Na visão da EDP, posso ter a casa alugada em nome de uma pessoa e o contrato de fornecimento de energia em meu nome; na visão da EPAL, o contrato de aluguer tem de coincidir com o de fornecimento de água e, mesmo assim, é necessário solicitar uma autorização por escrito, de preferência com o conhecimento do antigo arrendatário (que por sinal, está morto) e uma autorização do arrendatário actual (que está no sofá e não se mexe)...
Na perspectiva da EDP, telefonei para lá e alterei a titularidade do contrato. Para a Gás de Lisboa já não é assim tão simples... é necessário fazer uma nova inspecção da canalização (a última foi feita há seis meses, quando renovaram a canalização do prédio) e pagar mais 75€ pelo contador (que é novo, tem seis meses) para ter o contrato em meu nome... foi mais fácil telefonar para lá e alterar apenas o NIB do débito directo para a minha conta.
Na fabulosa visão da EPAL, é tão complexo ter o aluguer da casa em nome da minha avó, o contrato da água em nome do meu avô e o NIB da minha Mãe associado ao contrato que, a melhor forma que me arranjaram para deixar de receber a carta de último aviso de pagamento a cada dois meses (sim, porque também não deixam alterar o NIB pelo telefone e entretanto a conta da minha Mãe foi cancelada) foi mesmo deixar tudo como está e alterar o NIB presencialmente.
É fabuloso, o conceito de simplificação administrativa dos serviços...
Até estou com medo de telefonar ao Internet Service Provider a pedir que mudem a conta da Net para o meu nome...
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