14/02/2008

fazendo as contas

Ocorreu-me de repente que foi o último dia de S.Valentim de 2008.
O 23º deitado às urtigas.
Isto começa a tornar-se deveras divertido.
De qualquer forma, o dia não foi tão deprimente como tinha pensado. O horário de trabalho serviu para estar assustadoramente calado a ouvir música enquanto desempenhava as tarefas habituais durante umas boas seis horas da jornada laboral. Creio que o dia de hoje deve ter sido terrivelmente deprimente foi para o meu chefe que, ao invés de ouvir um gajo durante 8 horas a dizer asneiras, aguentou quase o mesmo período de tempo a ouvir um doido que tentava acompanhar a letra das músicas enquanto enviava emails a documentar os vírus informáticos do Dia dos Namorados...
Chateia um pouco é o facto de, fugindo completamente à rotina anual deste dia, não ter recebido daqueles emails com as noivas russas que procuram maridos latinos. Sei de quem tenha recebido... que raio terá ele que eu não tenho? hum...
Por outro lado, comecei o dia com um amoroso telefonema de um amigo a pedir ajuda. Entretanto, tive uma agradável refeição a dois, à hora de almoço... com um outro amigo. Caros leitores, para além desta merda ser altamente marada, o meu maior receio é que nos 30 minutos que faltam até ao final deste dia, ainda mais um amigo me bata à porta com alguma ideia esquisita.
Já só pedia uma pequena variação no ecossistema anual relativo a este dia; de facto, começa a tornar-se altamente irritante.
A inconsistência do meu monólogo, insurge-se também relativamente monótona. Assim como este dia que, teimosamente, resiste e resiste ao passar dos anos.
No caminho para casa ainda levo com os casalinhos e os ramos de flores andantes que atravessam a cada passadeira, a cada 50 metros...
Hoje tive ainda uma pequena diarreia mental e dei-me ao trabalho de dissertar um pouco relativamente à quantidade de rosas que se devem oferecer. Creio que li algures que a quantidade ideal são cinco. Em primeiro lugar, as rosas não se oferecem aos pares... pelo contrário, oferecem-se em número ímpar, pois a última rosa a fazer par deve ser a pessoa a quem se oferece. É irónico mas, de qualquer maneira, sempre gostei do conceito. Sobram portanto a oferta de uma rosa (o sovina), de três rosas (sovina médio, que só quer uma noite de quinta para quarta gastando o mínimo possível) e mais de cinco rosas (o desesperado ou o tipo que vai tentar a sorte pedindo alguém em casamento). Assim, parece que cinco rosas é mesmo a medida ideal.
Li também algures por aí que, uma forma interessante de oferecer as ditas cinco rosas é trocar a quinta por uma de plástico. Depois, adiciona-se um assustador cartão que dirá qualquer coisa como: "vou deixar de pensar em ti, quando a última rosa murchar". É fofo. Acho impressionante a quantidade de informação inútil (inútil no sentido de não ser usada...) que um gajo encontra na web. É isso e uns blogs marados com informação idêntica.
Anyway... faltam 15 minutos e ainda não me bateram à porta. Seria uma grande cagada se um gajo aparecesse agora por aqui. Há que ter esperança :(

Ah! Última informação do dia: o autor deste blog, um anormal que se auto-intitula 'pato' (e não 'fofo', como uns e outros comentam) e que na realidade é um tipo bem humano, com todos os sentimentos e sentidos associados, sentiu a necessidade de ter uma presença na web um pouco mais 'normal'. Na realidade, algo que lhe desse um pouco mais de credibilidade... um local onde não comenta nada de manhoso mas faz sim um retrato mais sério da comunidade envolvente. Enfim, é uma literatura mais normal, não associada directamente à Patolândia :)
Achei que seria estranho revelar assim o link, ainda para mais no meio de toda a diarreia que o meu cérebro pequenino produz neste blog. De forma também a dar mais credibilidade às coisas, o link encontra-se no meu perfil patino e algures no fundo desta página. O motivo é simples... não quis associar directamente o verdadeiro perfil a este semi-submundo que gero por horas a fio. Parece-me a mim que seria altamente prejudicial à imagem :S

Sete minutos e meio. Está quase.
Divirtam-se.

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