10/01/2008

age

Ultimamente, muita gente se tem questionado acerca da normalidade deste pato.
De uma vez por todas, os patos não são homens.
Os homens querem-se feios, porcos e maus (e com dinheiro...); os homens mantém-se em caves escuras para amadurecer, servindo apenas para se exibirem nos jantares... são como o vinho, basicamente.
Já os patos são diferentes.
Os patos nascem perfeitamente normais; ao longo da sua vida patesca, vão aumentando gradualmente o seu nível de idiotice e reduzindo o seu quociente de inteligência.
Eu já fui brilhante. Já tive rasgos de inteligência criando e optimizando tudo o que via; agora já estou na fase em que falo muito de futebol. O passo seguinte é falar dos rabos de pato das patas, culminando no deambular da minha pessoa através dos becos escuros do meu bairro.
Fui preso por narcotráfico. Aliás, foi na prisão que tirei o meu curso de informática e foi também lá que fui abençoado com o dom da escrita... mesmo sendo uma escrita de merda. Foi o meu passado que me fez ganhar as pequenas manchas na pele que toda a malta pergunta o que são.
Ya... não se pega... mas são as picadas das agulhas.
A minha pancada advém do consumo excessivo. Aliás, ainda hoje isto são linhas e linhas...
Mas o mercado está mau e não deu para ganhar muito. Aliás, aprendi que quem vende não deve consumir.

Como é facilmente verificável, estou consideravelmente pior.
A idade nos patos não perdoa.
Ficamos cada vez mais apanhados dos cornos à medida que os anos vão passando. Deve ser por isso que duramos tão pouco... o último que conheci acabou no forno.

Já agora... duas notas.
1. o aeroporto afinal sempre vai para o deserto...
2. estou ansioso pelo fim do mês para ver quanto vou ganhar com a redução da retenção para o IRS; a grande questão mantém-se: no final do ano, vou conseguir beber mais um ou mais dois cafés?? Mistério...

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