09/07/2009

sociologia das empresas, lição 3

Descobri recentemente o que era a análise SWOT.
Basicamente, e partilhando um pouco da minha descoberta (esta sim, não precisa de uma margem de uma folha), é a análise dos pontos fortes (strenghts) e fracos (weaknesses) relacionando-os com as oportunidades (opportunities) e ameaças (threats). Por esse mesmo motivo, as suas iniciais em português designam-na por FOFA.
Assim, sempre que receberem uma carta de despedimento (colectivo ou não), um qualquer elogio profilático ou simplesmente um pontapé no olho, recordem-se sempre que é oriundo da FOFA.
Poderão até pensar que a FOFA vos está apenas a transformar a vida numa valente foda ou, que então, apenas são os desígnios estratégicos de algo maior que vocês.
O que importa é que não interessa o que façam, porque a FOFA estará sempre por perto para colocar os pratos na balança e SWOTar-vos para o infinito assim que houver algo que os substitua.
Recordam-se da história do "ninguém é insubstituível, porque todos fazem o mesmo que nós de melhor, pior ou igual forma"? De facto até podemos pensar que será de pior forma mas, na perspectiva global dos mercados económicos e emergentes da organização, a vossa dispensa é o melhor dos cenários, assim como o mais provável.
Os 'Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização', ou EBITDA, culminarão na depreciação particular de serviços.
Poder-se-ia igualmente afirmar que a EBITDA é uma FOFA que vos vai foder as conciliações como se não houvesse amanhã.
Poderia estar aqui a noite toda com os índices financeiros a boiar mas, realmente, não estou para aí virado. Lembrei-me apenas da cena da FOFA e quis partilhar esta diarreia mental com quem quer que leia esta bodega.

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