24/06/2008

unix

A vida sem Unix, nem sequer seria vida.
Só a emoção de configurar a merda de uma firewall que teima em não abrir os portos 80 e 110, é uma experiência aterradora. E o que dizer da eliminação proactiva de ficheiros que lixam a indexação de um sistema de emails...
Há coisas bem piores, com os problemas existênciais do Unix podemos nós bem.
Aqui entre o meu confidente e sempre presente blog e eu, devo dizer que a capacidade de distorcer o que fazemos, é sempre algo que me assombra.
A teoria dos 'se' é algo que adoro.
Se eu não fizesse isto, teria feito aquilo.
Se eu não me armasse em idiota, evitava problemas.
Se eu fizesse as coisas bem feitas, não precisaria de corrigir erros técnicos.
Epa, vamos a ver... que erros técnicos? Tanto quanto percebi, não havia nenhum problema... falhei na atribuição de permissões a uma pasta... e??? Mas como não sabem o que dizem, é fácil dizerem-no por alto.
Também não interessa. Depois da célebre referência ao facto de eu me encontrar abaixo de um cão, já estou por tudo. O importante é gostar do que se faz.
Ah, e controlar os instintos homicidas... é sempre bom.
Se me perguntassem há uns anos, onde me veria agora, muito possivelmente acertaria. Afinal, consegui...
De uma forma ou de outra, chegou-se lá... agora é só limar arestas.
Dei-me conta que não ando a prestar tanta atenção a alguns amigos como deveria. Às vezes até mesmo um pato se perde... entre trabalho e... trabalho, esquecemos que o pessoal está ali. Partimos do princípio que basta que nos lembremos deles para que tudo esteja bem... ok, os amigos, apesar de serem amigos, têm sentimentos... e se não somos nós a acompanhá-los enquanto estão aqui, quem o fará? Vou começar a corrigir isso; efectivamente, se há uma rotina diária de casa e trabalho, porque não podemos criar uma rotina, vá lá, semanal, para um café ou imperial...? De repente começa a fazer-me sentido.
Há tanta coisa que começa a fazer sentido...
Não percebo qual o fundamento da ideia mais recente que circula por aí... "ah, porque o Pato Marques não tem vida social...".
Epa, o Pato Marques tem a vida social que pode, neste momento. Trata-se de um ecossistema onde gerimos a vida. Desiludimos muita gente, somos desiludidos por outros tantos e, no saldo final, temos um círculo onde nos encontramos. Agora, só há que manter esse círculo. Mas os círculos não são exactamente estruturas democráticas... pelo que por vezes damos mais atenção a algumas pessoas desses círculos que a outras. Não é uma questão de serem mais ou menos importantes... é mais uma questão de onde pretendemos chegar com elas. Os que pensam que estão mais distantes, que têm menos atenção, encontram-se nessa situação porque estão fundeados no cais. Tipo... a malta nunca os esquece... mesmo quando nos recusamos a uma imperial, porque estamos mesmo a trabalhar em casa a altas horas da noite. Outros elementos há, que têm uma importância diferente. Não é que estejam num patamar hierárquico superior ao dos outros mas, de certa forma, estão... Complicado de explicar a esta hora da manhã... amanhã, talvez... Mas que por esse motivo têm uma atenção diferente da nossa parte.
Tenho andado a pensar num novo sistema de fraldas descartáveis... hoje cheguei à conclusão que o ideal é meter o rabo dos putos em cones de lista telefónica, como as castanhas assadas. Fácil de trocar, fácil de limpar... parece-me ser uma boa ideia. Talvez possa colocar em prática quando for Pai.
Detalhe final da noite.
Era interessante arranjar um portátil que não vaporizasse o ar quente do processador para os jardins suspensos, sempre que o tenho ao colo... sinceramente, é chato.

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