20/07/2009

morram longe

A vida parece demasiado curta e nós enquanto seres humanos (ou não), vivemos a nossa existência como os saquinhos descartáveis do Pingo Doce.
É assustador como há pessoal que perde o seu precioso tempo de vida nas actividades mais idiotas que há memória.
Sabiam que há gajos que vivem para provar que o zero é mesmo zero, e que deixam a sua santa vidinha passar ao lado apenas para tentar estudar o facto do dito zero ser ou não parte do conjunto vazio?
E o pessoal que se dedica a estudar os algarismos do Pi? Epa, se nem a calculadora vai além do 12º algarismo, por que raio é que o animal anda a calcular o algarismo que se encontra no cú de Judas da cadeia que nem se sabe ao certo se é finita ou não...?
E o que é chato é que o caso do zero, por exemplo... toda a nossa vida, todo o mundo como o conhecemos hoje, é baseado na existência do zero. Se os gajos de um momento para o outro descobrem uma merda que ainda não sabíamos e que vem revolucionar isto tudo, o sistema económico-financeiro como o conhecemos dá o bafo.
E quando não houver sequer sistema económico-financeiro, quero ver como poderemos falar de crise. Está tudo literalmente fodido.
Já viram os astrólogos? Os gajos basearam toda a sua ciência em planetas, estrelas e afins. De um dia para o outro, um tarado qualquer vem dizer que afinal Plutão já não é um planeta mas sim uma espécie de penedo voador nos confins do Sistema Solar.
Um gajo que fez a sua vida baseado nas previsões do horóscopo fica lixado de um momento para o outro. Todos os riscos que correu, tudo aquilo em que acreditou... ruiu de uma noite para a outra. E isto culpa de um cabrãozinho qualquer que, em vez de ser um gajo normal e ficar a ronhar no sofá, lembrou-se de andar a olhar para as estrelas a ver calhaus perdidos no universo.
Um dia um cromo qualquer acorda e lembra-se que afinal o um e o zero não existem... e eu, como informático, como fico? Mato-me, é?
Ninguém me tira da cabeça que o Newton andou foi a enrolar uma ganza bem grande e a fumá-la debaixo da árvore. Aliás, a moca que apanhou deve ter sido o mais próximo que esteve da maçã cair-lhe em cima dos cornos (hipótese altamente improvável).
Isaac, mete uma coisa na cabeça: não inventaste a merda da gravidade! Ela já existia, ok??? Mesmo que não viesses com a merda da maçã, continuaríamos agarrados ao planeta!
A minha sugestão aos cromos que tentam provar a existência da anti-matéria... Epa, quando a encontrarem, atirem-se lá para dentro, pode ser?
Um bocado de anti-matéria, com dois bocados de matéria lá dentro, continua a ser anti-matéria, ou já é considerada matéria?

2 comentários:

RN disse...

E a quantidade de malta que perde tempo a escrever em blogues?

Em vez de desfrutarem do Sol e/ou do céu estrelado, dos seios das companheiras (e não, não são crostas as protuberâncias que se podem observar...)...

Pato Marques disse...

Esses são os mais inúteis de todos.
Quem não tem nada melhor para fazer... escreve em blogs.