Este deu-me que pensar.
Não soube se haveria ou não de assinalar o post como obscuro.
Acontece que me parece ser uma coisa tão inocente do nosso quotidiano, que não me parece haver necessidade de tal.
Perdoa-me se estiver enganado. Aliás, perdoEM-me se estiver enganado.
Homens.
Homens não, patos.
Daqueles patos que em vez de terem asas, têm braços.
Já pensaram bem na rotina que utilizamos sempre que vamos à casa de banho?
Por que raio é que assentamos sempre uma das mãos na parede quando estamos a urinar? Sim, urinar, ou mijar, ou a regar o canteiro, o que quiserem...
É que até se percebe o facto de uma das mãos estar ocupada. Afinal, está a gerir a orientação. Mas e a outra? É assim, ou agarramos com as duas, ou uma delas fica livre. E se fica livre fazemos o quê? Assentamos a dita cuja na parede, chegamos os pés atrás e expulsamos os excedentes renais num ângulo vertebral de cerca de 30º.
Errado.
É porque tal só acontece quando estamos em casa.
Não me recordo de alguma vez ter assente a pata na parede da casa de banho do trabalho. Nem no café. Agora em casa, não falha.
Qual será o sentido disto?
Será por nos sentirmos sozinhos no aconchego do lar? Ou é uma forma de protecção masculina tipo... "Ah, os cowboys no Texas montam o touro com uma só mão! Para domar o animal só preciso de uma..." E com a outra mão livre, o que há a fazer? Encostá-la à parede. Já no trabalho há o receio de entrar algum colega na casinha e ver um gajo a fazer aquela figura de John Wayne, agarrado à enguia. Sem contar que com os novos cowboys da Montanha da Espinha Dobrada, um gajo no trabalho com a mão na parede e o rabinho metido para fora ainda se arriscaria, sei lá, a uma 'intervenção forçada'?
É bom falarmos acerca destas coisas.
Da próxima vez que forem dar a mijinha, lembrem-se da cena da mão na parede. Porquê?
Na minha humilde opinião, tenho um bom motivo para tal. Salpico muito menos se estiver semi-inclinado a fazer, do que se estiver a direito. Não vou entrar em detalhes.
Cumprimentos patinos!
Sem comentários:
Enviar um comentário