31/08/2008

(do teu jeito de ser)

Simplesmente genial.
Mais uma que vinha a ouvir na rádio e fez 'click'...



Escrevi o teu nome na linha férrea para que o pudesses ler
Mas tu passaste a 100 à hora e sem tempo para o ver
Fiz outra tentativa e escrevi no alcatrão
Mas nessa tosca avenida não passa o teu avião

Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser

Em poucos dias toda a cidade estava pintada de rosa
E por todos os lugares lia-se o teu nome em prosa
Mas de ti nem um sinal, nem sequer uma notícia
A tua ausência prolongada era já caso de polícia

Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser

Tentei só mais uma vez escrever-te na terra molhada
E, da noite para o dia, eras uma semente germinada

Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser

Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu...

Tens um nome delicado, não se pode escrever
É preciso entrar em ti para te poder conhecer
Não é nome que se diga, não é nome de mulher
É da cor do teu vestido, é do teu jeito de ser

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