Este país é um país de revoltas.
Revoltam-se os pastéis de nata, revoltam-se as rosquilhas, revoltam-se os gays e as lésbicas, revoltam-se os funcionários públicos e por aí adiante.
Só não entendo a revolta, se tudo continua igual.
Já pensei, porque pato também pensa, em organizar a revolta dos patos.
Arranjei mesmo um abaixo assinado para todos aqueles que decidirem passar da palavra à prática poderem assinar. Mas não consegui levar a tarefa a bom termo.
Fui à polícia pedir autorização para a Patisfação e de lá mandaram-me para a Junta; da Junta mandaram-me para a Câmara; da Câmara mandaram-me para a Assembleia; da Assembleia para o Presidente; do Presidente para a Polícia e eu mandei-os todos à merda.
Eles, que as fazem, hão-de acabar por se afogar na própria merda...
27/04/2006
Liberdade, liberdade...
Sinto-me cada vez mais deslocado nesta terra.
Foi notícia que um cantoneiro atacou à pazada um presidente de Junta em Lisboa.
O homem morreu, mas morreu no dia 25 de Abril, Dia da Liberdade cá nesta terra... Não sei muito bem porque lhe chamam Dia da Liberdade, mas a verdade é que o presidente se libertou para sempre desta vida de cabrões. Agora sim, acredito que o homem pode foder o gajo que o matou. Sim, porque se se tivesse tentado defender aquando do ataque, ainda era processado e preso.
Na prisão ou fora dela, quem não queria ser patoneiro era eu... Só se fosse para entrar com uma patacunha numa Junta e mesmo assim ainda era um caso a considerar...
Um aparte, chama-se Dia da Liberdade porque foi o dia em que se acabou o Fascismo Democrático e se instaurou uma Democracia Fascista... mas isso é assunto para outro dia...
E já agora, Srs. Cantoneiros Zangados, com tanto gajo para matar, logo vão escolher um desgraçado de um presidente de Junta? Vão ao topo da hierarquia, que é aí que se marcam pontos!
Cumprimentos patinos!
Foi notícia que um cantoneiro atacou à pazada um presidente de Junta em Lisboa.
O homem morreu, mas morreu no dia 25 de Abril, Dia da Liberdade cá nesta terra... Não sei muito bem porque lhe chamam Dia da Liberdade, mas a verdade é que o presidente se libertou para sempre desta vida de cabrões. Agora sim, acredito que o homem pode foder o gajo que o matou. Sim, porque se se tivesse tentado defender aquando do ataque, ainda era processado e preso.
Na prisão ou fora dela, quem não queria ser patoneiro era eu... Só se fosse para entrar com uma patacunha numa Junta e mesmo assim ainda era um caso a considerar...
Um aparte, chama-se Dia da Liberdade porque foi o dia em que se acabou o Fascismo Democrático e se instaurou uma Democracia Fascista... mas isso é assunto para outro dia...
E já agora, Srs. Cantoneiros Zangados, com tanto gajo para matar, logo vão escolher um desgraçado de um presidente de Junta? Vão ao topo da hierarquia, que é aí que se marcam pontos!
Cumprimentos patinos!
Patos Especialistas
É no mínimo bizarro ser pato nesta terra. Claro que ficamos sujeitos às patulhices destes indígenas.
Fiquei possesso quando um dia destes um especialista em tudo, especialmente em patulhar, me deu conta do meu lago, quer dizer, da minha casa de banho.
Dizia ele que tinha um cano roto na banheira (devia ser no cú dele) e prontificou-se a executar o trabalho a troco de 500 euros. O resultado, como eu deveria ter previsto, foi de que fiquei com a banheira a funcionar e tudo o resto destruído.
Esta foi mais uma para eu aprender a não ser pato com estes gajos.
Estou fodido...
Fiquei possesso quando um dia destes um especialista em tudo, especialmente em patulhar, me deu conta do meu lago, quer dizer, da minha casa de banho.
Dizia ele que tinha um cano roto na banheira (devia ser no cú dele) e prontificou-se a executar o trabalho a troco de 500 euros. O resultado, como eu deveria ter previsto, foi de que fiquei com a banheira a funcionar e tudo o resto destruído.
Esta foi mais uma para eu aprender a não ser pato com estes gajos.
Estou fodido...
23/04/2006
A Caixa que mudou o Mundo
Vivemos tempos loucos, irmãos patos.
Hoje em dia, todos têm direito não a 15 minutos mas sim a 15 dias de fama...
Estava hoje a ver o Jornal da Noita da SIC, onde um piloto de aviões que esteve preso num país da América Latina se queixava que desde que tinha voltado a Portugal que estava desempregado. E lá se lamentou... lamentou-se o piloto, lamentou-se o repórter, lamentou-se o caralho que o foda, e lamentaram-se todos durante cerca de 5 minutos...
Epa... Fiquei a pensar... A situação do pobre piloto é a mesma de metade dos portugueses! E o pessoal não aparece na televisão... Não aparece, porque não é suspeito de tráfico de droga... Isto é mesmo uma patice!
Quer dizer, se um gajo for preso na América Latina, pode queixar-se de que está desempregado; se um tipo não for preso e for desempregado, vai para o caralho...
Isto das reportagens é mesmo algo de muito curioso.
É como os três dias de reportagens que foram feitos porque tinha morrido um actor conhecido num acidente de automóvel.. Quer dizer, como aparecia na televisão, tem direito a um post mortem diferente??? E o Sr. Zé que morreu e deixou 3 mulheres e 6 filhos??? Esse não aparece na televisão??? E o Afro-Lusitano que está sempre à porta de uma agência da Caixa Geral de Depósitos em Lisboa a pedir uma moeda??? O gajo é deficiente e não aparece na televisão... Mas o Emplastro é outro tonhó e hoje lá estava ele, a celebrar a vitória do Porto frente às luzes da RTP e da SIC (da TVI não posso falar, porque tento ver apenas programas que me desenvolvam a inteligência, e não o contrário... daí que 90% da minha programação televisiva seja à base da Dois...).
É injusto, é desigual, é uma merda.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes...
Já dizia o César ao Bola de Neve, no Triunfo dos Porcos:
"Todos os animais são iguais, mas há animais mais iguais do que outros"
Cumprimentos Patinos
Hoje em dia, todos têm direito não a 15 minutos mas sim a 15 dias de fama...
Estava hoje a ver o Jornal da Noita da SIC, onde um piloto de aviões que esteve preso num país da América Latina se queixava que desde que tinha voltado a Portugal que estava desempregado. E lá se lamentou... lamentou-se o piloto, lamentou-se o repórter, lamentou-se o caralho que o foda, e lamentaram-se todos durante cerca de 5 minutos...
Epa... Fiquei a pensar... A situação do pobre piloto é a mesma de metade dos portugueses! E o pessoal não aparece na televisão... Não aparece, porque não é suspeito de tráfico de droga... Isto é mesmo uma patice!
Quer dizer, se um gajo for preso na América Latina, pode queixar-se de que está desempregado; se um tipo não for preso e for desempregado, vai para o caralho...
Isto das reportagens é mesmo algo de muito curioso.
É como os três dias de reportagens que foram feitos porque tinha morrido um actor conhecido num acidente de automóvel.. Quer dizer, como aparecia na televisão, tem direito a um post mortem diferente??? E o Sr. Zé que morreu e deixou 3 mulheres e 6 filhos??? Esse não aparece na televisão??? E o Afro-Lusitano que está sempre à porta de uma agência da Caixa Geral de Depósitos em Lisboa a pedir uma moeda??? O gajo é deficiente e não aparece na televisão... Mas o Emplastro é outro tonhó e hoje lá estava ele, a celebrar a vitória do Porto frente às luzes da RTP e da SIC (da TVI não posso falar, porque tento ver apenas programas que me desenvolvam a inteligência, e não o contrário... daí que 90% da minha programação televisiva seja à base da Dois...).
É injusto, é desigual, é uma merda.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes...
Já dizia o César ao Bola de Neve, no Triunfo dos Porcos:
"Todos os animais são iguais, mas há animais mais iguais do que outros"
Cumprimentos Patinos
Emprego em Portugal
- Boa Tarde. Estou a ligar por causa do anúncio que a vossa empresa publicou no jornal...
- Ah, sim! O de Técnico de Informática?
- Exactamente! Gostaria de marcar uma entrevista e...
- Sim, sim, espere um pouco... Diga-me, tem referências?
- Bom, a nível profissional estou em início de carreira... Sou finalista de Engenharia Informática e tenho algumas certificações profissionais. De resto, procuro emprego e até já...
- Claro, claro, mas isso não me interessa... O mais importante é: Conhece o Dr. Nogueira?
- Dr. Nogueira?! Não, não sei quem é? Mas é necessário um teste de cultura geral?
- Não, que disparate! O Dr. Nogueira é nosso administrador. Portanto diz-me que não é conhecido do Dr. Nogueira?
- Não, não sei quem é... Mas isso é relevante? Eu só queria marcar uma entrevista e...
- Escute! Isso não me interessa, se não conhece o Dr. Nogueira, não tem direito a entrevista!
- Mas isso não faz sentido!!! Eu protesto e digo até...
- Oiça! Existe efectivamente um concurso para um Técnico de Informática. Contudo, esse concurso é só para familiares e amigos do Dr. Nogueira. De facto, até já temos uma pessoa para o lugar... É irmão da cunhada do Dr. Nogueira e é pedreiro... Mas isso não interessa... Como lhe disse, se não conhece o Dr. Nogueira, não há entrevista!
- Mas...
- Não há 'mas' nem meios 'mas'. Tenho muita pena mas olhe, vá para o caralho!
- Ah, sim! O de Técnico de Informática?
- Exactamente! Gostaria de marcar uma entrevista e...
- Sim, sim, espere um pouco... Diga-me, tem referências?
- Bom, a nível profissional estou em início de carreira... Sou finalista de Engenharia Informática e tenho algumas certificações profissionais. De resto, procuro emprego e até já...
- Claro, claro, mas isso não me interessa... O mais importante é: Conhece o Dr. Nogueira?
- Dr. Nogueira?! Não, não sei quem é? Mas é necessário um teste de cultura geral?
- Não, que disparate! O Dr. Nogueira é nosso administrador. Portanto diz-me que não é conhecido do Dr. Nogueira?
- Não, não sei quem é... Mas isso é relevante? Eu só queria marcar uma entrevista e...
- Escute! Isso não me interessa, se não conhece o Dr. Nogueira, não tem direito a entrevista!
- Mas isso não faz sentido!!! Eu protesto e digo até...
- Oiça! Existe efectivamente um concurso para um Técnico de Informática. Contudo, esse concurso é só para familiares e amigos do Dr. Nogueira. De facto, até já temos uma pessoa para o lugar... É irmão da cunhada do Dr. Nogueira e é pedreiro... Mas isso não interessa... Como lhe disse, se não conhece o Dr. Nogueira, não há entrevista!
- Mas...
- Não há 'mas' nem meios 'mas'. Tenho muita pena mas olhe, vá para o caralho!
22/04/2006
Dia da Terra
Caros Amigos!
Hoje a Terra faz anos. Como tal, logo os amigos da Terra voltaram com as conversas de que é necessário gastar menos água, reduzir a produção de resíduos orgânicos nas nossas casas e claro, como sempre, andar a pé, de bicicleta, etc, etc, etc...
Ora, como Pato que sou, até sou um amante da Natureza. Digo mesmo, que não há nada melhor que dar umas quecas ocasionais numas patas porcas debaixo de um carvalho centenário... contudo, há que ser mais terra a terra em relação a alguns assuntos.
Vamos fazer a vontade ao pessoal!
1. Dizem que é melhor tomar duche em vez de banho de imersão. Concordo! Sugiro até mesmo mais: vamos deixar de tomar banho ou duche; água e sabão, só 1 vez por mês. As bactérias 'cheirus sovacus' ou a 'sucus vaginalis' ao menos são amigas do ambiente.
2. Vamos a ter cuidado com os resíduos orgânicos. A partir de hoje, vamos começar a cagar apenas 2 vezes por semana e aproveitamos a merda para o pequeno almoço; afinal, o que cagamos hoje, foi o nosso jantar de ontem...
3. Tudo a andar de bicicleta! Os moradores das 7 colinas de Lisboa receberão um apoio estatal nas deslocações com um declive superior a 8%; afinal, uma bike gasta só 5 hamburguers aos 100...
4. Efeito de Estufa! Vamos todos parar de dar peidinhos para a atmosfera. De hoje em diante, só são autorizados peidos híbridos.
5. Só deveremos consumir putas nas zonas anexas aos locais onde moramos; assim evitam-se deslocações desnecessárias em veículos motorizados para locais mais distantes.
6. 'La piece de la Resistance'. Não lavar os pratos nem a roupa, não limpar a casa, não foder com preservativos (não são ecologicamente sustentáveis), não beber água (há pouca e nós somos muitos), não fumar (a nicotina é nociva para o ambiente; se quiserem fumar, só maconha); devido ao elevado teor de borracha, as bonecas insufláveis e os dildos estão proibidos;
AVISO: Quem não cumprir estas regras, será registado numa base de dados devidamente autorizada pela Comissão Nacional de Protecção de Dados e enrabado atempadamente por um carrasco da Cu-ercus.
Cumprimentos patinos e vão para o caralho!
Hoje a Terra faz anos. Como tal, logo os amigos da Terra voltaram com as conversas de que é necessário gastar menos água, reduzir a produção de resíduos orgânicos nas nossas casas e claro, como sempre, andar a pé, de bicicleta, etc, etc, etc...
Ora, como Pato que sou, até sou um amante da Natureza. Digo mesmo, que não há nada melhor que dar umas quecas ocasionais numas patas porcas debaixo de um carvalho centenário... contudo, há que ser mais terra a terra em relação a alguns assuntos.
Vamos fazer a vontade ao pessoal!
1. Dizem que é melhor tomar duche em vez de banho de imersão. Concordo! Sugiro até mesmo mais: vamos deixar de tomar banho ou duche; água e sabão, só 1 vez por mês. As bactérias 'cheirus sovacus' ou a 'sucus vaginalis' ao menos são amigas do ambiente.
2. Vamos a ter cuidado com os resíduos orgânicos. A partir de hoje, vamos começar a cagar apenas 2 vezes por semana e aproveitamos a merda para o pequeno almoço; afinal, o que cagamos hoje, foi o nosso jantar de ontem...
3. Tudo a andar de bicicleta! Os moradores das 7 colinas de Lisboa receberão um apoio estatal nas deslocações com um declive superior a 8%; afinal, uma bike gasta só 5 hamburguers aos 100...
4. Efeito de Estufa! Vamos todos parar de dar peidinhos para a atmosfera. De hoje em diante, só são autorizados peidos híbridos.
5. Só deveremos consumir putas nas zonas anexas aos locais onde moramos; assim evitam-se deslocações desnecessárias em veículos motorizados para locais mais distantes.
6. 'La piece de la Resistance'. Não lavar os pratos nem a roupa, não limpar a casa, não foder com preservativos (não são ecologicamente sustentáveis), não beber água (há pouca e nós somos muitos), não fumar (a nicotina é nociva para o ambiente; se quiserem fumar, só maconha); devido ao elevado teor de borracha, as bonecas insufláveis e os dildos estão proibidos;
AVISO: Quem não cumprir estas regras, será registado numa base de dados devidamente autorizada pela Comissão Nacional de Protecção de Dados e enrabado atempadamente por um carrasco da Cu-ercus.
Cumprimentos patinos e vão para o caralho!
21/04/2006
Literatura de Merda
Tenho uma velha conhecida cuja única literatura infantil consistia no Noddy e nas histórias de La Fontaine.
A pobre lia, lia e já só lhe restava a mediocridade do Noddy.
Tanto assim, que ainda hoje se comporta como um Noddy. Vive na merda, come merda e tem sonhos de merda.
O que vale é que quando morrer já não estranha ter de se transformar em merda.
Resta-lhe a esperança de contribuir com a merda para adubar o terreno.
Perdoem o desabafo, mas estou farto desta merda!
A pobre lia, lia e já só lhe restava a mediocridade do Noddy.
Tanto assim, que ainda hoje se comporta como um Noddy. Vive na merda, come merda e tem sonhos de merda.
O que vale é que quando morrer já não estranha ter de se transformar em merda.
Resta-lhe a esperança de contribuir com a merda para adubar o terreno.
Perdoem o desabafo, mas estou farto desta merda!
Novo Formato
A pedido de muitas famílias que se queixaram ao Pato de que algumas piadas não eram originais, informo que desde as 22.42 horas do dia de hoje que todas as piadas não escritas por este Pato serão publicadas totalmente em itálico. Mesmo os posts antigos já foram reestruturados.
Ou seja... p'ós broncos:
Os posts publicados com este tipo de letra inclinado não são originais Pato Marques; são piadas retiradas da net;
Os posts publicados com este tipo de letra, não inclinada, são originais Pato Marques; são piadas e comentários retirados totalmente desta mente brilhante que é a minha.
Quem consiga ser bronco o suficiente para não perceber o que está escrito acima... olhe, vá para o caralho!
Ou seja... p'ós broncos:
Os posts publicados com este tipo de letra inclinado não são originais Pato Marques; são piadas retiradas da net;
Os posts publicados com este tipo de letra, não inclinada, são originais Pato Marques; são piadas e comentários retirados totalmente desta mente brilhante que é a minha.
Quem consiga ser bronco o suficiente para não perceber o que está escrito acima... olhe, vá para o caralho!
'Estórias', novamente
Relativamente aos comentários recebidos acerca do Post "Algarve", devo dizer que, efectivamente, apesar de não existirem tais termos no Dicionário da Academia de Ciências, a versão de 2006 do Dicionário Porto Editora para a Língua Portuguesa contempla já essas definições.
Histórias, para assuntos históricos (Documentários, História do Mundo...)
Estórias, para assuntos de cariz social tais como contos populares, 'estórias' da carochina, etc...
É realmente assustador!
Histórias, para assuntos históricos (Documentários, História do Mundo...)
Estórias, para assuntos de cariz social tais como contos populares, 'estórias' da carochina, etc...
É realmente assustador!
o Noddy
Isto está mau...
Temos vindo a ser diariamente invadidos pela ameaça Noddy.
Ele é na televisão, nas revistas, nas lojas dos chineses... até já vi um puto vestido de Noddy!
Para quem não conhece, o Noddy é um boneco que mora na cidade dos bonecos.
É um gajo que tem amigos como a 'gata cor de rosa', o 'orelhas grandes', os 'diabretes' ou até mesmo o 'polícia'.
É um gajo que não tem dinheiro para sobreviver, vive na merda, e guia um irritante táxi amarelo e vermelho (já não bastava ser taxista, ainda tinha de guiar aquela merda...).
O Noddy tem uma particularidade: tem uma mola enfiada pelos cornos abaixo que lhe permite, sempre que leva um caldo, ficar a abanar o capacete uma imensidão de tempo.
Assim, e como não tem dinheiro, costuma pagar os serviços que requer com um 'abanãozito' na cabeça (tipo Malato...). O Noddy não tem dinheiro para pagar ao leiteiro, e logo este último lhe pede para cobrar a dívida através de um 'abanãozinho': "Sr. Noddy, é tão divertido... ih, ih!"; O Noddy não tem dinheiro para pagar o cinema, mas logo o porteiro se oferece para cobrar a dívida com um 'abanãozinho'; O Noddy não tem dinheiro para pagar às putas, mas não faz mal... elas chamam o chulo delas, que lhe cobra o serviço com um 'abanãozinho"...
Eu não tenho problema nenhum com o Noddy! Simplesmente não entendo que se convençam os putos de que ser Noddy é porreiro, ser pobrezinho é fixe, e viver na merda é uma maravilha.
No meu tempo, toda a gente criticava os livros de banda desenhada. Mas a verdade é que foram as minhas horas perdidas a ler o 'Tio Patinhas' (outro grande pato...) que me permitiram crescer com sonhos ambiciosos, imaginando um dia conseguir ter uma Caixa Forte carregada de dinheiro, de preferência num paraíso fiscal...
Isso sim, era boa literatura!
Agora, metem os putos a ler o Noddy, e depois queixam-se de que há crise...
Tio Patinhas rules!!!
Temos vindo a ser diariamente invadidos pela ameaça Noddy.
Ele é na televisão, nas revistas, nas lojas dos chineses... até já vi um puto vestido de Noddy!
Para quem não conhece, o Noddy é um boneco que mora na cidade dos bonecos.
É um gajo que tem amigos como a 'gata cor de rosa', o 'orelhas grandes', os 'diabretes' ou até mesmo o 'polícia'.
É um gajo que não tem dinheiro para sobreviver, vive na merda, e guia um irritante táxi amarelo e vermelho (já não bastava ser taxista, ainda tinha de guiar aquela merda...).
O Noddy tem uma particularidade: tem uma mola enfiada pelos cornos abaixo que lhe permite, sempre que leva um caldo, ficar a abanar o capacete uma imensidão de tempo.
Assim, e como não tem dinheiro, costuma pagar os serviços que requer com um 'abanãozito' na cabeça (tipo Malato...). O Noddy não tem dinheiro para pagar ao leiteiro, e logo este último lhe pede para cobrar a dívida através de um 'abanãozinho': "Sr. Noddy, é tão divertido... ih, ih!"; O Noddy não tem dinheiro para pagar o cinema, mas logo o porteiro se oferece para cobrar a dívida com um 'abanãozinho'; O Noddy não tem dinheiro para pagar às putas, mas não faz mal... elas chamam o chulo delas, que lhe cobra o serviço com um 'abanãozinho"...
Eu não tenho problema nenhum com o Noddy! Simplesmente não entendo que se convençam os putos de que ser Noddy é porreiro, ser pobrezinho é fixe, e viver na merda é uma maravilha.
No meu tempo, toda a gente criticava os livros de banda desenhada. Mas a verdade é que foram as minhas horas perdidas a ler o 'Tio Patinhas' (outro grande pato...) que me permitiram crescer com sonhos ambiciosos, imaginando um dia conseguir ter uma Caixa Forte carregada de dinheiro, de preferência num paraíso fiscal...
Isso sim, era boa literatura!
Agora, metem os putos a ler o Noddy, e depois queixam-se de que há crise...
Tio Patinhas rules!!!
20/04/2006
Loucuras na Loja do Cidadão
Patos, patinhos e patões... cuidado! Andam a enganar-nos!
Num país em que se aposta nas Novas Tecnologias, ironia do destino, não existe mercado de trabalho para profissões ligadas às Novas Tecnologias. Ou melhor, há! Mas só para os amigos, ou filhos dos amigos ou para os próprios filhos.
Compreende-se pois, porque somos um país do Quarto Mundo. Funcionamos com Patunhas e damos lugares de chefia a um esquizofrénico qualquer, como a moçoila que trabalha na Loja do Cidadão...
Eu explico...
Numa das muitas secções da Loja do Cidadão (Lisboa - Benfica) trabalha uma cidadã angolana, formada (não sei bem em quê), que se passa frequentemente com colegas e chefes (apresentando inúmeras queixas na PSP de que os colegas de todo o edifício a roubam - a sério, é verdade...) e que reclama do sistema aos 'clientes' da Loja.
É cidadã vítima do Sistema e trabalha para o Sistema!!!
E o tarado sou eu, não é???
Quack, quack, quack!!!
Num país em que se aposta nas Novas Tecnologias, ironia do destino, não existe mercado de trabalho para profissões ligadas às Novas Tecnologias. Ou melhor, há! Mas só para os amigos, ou filhos dos amigos ou para os próprios filhos.
Compreende-se pois, porque somos um país do Quarto Mundo. Funcionamos com Patunhas e damos lugares de chefia a um esquizofrénico qualquer, como a moçoila que trabalha na Loja do Cidadão...
Eu explico...
Numa das muitas secções da Loja do Cidadão (Lisboa - Benfica) trabalha uma cidadã angolana, formada (não sei bem em quê), que se passa frequentemente com colegas e chefes (apresentando inúmeras queixas na PSP de que os colegas de todo o edifício a roubam - a sério, é verdade...) e que reclama do sistema aos 'clientes' da Loja.
É cidadã vítima do Sistema e trabalha para o Sistema!!!
E o tarado sou eu, não é???
Quack, quack, quack!!!
Licenciatura em Comentador Televisivo
Tenho andado a pensar, e acho que vou tirar o curso de Comentador Televisivo.
Para quem não sabe, um Comentador é alguém que sabe sempre tudo. É basicamente um sabichão, como aquele jogo que os patitos jogavem na Patolândia.
Temos alguns grandes comentadores na televisão portuguesa. Nomes de sábios como Pacheco Pereira, Nuno Rogeiro ou Miguel Sousa Tavares, que se licenciaram em Comentador Televisivo no ramo técnico de "Especialista em Tudo". É um trabalho porreiro. Mas de quem eu gosto mesmo é do Marcelo Rebelo de Sousa. É uma pessoa muito inteligente, que consegue estar 40 minutos a falar não se sabe bem de quê, mesmo falando de tudo...
E a certeza com que eles afirmam as suas afirmações!!!
São mesmo Especialistas em Tudo...
Comentário Eclético
Foram ao cú à Rainha; Valha-nos Deus!
Comentário Social
Foram ao cú à Rainha; É necessário, antes de mais, analisar a reacção do Povo...
Comentário Político
Foram ao cú à Rainha; Temos de considerar a atitude neo-policista da interacção internacional...
Comentário Criminalístico
Foram ao cú à Rainha; Quem terá sido??? Temos de investigar...
Comentário Económico
Foram ao cú à Rainha; E agora, quem vai pagar???
Como podem ver, ser Comentador é que está a dar... E com um bocadinho de sorte, depois de aparecer na televisão, ainda me reservam uma colunazita no Expresso ou no Correio da Manhã... ou mesmo num blog...
Agora com a chegada do Protocolo de Bolonha, a Licenciatura em Comentador Televisivo passa para três anos, pelo que compensa. Depois é só escolher se quero ser Master em "Especialista em Tudo" ou em "Especialista de Merda"...
Cumprimentos Patinos!
Para quem não sabe, um Comentador é alguém que sabe sempre tudo. É basicamente um sabichão, como aquele jogo que os patitos jogavem na Patolândia.
Temos alguns grandes comentadores na televisão portuguesa. Nomes de sábios como Pacheco Pereira, Nuno Rogeiro ou Miguel Sousa Tavares, que se licenciaram em Comentador Televisivo no ramo técnico de "Especialista em Tudo". É um trabalho porreiro. Mas de quem eu gosto mesmo é do Marcelo Rebelo de Sousa. É uma pessoa muito inteligente, que consegue estar 40 minutos a falar não se sabe bem de quê, mesmo falando de tudo...
E a certeza com que eles afirmam as suas afirmações!!!
São mesmo Especialistas em Tudo...
Comentário Eclético
Foram ao cú à Rainha; Valha-nos Deus!
Comentário Social
Foram ao cú à Rainha; É necessário, antes de mais, analisar a reacção do Povo...
Comentário Político
Foram ao cú à Rainha; Temos de considerar a atitude neo-policista da interacção internacional...
Comentário Criminalístico
Foram ao cú à Rainha; Quem terá sido??? Temos de investigar...
Comentário Económico
Foram ao cú à Rainha; E agora, quem vai pagar???
Como podem ver, ser Comentador é que está a dar... E com um bocadinho de sorte, depois de aparecer na televisão, ainda me reservam uma colunazita no Expresso ou no Correio da Manhã... ou mesmo num blog...
Agora com a chegada do Protocolo de Bolonha, a Licenciatura em Comentador Televisivo passa para três anos, pelo que compensa. Depois é só escolher se quero ser Master em "Especialista em Tudo" ou em "Especialista de Merda"...
Cumprimentos Patinos!
18/04/2006
O Plano
Passo 1:
Trocamos a Madeira pela Galiza. Têm que levar o Alberto João.
Passo 2:
Os galegos são boa onda. Não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela ZARA (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A indústria têxtil portuguesa é revitalizada. Espanha fica encurralada pelos Bascos e Alberto João.
Passo 3:
Desesperados, os castelhanhos tentam devolver a Madeira (e Alberto João). A malta não aceita.
Passo 4:
Oferecem também o País Basco. A malta mantém-se firme e não aceita.
Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os castelhanhos oferecem-nos: a Madeira, País Basco e a Catalunha. A contrapartida é termos que ficar com o Alberto João e os Etarras. A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:
Dá-se a indepêndencia ao País Basco. A contrapartida é eles ficarem com o Alberto João. A malta da ETA pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso. A Catalunha não causa problemas (no fundo, no fundo, são mansos)
Passo 7:
Afinal a ETA não aguenta com o Alberto João, que entretanto assume o poder. O País Basco pede para se tornar território português. A malta aceita apesar de estar lá o Alberto João ;
Passo 8:
No País Basco não há Carnaval. Alberto João emigra para o Brasil...
Passo 9:
O governo brasileiro pede para voltar a ser território português. A malta aceita e manda o Alberto João para a Madeira.
Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João) Portugal torna-se campeão do mundo de futebol! Alberto João enfraquecido pelos festejos do carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção.
Passo 11: E todos viverão felizes para sempre :-)
Trocamos a Madeira pela Galiza. Têm que levar o Alberto João.
Passo 2:
Os galegos são boa onda. Não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela ZARA (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A indústria têxtil portuguesa é revitalizada. Espanha fica encurralada pelos Bascos e Alberto João.
Passo 3:
Desesperados, os castelhanhos tentam devolver a Madeira (e Alberto João). A malta não aceita.
Passo 4:
Oferecem também o País Basco. A malta mantém-se firme e não aceita.
Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os castelhanhos oferecem-nos: a Madeira, País Basco e a Catalunha. A contrapartida é termos que ficar com o Alberto João e os Etarras. A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:
Dá-se a indepêndencia ao País Basco. A contrapartida é eles ficarem com o Alberto João. A malta da ETA pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso. A Catalunha não causa problemas (no fundo, no fundo, são mansos)
Passo 7:
Afinal a ETA não aguenta com o Alberto João, que entretanto assume o poder. O País Basco pede para se tornar território português. A malta aceita apesar de estar lá o Alberto João ;
Passo 8:
No País Basco não há Carnaval. Alberto João emigra para o Brasil...
Passo 9:
O governo brasileiro pede para voltar a ser território português. A malta aceita e manda o Alberto João para a Madeira.
Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João) Portugal torna-se campeão do mundo de futebol! Alberto João enfraquecido pelos festejos do carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção.
Passo 11: E todos viverão felizes para sempre :-)
Clássicos
A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa mundial.
A pergunta era : " Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo.
O resultado foi desastroso:
- Os europeus do Norte não entenderam o que é " escassez".
- Os africanos não sabiam o que era " alimentos ".
- Os espanhóis não sabiam o significado de " por favor ".
- Os norte-americanos perguntaram o significado de " o resto do mundo".
- Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre "opinião ".
- O parlamento português ainda está a debater o que significa " diga honestamente ".
A pergunta era : " Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo.
O resultado foi desastroso:
- Os europeus do Norte não entenderam o que é " escassez".
- Os africanos não sabiam o que era " alimentos ".
- Os espanhóis não sabiam o significado de " por favor ".
- Os norte-americanos perguntaram o significado de " o resto do mundo".
- Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre "opinião ".
- O parlamento português ainda está a debater o que significa " diga honestamente ".
17/04/2006
Férias
Viva!
Hoje é segunda-feira de Páscoa. Como tal, não vou criticar nada nem ninguém.
Cheguei ontem do Algarve.
Sexta-Feira Santa
Cheguei à fronteira do Algarve; Sei isso porque começo a ver na auto-estrada carrinhas carregadas com tendas, cães, pais, mães, filhos, filhas (algumas bastante boas), tios, tias, avós, avôs, garrafões de vinho, geleiras, chapéus de sol, toalhas de praia, pranchas de surf e de bodyboard (o que é engraçado é que chovem gatos e cães).
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Nas áreas de serviço, les noveaux riches circulam de calçãozinho branco, chinelos de praia, camisola do Benfica e as chaves do carro no bolso, com o porta chaves da Mercedes, Audi ou BMW estrategicamente colocado de fora do mesmo.
À saída da A2, espero 5 minutos na única portagem aberta para que o senhor do carro à minha frente acabe de pagar a mesma com o cartão de crédito, cujo código teima em não funcionar.
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
No restaurante de Portimão (o famoso, do couvert), o empregado explica aos espanhóis da mesa ao lado (e a espanhola é boa como o milho) que o prato do dia é arroz de safio. "Safio???" pergunta o espanhol - "Es como lo bacalau?" - para os espanhóis, só existem dois peixes: Merluza e Bacalau... Mas o empregado esclarece: "Não... o safio é um peixe grande!" - iá... o bacalhau não é grande! Grande diferença.
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Entretanto, o empregado explica também que só têm safio porque é dia santo e os pescadores não foram à pesca... Não há congeladores, não é??? Só na Patolândia...
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Sábado
Finalmente as lojas abrem. Mas só até ao meio-dia, porque é sábado...
Vou almoçar, vejo umas patas na praia... e sem remédio, agarro-me ao pau e esgalho o pessegueiro porque estão todas acompanhadas. Eu não sou ciumento, mas os maridos são!
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Sigo para Espanha, para atestar o depósito do carro e entro em confrontos com um portuguesinho típico que achava que devia atestar primeiro mesmo chegando atás de mim... enfim... atesto o depósito (primeiro, claro, senão ia haver merda...) e como Deus é grande e estamos na Páscoa, esgotei a gasolina no posto de abastecimento de Ayamonte (deviam ter visto o gajo que queria furar a fila... fodido, fodido...).
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Domingo de Páscoa
Vou almoçar para me colocar a caminho.
Peço uma cataplana de marisco no restaurante, e não termino sem me chatear com o empregado, que insistia em levantar a mesa quando ainda estava a comer, porque havia pessoal à espera de mesa.
Tive de grasnar: "Olha lá, ó cabrão!!! Estou a comer, tás a ver??? Tou-me a cagar pra essa merda!!! Por uma cataplana de 60 euros, posso demorar o tempo que quiser até acabar de comer!!! Já agora, vê se trazes os guardanapos que já pedi há séculos antes que haja merda!!!" E resultou! Consegui acabar de comer em paz e o tipo ainda me veio pedir desculpa quando ia a sair.
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Já nem vou referir nas loucas manobras a baixa velocidade que os tipos dos Audis fazem nas bichas da A2, tentando ficar 5 metros à minha frente. Não vou referir as loucas manobras a alta velocidade do pessoal dos Mercedes que me ultrapassavam quando eu já ia a 130 km/h nem as conversas de café nas áreas de serviço desses mesmos gajos: "Epa, eu ando a 190 mas não coloco ninguém em perigo porque tenho um carro muita bom!!!"
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Assim como também não vou gozar com o facto de terem sido destacados 2000 bófias para a vigilância das estradas e durante três dias, não ter visto nenhum. Deviam ir à paisana...
Enfim... Boa Páscoa.
Quack
Hoje é segunda-feira de Páscoa. Como tal, não vou criticar nada nem ninguém.
Cheguei ontem do Algarve.
Sexta-Feira Santa
Cheguei à fronteira do Algarve; Sei isso porque começo a ver na auto-estrada carrinhas carregadas com tendas, cães, pais, mães, filhos, filhas (algumas bastante boas), tios, tias, avós, avôs, garrafões de vinho, geleiras, chapéus de sol, toalhas de praia, pranchas de surf e de bodyboard (o que é engraçado é que chovem gatos e cães).
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Nas áreas de serviço, les noveaux riches circulam de calçãozinho branco, chinelos de praia, camisola do Benfica e as chaves do carro no bolso, com o porta chaves da Mercedes, Audi ou BMW estrategicamente colocado de fora do mesmo.
À saída da A2, espero 5 minutos na única portagem aberta para que o senhor do carro à minha frente acabe de pagar a mesma com o cartão de crédito, cujo código teima em não funcionar.
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
No restaurante de Portimão (o famoso, do couvert), o empregado explica aos espanhóis da mesa ao lado (e a espanhola é boa como o milho) que o prato do dia é arroz de safio. "Safio???" pergunta o espanhol - "Es como lo bacalau?" - para os espanhóis, só existem dois peixes: Merluza e Bacalau... Mas o empregado esclarece: "Não... o safio é um peixe grande!" - iá... o bacalhau não é grande! Grande diferença.
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Entretanto, o empregado explica também que só têm safio porque é dia santo e os pescadores não foram à pesca... Não há congeladores, não é??? Só na Patolândia...
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Sábado
Finalmente as lojas abrem. Mas só até ao meio-dia, porque é sábado...
Vou almoçar, vejo umas patas na praia... e sem remédio, agarro-me ao pau e esgalho o pessegueiro porque estão todas acompanhadas. Eu não sou ciumento, mas os maridos são!
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Sigo para Espanha, para atestar o depósito do carro e entro em confrontos com um portuguesinho típico que achava que devia atestar primeiro mesmo chegando atás de mim... enfim... atesto o depósito (primeiro, claro, senão ia haver merda...) e como Deus é grande e estamos na Páscoa, esgotei a gasolina no posto de abastecimento de Ayamonte (deviam ter visto o gajo que queria furar a fila... fodido, fodido...).
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Domingo de Páscoa
Vou almoçar para me colocar a caminho.
Peço uma cataplana de marisco no restaurante, e não termino sem me chatear com o empregado, que insistia em levantar a mesa quando ainda estava a comer, porque havia pessoal à espera de mesa.
Tive de grasnar: "Olha lá, ó cabrão!!! Estou a comer, tás a ver??? Tou-me a cagar pra essa merda!!! Por uma cataplana de 60 euros, posso demorar o tempo que quiser até acabar de comer!!! Já agora, vê se trazes os guardanapos que já pedi há séculos antes que haja merda!!!" E resultou! Consegui acabar de comer em paz e o tipo ainda me veio pedir desculpa quando ia a sair.
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Já nem vou referir nas loucas manobras a baixa velocidade que os tipos dos Audis fazem nas bichas da A2, tentando ficar 5 metros à minha frente. Não vou referir as loucas manobras a alta velocidade do pessoal dos Mercedes que me ultrapassavam quando eu já ia a 130 km/h nem as conversas de café nas áreas de serviço desses mesmos gajos: "Epa, eu ando a 190 mas não coloco ninguém em perigo porque tenho um carro muita bom!!!"
Mas estamos na Páscoa e eu não vou gozar.
Assim como também não vou gozar com o facto de terem sido destacados 2000 bófias para a vigilância das estradas e durante três dias, não ter visto nenhum. Deviam ir à paisana...
Enfim... Boa Páscoa.
Quack
13/04/2006
Os novos pecados da Igreja Católica
Foi noticiado hoje em vários jornais que o Vaticano, através da pura boca do cardeal norte-americano James Francis Stafford, adicionou novos pecados à lista que os crentes devem referir quando se confessarem.
Segundo o site noticioso SIC Online, "Ao excesso de velocidade ou à fuga aos impostos acrescentam-se agora pecados ligados às novas tecnologias, à televisão, aos jornais."
Mas é óbvio que neste mundo, longe do Planeta dos Patos, é que um filho da puta de um puritano se poderia lembrar de uma ideia destas... Foi uma pena o Mayflower não se ter afundado... E mais, são palavras vindas do Vaticano, esse belo país no meio da cidade de Roma, onde os padrecos são bem amados e alimentados, enquanto os fiéis vivem vidas de merda cá fora...
Na Terra dos Patos, o pessoal não precisava da Igreja para falar com Deus... É uma questão de fé... Não precisamos de padres para servirem de intermediários entre os seres terrenos e Deus! Acredita-se e pronto! A Fé é algo de muito complexo, mas vejamos um pequeno exemplo: qundo estamos na merda, mesmo no fundo do poço, a quem é que pedimos algo? Ao senhor padre, ou a Deus? Bem me parecia...
Podemos então presumir, que os senhores padres tiveram um pedido iluminado do Senhor, onde Este lhes pediu que aumentassem os pecados possíveis para os humanos... É interessante... O problema é que Deus não lhes pode telefonar nem mandar um email, porque seria pecado...
Pois é... Quem nunca pecou, que atire a primeira pedra...
Acontece que também o senhor padre norte-americano dissertou acerca de "se é possível perdoar crimes como a violência contra crianças ou os assassinatos em massa de inocentes".
Pois... Quack...
O mais irónico no meio disto tudo, é que estas palavras são ditas após a morte do Papa João Paulo II, o mesmo que pediu perdão por todos os crimes celebrados pela Igreja, e o mesmo que defendeu o uso das novas tecnologias para aproximar os jovens da religião; novas tecnologias essas cuja utilização é agora considerada pecado.
Então em que ficamos?
Já dizia o Grande Pato: "Patrão fora, dia santo na loja..."
Afinal, sempre foi essa a ideia da Igreja: ler muito é mau, pensar muito é mau, pois fomenta que patos minimamente inteligentes se oponham às nossas ideias. É mais ou menos o que se passa aqui por Portugal.
Já agora uma sugestão: Junte-se a fome à vontade de comer, e transfiram o Vaticano para estas bandas!
Cumprimentos patinos! Enquanto a Inquisição não for novamente instituida, estarei a salvo da fogueira.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20060413-Ler+muito+ver+televisao+e+navegar+na+net+pecado.htm
Segundo o site noticioso SIC Online, "Ao excesso de velocidade ou à fuga aos impostos acrescentam-se agora pecados ligados às novas tecnologias, à televisão, aos jornais."
Mas é óbvio que neste mundo, longe do Planeta dos Patos, é que um filho da puta de um puritano se poderia lembrar de uma ideia destas... Foi uma pena o Mayflower não se ter afundado... E mais, são palavras vindas do Vaticano, esse belo país no meio da cidade de Roma, onde os padrecos são bem amados e alimentados, enquanto os fiéis vivem vidas de merda cá fora...
Na Terra dos Patos, o pessoal não precisava da Igreja para falar com Deus... É uma questão de fé... Não precisamos de padres para servirem de intermediários entre os seres terrenos e Deus! Acredita-se e pronto! A Fé é algo de muito complexo, mas vejamos um pequeno exemplo: qundo estamos na merda, mesmo no fundo do poço, a quem é que pedimos algo? Ao senhor padre, ou a Deus? Bem me parecia...
Podemos então presumir, que os senhores padres tiveram um pedido iluminado do Senhor, onde Este lhes pediu que aumentassem os pecados possíveis para os humanos... É interessante... O problema é que Deus não lhes pode telefonar nem mandar um email, porque seria pecado...
Pois é... Quem nunca pecou, que atire a primeira pedra...
Acontece que também o senhor padre norte-americano dissertou acerca de "se é possível perdoar crimes como a violência contra crianças ou os assassinatos em massa de inocentes".
Pois... Quack...
O mais irónico no meio disto tudo, é que estas palavras são ditas após a morte do Papa João Paulo II, o mesmo que pediu perdão por todos os crimes celebrados pela Igreja, e o mesmo que defendeu o uso das novas tecnologias para aproximar os jovens da religião; novas tecnologias essas cuja utilização é agora considerada pecado.
Então em que ficamos?
Já dizia o Grande Pato: "Patrão fora, dia santo na loja..."
Afinal, sempre foi essa a ideia da Igreja: ler muito é mau, pensar muito é mau, pois fomenta que patos minimamente inteligentes se oponham às nossas ideias. É mais ou menos o que se passa aqui por Portugal.
Já agora uma sugestão: Junte-se a fome à vontade de comer, e transfiram o Vaticano para estas bandas!
Cumprimentos patinos! Enquanto a Inquisição não for novamente instituida, estarei a salvo da fogueira.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20060413-Ler+muito+ver+televisao+e+navegar+na+net+pecado.htm
10/04/2006
Os Patíadas
"E chegou o dia em que o Pato foi às Patas que é como quem diz foi às Putas e Patou-as com tal Patação que as Putas das Patas que já estavam Putadas levaram com uma Patada que as Patou. Quack!"
‘Canto IX’, Patíadas
‘Canto IX’, Patíadas
Algarve...
Estava eu numa das minhas férias passadas no Algarve (não, eu não migro para Norte no Verão), quando entrei num restaurante. Um restaurantezinho simpático, perto do Pingo Doce de Portimão. Um daqueles típicos restaurantes algarvios, cheio de certificados à porta onde se lê ‘1º Prémio Gastronomia Regional’ e outras merdas do género, e onde o leitor acaba por gastar tanto num mísero prato de azeitonas, que pelo mesmo preço tinha ido bater uma punheta num bordel de luxo em Vilamoura. O empregado, como típico algarvio que era, tinha aquele sotaque irritante, de graves abertos e agudos fechados, e de falar mais depressa do que um boi com dor de cornos. Epa, e ocorre que o gajo se lembra de me perguntar o que é que eu quero para entrada. Eu respondo ‘Olhe, traga um queijinho, uma manteiga, enfim, o couvert’. A inteligência daquele palhaço quando replica: ‘O quê? O cóver? Ah, tá bem, eu trago-lhe o que houver...’ Foda-se, é preciso ser um calhau com os tomates enfiados no cú...
Por falar em restaurantes algarvios. Já reparou que os restaurantes no Algarve não servem refeições durante todo o dia, apesar de ser uma região turística? Você vai à praia, e quando já está mesmo a apreciar o sol, a areia, a sueca mamalhuda que está a tirar o biquini mesmo à sua frente... Lembra-se que tem de arrumar as tralhas e ir a correr para o restaurante, porque o cozinheiro só trabalha das 12 às 15 e das 19 às 21... Porra, nem part-time é... Em Espanha, os filhos da puta de nostros hemaños ou o raio que os parta, servem das 8 às 8. Por isso é que lá não há crise. O pessoal trabalha...
E a Vilamoura, já lá foi?
Tente ir a Vilamoura e pedir um cachorro. Pão e salsicha, percebe?
O empregado dir-lhe-á que os cachorros trazem fiambre, tomate, alface e muitas outras merdas.
‘Mas não me pode arranjar o cachorro SÓ COM SALSICHA?’ pergunta inocentemente o leitor? Mas não, responder-lhe-á o empregado, por muito que você tente, eles só servem o cachorro com fiambre, tomate e alface. Mesmo que você diga que paga o preço que eles pedem, mas que lhe tirem aquelas merdas todas na cozinha. Mas não, até que voçê diga ao empregado para ir à PUTA QUE O PARIU e para ir METER O CACHORRO NO CÚ, porque você já perdeu a fome, o AZEITEIRO DE MERDA não lhe traz o dito pão com salsicha, à boa maneira nacional: pão, salsicha e mostarda. Já agora traga também uma imperial...
País de Bimbos.
Já sei, já sei, com muito gosto.
O gosto é todo seu, que eu não sou de cá, sou da Patolândia.
Já agora, vou passar o fim-de-semana da Páscoa ao Algarve... Muitas putas, azeiteiros e baleias, sem contar com os campeões do asfalto na A2 (magoei as asas e vou ter de ir de carro)...
Enfim... espero voltar com muitas histórias engraçadas para contar.
(histórias não; agora parece que se escreve estórias... modernices...)
Por falar em restaurantes algarvios. Já reparou que os restaurantes no Algarve não servem refeições durante todo o dia, apesar de ser uma região turística? Você vai à praia, e quando já está mesmo a apreciar o sol, a areia, a sueca mamalhuda que está a tirar o biquini mesmo à sua frente... Lembra-se que tem de arrumar as tralhas e ir a correr para o restaurante, porque o cozinheiro só trabalha das 12 às 15 e das 19 às 21... Porra, nem part-time é... Em Espanha, os filhos da puta de nostros hemaños ou o raio que os parta, servem das 8 às 8. Por isso é que lá não há crise. O pessoal trabalha...
E a Vilamoura, já lá foi?
Tente ir a Vilamoura e pedir um cachorro. Pão e salsicha, percebe?
O empregado dir-lhe-á que os cachorros trazem fiambre, tomate, alface e muitas outras merdas.
‘Mas não me pode arranjar o cachorro SÓ COM SALSICHA?’ pergunta inocentemente o leitor? Mas não, responder-lhe-á o empregado, por muito que você tente, eles só servem o cachorro com fiambre, tomate e alface. Mesmo que você diga que paga o preço que eles pedem, mas que lhe tirem aquelas merdas todas na cozinha. Mas não, até que voçê diga ao empregado para ir à PUTA QUE O PARIU e para ir METER O CACHORRO NO CÚ, porque você já perdeu a fome, o AZEITEIRO DE MERDA não lhe traz o dito pão com salsicha, à boa maneira nacional: pão, salsicha e mostarda. Já agora traga também uma imperial...
País de Bimbos.
Já sei, já sei, com muito gosto.
O gosto é todo seu, que eu não sou de cá, sou da Patolândia.
Já agora, vou passar o fim-de-semana da Páscoa ao Algarve... Muitas putas, azeiteiros e baleias, sem contar com os campeões do asfalto na A2 (magoei as asas e vou ter de ir de carro)...
Enfim... espero voltar com muitas histórias engraçadas para contar.
(histórias não; agora parece que se escreve estórias... modernices...)
09/04/2006
E agora um grande aplauso!!!
Na Patolândia eu ainda tinha falta de piadas para contar, mas isto em Portugal é um Maná!!!
Um grande aplauso para a Galp Energia a quem decidi atribuir o Prémio Pato para o maior número de aumentos consecutivos e sem motivo aparente.
Tal nomeação deve-se ao facto de terem conseguido aumentar o combustível em Portugal em poucos meses com o mais variado número de justificações:
Aumento 1
Justificação: Liberalização dos combustíveis; a culpa é do Governo;
Aumento 2
Justificação: Foram ao cú à Rainha; a culpa é do macaco;
Aumento 3
Justificação: O administrador ficou com um palito entalado na peida; as operações são caras, a culpa é dos médicos;
Aumento 4
Justificação: O preço do petróleo subiu nos mercados internacionais; a culpa é dos Árabes;
Aumento 5
Justificação: O preço do petróleo desceu nos mercados internacionais; a culpa é do macaco;
Aumento 6
Justificação: Aumento do IVA; a culpa é do Governo;
Aumento 7
Justificação: Aumento do ISP; a culpa é do Governo;
Aumento 8
Justificação: A Galp teve lucros milionário no ano passado; gostámos disso e queremos o mesmo este ano;
Aumento 9
Justificação: Foram ao cú aos tipos da Galp; a culpa é dos macacos;
Com tanta variedade, decidi também atribuir o Prémio Pato, Oh mãaaaeeeeee! Eu vi, eu vi, foi o zezinho que foi ao rabo ao gato!!!
Todos os funcionários e administradores da Galp estão convidados a comparecer nas instalações da Embaixada da Patolândia para receberem o prémio: uma valente coça!!!
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=668006&div_id=1728
'A Galp aumentou este sábado em 2 cêntimos o preço do litro das gasolinas e em 1 cêntimo o preço do litro dos gasóleos.'
Um grande aplauso para a Galp Energia a quem decidi atribuir o Prémio Pato para o maior número de aumentos consecutivos e sem motivo aparente.
Tal nomeação deve-se ao facto de terem conseguido aumentar o combustível em Portugal em poucos meses com o mais variado número de justificações:
Aumento 1
Justificação: Liberalização dos combustíveis; a culpa é do Governo;
Aumento 2
Justificação: Foram ao cú à Rainha; a culpa é do macaco;
Aumento 3
Justificação: O administrador ficou com um palito entalado na peida; as operações são caras, a culpa é dos médicos;
Aumento 4
Justificação: O preço do petróleo subiu nos mercados internacionais; a culpa é dos Árabes;
Aumento 5
Justificação: O preço do petróleo desceu nos mercados internacionais; a culpa é do macaco;
Aumento 6
Justificação: Aumento do IVA; a culpa é do Governo;
Aumento 7
Justificação: Aumento do ISP; a culpa é do Governo;
Aumento 8
Justificação: A Galp teve lucros milionário no ano passado; gostámos disso e queremos o mesmo este ano;
Aumento 9
Justificação: Foram ao cú aos tipos da Galp; a culpa é dos macacos;
Com tanta variedade, decidi também atribuir o Prémio Pato, Oh mãaaaeeeeee! Eu vi, eu vi, foi o zezinho que foi ao rabo ao gato!!!
Todos os funcionários e administradores da Galp estão convidados a comparecer nas instalações da Embaixada da Patolândia para receberem o prémio: uma valente coça!!!
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=668006&div_id=1728
'A Galp aumentou este sábado em 2 cêntimos o preço do litro das gasolinas e em 1 cêntimo o preço do litro dos gasóleos.'
O Dr. Pato aconselha:
P: Como posso saber se estou pronta para o sexo?
R: Pergunte ao seu companheiro. Ele saberá quando é a altura certa. No que respeita ao amor e ao sexo, os homens são muito mais responsáveis uma vez que não se deixam confundir emocionalmente. É um facto cientificamente provado.
P: Será que devo ter relações sexuais logo no primeiro encontro?
R: Claro. Antes até, se possível.
P: O que é que de facto acontece durante o acto sexual?
R: Uma vez mais, essa questão depende exclusivamente do homem. A coisa mais importante a reter é que você deve fazer exactamente o que ele disser, sem objecções de tipo nenhum. Por vezes, ele poderá pedir-lhe que faça certas coisas que lhe parecerão algo estranhas. Faça-as sem questionar.
P: Quanto tempo deverá durar o acto sexual?
R: Não há nenhuma média, mas tudo o que dure mais do que dois minutos é bom. Menos que isso poderá significar que você apressou seu companheiro. Assim que o seu companheiro acabar de fazer amor, poderá sentir um natural desejo de se afastar de si, levantar-se da cama e ir jogar golfe com os amigos ou qualquer outra actividade, como encontrar-se com um grupo de amigos num bar com o propósito de consumir largas quantidades de álcool e de partilhar pensamentos profundos. Não se sinta posta de parte. Durante a sua ausência, poderá ocupar-se com actividades tão nobres como engomar-lhe a roupa, cozer-lhe as meias, limpar a casa ou, quem sabe até, sair para lhe comprar uma bela prenda. Ele voltará para casa quando se sentir preparado.
P: O que se entende por "pós-sexo"?
R: Quando um homem acaba de fazer amor, tem a absoluta necessidade de acalmar sua própria energia masculina. O "pós-sexo" e tão simplesmente uma lista de importantes actividades para você desempenhar após fazer amor. Isso inclui fazer-lhe uma sanduíche ou uma tosta mista, simplesmente deixá-lo em paz para que possa usufruir de um sono reconfortante, enquanto você sai para lhe comprar uma bela prenda.
P: O tamanho do pénis e importante?
R: Sim. Embora muitas mulheres acreditem que a qualidade, e não a quantidade, é que é importante, estudos recentes mostram que isto não e verdade. A medida de um pénis erecto é em média, 8 cm. Tudo o que vem para além disso é extremamente raro e se, por algum acaso, o órgão do seu companheiro alcançar os 10 cm ou mais, devera ajoelhar-se imediatamente, agradecer a Deus e fazer todos os possíveis para o agradar, tal como tratar-lhe da roupa, limpar a casa de alto a baixo ou ir a correr comprar-lhe uma bela prenda e preparar-lhe uma refeição digna de um príncipe.
R: Pergunte ao seu companheiro. Ele saberá quando é a altura certa. No que respeita ao amor e ao sexo, os homens são muito mais responsáveis uma vez que não se deixam confundir emocionalmente. É um facto cientificamente provado.
P: Será que devo ter relações sexuais logo no primeiro encontro?
R: Claro. Antes até, se possível.
P: O que é que de facto acontece durante o acto sexual?
R: Uma vez mais, essa questão depende exclusivamente do homem. A coisa mais importante a reter é que você deve fazer exactamente o que ele disser, sem objecções de tipo nenhum. Por vezes, ele poderá pedir-lhe que faça certas coisas que lhe parecerão algo estranhas. Faça-as sem questionar.
P: Quanto tempo deverá durar o acto sexual?
R: Não há nenhuma média, mas tudo o que dure mais do que dois minutos é bom. Menos que isso poderá significar que você apressou seu companheiro. Assim que o seu companheiro acabar de fazer amor, poderá sentir um natural desejo de se afastar de si, levantar-se da cama e ir jogar golfe com os amigos ou qualquer outra actividade, como encontrar-se com um grupo de amigos num bar com o propósito de consumir largas quantidades de álcool e de partilhar pensamentos profundos. Não se sinta posta de parte. Durante a sua ausência, poderá ocupar-se com actividades tão nobres como engomar-lhe a roupa, cozer-lhe as meias, limpar a casa ou, quem sabe até, sair para lhe comprar uma bela prenda. Ele voltará para casa quando se sentir preparado.
P: O que se entende por "pós-sexo"?
R: Quando um homem acaba de fazer amor, tem a absoluta necessidade de acalmar sua própria energia masculina. O "pós-sexo" e tão simplesmente uma lista de importantes actividades para você desempenhar após fazer amor. Isso inclui fazer-lhe uma sanduíche ou uma tosta mista, simplesmente deixá-lo em paz para que possa usufruir de um sono reconfortante, enquanto você sai para lhe comprar uma bela prenda.
P: O tamanho do pénis e importante?
R: Sim. Embora muitas mulheres acreditem que a qualidade, e não a quantidade, é que é importante, estudos recentes mostram que isto não e verdade. A medida de um pénis erecto é em média, 8 cm. Tudo o que vem para além disso é extremamente raro e se, por algum acaso, o órgão do seu companheiro alcançar os 10 cm ou mais, devera ajoelhar-se imediatamente, agradecer a Deus e fazer todos os possíveis para o agradar, tal como tratar-lhe da roupa, limpar a casa de alto a baixo ou ir a correr comprar-lhe uma bela prenda e preparar-lhe uma refeição digna de um príncipe.
Patices * Patacoadas * Plágio!!!
Queiram perdoar as insanidades de um pato, mas saibam vocês que não dou uma patada, ou tenho um pensamento patino, que não se me depare a concretização da patice que tive.
Aos sábados sai o Expresso. Não é que um dos suplementos (um panfleto publicitário) utiliza o Pato e classifica-o como uma 'metáfora representativa de funções empresariais'??? Ora vão mas é pró caralho!!!
Será que há para aí algum Big Eye ou Microchip a ler os pensamentos que me passam pelos cornos???
Eu cá ainda não autorizei o meu logotipo!!! Ah! patos...! Ao menos consultem-me, tá?
Eu deixo, se puder participar...
Lá na Patolândia não nos plagiávamos. Aqui é sempre a mesma merda...
Aos sábados sai o Expresso. Não é que um dos suplementos (um panfleto publicitário) utiliza o Pato e classifica-o como uma 'metáfora representativa de funções empresariais'??? Ora vão mas é pró caralho!!!
Será que há para aí algum Big Eye ou Microchip a ler os pensamentos que me passam pelos cornos???
Eu cá ainda não autorizei o meu logotipo!!! Ah! patos...! Ao menos consultem-me, tá?
Eu deixo, se puder participar...
Lá na Patolândia não nos plagiávamos. Aqui é sempre a mesma merda...
08/04/2006
o bom e velho Compêndio
http://tsf.sapo.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF169732
"O Ministério da Educação garante que a impressão dos manuais escolares nunca será posta em causa e acusa a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) de «confundir a opinião pública» com avisos de perturbações no próximo ano lectivo."
Bons velhos tempos, o do Compêndio de matemática...
Edição única e barata. Não havia confusões.
Mas era muito mau e inconveniente... punha o pessoal a pensar e isso era perigoso.
Agora é melhor.
Muitas e caras edições para, a par com o futebol, contribuirem para a estupidificação dos não-patos.
Mas ao menos não pensam... e isso é óptimo!
"O Ministério da Educação garante que a impressão dos manuais escolares nunca será posta em causa e acusa a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) de «confundir a opinião pública» com avisos de perturbações no próximo ano lectivo."
Bons velhos tempos, o do Compêndio de matemática...
Edição única e barata. Não havia confusões.
Mas era muito mau e inconveniente... punha o pessoal a pensar e isso era perigoso.
Agora é melhor.
Muitas e caras edições para, a par com o futebol, contribuirem para a estupidificação dos não-patos.
Mas ao menos não pensam... e isso é óptimo!
Sinto-me triste
Sinto-me triste.
Sinto-me discriminado.
Eu sou um louco, os outros são sãos.
Eu estou revoltado, os outros estão conformados.
Eu exponho as minhas patices, os outros calam-nas.
Não me podem arranjar uma casinha com muros amarelos e umas patitas lá dentro, para eu não colocar em perigo a sanidade mental dos outros? (Também, que se fodam!) Eu não me importo! A sério...!
Só peço uma cabana junto ao cais (em Alcântara; agora há lá uns open spaces porreiros) para eu poder decorar à minha vontade (sim, que eu não alinho no gosto dos outros para definir o meu) e uma enfermeira bem torneada para tomar conta das minhas loucuras. De preferência loura (mas nórdica, para não ser burra) e com um grande par de tetas...
Quack, quack, quack!
Sinto-me discriminado.
Eu sou um louco, os outros são sãos.
Eu estou revoltado, os outros estão conformados.
Eu exponho as minhas patices, os outros calam-nas.
Não me podem arranjar uma casinha com muros amarelos e umas patitas lá dentro, para eu não colocar em perigo a sanidade mental dos outros? (Também, que se fodam!) Eu não me importo! A sério...!
Só peço uma cabana junto ao cais (em Alcântara; agora há lá uns open spaces porreiros) para eu poder decorar à minha vontade (sim, que eu não alinho no gosto dos outros para definir o meu) e uma enfermeira bem torneada para tomar conta das minhas loucuras. De preferência loura (mas nórdica, para não ser burra) e com um grande par de tetas...
Quack, quack, quack!
07/04/2006
Crónicas de Além-Mar
Vivo num local diferente, longe da Europa, mas na Europa...
Espero o verão com ansiedade para poder voltar à civilização; depois, no Natal, volto à província para celebrar com a família.
Um dia, voltarei para construir a minha casinha, isolada do mundo, no alto da serra, com um Santo António à porta.
Entretanto, cultivo o espiríto e as algibeiras, além fronteiras.
Espero o verão com ansiedade para poder voltar à civilização; depois, no Natal, volto à província para celebrar com a família.
Um dia, voltarei para construir a minha casinha, isolada do mundo, no alto da serra, com um Santo António à porta.
Entretanto, cultivo o espiríto e as algibeiras, além fronteiras.
As Amêndoas da Páscoa
Comecei ontem a cirandar pelas lojas da pseudo-Patolândia, mais precisamente na região de Lisboa.
Decidi comprar uns bombons e umas amêndoas de chocolate numa confeitaria.
Bom, acontece que eu queria uma caixinha (daquelas todas cócós, com uns laçinhos abichanados) com bombons e amêndoas. Acontece que muito simpaticamente a empregada me informou de que as caixinhas (as ditas caixinhas cor de merda com laçinhos apaneleirados) só podiam ser vendidas com os bombons - ordens da gerência; para levar as duas coisas teria de levar um saquinho transparente com as amêndoas (o que é ideal para oferecer) e uma caixinha cor de merda com os bombons...
Bom, enfim, que se foda, também não estava para ir a outro lado e concordei, embora já pensando em apresentar queixa à Associação Protectora das Amêndoas ou mesmo à Amnistia Internaciona ou ainda às Amêndoas Anónimas, visto que esta situação era discriminatória... para as Amêndoas, que ainda por cima eram cabritas (de chocolate de leite).
Mas o melhor ainda estava para vir.
Quando a empregada começou a embrulhar os docinhos, reparei que estava a colocar um laçinho amarelo na caixinha cor de merda que tinha os bombons e um laçinho vermelho na saqueta das amêndoas.
Ora, se tanto as amêndoas como os bombons eram para oferecer à mesma pessoa, pedi à empregada que colocasse tudo com as fitas amarelas.
Mas não, também não pode ser...
Os laços amarelos eram só para as caixas cor de merda; para os saquinhos de amêndoas, o laço tinha de ser de outra cor.
Fiquei a pensar para com as minhas penas...
Se eu fosse Amêndoa, mandava estes gajos todos à merda e fazia uma revolução!
Não de cravos, mas de Amêndoas... ou de Merda!
Decidi comprar uns bombons e umas amêndoas de chocolate numa confeitaria.
Bom, acontece que eu queria uma caixinha (daquelas todas cócós, com uns laçinhos abichanados) com bombons e amêndoas. Acontece que muito simpaticamente a empregada me informou de que as caixinhas (as ditas caixinhas cor de merda com laçinhos apaneleirados) só podiam ser vendidas com os bombons - ordens da gerência; para levar as duas coisas teria de levar um saquinho transparente com as amêndoas (o que é ideal para oferecer) e uma caixinha cor de merda com os bombons...
Bom, enfim, que se foda, também não estava para ir a outro lado e concordei, embora já pensando em apresentar queixa à Associação Protectora das Amêndoas ou mesmo à Amnistia Internaciona ou ainda às Amêndoas Anónimas, visto que esta situação era discriminatória... para as Amêndoas, que ainda por cima eram cabritas (de chocolate de leite).
Mas o melhor ainda estava para vir.
Quando a empregada começou a embrulhar os docinhos, reparei que estava a colocar um laçinho amarelo na caixinha cor de merda que tinha os bombons e um laçinho vermelho na saqueta das amêndoas.
Ora, se tanto as amêndoas como os bombons eram para oferecer à mesma pessoa, pedi à empregada que colocasse tudo com as fitas amarelas.
Mas não, também não pode ser...
Os laços amarelos eram só para as caixas cor de merda; para os saquinhos de amêndoas, o laço tinha de ser de outra cor.
Fiquei a pensar para com as minhas penas...
Se eu fosse Amêndoa, mandava estes gajos todos à merda e fazia uma revolução!
Não de cravos, mas de Amêndoas... ou de Merda!
Como tudo funciona
Jacob, um português negociador 'sangue frio', diz a seu filho:
- Filho, escolhi com quem se deve casar.
- Mas pai, eu quero escolher a minha própria noiva
- Quero que case com a filha do Bill Gates.
- Bom, nesse caso...
Jacob então telefona para Bill Gates, dizendo:
- Bill, Tenho aqui um jovem que quer casar com sua filha.
- O que?! Isto é um absurdo! A minha filha é muito jovem para casar!
- O menino é vice-presidente do World Bank.
- Bom, nesse caso...
Jacob telefona então para o presidente do World Bank
- James, tenho um jovem aqui que é um excelente candidato para vice-presidente do World Bank.
- Vice-presidente?! Mas eu já tenho tantos vice-presidentes!
- Ele é genro do Bill Gates.
- Bom, nesse caso...
- Filho, escolhi com quem se deve casar.
- Mas pai, eu quero escolher a minha própria noiva
- Quero que case com a filha do Bill Gates.
- Bom, nesse caso...
Jacob então telefona para Bill Gates, dizendo:
- Bill, Tenho aqui um jovem que quer casar com sua filha.
- O que?! Isto é um absurdo! A minha filha é muito jovem para casar!
- O menino é vice-presidente do World Bank.
- Bom, nesse caso...
Jacob telefona então para o presidente do World Bank
- James, tenho um jovem aqui que é um excelente candidato para vice-presidente do World Bank.
- Vice-presidente?! Mas eu já tenho tantos vice-presidentes!
- Ele é genro do Bill Gates.
- Bom, nesse caso...
06/04/2006
Razões para ser pato...
Atenção Patos!
Eu sou pato, mas sou pato velho (até porque nós não temos idade).
Já vi muito e diz-me a experiência que estamos prestes a viver uma democracia fascista.
Quero dizer, demos o nosso voto para nos fecharem numa capoeira. Sinto-me preso na armadilha em que me colocaram.
Perguntam voçês: se a situação é tão repressiva, como posso eu estar a publicar isto?
Pois eu digo que já estou a ser perseguido!!! Senhores de fatos pretos com sotainas brancas e caixas de violinos na mão esquerda, disfarçados de amigos dos patos, caminham já na direcção da minha sombra... Que se foda... sou tarado...
Para alguma coisa servirão as sandices (e não estou a falar das mistas).
Acordem Patos da Patolândia ou dia destes nem a Fuga das Galinhas nos valerá!!!
Eu sou pato, mas sou pato velho (até porque nós não temos idade).
Já vi muito e diz-me a experiência que estamos prestes a viver uma democracia fascista.
Quero dizer, demos o nosso voto para nos fecharem numa capoeira. Sinto-me preso na armadilha em que me colocaram.
Perguntam voçês: se a situação é tão repressiva, como posso eu estar a publicar isto?
Pois eu digo que já estou a ser perseguido!!! Senhores de fatos pretos com sotainas brancas e caixas de violinos na mão esquerda, disfarçados de amigos dos patos, caminham já na direcção da minha sombra... Que se foda... sou tarado...
Para alguma coisa servirão as sandices (e não estou a falar das mistas).
Acordem Patos da Patolândia ou dia destes nem a Fuga das Galinhas nos valerá!!!
05/04/2006
Sem mais demoras...
O Pato Marques é mais um cidadão deste país de gente miserável e mesquinha ou, melhor dizendo, é mais um cidadão deste mundo de loucos que, se não sabem o que fazem (os loucos, claro), muito menos sabem o que dizem. É por este motivo que o Pato Marques não grasna, prefere escrever.
Não interessa para aqui, o que faz o Pato Marques (que por acaso também é o Pato que dá o nome a esta merda que você está a ler). Não interessa onde mora, que idade tem, se habita algum lar de loucos (ou como a sociedade prefere chamar-lhes: elementos diferentes), ou mesmo que sexo tem. Sim, porque se um tarado destes diz que se chama Pato Marques, que validade poderemos dar ao nome que ele alegadamente usa como sendo verdadeiro? Será que o gajo afinal é gaja? Ou pior ainda, será que é bicha? Ou será um desses neo-neuróticos compulsivos que anotou o seu nome num caderninho negro e espera pacientemente para o estripar num beco? Bom, se começa a pensar assim, queira conhecer a minha humilde opinião: o neurótico é você, caro leitor ou leitora, você agora é que escolhe o seu sexo.
Neste ponto, já alguns afirmarão conhecer o Pato Marques, a sua verdadeira identidade. Enfim, os privilegiados que tiveram a honra de ter este pato no seu caminho. Mas isso agora também não interessa.
Tal como ele dizia, o Pato Marques sempre foi um pato atento ao que o rodeava. Apesar de ter o bico bem fechado, as suas orelhas (radares, como muitos lhes chamavam) estavam sempre bem abertas. Desde os seus tempos de ovo que ele começou a observar a sociedade; contudo, muitas vezes formulou teorias erradas acerca desta. Mas o patinho cresceu, e começou a raciocinar não como ser humano, mas sim como verdadeiro pato que era, proveniente das províncias da Patolândia. Assim, caiu no erro de tomar a iniciativa e comentar aquilo que via. Bom, foi má ideia. Isto porque imediatamente a sociedade se revoltou e apelidaram-no de louco. Mas ele não o era. O Pato Marques sabia que sofria de uma deficiência neurótica e que, portanto, não batia lá muito bem da bola. E foi por esse motivo, que ele descobriu que não era assim tão doido. Enquanto que a sociedade (essa sim, verdadeiramente passada dos cornos) vivia como sendo normal, que pensava que era, o Pato Marques, recolhido na sua capoeira, vivia normalmente, pois já sabia que era passado...
Deste modo, deixou de emitir opiniões faladas, e passou a emitir opiniões escritas. E do mesmo modo, quando a sua santa vidinha lhe corria mal como o caraças, não poderia deixar de rir, pois seguindo a teoria que muitos denominaram Lei de Murphy, por muito mal que as coisas fossem, poderiam ser piores. Azar!
E a sociedade continuou a dizer que ele era louco. E continuou a rir-se. E a escrever. E a cagar no que os outros diziam das suas ideias, desejos, sonhos. Citando um tarado qualquer que deveria ser advogado e se tornou escritor, ‘tudo o que um homem sonha, consegue realizar; esses feitos podem ser repetidos, e até melhorados, pelos que lhe sucedem’. Era qualquer coisa assim. Se você for um palhaço minimamente inteligente saberá que o tarado de quem eu falava há algumas linhas atrás era Júlio Verne.
Enfim. Para se continuar a rir (e as piadas começavam a escassear) pediu aos seus amigos que lhe enviassem por e-mail, as suas piadas. Agora, tal qual a obra passa de pai para filho, deixem este pato ser o pai, que vos vai passar a sua herança. A sua herança de histórias, opiniões, piadas, e comentários que se lhe cruzaram no caminho, e que lhe permitiram rir. Rir à grande e à francesa de tudo e de todos. Até daqueles que se riam dele.
Leiam esta bosta, vivam felizes! QUACK!
Não interessa para aqui, o que faz o Pato Marques (que por acaso também é o Pato que dá o nome a esta merda que você está a ler). Não interessa onde mora, que idade tem, se habita algum lar de loucos (ou como a sociedade prefere chamar-lhes: elementos diferentes), ou mesmo que sexo tem. Sim, porque se um tarado destes diz que se chama Pato Marques, que validade poderemos dar ao nome que ele alegadamente usa como sendo verdadeiro? Será que o gajo afinal é gaja? Ou pior ainda, será que é bicha? Ou será um desses neo-neuróticos compulsivos que anotou o seu nome num caderninho negro e espera pacientemente para o estripar num beco? Bom, se começa a pensar assim, queira conhecer a minha humilde opinião: o neurótico é você, caro leitor ou leitora, você agora é que escolhe o seu sexo.
Neste ponto, já alguns afirmarão conhecer o Pato Marques, a sua verdadeira identidade. Enfim, os privilegiados que tiveram a honra de ter este pato no seu caminho. Mas isso agora também não interessa.
Tal como ele dizia, o Pato Marques sempre foi um pato atento ao que o rodeava. Apesar de ter o bico bem fechado, as suas orelhas (radares, como muitos lhes chamavam) estavam sempre bem abertas. Desde os seus tempos de ovo que ele começou a observar a sociedade; contudo, muitas vezes formulou teorias erradas acerca desta. Mas o patinho cresceu, e começou a raciocinar não como ser humano, mas sim como verdadeiro pato que era, proveniente das províncias da Patolândia. Assim, caiu no erro de tomar a iniciativa e comentar aquilo que via. Bom, foi má ideia. Isto porque imediatamente a sociedade se revoltou e apelidaram-no de louco. Mas ele não o era. O Pato Marques sabia que sofria de uma deficiência neurótica e que, portanto, não batia lá muito bem da bola. E foi por esse motivo, que ele descobriu que não era assim tão doido. Enquanto que a sociedade (essa sim, verdadeiramente passada dos cornos) vivia como sendo normal, que pensava que era, o Pato Marques, recolhido na sua capoeira, vivia normalmente, pois já sabia que era passado...
Deste modo, deixou de emitir opiniões faladas, e passou a emitir opiniões escritas. E do mesmo modo, quando a sua santa vidinha lhe corria mal como o caraças, não poderia deixar de rir, pois seguindo a teoria que muitos denominaram Lei de Murphy, por muito mal que as coisas fossem, poderiam ser piores. Azar!
E a sociedade continuou a dizer que ele era louco. E continuou a rir-se. E a escrever. E a cagar no que os outros diziam das suas ideias, desejos, sonhos. Citando um tarado qualquer que deveria ser advogado e se tornou escritor, ‘tudo o que um homem sonha, consegue realizar; esses feitos podem ser repetidos, e até melhorados, pelos que lhe sucedem’. Era qualquer coisa assim. Se você for um palhaço minimamente inteligente saberá que o tarado de quem eu falava há algumas linhas atrás era Júlio Verne.
Enfim. Para se continuar a rir (e as piadas começavam a escassear) pediu aos seus amigos que lhe enviassem por e-mail, as suas piadas. Agora, tal qual a obra passa de pai para filho, deixem este pato ser o pai, que vos vai passar a sua herança. A sua herança de histórias, opiniões, piadas, e comentários que se lhe cruzaram no caminho, e que lhe permitiram rir. Rir à grande e à francesa de tudo e de todos. Até daqueles que se riam dele.
Leiam esta bosta, vivam felizes! QUACK!
Dedicatória
Este blog é dedicado a todos aqueles que continuam a encarar a vida com sentido de humor, mesmo sabendo que estão enterrados no meio de um monte de merda.
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