18/03/2009

ou não

Estou de volta.
Contrariamente ao que muita gente pensava, não ando a delirar com as fardas ou enfermeiras. Estupidamente, ando bastante mais excitado com o facto de andar a mexer no Windows Server 2008 do que nas médicas que passam por mim. Mas isso é apenas uma visão da coisa, possivelmente mais uma das minhas opiniões idiotas e imbecis, que realçam a estupidez que há em mim.
Ando a subir na carreira. Comecei por trabalhar num R/C, depois num R/C elevado, no estágio já trabalhava no 1º andar, no trabalho que abandonei, encontrava-me num 1º andar elevado (porque tinha uma merda qualquer por baixo... as Galerias, acho) e agora, imagine-se, ascendi ao piso 2. Epa, que felicidade.
Falando de outras coisas, a Internet fez 20 anos na passada sexta-feira. É algo brutal porque, finalmente, encontrei algo na informática que é mais novo que eu. Já não me sinto um chavalo da IT (como agora me chamam...), mas sim alguém mais velho que a Internet.
Perguntava-me se ainda seria possível encontrar na net a primeira página a ser criada. Fiz uma pesquisa no Google e, sem certeza, penso que talvez possa ser isto: http://www.w3.org/History/19921103-hypertext/hypertext/WWW/TheProject.html
Estava no outro dia a ter um de vários pensamentos idiotas, e fiz um shutdown ao cérebro a pensar no gajo da carrinha CTT Expresso que estava parado à minha frente, no engarrafamento. Achei apenas irónico, o facto de ter de pagar mais para as cartas irem em correio expresso, e para depois ficarem espetadas num engarrafamento, à frente do meu carro. De facto, se ele tivesse passado primeiro o semáforo, a carta teria chegado antes de mim. Mas é uma visão meio limitada da situação.
Recentemente chegou a mim um mail com um sapo. A ideia é enviar o sapo num daqueles emails em cadeia. Tipo, tu envias o sapo, o gajo que recebe envia o sapo aos outros e lá anda o sapo nos seus circuitos cibernéticos. Infelizmente, o bronco que inventou a merda da cadeia do sapo, lembrou-se de adicionar a frase "e devolve-me o sapo". Ah, bom, maravilha! Agora ando há duas semanas a receber sapos no email e a enviá-los novamente, porque um gajo fica com um peso tremendo na consciência se não o fizer. É positivo.
Entretanto, descobri um gajo tão ou mais tarado por Legos que eu. É fabulosa, a quantidade de pessoas que nos passam à frente e que julgamos ser normais. Afinal, somos mais do que o que julgava. No dia do Juízo Final, vamos limpar toda a normalidade da face do planeta.
E quando acabarmos de destruir tudo, vamos reconstruir a civilização, mas em LEGO! MUWWUWAAAAAHAHHAHAHAAH...!
O poder da razão sobre tudo o resto, não resulta. O ser-humano é curioso. A observação atenta das propriedades existenciais da espécie, leva-me a perceber que, independentemente de podermos vir a dar um tombo brutal, ou a racharmos a cabeça num poste qualquer, o cérebro é, de longe, o órgão do nosso corpo que menos influencia os nossos actos. Ah, pois, não devia... mas fazer o quê?
Talvez o problema seja do estômago.
Vejamos. Adoro aqueles iogurtes líquidos, mesmo depois de passarem da validade. Fico a olhar para eles, mas gosto demasiado daquele sabor a morango para não os ir lá atacar. Depois apanho caganeiras brutais por causa dos "L-Casei qualquer coisa" que entretanto se auto-fermentaram. Mas no dia seguinte lá estou novamente a beber o iogurte com a data da semana passada.
Coisas fantásticas...

4 comentários:

mig/mag disse...

welcome back. aquele "adeus" estava a ganhar um significado um tanto sinistro :p (se é q me faço entender)

Pato Marques disse...

Mas todo eu sou sinistro, lol.
Em todo o caso, quando me pensar suicidar, faço-o com estilo, toda a gente vai notar, lololololol. Ou não. :P

mig/mag disse...

algo tão grandioso cm aquilo q a erykah badu fez? q descreveu a experiência de dar à luz (sem ajuda médica, apenas 1 parteira) no twitter.

Pato Marques disse...

A ver uma cena... algo que curtia bastante (caso me quisesse suicidar, claro).
Fechar-me no escritório, numa sexta ao fim do dia. Meter o ar condicionado no máximo e abrir as janelas, para as moscas serem mais facilmente atraídas com o cheiro da decomposição.
Preparava um esquema manhoso de forma a poder enforcar-me e a rasgar o abdómen ao mesmo tempo. Assim, quando o pescoço partisse violentamente na corda, a gravidade trabalharia de forma a pendurar-me as entranhas. Passava o fim de semana e, na segunda-feira de manhã, o gajo que abrisse a porta, veria o belo espectáculo dos vermes a comerem-me ruidosamente "nhack, nhack, nhack"... Melhor que isto só mesmo se o fizesse na recepção central do edifício, mas aí topavam comigo antes de segunda.
Ah, e com uma webcam, fazia stream do espectáculo para uma página da web (olha, para o meu perfil do hi5, por exemplo... lololol, seria lindo)