17/11/2007

Math...

Pergunto-me muitas vezes por que motivo têm de ser as coisas tão complicadas.
Tipo... se tivermos um rectângulo cuja razão entre os lados é o número de ouro, será sempre possível dividir esse rectângulo num quadrado e num outro rectângulo cuja razão entre os lados continuará a ser o número de ouro. Isto é uma coisa simples.
Pelo menos, nunca levantei grandes questões existenciais acerca disto.
Mas toda a malta acha a matemática uma questão demasiado complexa.
Por outro lado, situações simples, que se resolveriam com uma simples multiplexação de sinais segundo uma série de linhas de cobre e satélite, conseguiu transformar-se num autêntico Teorema Chinês dos Restos.
Nem isso... o Teorema Chinês dos Restos eu resolvia na boa. É mais um enigma do Caixeiro Viajante. E a própria contextualização do nome do enigma acaba por fazer um certo sentido.
Mesmo sem o desejar, acabo por achar uma certa piada.
Claro que os contextos variam... dependem de uma série de factores.
Ainda no seguimento da exponenciação das variáveis, parece-me a mim que o benefício da complicação dos factores convergirá numa certeza absoluta da qual inicialmente poderiam haver dúvidas. O grande problema dos teoremas é a certeza de que quando terminados e prontos a ser implementados, geram grandes vagas de confusão... na maior parte das vezes porque parece ser demasiado tarde para os implementar.
No fundo, a vida é como um grande exame de matemática... daqueles que o pessoal fazia na faculdade. Só quando faltam 5 minutos para o exame terminar é que a malta se lembra de que podia ter usado o Teorema XPTO, ou até mesmo o RTFM... Depois, ou somos mesmo muito habilidosos e arrotamos o teorema nos tais 5 minutos ou, metemos os pés pelas mãos e encalhamos tudo.
Falando nisso, o termo 'encalhar' entra aqui muito bem em toda esta problemática.
Em suma, o teorema que não se usou, a expressão algébrica não simplificada e o simples erro simpático na descrição do axioma, lixam esta merda toda.
Diferenças básicas: no exame, a malta podia sempre contar com a época de Setembro, a de trabalhador-estudante e cenas assim; @real_life muito raramente podemos ir à época especial para corrigir as asneiras do passado.
Questão fundamental (ainda por provar): será possível termos a nossa segunda oportunidade?
Gostaria mesmo de conseguir provar isto.
Gostaria de conseguir resolver isto pela afirmativa de forma a poder colocar a tão desejada label no meu Problema predilecto: c.q.d., como queríamos demonstrar.

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