Quando um pato é novo sonha muito, e é próprio do pato remar contra a maré.
Quando se cansa pára, e vê os mais fortes partir para alcançarem mais cedo o paraíso que o pato procurava.
Quando chegar lá, já não haverá espaço para ele. O espaço estará todo ocupado e ele irá morrer só, num canto.
Mas o Pato pensa... entre morrer lá longe, no Paraíso, entre os mais fortes e morrer só e ignorado, o Pato tem um lampejo de esperança.
Pode ser que consiga, pode ser que o Deus Pato o proteja com a sua asa... pode ser... pode ser... e então acende uma vela...
Ah, ah, ah!
Os Patos morrem de pé, como árvores, já dizia a Avó Amélia...
E a verdade é que eu sou Pato, e nem depois de morto se livram de mim!
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