Todos os dias conheço gente nova.
Isso assusta-me.
Todos os dias conheço mais duas ou três pessoas que nunca vi mais gordas; por outro lado, todos os dias descubro mais duas ou três personagens que poderia mandar para o caralho profundo.
Se a minha capacidade de mandar malta à merda se começa a processar mais rapidamente que a cadência de malta nova que chega, estou fodido porque não sei o que fazer.
Hoje descobri um gajo que me queria tirar a roupa.
Seria normal, não fosse ele meio abichanado, por assim dizer. Ou completamente. É complicado segurar as calças quando as tentam puxar para baixo. Mesmo que apenas com o olhar.
O cromo estava a abusar e por momentos consegui visualizar um teclado a rebentar-se sucessivas vezes na tromba dele.
Da próxima vez estarei mais atento quando me sugerirem que devo ter cuidado com alguma coisa.
Reparei hoje que o único pessoal que se senta ao meu lado no autocarro é precisamente aquele tipo de malta que liberta um aroma quase tão agradável como o aspecto que tem.
Pergunto-me se pensarão o mesmo de mim.
Estava também hoje a pensar na relação entre os cães e os sistemas operativos.
A sério.
O XP é como um perdigueiro, sempre a bombar, não pára um segundo quieto e chafurda nos próprios ficheiros de sistema como quem procura o universo num pedaço de papel.
O Vista é tipicamente um são-bernardo. É pesado, lento e consegue ficar horas a fio a contemplar a própria estrutura. Melhor só se tivesse acoplado um garrafãozinho de tinto para acompanhar as horas de espera sempre que se passa.
Tenho uma ninhada de são-bernardos à minha espera, daqui a umas horas. iupi.
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