Isto há coisas que não lembram ao careca...
É do conhecimento geral que somos um país de merda.
É do conhecimento geral que os portugueses não querem trabalhar.
Talvez não seja do conhecimento geral que os portugueses não trabalham não pelo facto de não haver empregos, mas sim porque é mais fácil chular o Estado e os contribuintes que trabalham e viver do Subsídio de Desemprego, fazendo uns biscates de vez em quando...
Até porque os empregos que estão disponíveis são empregos menores, ideais para emigrantes de leste e africanos...
Trabalhar nas obras, eu??!! Eu não! Eu sou licenciado!!! Para mim, tem de ser um cargo de chefia numa grande empresa pública, de preferência num local onde se ganhe muito e não se faça nada...
E assim vivemos... anos e anos a fio, sem formação profissional, excesso de licenciados e um grande número de pretos, mestiços, amarelos e afins que ganham ordenados durante seis meses a fazer o que os brancos não querem, até o SEF correr com eles ao fim de seis meses e deixar entrar outros tantos... É bom para o país, porque não se paga Segurança Social (afinal, eles são ilegais...), vemos as nossas cidades crescer com cada vez mais prédios e estradas feitas pelos emigrantes e nós... supervisionamos.
A população desloca-se do interior para os centros urbanos, os subúrbios da cidade enchem, aumenta a criminalidade (mas a culpa é dos emigrantes...) e a província sofre os efeitos da desertificação...
Quando há autarcas que têm a ideia de chamar emigrantes para popular as cidades do interior, toda a população se manifesta porque não querem lá emigrantes trabalhadores... o ideal são nativos a viver à conta dos subsídios.
Mas não se preocupem... o mal não é só de Portugal...
Há vários anos que toda a Europa (com a excepção de alguns países civilizados) nutre o mesmo sentimento nacionalista anti-emigrante e opta por elevar os muros da Fortaleza Azul aos que procuram cá uma vida melhor.
Europa essa, que ainda vivia na Idade das Trevas, quando os actuais países subdesenvolvidos já conheciam a Química, a Física, a Matemática e outras ciências que tais...
Mas não... o ideal é trancarmos as portas à Fortaleza, fecharmos os olhos uma vez ou outra (quando é preciso mais mão-de-obra ou quando as luvas foram pagas) e mostrarmos que somos fortes.
Firmes, hirtos e nacionalistas!
Vive la liberté!
Cumprimentos patinos!
1 comentário:
Gostei do toque pseudo-intelectual de esquerda evidenciado pela demonstração de multi-linguísmo.
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