25/10/2008

teoria fundamental do cálculo

Já se sabe que tenho um cérebro relativamente pequeno e estúpido para expor este tipo de teorias... ainda para mais quando são teorias que me são expostas e as quais procuro enfatizar de forma altamente interesseira de forma a arranjar audiência para este canto da web.
Vamos então a ver se nos entendemos.
Os seres-humanos, de uma forma geral, têm qualidades e defeitos. Certo?
Errado.
Nós, não temos defeitos. Pelo menos para nós.
Reparem num pormenor importante: ninguém quer ter defeitos.
A partir do momento que identificamos um defeito, temos a vontade de o corrigir... e se o corrigimos deixa de ser um defeito. Ou se torna insignificante, tornando-se em mais uma das nossas propriedades ou, por outro lado, destaca-se de forma tão arrepiante que se torna em mais uma qualidade.
Bom, mas se corrigimos todos os nossos defeitos, acabamos por tornar-nos quase (pelo menos quase, perfeitos); e, se não os corrigimos, é também porque não os conseguimos considerar como defeitos, mas sim como uma forma de estar na vida, que se traduz por seu turno numa qualidade tal como a observamos e sentimos.
Porque, na realidade, não pretendemos agradar a ninguém, pois a ideia base é que gostem de nós tal como somos. E, como estamos em constante evolução, também encontramos os nossos defeitos a toda a hora e procuramos evoluí-los ao estágio de qualidade... com ou sem a aprovação técnica e social dos outros.
É uma forma de mandar o mundo levar no rabo.
De facto, não tenho jeito para explicar toda esta questão. Acontece é que, de repende, tudo isto faz imenso sentido.

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