09/03/2008

you had a bad day

Já não basta os dias serem interminavelmente longos e sós, ainda temos de assistir a espectáculos deprimentes com grandes clubes a perderem com equipas da sub-sub-sub-divisão regional de honra... que merda!
Depois para animar, temos as taras da 'coisa'... já há muito que não havia festa, eu bem estava a estranhar.
Mas é bom, para quebrar a rotina. Três dias de sossego, um mês de inferno. É algo porreiro.
De facto, para além das minhas problemáticas habituais, cheira-me mesmo que está aí a chegar uma gripe brutal.
Sinto-o no peso dos cornos (agora menos latejante, depois de ter tomado o comprimido) e nas dores incríveis no lombo.
Agora era capaz de saber bem uma massagem. Mas a fêmea mais nova no raio de 1000 metros deve ter qualquer coisa como 7o anos... e para mais, mesmo que houvesse fêmeas mais novas, sou demasiado esquisito para deixar qualquer uma meter as patas no meu lindo lombinho...
De facto, não é que seja lindo... mas é meu. Não dou o meu lombo a qualquer uma, sem antes passar na triagem psico-técnica da minha análise. Já sei pessoal, não é preciso dizerem... mas cada um é como é. Lembram-se da Metáfora do Automóvel? Continua válida.
Assim, fico com as dores e umas quantas almofadas. Não fosse pela dor-de-cabeça e diria que as dores tinham sido de ter ido às compras ontem... todos os meses faço a mesma coisa inteligente. Venho das compras, não arranjo lugar à porta de casa, então pego em todos os sacos ao mesmo tempo e lá vou eu pela rua fora e pelo terceiro andar sem elevador acima. Ontem senti um pequeno estalo... calculei que fosse normal. Afinal não era.
De facto, a minha gripe deve ser uma mistura de asneira na ida às compras, com a idiotice de andar apenas em camisa com 8º na rua... são asneiras que tenho o hábito de fazer.
Agora estou a pensar que nunca a expressão 'faz o que digo, não faças o que faço' foi tão bem aplicada.
Já me perguntaram se ia trabalhar amanhã ou não. Claro que vou.
Mesmo carregado de dores, não sou doido ao ponto de perder o subsídio de refeição de um dia.
Tio Patinhas? Talvez... mas a massa dá jeito. E não me refiro ao penne.
Descansem as mentes ignorantes mais sujas... ainda não me decidi a prostituir, refiro-me mesmo aos canudos de massa... penne.
Espero que amanhã não tenha de fazer intervenções de emergência demasiado importantes... se os meu pequeno cérebro amanhã estiver como hoje, ainda temos merda. Ou não... quem sabe se uma vez em nove meses consigo ter uma noite bem-dormida? Que estranho... nove meses? Será que estou grávido? Se calhar é isso! É por isso que não durmo... tenho o feto aos pontapés aos meus intestinos!
Isso explicaria imensa coisa!
Ou não.
A 'coisa' está novamente a rezar aqui ao lado, na sala.
Normalmente não é bom sinal. Quando faz isto fica normalmente agressiva.
Esperemos que amanhã não amanheça com um pato preso à cama com uma faca de talho a atravessá-lo.
Falando muito a sério, vou arrumar a faca da carne, que ficou a secar junto ao lava-louças.
É melhor esconder aquilo.
Não que tenha ganho um súbito amor à vida... simplesmente prometi que me mantinha inteiro.
E um pato preso ao colchão com uma faca não é decididamente a melhor forma de cumprir a promessa.

Cumprimentos patinos,

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