Já perto da 1 hora... vou olhando para a cama gelada pelo canto do olho.
Como tantas vezes referi, o fiel cobertor continua por ali, observando-me com um olhar estranho. Ou então sou eu, que penso que é ele a olhar para mim. Afinal, o cobertor é apenas um cobertor...
Estão 11º C por estes lados, mas depois de umas horas sentado ao portátil, sinto apenas as pontas dos dedos, semi-aquecidas pela emanação calorífica do disco rígido a trabalhar... ou não. Pensando em Alguém consigo sempre aquecer um pouco mais. Mas não me sinto no direito de reclamar que está frio em Lx... afinal, por outras bandas mais a norte, embora no mesmo meridiano, deve estar bastante pior.
Vão-se os cobertores eléctricos, os post-its, portáteis e afins. Ficam as saudades. Ficam perguntas no ar, questões por resolver e/ou para serem resolvidas... e ficam também as saudades. Ficam demasiadas situações pendentes, ironicamente, e fica o momento mais impróprio para tudo desacontecer. E ficam as saudades.
Fica quase tudo, basicamente. Apenas o esquecimento desaparece porque há coisas que não se esquecem. E por muito irónico que possa parecer isto tudo, tem um certo retoque de malvadez... 'equilíbrio universal', dizem... acho que foi apenas uma grande sacanice de todo o conjunto para tentarem desiquilibrar os pratos da balança. Penso que se deram mal. Um dos pratos é demasiado teimosa para se deixar ir abaixo; o outro... sim, também é teimoso, mas para além disso é um informático... e os informáticos não desistem assim.
Passa o tempo, o pensamento mantém-se. E ficam as saudades. Até ao regresso. :'(
(Se calhar ainda não referi... mas tenho férias para gozar. E o Natal e o Ano Novo estão à porta... se quiseres, claro...)
Uma mensagem totalmente diferente.
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