Um informático é sempre um informático em qualquer parte do mundo.
Perguntava-me durante o sono a respeito da diferença entre o meu último trabalho e o actual.
Então, tive uma revelação.
Faço exactamente o que sempre fiz. A grande diferença é que quando era informático numa agência de viagens, a malta olhava para os meus braços e perguntava:
"O que é isso?" E depois eu fazia o diagnóstico e já toda a gente sabia de que se tratava.
Agora, no hospital, é muito mais divertido, porque não tenho sequer que abrir a boca. Limitam-se a olhar, apontam merdas nos caderninhos e depois afirmam:
"Ena, você tem psoríase!"
Portanto, o objecto é o mesmo, a abordagem é que é diferente! Mas o problema no Outlook, curiosamente, é idêntico!
16 comentários:
E, já agora, a "repulsa" continua a ser a mesma ou já olham para ti como um interessante objecto de estudo?
"Onde ganhas o pão, não comes a carne".
Por outro lado, acho que me mantenho como um simples 'objecto'. Nem interessante, nem de estudo. Só objecto.
Se vais por aí, arriscas-te, de facto, a reduzir dramaticamente a tua base de recrutamento.
Depois queixa-te que andas só a pão e água...
Lol. Não me queixo.
Pois, pelos vistos, não andas com motivos de queixa...
...ainda bem! deve se por isso, aliás, que já não tens sequer tempo para atender telefonemas dos outros patos.
Não faz mal! Compreendo e fico feliz por tão nobre causa. Juro!
A ver uma cena...
Motivos de queixa, tenho; simplesmente, não me queixo. É diferente.
O não atender as chamadas, prende-se com o facto de, na maior parte das vezes, me apanhares a fazer qualquer coisa... só isso.
Sorry!
Teria sido muito mais interessante se eu tivesse razão.
Mas olha lá: onde pensas tu que vais com essa atitude tipo "ah e tal a vida até nem é especialmente generosa para mim, mas eu não me queixo, porque assim talvez ganhe um lugarzinho no reino dos céus"?
Meu amigo, até pode ser que o verdadeiro código genético dos patos não inclúa actividades predatórias, mas nada impede que, à boa maneira de Darwin, os mais aptos desenvolvam técnicas adaptativas ao meio.
Não há por aí enfermeiras boas? Já pensaste em iniciar conversa falando desse tema tão fascinante que é "restos hospitalares"?
Se não pegar, posso tentar ajudar-te ensinando-te umas novas e maravilhosas receitas que andei a experimentar lá por casa.
Mas é que efectivamente, não me posso queixar da generosidade da vida... ok, tenho aquele problema de não ser produto gourmet para ninguém, lol. Mas isso são pequenos detalhes.
Quanto às enfermeiras... hummm... nem por isso, não me fascinam particularmente.
Mas que história é essa de não seres um produto gourmet? Tu sabes o que isso é? E achas que elas sabem?
Elas até julgam que sabem, mas o conceito varia tanto em função da fase da vida e da "pancada" de cada uma.
Não sou um pato gay. rabinhos com pêlo não se incluem nas minhas fantasias e, por isso, só posso avaliar os meus afectos por ti em função daquilo que verdadeiramente envolvem, ou seja, amizade. E, quanto a isso te digo, és um belo prato (disse bem...).
Bem... obrigado... acho :P
Depende um bocado do gosto de cada um mas, como sabes, há produtos gourmet nos quais também nunca tocamos, lol. Aquele queijo podre siciliano, por exemplo...
E a Eva Mendes! (snif!)
Mas qual é a tua tara com a Eva Mendes??
Tens 4 hipóteses:
- ou és cego...
- ou és muito, mas mesmo muito distraído...
- ou és tótó (tipo tens uns gostos que não lembram a ninguém...)...
- ou és rabicho!
Vai ao google e faz uma busca de imagens com o nome da menina e depois diz-me qual das hipóteses está(va) correcta.
Já fui... não é nada de especial...
Ok..., vou ser condescendente: dá-me um exemplo de alguém (gaja, de preferência) que mereça o epíteto de especial para ti.
lol... não vás por aí.
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