Se eu referir o número 1,6 (e mais uns trocos) possivelmente pensarão que estou a ficar doido.
Bom, se eu disser que o número 1.6 tem até uma história muito interessante, aí terão a absoluta certeza de que estou a delirar.
Comecemos então do início, que é por onde tudo começa.
Em primeiro lugar, uma advertência.
Queiram considerar o termo 'raiz quadrada' na sua versão anglo-matemática, ou seja 'sqrt' - square root. Por diversos motivos, um dos quais prendendo-se com o facto de não existir um caracter ASCII para representar a raiz quadrada, e outro baseando-se no detalhe de já não ter paciência para estar a gravar um bitmap com o símbolo e a coloca-lo aqui, queiram considerar o termo 'sqrt()'.
Ora, um número lindo, diria até mesmo fofo, é o (1 + sqrt(5))/2;
Esse número chama-se 'Número de Ouro'. Representa-se com Phi maiúsculo, a inicial do nome de Fídeas, que foi o gajo encarregado da construção do Parténon.
Este número está presente em várias contruções, como as Pirâmides de Gizé e até mesmo em obras de arte como o Homem de Vitrúvio.
Diz-se que o número é sagrado, e que é como que um marco para o cérebro humano. Os objectos que contém o Número de Ouro nas suas dimensões (ou a Razão Aúrea... quando as razões entre as várias dimensões têm como resultado o Número de Ouro) são mais facilmente assimilados pela cabeça dos humanos.
Agora sim, o delírio completo.
Se tivermos um rectângulo, cuja razão entre os lados seja igual ao Número de Ouro, é sempre possível dividi-lo num quadrado e num outro rectângulo cuja razão entre os lados continua a ser o Número de Ouro. E é possível repetir este processo infinitamente...
E qual é o sentido desta história?
De facto, nenhum...
O que podemos aprender com isto?
Nada...
Assim, na falta de Terapias Alternativas, resta sempre a Matemática...
Cumprimentos patinos!
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