as Ilhas Canárias da minha cozinha

No sentido de não ter companhia feminina cá por casa (ou melhor, não tendo qualquer tipo companhia cá por casa), e no seguimento das coisas estranhas e improváveis que o Pato Marques deveria fazer ao longo de 2009 (entre outras), adoptei uma cadelinha.
E então lá fomos na tarde chuvosa deste sábado, tratar de encontrar uma cadelinha pequenina e fofa no canil municipal.
Após um compasso de espera desagradavelmente frio e molhado, onde descobri que a afirmação do "só quando o Inferno gelar" nem sequer tinha sido assim tão má, encontrei a Cindy :D
No bom jeito feminino, ela chegou, viu e já se acomodou. Tem a caminha em frente à máquina de lavar roupa, adora passear por baixo da bancada da cozinha, e caga mais em 2 horas que eu em duas semanas.
Tem pouco menos de dois meses. Ela acorda, trata de largar uma póia de dimensão assustadoramente grande, come e bebe e volta a dormir. É uma rotina interessante.
Agora que penso bem nisso, acho que quero ser cão, numa outra vida. É a melhor maneira de passar o dia a lamber os tomates.
A guerra de a ensinar a fazer as necessidades na zona das folhas das Páginas Amarelas, ainda promete durar.
Aceito agradavel e higienicamente qualquer tipo de sugestão.
Entretanto... woof woof.