01/06/2009

love hurts

Dizem que o amor dói, magoa, faz estragos.
Suponho que a minha cadela goste loucamente de mim.
No sábado, decidiu lamber-me as mãos, fazer-me fofas festas com as pequenas e peludas patinhas. Depois a excitação fez com que a língua se transformasse em pequenos dentinhos em agulha. E as patinhas ganharam pequeninas unhas e arranharam-me a mão direita como se não houvesse amanhã.
Percebi que era um amor verdadeiro (como o do Shreck e da Fiona) quando a mão do porco - leia-se, a minha - começou a sangrar.
De facto, o amor dói como o caraças e não faz sangrar apenas o coração. A minha mão é prova disso.
Hoje bem cedo, deram-me um Magalhães para as mãos. Ainda não consigo entender o que tem aquela merda de português.
Uma motherboard espanhola, com um processador made in taiwan, num sistema operativo norte-americano... tipo, o meu rabo é mais português que aquela merda e não é por isso que aparece nos jornais. Deve ser por causa da forma ergonomicamente inteligente como o teclado foi concebido que não permite carregar no Q sem vir o W e o A agarrados (refiro-me ao teclado...). Ou então tenho mãozinhas de porco e não me ajeito com as teclas.
O mais português no Magalhães deve ser mesmo o nome. E vai daí...
Hoje é Dia da Criança.
Talvez por isso me sinta tão livre e solto. Pode ter sido por causa da diarreia, é um facto. Mas só tenho vontade de me sentar aqui e brincar com os peluches que habitam a minha secretária.
Não fosse a malta continuar a insistir que sou grande e a teimar em telefonarem-me a pedir cenas de trabalho (foda-se, já sei que a impressora deu o bafo, já aí vou!!!) e deitava-me aqui no chão a brincar com os dinossauros.
Algo que ainda não percebi... se no Dia da Mãe, os filhos dão prendas às mães... e se no Dia da Mulher, os homens dão prendas às mulheres... quer isto dizer que hoje os senhores padres dão saquinhos de guloseimas às crianças que forem ver a corneta do anjo Gabriel?
Sou uma mente pecaminosa. Ou então contraí raiva ou merda parecida.

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