já agora), isto é capaz de se fazer.
Só para recomeçar a animar, amanhã vou voltar ao barbeiro. O princípio da tortura até funciona bem, pelo que vou levar outra vez com a cabeleireira que trabalha lá a falar, falar, falar, falar, falar...
De facto, creio que já tinha referido isto algures, mas sempre que aquela mulher começa a falar pelos cotovelos, fico com vontade de cortar os pulsos com a lâmina...
Acho que se me arrancassem o escalpe com um pente de barba, era capaz de ser menos doloroso que estar 20 min a ouvir a mulher, especialmente quando só quero estar descansadinho no meu canto, sem que me fodam os cornos.
Gostava de ter cá em casa um daqueles kits de golfe que há no trabalho. Descansem os mais preocupados, não seria para desfazer a cabeça à minha avó... era simplesmente para rebentar com qualquer coisa. Nem que fosse comigo.
Antevendo já os níveis de compressão cerebral, reinstalei o Call of Duty 4 no computador cá de casa. É sempre agradável magoar e ser magoado. Se for com os tiros de uma AK-47, melhor ainda... "Morre cabrão, morre!"
Falando em tiros, acho de facto que a publicidade move montanhas.
"Se não ganhaste a lotaria nem tens pais ricos, vai ao BES". Dois gajos fizeram isso ontem, mas não parecem ter tido grande sorte. De qualquer forma, devo ter perdido a parte do anúncio que dizia para a malta levar armas de fogo, apontá-las à cabeça dos funcionários e vir para a porta dizer adeus à malta do GOE...
Isto pode parecer altamente cruel, mas a primeira coisa que me veio aos cornos quando vi o momento do desfecho final, foi um princípio da Física.
Ok, ok... eu sei que eram vidas humanas, estavam dois inocentes com armas encostadas à cabeça, e um dos assaltantes está algures na morgue. Simplesmente, ocorreu uma merda que me fez dar o "clic". Já sabia que as balas das carabinas dos atiradores têm um formato xpto, e que a bala quando é disparada vai a uma velocidade superior à do som... mas foi fascinante comprovar isto com as imagens!!! Repararam no momento do segundo disparo? Primeiro, viu-se a bala a perfurar o vidro, e só milésimos de segundo depois se ouviu o disparo! Epahhhh, brutal!!!!!
Claro que num mundo perfeito, os atiradores teriam disparado mais umas quantas vezes, medir-se-ia o período entre a perfuração e o som e calculava-se uma média associada a um erro... mas também, o gajo tinha logo de morrer ao primeiro balázio... devia ser daqueles Criacionistas marados... sempre a lixarem as experiências a um gajo.
Não sei exactamente o que vou fazer em duas semanas, nem como vou aguentar. De qualquer forma, com muita internet e jogos de computador à mistura (e C# também, já agora), isto é capaz de se fazer.
Só para recomeçar a animar, amanhã vou voltar ao barbeiro. O princípio da tortura até funciona bem, pelo que vou levar outra vez com a cabeleireira que trabalha lá a falar, falar, falar, falar, falar...
De facto, creio que já tinha referido isto algures, mas sempre que aquela mulher começa a falar pelos cotovelos, fico com vontade de cortar os pulsos com a lâmina...
Acho que se me arrancassem o escalpe com um pente de barba, era capaz de ser menos doloroso que estar 20 min a ouvir a mulher, especialmente quando só quero estar descansadinho no meu canto, sem que me fodam os cornos.
Gostava de ter cá em casa um daqueles kits de golfe que há no trabalho. Descansem os mais preocupados, não seria para desfazer a cabeça à minha avó... era simplesmente para rebentar com qualquer coisa. Nem que fosse comigo.
Antevendo já os níveis de compressão cerebral, reinstalei o Call of Duty 4 no computador cá de casa. É sempre agradável magoar e ser magoado. Se for com os tiros de uma AK-47, melhor ainda... "Morre cabrão, morre!"
Falando em tiros, acho de facto que a publicidade move montanhas.
"Se não ganhaste a lotaria nem tens pais ricos, vai ao BES". Dois gajos fizeram isso ontem, mas não parecem ter tido grande sorte. De qualquer forma, devo ter perdido a parte do anúncio que dizia para a malta levar armas de fogo, apontá-las à cabeça dos funcionários e vir para a porta dizer adeus à malta do GOE...
Isto pode parecer altamente cruel, mas a primeira coisa que me veio aos cornos quando vi o momento do desfecho final, foi um princípio da Física.
Ok, ok... eu sei que eram vidas humanas, estavam dois inocentes com armas encostadas à cabeça, e um dos assaltantes está algures na morgue. Simplesmente, ocorreu uma merda que me fez dar o "clic". Já sabia que as balas das carabinas dos atiradores têm um formato xpto, e que a bala quando é disparada vai a uma velocidade superior à do som... mas foi fascinante comprovar isto com as imagens!!! Repararam no momento do segundo disparo? Primeiro, viu-se a bala a perfurar o vidro, e só milésimos de segundo depois se ouviu o disparo! Epahhhh, brutal!!!!!
Claro que num mundo perfeito, os atiradores teriam disparado mais umas quantas vezes, medir-se-ia o período entre a perfuração e o som e calculava-se uma média associada a um erro... mas também, o gajo tinha logo de morrer ao primeiro balázio... devia ser daqueles Criacionistas marados... sempre a lixarem as experiências a um gajo.
07/08/2008
mais nada, não???
E depois o caralho do blogger, que se lembra sempre de entrar em manutenção quando venho publicar a minha vidinha.
Os gajos do suporte é a merda de sempre... um Steve, um John e um caralho que os foda a todos a dizerem que em breve voltarão online...
Passo o dia a enviar alertas e relatórios a dizer que vou meter sistemas em manutenção e estes fdp's chegam à noite e fazem-me o mesmo.
Podiam bem meter a foda da notificação que tenho na Dashboard pelo cú acima... deve ser uma merda automática, ainda por cima. Vão sempre parar às 4.00 PM PDT... rabos de merda!
Os gajos do suporte é a merda de sempre... um Steve, um John e um caralho que os foda a todos a dizerem que em breve voltarão online...
Passo o dia a enviar alertas e relatórios a dizer que vou meter sistemas em manutenção e estes fdp's chegam à noite e fazem-me o mesmo.
Podiam bem meter a foda da notificação que tenho na Dashboard pelo cú acima... deve ser uma merda automática, ainda por cima. Vão sempre parar às 4.00 PM PDT... rabos de merda!
previsões
Antecedendo a dura realidade que me espera, vou entrar de férias.
É só mais uma forma de me auto-flagelar durante 15 dias, agravando ainda mais a minha vontade de me regar com gasolina e acender um fósforo. Pato na chapa é sempre agradável.
Claro que ainda é cedo para me preocupar... ainda agora passam apenas alguns minutos desde o começo de quinta-feira. O facto é que já estou a ver o esquema.
A ideia é basicamente a mesma. A merda também. A diferença é que estou fodido algures em casa.
Não há-de ser nada.
A foda habitual, os problemas desinteressantes de sempre e o poço de merda que se encontra sempre no sítio do costume.
Foda-se.
É só mais uma forma de me auto-flagelar durante 15 dias, agravando ainda mais a minha vontade de me regar com gasolina e acender um fósforo. Pato na chapa é sempre agradável.
Claro que ainda é cedo para me preocupar... ainda agora passam apenas alguns minutos desde o começo de quinta-feira. O facto é que já estou a ver o esquema.
A ideia é basicamente a mesma. A merda também. A diferença é que estou fodido algures em casa.
Não há-de ser nada.
A foda habitual, os problemas desinteressantes de sempre e o poço de merda que se encontra sempre no sítio do costume.
Foda-se.
05/08/2008
como um rio
Eu sempre gostei de ti
eu sempre te conheci
nunca pensei que me deixasses só
eu sempre te procurei
eu nunca te abandonei
nunca pensei que te sentisses só
sou como um rio
que vive só para ti
correndo só para te ver
sou como um rio
que acaba ao pé de ti
foi sempre assim
gostar de ti
porquê que tudo acabou
o que é que para ti mudou
e agora tenho de viver sem ti
sou como um rio
que vive só para ti
correndo só para te ver
sou como um rio
que acaba ao pé de ti
foi sempre assim
gostar de ti
foi sempre assim
gostar de ti
call me
Estamos em 2008 d.C. e tudo o que é comunicações anda a abafar o mercado.
Tudo? Não. Uma nova operadora resiste hoje e sempre ao invasor estrangeiro.
Tipo... isto podia começar assim.
Mas creio que todo o argumento inerente à existência da própria operadora derreteria a própria (e ténue) piada que isto pudesse ter.
Reparem... quem é que se vai lembrar de chamar Phone-ix a um operador de telecomunicações?
Todo o contexto é demasiado estúpido para ser real.
"Ah, e tu és Optimus?"
"Não, eu sou Phone-ix"
Para dar mais ênfase a tudo isto vou efectuar o processamento da escrita como se da própria leitura se tratasse. Reformulando...
"Não, eu sou Fónix"
Epa, obviamente que esta merda poderia ser bem pior.
Se alguma mente brilhante se tivesse lembrado de chamar "Bicha" à operadora, seria bastante mais humilhante.
"Ah, tens cara de quem tem um TMN..."
"Não, eu sou Bicha"
Melhor ainda! O diálogo seguinte poderia roçar algo bem possível de acontecer:
"Queres ser meu amigo?"
"Depende... qual é o teu operador?"
"Vodafone..."
"Então desculpa, mas não dá... é que eu sou Bicha e isto sai-me mais barato a falar com outros Bichas"
Wooooow, às vezes até eu me surpreendo com estas merdas.
Claro que depois a conversa até seria grátis entre Bichas, pelo que seria muito fixe arranjar 'pioneiros' para a rede. A conectividade seria elevada, digamos assim.
Mais divertido ainda seria um operador 'Foda'. Afinal, havendo Uzo, por que não Foda?
Até imagino a publicidade... "Seja Foda, foda com tudo e com todos; fode-te aqui, fode-te ali, fode de manhã à noite. Arranja amigos para a Foda e fodam entre vocês a metade do preço durante o dia e gratuitamente à noite"
Neste caso, esta merda bem estudada até permitiria o acesso a grandes promoções como a Foda de Verão, ou então a Bicha 15, onde falaríamos à borla entre 15 Bichas à escolha ou, caso preferissem, entre Fodas no período de Verão.
De qualquer forma, é sempre agradável olhar para a factura no final do mês e gritar bem alto... "Fónix! Mas estas Bichas não se vão Foder nem nada?"
No fundo, tudo isto é Marketing, tudo isto é fado.
Tudo? Não. Uma nova operadora resiste hoje e sempre ao invasor estrangeiro.
Tipo... isto podia começar assim.
Mas creio que todo o argumento inerente à existência da própria operadora derreteria a própria (e ténue) piada que isto pudesse ter.
Reparem... quem é que se vai lembrar de chamar Phone-ix a um operador de telecomunicações?
Todo o contexto é demasiado estúpido para ser real.
"Ah, e tu és Optimus?"
"Não, eu sou Phone-ix"
Para dar mais ênfase a tudo isto vou efectuar o processamento da escrita como se da própria leitura se tratasse. Reformulando...
"Não, eu sou Fónix"
Epa, obviamente que esta merda poderia ser bem pior.
Se alguma mente brilhante se tivesse lembrado de chamar "Bicha" à operadora, seria bastante mais humilhante.
"Ah, tens cara de quem tem um TMN..."
"Não, eu sou Bicha"
Melhor ainda! O diálogo seguinte poderia roçar algo bem possível de acontecer:
"Queres ser meu amigo?"
"Depende... qual é o teu operador?"
"Vodafone..."
"Então desculpa, mas não dá... é que eu sou Bicha e isto sai-me mais barato a falar com outros Bichas"
Wooooow, às vezes até eu me surpreendo com estas merdas.
Claro que depois a conversa até seria grátis entre Bichas, pelo que seria muito fixe arranjar 'pioneiros' para a rede. A conectividade seria elevada, digamos assim.
Mais divertido ainda seria um operador 'Foda'. Afinal, havendo Uzo, por que não Foda?
Até imagino a publicidade... "Seja Foda, foda com tudo e com todos; fode-te aqui, fode-te ali, fode de manhã à noite. Arranja amigos para a Foda e fodam entre vocês a metade do preço durante o dia e gratuitamente à noite"
Neste caso, esta merda bem estudada até permitiria o acesso a grandes promoções como a Foda de Verão, ou então a Bicha 15, onde falaríamos à borla entre 15 Bichas à escolha ou, caso preferissem, entre Fodas no período de Verão.
De qualquer forma, é sempre agradável olhar para a factura no final do mês e gritar bem alto... "Fónix! Mas estas Bichas não se vão Foder nem nada?"
No fundo, tudo isto é Marketing, tudo isto é fado.
o saco
Toda a gente possui um saco de tralhas.
Aquele famoso saco que fica algures no topo do guarda-roupa, ou então refundido debaixo da cama com aquelas merdas que já não utilizamos.
Invariavelmente é também lá que metemos aqueles nossos amigos da primária, outrora nossos companheiros de aventuras, mas com quem entretanto fomos perdendo o contacto.
Na realidade, toda a nossa vida é uma espécie de trituradora de contactos. As pessoas que realmente nos importam são colocadas no nosso bolso da camisa, o mais próximo possível da cavidade torácica; depois temos uma série de contactos que nos vão passando ao lado, nunca adquirindo a importância do pessoal do bolso da camisa. Logicamente, estes útimos que nos passam ao lado, acabam por voar directamente para o tal saco.
Saco esse que, aliás, é também de extrema utilidade para outras tarefas, como a caça aos gambuzinos, por exemplo. O pessoal que lá anda dentro até serve de isco...
O facto é que a Saca Preta dos Despojos existe. Toda a gente tem uma. Mais cheia, mais vazia, mas existe.
Giro no meio disto tudo, é também ocorrer que sejam exactamente aqueles que nunca colocaríamos na saca, os que são capazes de o fazer à nossa ilustre pessoa. Logicamente, as coisas não são como o produto da multiplicação, em que a ordem dos factores não o alterava... assim, tal como dois vez três é diferente de três vezes dois, também nem todo o pessoal que seríamos incapaz de meter no saco será incapaz de nos fazer o mesmo.
Curiosamente (ou estupidamente, já não sei), mesmo depois de nos meterem no saco, continuamos a ser incapazes de enfiá-los no nosso saco preto. É impensável. Metam-me à vontade na saca, pronto, foda-se! Não esperem é que eu vos meta a vocês em retorno, porque não o vou fazer.
É sempre adorável acordarmos um dia e, lucidamente, percebermos que estamos dentro do saco.
É uma experiência plástica, digamos assim.
Creio que já faz parte.
Aquele famoso saco que fica algures no topo do guarda-roupa, ou então refundido debaixo da cama com aquelas merdas que já não utilizamos.
Invariavelmente é também lá que metemos aqueles nossos amigos da primária, outrora nossos companheiros de aventuras, mas com quem entretanto fomos perdendo o contacto.
Na realidade, toda a nossa vida é uma espécie de trituradora de contactos. As pessoas que realmente nos importam são colocadas no nosso bolso da camisa, o mais próximo possível da cavidade torácica; depois temos uma série de contactos que nos vão passando ao lado, nunca adquirindo a importância do pessoal do bolso da camisa. Logicamente, estes útimos que nos passam ao lado, acabam por voar directamente para o tal saco.
Saco esse que, aliás, é também de extrema utilidade para outras tarefas, como a caça aos gambuzinos, por exemplo. O pessoal que lá anda dentro até serve de isco...
O facto é que a Saca Preta dos Despojos existe. Toda a gente tem uma. Mais cheia, mais vazia, mas existe.
Giro no meio disto tudo, é também ocorrer que sejam exactamente aqueles que nunca colocaríamos na saca, os que são capazes de o fazer à nossa ilustre pessoa. Logicamente, as coisas não são como o produto da multiplicação, em que a ordem dos factores não o alterava... assim, tal como dois vez três é diferente de três vezes dois, também nem todo o pessoal que seríamos incapaz de meter no saco será incapaz de nos fazer o mesmo.
Curiosamente (ou estupidamente, já não sei), mesmo depois de nos meterem no saco, continuamos a ser incapazes de enfiá-los no nosso saco preto. É impensável. Metam-me à vontade na saca, pronto, foda-se! Não esperem é que eu vos meta a vocês em retorno, porque não o vou fazer.
É sempre adorável acordarmos um dia e, lucidamente, percebermos que estamos dentro do saco.
É uma experiência plástica, digamos assim.
Creio que já faz parte.
04/08/2008
03/08/2008
fins de tarde
Previsivelmente... sinto-me de regresso ao Inferno.
Acabo por me sentir numa rotina que, invariavelmente, termina no mesmo de sempre.
Como fui abençoado com dois dias fora de casa (o trabalho tem destas coisas) e como hoje cometi o pecado mortal de ir até ao ninho do Pato Afonso depois do almoço, a Coisa achou por bem voltar a foder-me o juízo.
E pronto, é o habitual, sou um reles, sou um nojento, eu e toda a malta somos é paneleiros e voltou a convidar-me para sair de casa. Acaba por ter piada.
A novidade de hoje foi ter-me ameaçado que amanhã não iria conseguir entrar em casa.
Não sei se será ou não capaz de mandar mudar a fechadura... de qualquer forma acredito que seja mesmo capaz disso. Cheira-me mesmo que amanhã vou chegar a casa e bater com o focinho na porta da rua.
Portanto já se sabe... se amanhã não houver publicações nos blogs, ou estou morto, ou a dormir algures.
Agrada-me particularmente a expressão "tu ainda vais pagar bem caro...". É que a Coisa passa a vida a dizer-me isso...
É naquela... pode ser apenas impressão, mas acho que a pagar caro já eu estou há muito tempo.
Ao que parece, Einstein já provou a existência de Deus. Nessa perspectiva, suponho que então o que peço deva ser mesmo algo complexo de se realizar.
Acredito cada vez mais no que o Pato Afonso me diz acerca da Justiça Divina: não existe.
É bem capaz. Acho que a onda das penas e sacrifícios já esá ultrapassada. Há simplesmente os que têm a vida toda fodida e os que não a têm.
Se isto é penitência, julgava já ter levado com a minha dose. Havendo outras vidas, só posso crer que o que fiz na anterior deve ter sido mesmo mau.
Acabo por me sentir numa rotina que, invariavelmente, termina no mesmo de sempre.
Como fui abençoado com dois dias fora de casa (o trabalho tem destas coisas) e como hoje cometi o pecado mortal de ir até ao ninho do Pato Afonso depois do almoço, a Coisa achou por bem voltar a foder-me o juízo.
E pronto, é o habitual, sou um reles, sou um nojento, eu e toda a malta somos é paneleiros e voltou a convidar-me para sair de casa. Acaba por ter piada.
A novidade de hoje foi ter-me ameaçado que amanhã não iria conseguir entrar em casa.
Não sei se será ou não capaz de mandar mudar a fechadura... de qualquer forma acredito que seja mesmo capaz disso. Cheira-me mesmo que amanhã vou chegar a casa e bater com o focinho na porta da rua.
Portanto já se sabe... se amanhã não houver publicações nos blogs, ou estou morto, ou a dormir algures.
Agrada-me particularmente a expressão "tu ainda vais pagar bem caro...". É que a Coisa passa a vida a dizer-me isso...
É naquela... pode ser apenas impressão, mas acho que a pagar caro já eu estou há muito tempo.
Ao que parece, Einstein já provou a existência de Deus. Nessa perspectiva, suponho que então o que peço deva ser mesmo algo complexo de se realizar.
Acredito cada vez mais no que o Pato Afonso me diz acerca da Justiça Divina: não existe.
É bem capaz. Acho que a onda das penas e sacrifícios já esá ultrapassada. Há simplesmente os que têm a vida toda fodida e os que não a têm.
Se isto é penitência, julgava já ter levado com a minha dose. Havendo outras vidas, só posso crer que o que fiz na anterior deve ter sido mesmo mau.
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