Ando mesmo a passar-me...
Hoje estaciono o carro e, como bom cidadão, vou ao filho da puta do parcómetro pagar o dízimo ao Carmona e aos outros cabrões que habitam a Praça do Município; meto a moedinha e percebo que há qualquer coisa que não está bem...
De facto... 2 euros não chegavam nem para 2h e meia... começei a ficar um bocadinho para o fodido... a achar que estava doido... até que decido comportar-me como um imbecil e olhar para o tarifário em letrinhas pequeninas. Ok, tudo explicado... a EMEL aumentou o preço do estacionamento em qualquer coisa como o dobro do que era antes! Se ontem, o valor máximo que consegui meter na máquina foi 2.5 €, hoje, a fofinha já aceitava 5 €!
Acho bem!
É justo!
Anda um pato a trabalhar que nem um cão para um grupo de filhos da puta que não fazem um caralho andarem a encher o cú à custa do meu suor...
Pensamento ainda mais interessante é o de pensar que se cumprisse à risca o tarifário e o preço dos parquímetros, acabaria por gastar diariamente mais em parque do que em alimentação!
E a cena das fracções de 15 minutos também acabaram por se revelar uma boa filha da putice... obrigado Defesa do Consumidor! Também podem ir levar na peidola!
Ainda hoje um amigo pato comentava que, à laia das FP-25, os patos podiam criar aí uma milícia... sim, era bonito.. até se podiam chamar PatoMarques-25. E os primeiros a levarem nos cornos eram esses caralhos dos duendes verdes que trabalham para a EMEL... e já que estamos numa de violência gratuita, porque não invadir e rebentar com a sede da EMEL? Os muçulmanos não invadiram a da Dinamarca? (e ninguém se queixou...)
Já a maravilha dos radares de velocidade na cidade de Lisboa estão a deixar-me siderado... basicamente... é caça à multa, que os polícias, coitadinhos, também têm direito a chular o cidadão que trabalha!
A vantagem para eles, é que se antes, ficavam a coçar os tomates dentro do carro patrulha escondido a seguir à curva, agora ficam a coçá-los na esquadra que as multas chegam sozinhas a casa de um gajo...
Porque não há crimes violentos na cidade; porque não há assaltos; porque toda a gente vive em paz e sem medo de sair à rua! Os criminosos, esses sim, são os malandros que trabalham e aceleram ao início da manhã para chegarem a horas ao emprego, e ao final da tarde, para voltarem para as suas famílias...
E assim vai o Fundo do Poço...
Sem comentários:
Enviar um comentário