A felicidade natalícia invade o meu espírito como se de um saco de pregos de aço enfiados na traqueia se tratasse.
Estamos a horas de estar de novo a trabalhar, o que já anima as coisas.
A super-preenchida agenda de Natal, levar-me-á a vários pontos da região, o que me leva a recordar que ainda me faltam embrulhar uma carrada de presentes.
Só me apetece enfiar uma corda no pescoço e deixar-me estar, mas são pontos de vista.
De qualquer forma, teria alguma graça, passar o Natal numa bandeja de alumínio, no Instituto de Medicina Legal (ou Tropical, visto ser uma ave rara). Consigo encontrar algum humor sádico e negro no facto de estar aberto ao meio, de patas semi-atadas, como se de um perú pronto a rechear se tratasse. A ideia de me meterem a mão pelo rabo acima é que me assusta.
O dia já vai longo e já me perguntaram várias vezes por que não passo o Natal com a minha Mãe.
Tipo... caralho!
Gosto cada vez mais desta festa. Queria mesmo limpar o Rudolfo, esta noite. Com sorte anda tenho uma overdose de colesterol e passo o resto da vida fodido dos cornos.
De resto, não se esqueçam... à meia-noite, tudo a cantar o "Parabéns a Você".
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