02/02/2009

ténis

E no Open dos Cangurus, disse então o Nadal ao adversário:
"Vai-te Federer!"
De facto, nunca percebi bem a emoção de estar sentado a virar um pescoço de um lado para o outro, perseguindo uma bola que saltita igualmente de um lado para o outro. Melhor que isso só mesmo o Campeonato do Mundo de Olhares Fixos.
Obviamente que o ténis tem os seus momentos de admiração épica, como a famosa cena em que a Kournikova ficou conhecida por Conaicova... foto fabulosa, a sério...
E temos sempre aqueles fabulosos sons, que antecedem a batida e precedem a ingestão daquele pedacinho de potássio.
"nhack" (ingestão profilática de potássio)
"Mmmmmm haaãaaa" (orgasmo técnico)
"poc" (batida com efeito)
E repete-se, do lado de lá da rede. Simplesmente brutal.
Porreira é também a fitinha para o cabelo.
Em qualquer outra situação, o gajo seria um paneleiro de merda; em jogo, é um latino com braços musculados que ganha mais dinheiro num mês que um pato médio em 5 anos.
O termo 'Open' também é giro.
Afinal, o que está aberto? Durante anos joguei o Pong e não chateava ninguém. Estes gajos ousam imitar o Pong na vida real e há logo transmissões pela televisão?
Epa, vamos meter o Pong na Eurosport e filmar dois cromos a jogar aquilo durante 6 horas seguidas! Para ver se também gostam...
E a emoção do 'In' ou 'Out'??? Fora? Hummmm? Será, será??? Uhhhhhh, afinal a bola estava dentro por um colhãozinho milimétrico...
Merda violenta! Um gajo fica com a sensação que é novamente um puto. Vai-se passando pela televisão que transmite o evento e pergunta-se: "Já está?"; mas não, ainda não está... ainda faltam horas e horas de 'pocs', 'nhacks' e 'mmmmmms hãaaas' até que um dos bacanos falhe o toque na bolinha com a guitarra de cordas improvisada e se decidam a arrumar o cacete na mala.

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