28/12/2008

arrumando ideias

Vamos supor que o número 1 não seria o primeiro número a constar na listagem de números. Melhor! Fossem o 17 ou o 18 os primeiros números, e só depois aparecesse o 1.
Aliás, agora que penso bem nessa merda, não era fabuloso, trocar o 31 com o 20? Teria imensa piada, porque ao passarmos isto para o calendário, o Ano Novo viria antes do Natal ou seja, estaríamos sempre a celebrar o Natal do ano seguinte!
E considerando que os nossos anos se regem após o nascimento de Jesus, já repararam também que o Novo Ano só se celebra 7 dias depois? Estamos desfazados no tempo! Deve ser por causa do Meridiano de Jerusalém... para o de Greenwich contam menos 7 dias.
Na minha perspectiva, passariam a ser ser mais 7 dias. Ou então trocava-se o 25 com o 31 e resolvia-se o problema. Até era mais económico, porque as festas eram celebradas todas no mesmo dia.
Falando em festas, tenho falado com algumas pessoas. Todas me desejam "continuação de Boas Festas".
Vamos a ver uma cena... mas quem lhes garante que as minhas festas começaram bem, ou foram agradáveis, para agora virem desejar a continuação simpática das mesmas? Está tudo a passar-se? Que merda!
Por que não desejam simplesmente Boas Festas? Ou então Boas Entradas? Aliás, por que raio se desejam boas entradas, se ainda nem sequer saímos do ano? É como quando estamos a comer e o empregado nos pergunta se queremos a conta... "MAS PORQUÊEEEEEE! E A SOBREMESA???? E O CAFÉ???? FODA-SE!"
Falando em sobremesa, creio que estou a ficar louco.
Sou fanático por torta de laranja. Gosto mais de torta de laranja que da minha própria vida (também não é difícil, lol).
Junto ao meu trabalho, há um restaurante que tem uma torta de laranja simplesmente orgásmica. E agora, sempre que consigo convencer a malta, vou lá almoçar... mas vai para mais de um mês que não há torta de laranja :(
Tipo, o que tem um gajo de fazer para conseguir uma torta de laranja??? Epah, não sou esquisito, também pode ser uma ceguinha, não tem de ser necessariamente uma torta, basta que tenha laranja...
A minha actual divisão psicológica entre o meu conceito de família e a família que entretanto reaparece, levam-me a considerar imensas questões acerca da problemática da minha vivência com o meu paizinho biológico... Já há quem afirme que eu sou a nova Esmeralda...
Muito a sério... nos últimos anos, reequacionei a minha visão de família. Acabei sozinho e, consequentemente, a minha visão de família já não inclui pais, tios ou primos... tenho quase 25 anos, vou acabar por casar, ter filhos e criar a minha família. É um bocado tarde para me impingirem novos conceitos de família; pseudo-família, talvez... mas não mais que isso.
A minha divisão sentimental encontra-se agora em Amigos, Família, e Psedo-Família, cabendo à última uma pequena percentagem... portanto, não me fodam os cornos e não me digam que de repente as famílias começaram a cair do Céu, juntamente com os saldos de Dezembro, porque isso, isso em concreto, é uma valente treta.

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