terror (série B, anos 70)

Ok, chegou a mulher-a-dias substituta para a mulher-a-dias habitual.
Tipo, a malta aqui trata-se pelo nome. A D.Maria foi passar uns tempos à terra natal (imaginem... o Brasil) e deixou por cá a prima, a D.Patrícia, para dar um jeito nas coisas.
Acontece que o conceito de mulher-a-dias aqui em casa é brutal. A mulher-a-dias é o mítico conceito de 'senhora que faz tudo aquilo que o homem-a-dias de serviço não é capaz de fazer'. Assim, tenho uma mulher-a-dias que me passa a ferro.
Falando nisso, alguma mente brilhante me sabe dizer como tirar aquele negro dos bicos do fogão? É que já estou farto de esfregar e continuam sem o brilho dos que não são usados...
Brutal.
O porreiro no meio disto tudo é estar agora aqui sentado, a curtir o blog e o joguinho de computador, enquanto ela fica sentada com a 'Coisa', qual dama de companhia...
Coisa - "Chuiff, sniff, sniff..."
D.Pat -"O que se passa, querida?"
Coisa - "Buuuuuuu..."
D.Pat - "Então, querida?"
Coisa - "Uhhhhhhhhh uhhhhhhhhh"
D.Pat - "Querida..."
Epa, isto parece um filme de terror de série B dos anos 70!!!
Não seria mais fácil pegarem na faca de corte e desentranharem-me de uma vez por todas???
Em primeiro lugar, seria bastante mais divertido, pois seria uma cena muito mais ao estilo Tarantino (interrupção)
Perceberam agora que eu estava em casa...
D.Pat - "Olá Sr.Marques!"
Pato - "Boas..." (juro que se ela me chamasse 'querido' atirava-me da janela)
Coisa - "Uhhhhhhhhh uhhhhhhh uhhhhhh"
(voltando ao Tarantino) e porque sempre podíamos migrar todo o filme para um classe A dos anos 90... a ideia de ter os meus intestinos espalhados pela sala enquanto me arrancam o fígado e os rins (o Jóli poderia vir roer-me os pulmões) é sempre algo agradável. Agradecia apenas que me deixassem o coração sossegadito, semi-esmagado e entregue ao habitual.
"Kill Marques!", numa vida perto de si


Já agora, explico com o filme do Stephen King, "IT", o porquê de chamar 'Coisa' à minha santa avó... e o porquê dos palhaços me arrepiarem até a penugem do umbigo.