25/09/2007

Guias de Despacho, de Remessa, de Encomenda...

Ora essa, a Pantera ofendeu-se... 'guia de despacho'?
Muito bonito, sim senhora.
Considere-se apenas a teoria...
Poucos são os anónimos que conhecem este blog.
Assim, poderias ter vindo aqui parar de uma de três formas.
1. Ou vendo o meu perfil no Hi5 (sim, os Patos também se dão a essas coisas);
2. Estando na minha lista de contactos;
3. Amiga/o de um amigo.
Começemos então com uma das minhas actividades favoritas, que é descascar cebolas.
É certo que algumas cebolas são deveras complicadas, mas nada que me desmotive...
Voltando à teoria, podemos então descascar as três hipóteses.
1. Caso tivesses visto o meu perfil no Hi5, teria ficado por lá uma notificação da tua visita. Excepto em dois casos distintos. Caso não estivesses logged in e lá tivesses ido parar por obra graça do Espírito Santo, o que é altamente improvável ou, por outro lado, se estivesses registada como utilizador anónimo, o que é altamente estranho para quem vai a um site com perfis públicos... mas há doidos para tudo.
2. Se estivesses na minha lista de contactos, seria também improvável que estivesses a ver o blog e não estivesses online... tendo em conta que tenho três pessoas online neste momento e que nenhuma delas é "Pantera" e muito menos cor-de-rosa... podemos excluir esta possibilidade.
3. Amigos dos amigos... sejamos honestos. Quem é o doido que vem visitar este blog porque um amigo lhe falou nele...? Quando acontece, visitam uma vez e nunca mais voltam...
Esgotadas as hipóteses, passamos a ilações mais concretas.
Não és de facto quem gostaria que fosses. Já deu para perceber que ontem, apesar de estar a responder julgando que fosse sempre a mesma pessoa, tive dois anónimos diferentes a comentar.
Poderias então ser familiar de alguém e teres tido acesso ao link do blog. Eventualmente, poderia ser uma hipótese. Nesse caso, garanto-te que se o continuas a ler, perderás a tua sanidade mental.
Pensando eu que até sei quem é a Pantera Cor-de-Rosa, acho que devias ter calma. Quem já leu o blog todo de uma só vez, acabou Pato e a partilhar um blog comigo... e era bem mais velho...
Apesar dos avisos, se mesmo assim quiseres ler e comentar, será uma honra para estes Patos de uma forma geral, e para este Pato em particular, ter mais um leitor e, ainda para mais, assíduo.
Sendo 'pantera' ainda mais piada tem.

Cumprimentos Patinos!

;)

Quase mesmo?

:P
Muito bonito...
Queixava-me, queixava-me e agora tenho quem comente todo e qualquer post que atire para aqui.
Amigo Pato Afonso, está a começar a bater o teu recorde...
Mas é de louvar a paciência para um comment às 8.30 da manhã.
Nem eu era Pato para isso.
Sempre pensei que só os patos eram doidos.
Sempre julguei que este Pato era realmente apanhado dos cornos.
Contudo, descobri que há panteras com alta pancada.

O tamanho importa?

Um gajo está a jantar e, mesmo no telejornal só ouve cenas para rir.
Hilariante, a escolha das palavras de Luís Filipe Menezes quando falava acerca de Marques Mendes.
"Não tem estatura política" e "Pequeno Tirano" foi a única coisa que consegui reter...
Depois há quem diga que eu caio em piadas fáceis...

Falando em piadas fáceis.
Pessoal, parece que Outubro é o mês da saúde Oral. 'Bora a um consultório na Duque de Loulé?
Então é assim.
Caro "Anónimo", vou aceitar o desejo de bons sonhos e vou ver se ronho, até porque amanhã é dia de trabalho.
Devolvo os desejos, com a esperança que tenha uma noite descansada.

Somente um detalhe.
Amigo Pato Afonso e restantes amigos patos que estão neste momento online no messenger (sim, estou a topar-vos): se amanhã eu descubro que isto foi piada vossa, garanto que vai haver merda.
Isto começa a tornar-se deveras assustador.
Tipo... o blog... epa...
Só naquela onda... o email do Pato Marques indicado no blog funciona mesmo... E o outro email também...
Vais falar de uma vez por todas ou vamos continuar com metáforas e dumbos pendurados em teias?
Esta cena está mesmo a apontar para o assustador.
O Pato Marques tem medo de poucas coisas, mas isto começa a superar tudo.
De facto, isto amanhã vai parecer muito estranho no blog.
Na realidade, já está a parecer...
Querem dar comigo em doido, é isso?

24/09/2007

Já que falamos nisso... Pantera Cor-de-Rosa?

Sempre pensei que ia acabar os meus dias a ver elefantes cor-de-rosa.
Panteras é uma novidade.
Caros leitores, é oficial.
Devo estar com alucinações ou então confirmam-se os meus receios e passei-me de vez.
"Estranho", "Exacto", "Firewall do PC"??????

Mas andamos a falar de quê????
Fixe... é sempre bom saber que a malta está viva e até comunica.
E eu é que sou estranho...

IMI

Ena!
Muitas vivas para os socialistas!!!
Agora a forma de controlar o défice na Câmara de Lisboa, é duplicar o Imposto sobre Imóveis.
E depois ainda têm a ousadia de dizer que ninguém compra casa em Lisboa, que os jovens fogem para a periferia e que diariamente entram imensos carros em Lisboa...
Morar em Lisboa começa a tornar-se algo de surreal.
Tens carro e não queres morrer à espera de um autocarro? Pagas!
Queres morar em Lisboa? Pagas!
A seguir o que virá?
Imposto sobre o comer comprado nas mercearias de bairro?
Não, melhor! Imposto sobre os passeios nos parques.
E que tal um imposto por termos um castelo?
Ou um imposto por cada uma das sete colinas.
Por mim, era um imposto por olhar o Tejo. Queres ver o Tejo? Pagas!

As moscas vão mudando, a merda é a mesma.

Rabinho para o ar?

Confesso que acho duvidoso...


Frase do Mês II?

Agora que penso bem, estou indeciso...
Gostei muito do "cebola mole" contudo, ouvi uma muito boa nos últimos dias:

"Vou fazer-te a vida num Inferno!"

É óptima, também. Mas por que falamos no futuro? Até parece que não tem andado suficientemente infernal...
Portanto, temos duas frases.
As votações estão em aberto. Aguardo os vossos emails até ao final do mês...

Opção A: "És um cebola mole".
Opção B: "Vou fazer-te a vida num Inferno".

Pessoalmente gosto mais da primeira mas a segunda tem bastante potencial!

Comments

Sr. Anónimo,

Sei que o meu blog é muito bem frequentado mas, e que tal começar a assinar os seus comments?
É simples... Regista-se no blogger e escolhe um nome.
Ah, e já agora... podemos evitar a expressão "És estranho"?
Só conheço duas pessoas no mundo a dizer isso. Ok, agora três.
Bom, reformulemos: Só duas pessoas podem dizer isso. Sim?
Mas não deixa de ser assustador.
Começo a ficar com medo dos meus leitores. Que jeito fantástico para escolher certas afirmações...

Cumprimentos!

Frase do Mês

"És um cebola mole."

A sério, gostei! ;)

23/09/2007

Cebolinho

Dou por mim a pensar em cebolas.
Prometi a mim mesmo não falar mais de cebolas neste blog. Acho que as cebolas não devem ser algo do domínio público, embora o público deste blog se baseie em meia dúzia de leitores. Eventualmente, haverá a possibilidade de também as cebolas o lerem. E por esse mesmo motivo procuro acautelar-me, como sempre faço.
Bom, nem sempre.
De facto, o controlo que os Patos Urbanos procuram reter nas suas próprias pessoas, culmina sempre com um descontrolo associado que lixa isto tudo.
Curiosamente, não consigo parar de pensar em cebolas.
As cebolas assombram-me, nos últimos tempos.
Acompanham-me o pensamento durante o dia e durante a noite. Durante os atarefados momentos de trabalho e nos curtos momentos de relaxamento. Tiram-me a inspiração patina, gerando um vazio e dando a forte sensação de que falta efectivamente alguma coisa. Perturbam o humor. Acha-se piada a cenas sem piada e fica-se muito sério ao ouvir uma piada que, supostamente, deveria realmente ter piada.
Não me sai da cabeça o ogre a passear no jardim dizendo "we are like onions!"; mas logo de seguida me aparece o burro a chamar-me tanso. E, obviamente, apresso-me a calar o burro, pois certamente que não terá razão.
Cheira-me a cebolas, por todos os sítios onde passo.
E garanto que, até naquela sala de servidores já senti o cheiro doce de cebolas que me levou as lágrimas aos olhos. Dizem que é do ácido. Já não sei. Mas não me parece.
As folhas das árvores que teimam em tombar sobre mim parecem-me cascas de cebolas. E sobram as árvores, nuas, quais cebolas sem casca, que contam as suas histórias em camadas.
E camada após camada vamos perguntando às cebolas em que camada se irão realmente revelar.
Mas as cebolas não respondem.
As cebolas não falam.
Afinal, as cebolas são apenas cebolas e, por esse motivo, não têm de entender a linguagem patina.
Mas os Patos são teimosos. Persistentes. Não desistem facilmente do que querem.
Os patos continuam a devorar camada por camada até conseguirem uma resposta.
Por esse motivo marram muitas vezes com toda a força numa parede. Na sua condição avícola de Patos, mesmo urbanos, ganham uma testa de galos.
Mas somos mais fortes que isso.
E continuamos insistindo no silêncio da resposta.
Só espero não vir a tornar-me num Mike.

22/09/2007

Última Hora

O Pato Marques vem por este meio dar os parabéns aos Patos dos Silos que, embora o tenham mantido em segredo (eh eh), tornaram-se na sexta-feira nos primeiros Patos oficialmente nomeados Engenheiros.

Chocolate

Uma das coisas boas em ser um Solitário Caminhante da Web é que encontramos sempre coisas novas.
Não só coisas. Basicamente, encontramos de tudo. Mas isso ficará para outro post.
Descobri que amanhã, para além de começar o Outono, é também o Dia do Chocolate.
Ora, isto deixou-me a pensar.
Bom, em primeiro lugar, adoro chocolate. Dizem que é óptimo para a carência afectiva.
Acho que também é bom para outras coisas. Sim, a caganeira é uma delas.
Mas, vejam se não soa bem:
Um pato senta-se no sofá, comendo um gelado de chocolate e pensando na vida, quando decide ver um filmezito... eventualmente, o 'Chocolat' com a Juliette Binoche e o Johnny Depp - um dos meus filmes de eleição. Depois, vai ter com uma pata e, podem ter um excelente serão à luz das velas com uma taça de cacau ou, em alternativa, pode sempre cobri-la da cabeça aos pés com um pouco de chocolate derretido. E depois é esperar que solidifique ligeiramente, ficando com uma consistência suave e gomosa algures na orelha ou na barriga... ya... pancadas... há malta que gosta de ser espancada, eu gosto de chocolate...
E dizem que o chocolate é também excelente para o coração. E para o movimento intestinal.
Com caramelo, com amêndoas, com pinhões ou fruta cristalizada, com lágrimas ou sorrisos, nos bons e nos maus dias... é uma das melhores coisas que efectivamente temos. Mesmo sendo de curta duração, durante uns longos dez minutos, conseguimos esquecer tudo o que de mau nos acontece e reavivar as coisas boas que vivemos.
Já agora, no seguimento da conversa acima... experimentem derreter um pouco de chocolate numa taça. Lavem uns morangos, peguem-lhes pela rama e coloquem-nos no chocolate. Depois é só esperar que o chocolate solidifique. É muito bom, mesmo.


Outro belo momento...

A rapariga chega a casa e diz à mãe:
- Mãe, hoje fiz uma coisa nova com o meu namorado!
- Ai sim? O quê?
- Sexo!
- Ai, minha filha, não digas isso. Quando for assim diz... Olha, diz que estrelaste um ovo!
- Está bem, mãe.
Passados uns dias, a rapariga chega a casa toda contente, depois de estar com o namorado.
Diz-lhe a mãe:
- Estás toda contente... Estrelaste outro ovo, foi?
- Não mãe! Hoje ele lambeu-me a frigideira!

20/09/2007

Verão

O Verão está a acabar.
Com o seu fim anunciado, chega o Outono.
O Outono das folhas que caem, das árvores despidas, da migração das aves, das noites frias e do orvalho matinal que, gelado, queima a face a um pato.
Não que faça muita diferença.
Há muito que o tempo à minha volta parece o Outono. Pior, parece o Inverno.
As folhas teimam em cair à minha volta, as aves há muito que partiram e não querem voltar e o orvalho... bom... o orvalho anda há meses a lixar-me a pintura ao carro. As noites, continuam frias.
Como podem ver, a inspiração anda a faltar.
Só digo asneiras.

O horóscopo da Dica da Semana diz que amanhã vou ter um dia em grande.
Estou a fazer por acreditar.
A menos que o 'dia em grande' inclua ter de fazer uma visita ao Lidl...

Já agora, e mesmo a finalizar em tom de provocação:
Alguém viu o treino do Milão com aquela equipa de amadores de um sítio qualquer?
Gosto sempre de ver um jogo em que 70% do mesmo se passa sempre no mesmo sítio. Tipo... na grande área do adversário... a imagem nem mexia.

16/09/2007

Diarreia Mental - parte muito e muitos

Cá estou.
Tecnicamente, já nem é sábado à noite... é domingo de manhã.
Como tal, enfiado neste buraco e sem nada de jeito para fazer, escrevo.
Afogo as mágoas no blog, remexendo nos confins da minha mente e arrotando palavras que muitos poderão achar sem sentido, para o teclado.
Deve ser efectivamente karma ou coisa parecida esta puta de vida.
Já nem para ter dúvidas dá. De facto, irritei mesmo alguém lá em cima, ou lá em baixo, algures, não sei!
Adiantará pedir desculpa?
Meter a merda do cú para o ar e pedir perdão????
Foda-se!
É um bocado estúpido ser condenado por algo que não se sabe que se fez.
E depois ainda há pessoal que fala em esperança e melhores dias.
Vou de mal a pior. Que merda!

Vou é ver se durmo, o que já sei que não será possível.
Estou mesmo ansioso de ir para a caminha e acordar às 3, 5 e 7 da manhã...

Cumprimentos patinos!

15/09/2007

O puto alemão

E ainda há malta que tem a coragem de afirmar que eu sou passado dos cornos...


14/09/2007

Sexta-Feira 14?

E hoje, é naquela...
Como se já não tivesse motivos para andar mal-disposto, decidi ficar até mais tarde a trabalhar (o raio do servidor tinha mesmo de ser mandado abaixo...); chego ao carro, já tarde, a pensar no que haveria de fazer para o jantar e... lá estava ela, a cereja no topo do bolo! Ou melhor, um prego de 5 cm no topo de um dos pneus...
E ainda tive de encontrar uma garagem que reparasse o pneu, senão lá tinha eu de andar com a roda de emergência às costas - leia-se "jante de aço de 16'' ".

Isto sem contar com o banho de sopa de alho francês que o gajo do restaurante me decidiu oferecer, à hora de almoço.
Devo dizer que o alho francês tem um efeito surpreendente nas camisas esverdeadas.

...

11/09/2007

Mais coisas.

"O mundo é um local estranho", dizia alguém.
Um tipo nasce e nunca sabe ao que vem.
Não nos perguntam se queremos nascer, não nos dizem onde vamos viver, nunca nos referem aquilo pelo que vamos passar.
Vir ao mundo é um bocado naquela onda de contrato maléfico. Estamos a vender-nos à humanidade, somos mais uma alminha a habitar nestes recantos; sabemos disso e, mesmo assim, assinamos e nascemos.
E depois é engraçado. Não nos lembramos de porra de três quartos da nossa vida até aos 4 anos mas, curiosamente, do que nos lembramos é sempre da malta a olhar para nós com um ar parvo. Ou então lembramo-nos do nosso avô a sair mais cedo do trabalho para ir passear connosco até à outra margem do Tejo. Recordamos alguns dos bons e maus momentos passados com a família, mas só mesmo alguns. Por vezes fico com a sensação que me fizeram uma lavagem ao cérebro e limparam alguns episódios da minha infância.
Ao chegarmos à idade adulta, assumimos o que já tínhamos percebido em putos: somos insignificantes.
A nossa existência acaba por não servir para absolutamente nada. Fazemos algumas pessoas felizes, outras infelizes, e acontece-nos o mesmo. É um ciclo vicioso.
Somos pedaços de matéria atómica agregada em formas, aromas e sabores. Atiram connosco para o balde e a malta que se amanhe. Um dia, voltamos ao estado de matéria pura.
Há ainda a questão da alma, para os que a têm.
Sim, de facto, é algo que não sei bem como explicar.
Atribua-se então a explicação para os lados da Fé.
No fundo, é um bocado assim. Gostamos de ser o Centro do Universo.
Somos os mais inteligentes, os mais sábios, a Grande Entidade Humana. Tudo o resto não existe, certo? É essa a onda.
Assim, procuramos explicar tudo o mais racionalmente possível e, o que ainda não sabemos, destacamos para o Misticismo. Um dia, arranjaremos explicação para tudo. E ficamos todos contentes.
O que será melhor? Um pai dizer ao filho que o Pai Natal existe, proporcionando-lhe anos de alegria natalícia e risos nervosos à mesa da Ceia de Natal ou, por outro lado, evitar o Grande Choro da Desilusão explicando-lhe que o Pai Natal se chama na realidade Subsídio de Natal? Fixe, não é?
Como aquelas merdas... na verdade, o Pai Natal veste de castanho e é representado com um cálice de vinho quente na mão. Os tipos da Coca-Cola deram a volta à imagem e vestiram-no de vermelho. Que giro... Felizmente os gajos da Pepsi não tiveram a ideia antes, senão agora tínhamos um Pai Natal que mais pareceria o Monstro das Bolachas.
E estragamos os planos a muita gente. Havia um gajo na minha rua que dizia que eu era estrábico. E uma professora na pré-escolar que achava que eu era atrasado.
Eu explico.
Na escola, à saída da sala de aula, havia um corredor comprido. Ao fundo, havia duas portas. A da direita era a da sala de judo; a da esquerda, era a da casa de banho. A prof mandava-me sair da sala e virar à esquerda para ver se eu sabia distinguir... só que eu virava sempre à direita.
Que merda! Se não me apetecia fazer nada, por que raio haveria eu de entrar na casa de banho??? E era naquela... cagava no que ela dizia e virava à direita porque achava piada aos tipos a lutar.
Afinal parece que não sou atrasado.
Tenho alguma deficiência, é verdade, mas fui-me fazendo assim.
Um dia acordamos e percebemos que isto é de facto uma grande merda.
Já não somos putos, mas também não somos velhos.
Estamos a mais de meia idade da idade de casar e ter filhos. Constituir família e convencer mais alguém a vir ao mundo.
Escrevemos um livro (ou um blog, tanto faz), plantamos uma árvore e temos um filho.
É esse o plano.
Ou não.
Percebemos que a meia idade da nossa idade útil estamos afinal sozinhos.
Começamos então a nossa psudo-vida de solteiro. Um gajo aprende a cozinhar, a cuidar da casa, trabalha, estuda, torna-se auto-suficiente. Falta sempre qualquer coisa, é verdade, mas aprendemos a perceber que a vida é um jogo de cartas. Viramos uma... avança 2 casas; viramos outra... recua 3 casas. E andamos assim, neste conflito existencial, tentando perceber o quê, como e porquê.

Sim, é verdade. O Gandalf dizia que desde que nascemos, temos um tempo útil na terra. Só nos seria permitido escolher o que fazer com o tempo atribuído.
De facto, a vida baseia-se em opções.
Detalhe: também nunca ninguém disse que a vida era justa.
Desta forma, há sempre a malta que nasce para enrabar e o pessoal que nasce para ser enrabado.

Boas Noites!

10/09/2007

Patos Doidos: A javardice continua

Caros leitores,

Declaro oficialmente aberto o blog "Pato Preto, Pato Branco", um espaço de discussão onde o Pato M@rques e o seu amigo Pato Afonso darão azo (ou asas) à sua criativa diarreia mental.
Para quem se choca com o Pato M@rques Online, não recomendo de forma alguma o Pato Preto, Pato Branco.
Para os restantes... voem e comentem.

O link encontra-se na secção "Comunidade", na barra do lado direito do blog, logo acima de "Links".

Cumprimentos!

09/09/2007

Irrelevâncias

Não é relevante??? Não é relevante???
Claro que os mistérios acerca deste pato são algo de relevante.
Ainda para mais quando se tratam de loiras ou morenas.
Sim, mas para que também não fiques na dúvida, prefiro as morenas.
Aliás, não gosto de todo de loiras. Mesmo nos frios e atlânticos países nórdicos, prefiro as morenas. Nas quentes zonas do interior, prefiro as morenas. Até na Patolândia, prefiro as Patas Morenas!!!
Mais não digo, porque senão lá se ia a "névoa" que encobre toda a minha pessoa. E garanto que há muitas coisinhas que muitos de vós não sabem acerca de mim.
Sim, são misteriosos mistérios. E, curiosamente, não são todos acerca de Patas. Só alguns. Mas esses também não comento.

De qualquer forma, concordo.
Foi muito bom, há 4 anos atrás, há apenas 48 meses, conhecer um amigo Pato de seu nome Afonso.
Mesmo não acreditando por aí além que algo de bom me pode acontecer, que o meu destino é algo de fenomenal e que se encontra mesmo aí a rebentar, no 'timing' e em todas as outras lógicas optimistas, nunca penso que me estejas a 'dar música'.
Acreditas no que dizes e eu respeito-o, na esperança de que um dia te possa dizer "ah, afinal tinhas razão!".

Abraço!


Não sei se já tinha referido mas prefiro as morenas. ;)

07/09/2007

Memórias...

... das noites passadas a marrar em casa dos amigos

03/09/2007

Mundo Perfeito

Os problemas começam todos quando somos crianças.
Pensamos que um dia queremos ser bombeiros, astronautas. Acreditamos no Pai Natal e na Fada dos Dentes. Julgamos que um dia poderemos ser felizes. Queremos mudar o mundo e, pior ainda, acreditamos que o podemos fazer. No mundo de fantasia, sem Morangos, Floribellas e afins, onde os habitantes são pequenos brinquedos que ganham vida, somos o Cavaleiro Branco, sem nome, que mata a bruxa má, enfrenta o Cavaleiro Negro, resgata a Princesa das garras do dragão e ainda consegue arranjar tempo para devolver o Reino a quem de direito.
À medida que crescemos, começamos a perceber que as coisas não são tão coloridas como tínhamos pensado. Afinal, o arco-íris ganha mais uma cor - o preto - e o nosso belo mundo acaba por começar a rachar os seus sólidos alicerces.
Logo na infância acordamos uma noite e vemos que quem nos trocava o dente pela moeda era a nossa mãe; e um dia, por puro acaso, abrimos o guarda-roupa e vemos um grande volume que, curiosamente, é igualzinho ao que acabamos por receber dias depois no Natal. E ainda conseguimos ser suficientemente ingénuos para pensar que o Pai Natal estava muito ocupado e que, por conseguinte, passou por nossa casa uns dias antes do Natal para deixar logo lá a prenda.
E achamos estranho, mas perfeitamente natural, que o senhor carteiro nos mande uma carta todos os anos com postais dos CTT para o próximo ano em resposta à carta que enviámos ao Pai Natal.
E um dia chegamos à conclusão que os bombeiros ganham mal e que precisamos realmente é de dinheiro. Queremos um dia casar, ter filhos, uma vida estável. E ser bombeiro já não nos serve.
E ser astronauta é algo que está ao alcance de poucos. E somos confrontados com o facto de termos óculos ou pequenos problemas cardíacos que nos vão impossibilitar até de sermos Pilotos Aviadores, quanto mais Astronautas...
E percebemos que a nossa vida está estruturada para sermos doutores, engenheiros ou zés-ninguém.
Olá Senhor Doutor, olá Senhor Engenheiro, vai mas é à merda Zé Couves.
E eu até tinha um Zé Couves. Lembro-me de um autocolante, num dos azulejos da minha cozinha, com um urso de jardineiras e chapéu de palha, ancinho numa das mãos e saco de couves no outro. Já não sei dele. O azulejo continua a ser o mesmo, na velha cozinha; o Zé Couves desapareceu há muito.
Concluímos um dia que não há Cavaleiros Brancos. Neste Mundo, é cada um por si. A Bruxa Má não morre, levamos uma coça do Cavaleiro Negro (que anda sempre acompanhado com amigos que dão a coça por ele... chamem-lhe parvo), a Princesa acaba é por ficar com o Cavaleiro Negro e, o Dragão... bem, esse, possivelmente ainda nos dá com uma patada que nos ficamos logo por ali. Senão, o Rei trata disso quando perceber que não lhe conseguimos reaver o reino.
E não há altruístas Cavaleiros da Dinamarca, não há Aragorns, Sam Wises ou Frodos, não conseguimos mudar o mundo e, mesmo que tentemos, ninguém aparecerá vindo da névoa, no topo da colina para nos ajudar. Seremos espancados, gozados e abandonados num fosso.
Há já algum tempo que não escrevia. Hoje, decidi optar por uma história tétrica e deprimente. É fixe, para começar o dia.
De qualquer forma, a infância é sempre algo de muito agradável.
A nossa feliz e muitas vezes inocente infância leva-nos a retardar por mais algum (pouco) tempo a dura realidade com que somos um dia confrontados.



Boa noite,

Cumprimentos Patinos

01/09/2007

A Revolta dos Pizzeiros

Tive a infeliz ideia de ir comprar uma pizza à telepizza (quem diria...).
Depois de uma hora à espera, um nabuco a atender e um outro que conseguiu perder o meu jantar, só me resta fazer um comentário: A Telepizza tem a particularidade infeliz de meter putos a fazer o trabalho de Homens.
E depois há ainda aquela cena assustadora de quando um gajo telefona para lá...
"Boa noite, queria encomendar..."
"Olá, é o senhor novamente! Como tem passado?"
Apercebi-me há pouco que os gajos têm um identificador de chamadas. Quando telefono para lá, comparam o número com a lista de clientes e até sabem o pedido que fiz da última vez que telefonei para lá.
E depois, tenho a pouca sorte de apanhar sempre com a mesma jovem que insiste que eu tenho de escolher a oferta em que pago mais xpto e tenho direito a uma outra merda qualquer que não pizza. Tipo... Se eu ligo para a Telepizza, é porque quero uma pizza. Se quisesse cachorros, ligava para a TeleCachorros ou coisa parecida. Qual é o sentido de um gajo comprar uma pizza de atum e quererem impingir-lhe um cachorro? Ou asas de frango? Contudo, o que me deixa mesmo passado é a história Big Brother dos tipos saberem sempre tudo acerca da minha morada e dos meus hábitos de consumo.
Será pedir muito? Deixem a porra dos meus hábitos de consumo em paz!!! Não quero ser estudado!!! Não quero fazer parte de um qualquer DataWareHouse que gere reports de análise (lindo... a private joke do dia)!!!
Qualquer dia ligo para lá e os gajos até sabem a cor dos meus boxers...
E há algo que ainda não consegui compreender. Se até já temos meninas do gás, por que motivo é que apanho sempre com um gajo grande e gordo de capacete nos cornos a vir entregar a pizza? Um gajo assim até perde o apetite... Não me digam que as meninas da pizza foram todas para a Galp... Ou então estão em actividade migratória.