Na falta de terapias alternativas tento satisfazer os meus leitores com javardices.
De notar que as javardices apontam sempre para um quê de alarvidade, mas sempre é melhor do que ficar sem dizer nada.
De facto, e antes de mais, não percebo como pode uma javardice ser obscena.
Tipo... não se percebe... um gajo bem tenta usar cenas muito rebuscadas, na onda do 'mundificar' ou a história dos 'jardins suspensos'... ou mesmo coisitas mais 'private', como as referências às SVCs; na realidade, quem poderia alguma vez imaginar que me referia às sempre jeitosas 'Súbitas Vontades de Cagar'? Ok, ok, há pelo menos um grupo de pessoal que era capaz de fazer uma pequena ideia...
Mas quer dizer... eu, obsceno? Bom, de facto, já me chamaram brejeiro... e confesso que fiquei ofendido! Chamarem-me grande ordinário ainda vá lá, agora brejeiro, aponta um bocado para o... não sei... fofo?
E, como podem ver, a alarvidade está a começar a mover montanhas. Eventualmente, montanhas de merda, que é o que consigo dizer em 25 das 24 horas de um dia.
Bom, mas o que acontece é que há sempre um leitor ou outro que, lendo diagonalmente as linhas do meu trabalho, identifica sempre o que se pretende dizer... mesmo que depois se esqueça totalmente do que leu... (ora, cinco referências, correcto?)
E a atenção que alguns leitores dedicam a este bloguezinho, leva a que o autor se sinta desafiado a construir construções de texto cada vez mais construtivas...
Ya, a ver se me deixo de javardices e começo a falar de coisas sérias.
Ando com um vício altamente irritante.
Não sei porque raio começei com isto, mas não consigo parar.
A malta está sentada, a trabalhar, no silêncio ruidoso dos martelos pneumáticos do lado de lá da janela e vou eu e 'pop'... É um ruído estupidificante que a minha boca emite quando afasto os lábios e aumento a pressão de saída do ar vocal. Faço 'pop' e pronto. É involuntário. Um gajo está muito bem a teclar e 'pop'. Depois de perceber o que fiz (uma vez mais) começo a achar um piadão... que nem um tolo. E controlo-me... até ao próximo 'pop' involuntário, daí a uns minutos.
Confesso que se eu não fosse eu, e estivesse a 'popar' à minha frente, já me tinha atirado uma cadeira aos cornos para ver se me calava...
Mas continuo a achar que não é tão irritante quanto o abanar da perninha, que faz agitar as águas (e os monitores, e os computadores, e tudo...) nas mesas às quais a minha está encostada.
E um pato chega ao meio-dia, e vai fazer a rega pré-almoço à casinha mais próxima e ainda há uma alminha que lhe consegue dizer uma fofice do género 'epa, estou cheia de saudades tuas'. 'Ui', penso eu... 'é que nem fazes ideia...'; e o máximo que consigo é atirar uma piada porca para o ar para não começar a dizer asneiras.
Tipo... ainda se me dissessem isso por volta das 22horas, epa, ainda era capaz de aceitar... agora ao meio-dia? Vejam é se atinam...
E com ou sem piadas, uma mente brilhante disse-me um dia: 'nunca comas carne, no mesmo sítio que te põe o pão na mesa'; e o pato cumpre, porque é esperto.
Isto hoje vai de mal a pior... e sem o tratamento com a terapeuta parece tender a piorar...
A ver se fico por aqui, senão ainda dá cagada...
*acho que foram mais 3 ou 4... podes festejar ;)
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